Eis que The Gifted chega, finalmente, ao seu último episódio do ano, conhecido também como Fall Finale. Já era de se esperar que a série de Matt Nix (Burn Notice) fosse dramatizar alguns enredos e entregar cliffhangers para deixar os espectadores ansiosos para conferir o que virá por aí. Deixando em foco quatro plots, ‘gaMe changer’ se desenvolve em 43 minutos de drama, ação e decisões que precisam ser tomadas. Vamos lá!
Começando pela família Strucker que precisa desistir da possibilidade de cura de Reed (Stephen Moyer) por uma causa maior: impedir que a Dra. Madeline Risman (Kate Burton) siga em frente com os planos de eliminar o gene X de todas as pessoas. Apesar das intenções boas, é bem apontado por Lauren (Natalie Alyn Lind) o quanto isso pode ser prejudicial para aqueles que não terão escolhas, apenas deverão seguir a decisão dos pais ou as formas negativas para as quais o governo pode usar isso.
Entretanto, em questão de narrativa, a mudança de lado do jovem Noah (Ken Kirby) acontece rápida demais, não existe uma evolução diante dos episódios que exibisse conflitos em seus pensamentos. Fato este que enfraquece o roteiro, pois parece que estava ali somente para ajudar os Strucker a conseguirem escapar. Um detalhe que é necessário salientar é como o personagem de Moyer sobreviverá agora sem a cura, já que a própria doutora disse que ele precisaria dela para sobreviver. Será que Caitlin (Amy Acker) conseguirá desenvolver algum soro, mesmo sem recursos?
A cada episódio que passa o Círculo Interno, liderado por Reeva (Grace Byers), ganha mais força. A resistência está sempre um passo atrás dos mesmos, sem contar que precisam lidar com a falta de recursos e ajuda. Com a prisão de Rebecca (Anjelica Bette Fellini), Andy (Percy Hynes White) questiona se o que estão fazendo é certo, porém, é facilmente manipulável pela líder do Círculo, até mesmo após assassinar Twist. Agora imagina quando o menino finalmente se der conta de toda a manipulação que vivenciou.
Por falar no mais novo dos Strucker, fica a dúvida sobre quando ele e Lauren se encontrarão novamente. A própria Dra. Madeline deu a entender que os seus genes mutantes são atraídos um pelo outro, assim como era o caso dos Von Strucker, portanto, em algum momento pode ser que eles se unam mais uma vez com algum propósito ou para ser o que irá juntar de novo a família protagonista de The Gifted.
A cada capítulo que passa a resistência perde colossalmente, seja de apoio, recursos ou pessoal. Ademais, os conflitos pessoais e interpessoais não contribuem para a união dos mesmos. Prova disso é a discussão que se dá entre John (Blair Redford) e Clarice (Jamie Chung) antes da confusão com os purificadores. É evidente que se a jovem estivesse com eles naquele momento, Thunderbird não teria sido capturado por Jace Turner (Coby Bell). E será que a Blink se unirá aos Morlocks?
A milícia de purificadores está formada e a vida será ainda mais difícil para os mutantes underground agora, como prova fica a cena de captura citada acima. Agora com os planos do Círculo Interno se tornando cada vez mais concretos, e os portadores do gene X sendo liberados de suas prisões, o caos estará estabelecido nos próximos episódios. Provavelmente, o ódio de ambos os lados irá aumentar fazendo surgir, talvez, uma guerra entre mutantes e humanos.
Com todos esses acontecimentos, The Gifted vai se aproximando cada vez mais do que é a história dos X-Men, entretanto, é necessário mais cuidado ao lidar com certos arcos, inclusive, o de Marcos (Sean Teale), que se torna cada vez mais dispensável dentro da narrativa da série. E vocês, gostaram da Fall Finale?