A série criada por Matt Nix (Burn Notice) começa a apresentar mais ação em seus episódios e o desenrolar da trama que perpetua a segunda temporada. ‘afterMath’ e ‘iMprint’ apresentou algumas respostas que o público estava buscando, ao mesmo tempo que entregou outras questões.
Ao longo dos capítulos, o telespectador descobre parte das intenções do Círculo Interno, ao capturar Rebecca (Anjelica Bette Fellini), cujo nome mutante é apresentado como Twist no IMDB, a personagem tem a habilidade de distorcer as coisas. A primeira impressão é de uma jovem indefesa e traumatizada pelo tempo que ficou presa no hospital psiquiátrico. Contudo, logo é revelado que a jovem tem características sociopatas, o que pode calhar de influenciar negativamente o mais novo dos Strucker ou provocar mais conflitos entre os minions de Reeva (Grace Byers).
Por falar em discordâncias, é necessário destacar a insatisfação de Polaris (Emma Dumont) para com os planos da líder. Por hora, parece que o discurso de Esme (Skyler Samuels) amenizou as coisas, entretanto, não é de agora que Lorna se sente desconfortável com algumas situações. O ponto é que, ao que tudo indica, o lado mais humano da personagem de Samuels também vem se mostrando, o que pode prejudicar cada vez mais os laços dentro do círculo e até mesmo uma ruptura entre os demais.
Os mutantes underground continuam sofrendo perdas, fato este que vem causando conflitos internos e externos. John (Blair Redford) se sente cada vez mais culpado por tudo que está acontecendo, o que afeta sua liderança. Enquanto Lauren (Natalie Alyn Lind) apresenta mais e mais disposição em lutar contra o irmão se necessário, ao mesmo tempo que tenta convencer Caitlin (Amy Acker) que o mesmo está diferente. Do outro lado, Blink (Jamie Chung) se envolve mais com os Morlocks, mesmo que a contragosto. É interessante acompanhar a posição dos mesmos e como o fato deles se absterem da luta causa desfalque nos que buscam um futuro melhor por meios legais.
Os roteiristas parecem ter tentado dar um plot para Marcos (Sean Teale), algo que não funcionou muito fazendo com que o mesmo siga mais apagado da história do que presente. A sensação que fica é que ele não funciona sem ser o namorado da Polaris. É preciso, contudo, destacar Reed Strucker (Stephen Moyer) e o enredo escolhido para o mesmo em relação ao retorno dos poderes. É intrigante todo o período de negação e a importância do diálogo com Shatter (Jermaine Rivers). Agora resta aguardar para saber como desenrolará o fato dele não estar conseguindo conter a habilidade.
O sentimento de ranço por Jace Turner (Coby Bell) só cresce a cada episódio que passa. Além de ter que lidar com o Círculo Interno e o governo, agora os mutantes underground precisam encarar um ex-agente sentinela se unindo a purificadores para caçá-los. Obcecado em capturar os portadores do gene X, o personagem de Bell não está poupando esforços para conseguir o que deseja. Ainda que o mesmo busque não ferir ninguém gravemente, suas atitudes estão contribuindo para que cada vez mais se torne difícil dos protagonistas se manterem escondidos e unidos.
O ponto é que o pandemônio está criado e a resistência precisará superar os traumas e conflitos para conseguir vencer esta guerra. Agora só resta ao espectador aguardar o desenrolar dos próximos capítulos e também saber o que acontecerá com Reed.