quarta-feira, agosto 20, 2025
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    The Last of Us | Quem é Isaac Dixon, o cruel líder da WLF?

    Cuidado: spoilers à frente.

    O quarto episódio da segunda temporada de ‘The Last of Us’ já está entre nós – e introduziu um novo rosto à narrativa: Isaac Dixon.

    Interpretado por Jeffrey Wright, que reprisa o papel que dublou no game original, o personagem já emerge como a maior ameaça do novo ciclo, superando, inclusive, a ação de Abby (Kaitlyn Dever) e de seu grupo no confronto contra Joel (Pedro Pascal) no derradeiro segundo capítulo. O antagonista, mencionado, a princípio, no episódio de reestreia, é-nos apresentado através de um potente prólogo que o mostra se revoltando contra o batalhão que comandava, revoltando-se contra o autoritarismo da FEDRA e tornando-se líder da WLF (Washington Liberation Front ou Frente de Libertação de Washington). Porém, como bem sabemos, essa facção que se opôs aos regimes militares governamentais não passa longe de cometer os mesmos erros e torna-se ainda mais perigosa pelas motivações sanguinárias de poder e de controle.

    Com poucas informações reveladas na adaptação da HBO, sabemos que Isaac é um ex-oficial da Marinha dos Estados Unidos que vive em Seattle desde que a pandemia do Cordyceps varreu quase toda a espécie humana do planeta. Subjugado a uma rígida zona de quarentena, ele, ao lado de diversos outros sobreviventes, começam a fomentar um sentimento de vendeta contra as ações fascistas da FEDRA – juntando-se, em meados do ano 2020, a um grupo que ficaria conhecido como WLF, tendo como missão principal a distribuição de propaganda anti-FEDRA e o roubo de suprimentos militares para apoiar a causa que defendia.

    Porém, após a morte dos líderes iniciais da WLF por seus inimigos, Isaac se tornou um dos poucos membros restantes que poderiam comandar a rebelião, sendo votado como comandante e dando início a uma retaliação constante contra a FEDRA e seus associados. Todavia, a violência escalou a ponto e colocar os membros da WLF contra um culto religioso conhecido como Serafitas ou Cicatrizes, como foram apelidados pelos dissidentes. À medida que o confronto entre esses dois grupos transformou-se em algo catastrófico, Isaac liderou seus asseclas em uma guerra violenta, com atrocidade cometidas por ambos os lados. No capítulo em questão, vemos o mortal personagem torturando um dos membros do culto a fim de arrancar informações vitais sobre o próximo ataque dos Serafitas contra a WLF – e percebemos que as coisas são muito mais complexas do que imaginávamos.

    Antes da cronologia atual, os Serafitas e a WLF estavam em trégua, promovida pela frágil e ressentida decisão entre Isaac e a Profetisa, líder do culto religioso. Todavia, esse cessar-fogo não durou muito tempo, quando alguns adolescentes Serafitas atacaram uma patrulha WLF, rompendo a trégua e impulsionando Isaac a prender a Profeta e a assassiná-la após tentativas de converter membros da facção anti-FEDRA ao culto. E, como vemos na série da HBO, os ressentimentos permanecem – mas a longa história torna impossível saber quem, de fato, quebrou o tratado de paz entre os dois grupos.

    A personalidade aparentemente calma e contida de Isaac é apenas uma fachada para uma psicótica mentalidade que irá cruzar caminho com Ellie (Bella Ramsey) e Dina (Isabela Merced), ainda mais considerando que Isaac, como mostrado no game original, acolhe Abby e os ex-membros dos Vaga-Lumes como parte de sua facção – e Ellie e Dina já estão em Seattle como forma de se vingar da morte de Joel. Considerando que Isaac é xenofóbico ao extremo não apenas com os Serafitas, mas com intrusos e estrangeiros, colocando esse impetuoso antagonista com um senso distorcido de justiça na mira das nossas heroínas.

    Lembrando que o próximo episódio será exibido no dia 11 de maio.

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