Taylor Swift voltou ao mundo da música com o lançamento de seu aguardado 12º álbum de estúdio, ‘The Life of a Showgirl’.
Lançado neste último dia 3 de outubro, o compilado de originais conta com o lead single “The Life of Ophelia” e leva Swift de volta às suas raízes do pop, promovendo um reencontro de eras passadas em um vibrante e colorido disco que, apesar dos convencionalismos, é prático e funcional e traz inúmeras referências do cenário fonográfico.
Misturando elementos como pop, synth-pop, soft rock e dance-pop, Taylor adota uma persona mais teatral que inclui uma colaboração com Sabrina Carpenter e um sólido trabalho com os produtores Shellback e Max Martin, que não são estranhos à discografia da cantora e compositora. Vendendo nada menos que 2,7 milhões de cópias em apenas um dia nos Estados Unidos e quebrando recordes nas plataformas de streaming, ‘The Life of a Showgirl’ conquistou os fãs da performer ao redor do mundo.
Para celebrar seu recém-lançamento, preparamos uma breve lista elencando as cinco melhores músicas do álbum.
Confira abaixo as nossas escolhas:
5. “THE LIFE OF A SHOWGIRL”, feat. Sabrina Carpenter
A vida de Swift sempre foi alvo de escrutínio público, tanto pessoal quanto profissional e, de certa maneira, essas experiências foram colocadas dentro de ‘The Life of a Showgirl’. À medida que explora esse microcosmos ao qual pertence e as manias parassociais que a acompanham desde sua ascensão ao estrelato, a faixa-título transforma-se na “chave de ouro” do álbum, acertando na química que desfruta com Carpenter em um retorno aos anos 2000 com incursões que nos lembram da subestimada Jordin Sparks.
4. “ELIZABETH TAYLOR”
Enquanto a segunda metade da produção contém erros mais visíveis, o primeiro ato do mais novo espetáculo de Taylor conta com incursões incríveis e que dá as cartas do jogo da melhor maneira possível. Iniciando-se com um trio incrível de canções, “Elizabeth Taylor” integra esse grupo e emerge como um amadurecimento do estilo explorado pela performer em ‘Reputation’, utilizando a emblemática figura de um dos maiores ícones da sétima arte para esquadrinhas os bastidores da fama e o gosto agridoce do estrelato – algo com o que ela está bastante acostumada.
3. “OPALITE”
“Opalite” mergulha numa mistura inesperada de pop rock e eurodance que aposta fichas em um impactante arranjo sonoro para construir uma despojada e divertida declaração de amor para seu noivo, o jogador Travis Kelce, à medida que discorre sobre a procura da própria felicidade.
2. “THE FATE OF OPHELIA”
O disco se inicia com o forte lead single “The Fate of Ophelia”. Explorando a controversa e complexa figura de Ofélia, uma das protagonistas da peça ‘Hamlet’, de William Shakespeare, a artista navega pelo dance-pop e pelo synth-pop de maneira envolvente e dramática, misturando notas esperançosas a uma sutil melancolia que acompanha os versos – e que narra sobre um interesse romântico que a salva do mesmo destino da trágica personagem.
1. “CANCELLED!”
Em sua mais nova incursão musical, Taylor parece ter aprendido com os erros cometidos em seus álbuns anteriores, diminuindo os deslizes ao trazer Martin e Shellback de volta à sua equipe, como já mencionado. E é nesse espectro mais polido que surge “CANCELLED!”, que irrompe como a melhor faixa do compilado ao apostar em uma estrutura mais dark e mais ácida, infundida numa mistura arrepiante de synth-pop, acordes de guitarra e uma orquestração cinemática – guiando-nos por um enredo quase vingativo, com uma espécie de “menção reformulada” à banda Oasis.