quarta-feira , 25 dezembro , 2024

The Other Two | Elenco revela o que o futuro aguarda para os personagens da série [ENTREVISTA]

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The Other Two é a mais recente comédia original da HBO Max e já está disponível com suas duas incríveis temporadas na plataforma de streaming.

Já renovada para o seu terceiro ano, a trama acompanha uma dupla de irmãos tentando lidar com o repentino sucesso do caçula, de apenas 13 anos. Enquanto eles sofrem para se encontrar em suas respectivas vidas profissionais, o garoto conquista um sucesso gigantesco em meio à era das mídias sociais como o Instagram, sem sequer fazer muito esforço.



CinePOP teve o prazer de conversar com o elenco protagonista em uma recente coletiva de imprensa, onde o jornalista Thiago Nolla conversou com Molly Shannon (Pat Dubek), Heléne Yorke (Brooke Dubek), Drew Tarver (Cary Dubek) e Case Walker (Chase Dubek/ChaseDreams).

Na entrevista, o elenco contou um pouco sobre como as experiências profissionais foram trazidas à produção e como a produção se transformou num grande debate sobre inúmeros temas importantes, como feminismo, homossexualidade e a controvérsia da fama.

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Confira:

Molly, você interpreta Pat Dubek na série. Durante a primeira e a segunda temporadas, Pat mergulha em um “ano do sim” e faz várias coisas insanas, como experimentar ecstasy, começar uma linha de joias, escrever um livro e até mesmo se tornar uma apresentadora de talk show. Você acha que ela fez isso para se conectar com o mundo do filho mais novo, pelo fato de ele ser uma superestrela, ou para tentar lidar com a morte do marido?

MOLLY: Boa pergunta, isso é muito interessante… O modo como eu encaro isso é que sim, por debaixo de tudo isso, ela está lidando com a morte do marido, mas acho que ela superou isso e tem todas essas oportunidades vindo em direção a ela, e ela está animada, está abraçando todas elas por estar muito animada. E acho que ela não percebeu que poderia ter todo um capítulo também, nem acho que ela acreditava nisso. Ela está vivendo a melhor vida, vivendo os próprios sonhos e ela quer que todos na família cresçam e trilhem os próprios caminhos e acho que ela está tentando navegar pelo luto e abraçar o ano do sim.

Na série, nós vemos Chase, que é um astro da música e tem vários fãs. Eu gostaria de saber se, quando você era mais nova ou agora mesmo, você tinha uma quedinha por alguma celebridade? Você fazia alguma coisa louca para entrar em contato com essa pessoa?

MOLLY: Quando eu estava crescendo, eu assistia a uma série chamada ‘Dias Felizes’ [ABC, 1974-1984] e eu escrevi uma carta para o [personagem] Fonzie [Henry Winkler], o que foi muito engraçado (risos). Então, eu escrevi uma carta para ele quando pequena, eu estava na minha casa em Cleveland, Ohio, dizendo: “Fonzie, eu adoraria que você viesse à minha casa, eu faria para você um espaguete com almôndegas”. E eu conheci [Wrinkler] anos depois e eu contei que mandei para ele essa carta e isso foi muito engraçado. Mas, sim, eu adorava o Fonzie e eu assistia com a minha família, quando jantávamos, sempre assistíamos à televisão – e era incrível.

No final da primeira temporada, Pat se torna uma apresentadora de talk show, como eu já havia dito antes, e exerce a profissão já nos primeiros episódios da 2ª temporada. O que o futuro aguarda para Pat na série? Se você puder nos contar, é claro.

MOLLY: Ah, eu sei… Não tenho certeza. Acho que ela terá que aprender a balancear a vida profissional e a pessoal, porque ela está trabalhando 20 horas por dia, acordando super cedo, levantando-se à meia-noite para começar seu dia… Ela realmente está se divertindo, mas ela está a 160 km/h. E, além disso, ela é mãe, ela está agenciando a carreira do filho e tem os outros dois filhos. [Pat] está fazendo muitas coisas… E ela é nova no show business e não pode seguir nesse ritmo para sempre, então acredito que ela terá que encontrar certo equilíbrio nisso.

A série cria uma variedade de personagens complexos e abre espaço para vários temas importantes como feminismo, homossexualidade e os prós e contras da fama. De que forma o show pode ajudar a quebrar pré-conceitos e tabus sobre esses temas?

HELÉNE: Você mencionou o feminismo e eu acho que é engraçada essa ideia de que, como uma mulher empoderada, você deve ter tudo controlado e saber de tudo e ser boa nisso. Acho que, na verdade, é universal não sentir no topo o tempo inteiro. Sabe, acho que você pode ver alguém engraçado no Instagram, mas há muito que não compreendemos sobre nós mesmos e sobre o mundo, e creio que a ideia de falhar e não ser ótima é bastante relacionável.

DREW: Sim, eu acho que essa série mostra o lado bom e o lado ruim da fama e de que forma isso pode te afetar, mas faz um bom trabalho em humanizar personagens que podemos encarar como vilões, às vezes, na vida. E creio que os personagens estão descobrindo sobre si mesmos de certa maneira… Com Cary, por exemplo, não é um show sobre um personagem que sai do armário, e sim sobre alguém que já saiu do armário, mas um tanto quanto tardiamente, e está tentando descobrir o que significa esconder uma parte dele mesmo por boa parte da vida. Eu acho isso interessante e não tenho visto isso muito na televisão, o que me atraiu para o projeto.

CASE: Acho que há uma relacionabilidade com cada um dos personagens em relação ao que fazem e onde estão. Chase é muito famoso, temos uma família louca e todos estamos tropeçando, todos estamos tentando descobrir como isso funciona. Creio que existe uma beleza nisso tudo.

Vocês trouxeram alguma experiência de suas vidas profissionais para o show?

HELÉNE: Sim! Digo, fiz isso na primeira temporada. Eu fiz muito teatro musical e tive de dançar em um videoclipe, então trouxe um pouco disso [para a série].

CASE: Para a primeira temporada, na sala dos roteiristas, nós tínhamos falado sobre isso antes. Meu primeiro veículo para investir na carreira artística foram as redes sociais. Então, eu estava passando pela loucura dos altos e baixos, e era insano. E boa parte dessas histórias ainda acontecem na série, especialmente na primeira temporada – por exemplo, no relacionamento que Case e Yendani [Sophia Rose] tiveram. Na segunda temporada, tivemos menos disso, porque agora tudo gira em torno de Pat e do talk show e da loucura dessa parte da indústria. Mas o arco de Chase definitivamente é reflexo da minha experiência nas redes sociais.

HELÉNE: Uma coisa que eu sempre pensei sobre a minha carreira foi: “quando eu conseguir, irei a várias premières e sessões de foto…”. E você chega lá e a única coisa que pensa é que os pés doem e que você quer um lanche – é a verdade sobre como funcionam as coisas. Acho que isso ressoa na série, você chega nesse lugar em que você tem que fazer o cabelo e a maquiagem para uma reunião no Zoom e eles fazem você acordar às 7h50min para eles virem até sua casa e colocar batom na sua cara. Sabe? (risos) É a ideia de que as coisas não são tão glamourosas quanto parecem.

DREW: Quando eu era um ator amador fazendo audições para ser um ator amador, havia momentos em que a produção vinha para mim e eu pensava: “espera, eles estão me zoando? Estão zoando minha vida?” (risos) E eles estão e é isso que é engraçado. [Os criadores] Chris [Kelly] e Sarah [Schneider] fazem um ótimo trabalho ao demonstrar os altos e baixos de um artista em ascensão e eles fazem com que tudo isso seja muito real, lidando com tópicos que são muito reais.

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A série foi criada por Chris Kelly e Sarah Schneider.

Um aspirante a ator e sua irmã Brooke, ex-dançarina profissional, tentam encontrar seu lugar no mundo enquanto lutam com seus sentimentos sobre a súbita ascensão de seu irmão Chase, de 13 anos, à fama da Internet.

Ken Marino também faz parte da série.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Já renovada para o seu terceiro ano, a trama acompanha uma dupla de irmãos tentando lidar com o repentino sucesso do caçula, de apenas 13 anos. Enquanto eles sofrem para se encontrar em suas respectivas vidas profissionais, o garoto conquista um sucesso gigantesco em meio à era das mídias sociais como o Instagram, sem sequer fazer muito esforço.

CinePOP teve o prazer de conversar com o elenco protagonista em uma recente coletiva de imprensa, onde o jornalista Thiago Nolla conversou com Molly Shannon (Pat Dubek), Heléne Yorke (Brooke Dubek), Drew Tarver (Cary Dubek) e Case Walker (Chase Dubek/ChaseDreams).

Na entrevista, o elenco contou um pouco sobre como as experiências profissionais foram trazidas à produção e como a produção se transformou num grande debate sobre inúmeros temas importantes, como feminismo, homossexualidade e a controvérsia da fama.

Confira:

Molly, você interpreta Pat Dubek na série. Durante a primeira e a segunda temporadas, Pat mergulha em um “ano do sim” e faz várias coisas insanas, como experimentar ecstasy, começar uma linha de joias, escrever um livro e até mesmo se tornar uma apresentadora de talk show. Você acha que ela fez isso para se conectar com o mundo do filho mais novo, pelo fato de ele ser uma superestrela, ou para tentar lidar com a morte do marido?

MOLLY: Boa pergunta, isso é muito interessante… O modo como eu encaro isso é que sim, por debaixo de tudo isso, ela está lidando com a morte do marido, mas acho que ela superou isso e tem todas essas oportunidades vindo em direção a ela, e ela está animada, está abraçando todas elas por estar muito animada. E acho que ela não percebeu que poderia ter todo um capítulo também, nem acho que ela acreditava nisso. Ela está vivendo a melhor vida, vivendo os próprios sonhos e ela quer que todos na família cresçam e trilhem os próprios caminhos e acho que ela está tentando navegar pelo luto e abraçar o ano do sim.

Na série, nós vemos Chase, que é um astro da música e tem vários fãs. Eu gostaria de saber se, quando você era mais nova ou agora mesmo, você tinha uma quedinha por alguma celebridade? Você fazia alguma coisa louca para entrar em contato com essa pessoa?

MOLLY: Quando eu estava crescendo, eu assistia a uma série chamada ‘Dias Felizes’ [ABC, 1974-1984] e eu escrevi uma carta para o [personagem] Fonzie [Henry Winkler], o que foi muito engraçado (risos). Então, eu escrevi uma carta para ele quando pequena, eu estava na minha casa em Cleveland, Ohio, dizendo: “Fonzie, eu adoraria que você viesse à minha casa, eu faria para você um espaguete com almôndegas”. E eu conheci [Wrinkler] anos depois e eu contei que mandei para ele essa carta e isso foi muito engraçado. Mas, sim, eu adorava o Fonzie e eu assistia com a minha família, quando jantávamos, sempre assistíamos à televisão – e era incrível.

No final da primeira temporada, Pat se torna uma apresentadora de talk show, como eu já havia dito antes, e exerce a profissão já nos primeiros episódios da 2ª temporada. O que o futuro aguarda para Pat na série? Se você puder nos contar, é claro.

MOLLY: Ah, eu sei… Não tenho certeza. Acho que ela terá que aprender a balancear a vida profissional e a pessoal, porque ela está trabalhando 20 horas por dia, acordando super cedo, levantando-se à meia-noite para começar seu dia… Ela realmente está se divertindo, mas ela está a 160 km/h. E, além disso, ela é mãe, ela está agenciando a carreira do filho e tem os outros dois filhos. [Pat] está fazendo muitas coisas… E ela é nova no show business e não pode seguir nesse ritmo para sempre, então acredito que ela terá que encontrar certo equilíbrio nisso.

A série cria uma variedade de personagens complexos e abre espaço para vários temas importantes como feminismo, homossexualidade e os prós e contras da fama. De que forma o show pode ajudar a quebrar pré-conceitos e tabus sobre esses temas?

HELÉNE: Você mencionou o feminismo e eu acho que é engraçada essa ideia de que, como uma mulher empoderada, você deve ter tudo controlado e saber de tudo e ser boa nisso. Acho que, na verdade, é universal não sentir no topo o tempo inteiro. Sabe, acho que você pode ver alguém engraçado no Instagram, mas há muito que não compreendemos sobre nós mesmos e sobre o mundo, e creio que a ideia de falhar e não ser ótima é bastante relacionável.

DREW: Sim, eu acho que essa série mostra o lado bom e o lado ruim da fama e de que forma isso pode te afetar, mas faz um bom trabalho em humanizar personagens que podemos encarar como vilões, às vezes, na vida. E creio que os personagens estão descobrindo sobre si mesmos de certa maneira… Com Cary, por exemplo, não é um show sobre um personagem que sai do armário, e sim sobre alguém que já saiu do armário, mas um tanto quanto tardiamente, e está tentando descobrir o que significa esconder uma parte dele mesmo por boa parte da vida. Eu acho isso interessante e não tenho visto isso muito na televisão, o que me atraiu para o projeto.

CASE: Acho que há uma relacionabilidade com cada um dos personagens em relação ao que fazem e onde estão. Chase é muito famoso, temos uma família louca e todos estamos tropeçando, todos estamos tentando descobrir como isso funciona. Creio que existe uma beleza nisso tudo.

Vocês trouxeram alguma experiência de suas vidas profissionais para o show?

HELÉNE: Sim! Digo, fiz isso na primeira temporada. Eu fiz muito teatro musical e tive de dançar em um videoclipe, então trouxe um pouco disso [para a série].

CASE: Para a primeira temporada, na sala dos roteiristas, nós tínhamos falado sobre isso antes. Meu primeiro veículo para investir na carreira artística foram as redes sociais. Então, eu estava passando pela loucura dos altos e baixos, e era insano. E boa parte dessas histórias ainda acontecem na série, especialmente na primeira temporada – por exemplo, no relacionamento que Case e Yendani [Sophia Rose] tiveram. Na segunda temporada, tivemos menos disso, porque agora tudo gira em torno de Pat e do talk show e da loucura dessa parte da indústria. Mas o arco de Chase definitivamente é reflexo da minha experiência nas redes sociais.

HELÉNE: Uma coisa que eu sempre pensei sobre a minha carreira foi: “quando eu conseguir, irei a várias premières e sessões de foto…”. E você chega lá e a única coisa que pensa é que os pés doem e que você quer um lanche – é a verdade sobre como funcionam as coisas. Acho que isso ressoa na série, você chega nesse lugar em que você tem que fazer o cabelo e a maquiagem para uma reunião no Zoom e eles fazem você acordar às 7h50min para eles virem até sua casa e colocar batom na sua cara. Sabe? (risos) É a ideia de que as coisas não são tão glamourosas quanto parecem.

DREW: Quando eu era um ator amador fazendo audições para ser um ator amador, havia momentos em que a produção vinha para mim e eu pensava: “espera, eles estão me zoando? Estão zoando minha vida?” (risos) E eles estão e é isso que é engraçado. [Os criadores] Chris [Kelly] e Sarah [Schneider] fazem um ótimo trabalho ao demonstrar os altos e baixos de um artista em ascensão e eles fazem com que tudo isso seja muito real, lidando com tópicos que são muito reais.

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A série foi criada por Chris Kelly e Sarah Schneider.

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