domingo , 22 dezembro , 2024

The Witcher: A Origem | Como a minissérie se conecta com Ciri e a Caçada Selvagem?

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Cuidado: muitos spoilers à frente.

The Witcher: A Origem’, minissérie derivada de The Witcher, nos leva mais de um milênio antes da história de Geralt de Rivia e explora como o primeiro bruxo foi criado. Mais do que isso, oferece uma dramatização que não existe nos livros de Andrzej Sapkowski acerca da Conjunção das Esferas, da queda da comunidade élfica e da chegada dos humanos ao Continente. Como se não bastasse, a produção também ata um nó com a história da Princesa Cirilla de Cintra (interpretada por Freya Allan) e prenuncia os eventos da terceira temporada da produção original.



A história acompanha duas linhas narrativas diferentes: a primeira discorre acerca da Princesa Merwyn (Mirren Mack) que, atormentada pela história de seu povo e pelas várias guerras travadas ao longo da história, decide fazer o possível para unificar os elfos – nem que tenha que derramar sangue para tanto. Após dar um golpe de estado ao lado do Chefe Druida Balor (Lenny Henry), Merwyn ascende ao trono de Xin’trea como imperatriz. A segunda acompanha um time de sete guerreiros, liderado por Éile (Sophia Brown), que decide depor a monarca e impedir que ela e seus asseclas deem continuidade a um reino de caos, insegurança e fome.

Como vemos no último episódio, o grupo consegue cumprir com a missão, mas a um custo inimaginável: afinal, a destruição do monólito que canalizava a magia do caos, necessária para a concretização do plano de Merwyn e de Balor, ocasionou a Conjunção das Esferas (que você pode explorar mais no nosso outro artigo), compelindo o choque entre mundos e a diluição da barreira do espaço-tempo entre as dimensões (premeditando a insurgência dos bruxos e a aparição das horrendas criaturas que Geralt enfrenta).

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Mas isso não é tudo. Logo no final do quarto capítulo, descobrimos que Éile engravidou do elfo guerreiro Fjall (Laurence O’Fuarain), enquanto este já havia se transformado em um bruxo. Dessa maneira, a criança que carrega no ventre é apenas o início de uma profecia milenar proferida pela jovem Ithlinne (Ella Schrey-Yeats), que inclusive aparece nos romances originais. Ithlinne afirma que “o tempo das esferas está chegando. O Aen Seidhe está perdido nos céus, à deriva no tempo. Sempre em busca de amor… Perdido e deixado para trás. A semente da cotovia levará adiante a primeira nota de uma canção que termina todos os tempos. E um de seu sangue cantará a última”.

Pouco depois, na cena pós-créditos, Ciri aparece, agora na cronologia atual, sendo observada por Avallac’h (Samuel Blenkin), um dos elfos magos que fazia parte do esquadrão de Merwyn, confirmando as suspeitas de que a princesa é descendente longínqua do primeiro bruxo. A ideia muda a origem da personagem, que eventualmente se transforma em uma bruxa, e a torna herdeira de um sangue que pode mudar a história para sempre.

O problema é como isso será retratado na terceira temporada de The Witcher. Afinal, como vemos no final do segundo ciclo, Ciri tem “sangue antigo” (Hen Ichaer) e é descendente direta de uma personagem conhecida como Lara Dorren, carregando habilidades mágicas incríveis e insuperáveis – que podem ser utilizadas tanto para o bem quanto para o mal.

A Caçada Selvagem também é premeditada em ‘A Origem’. Balor, desesperado para obter controle da magia do caos, engana Merwyn e seus soldados, fazendo com que eles fiquem presos em uma espécie de “purgatório”, sem chances de retornar à vida que conheciam. Um desses soldados é Eredin (Jacob Collins-Levy), Alto Comandante do Império Dourado, que é banido para essa dimensão morta. Nas cenas finais, vemos o personagem andando pelo mundo desolado, até que encontra um elmo feito de ossos enterrado na areia – o mesmo elmo utilizado pelo líder da Caçada Selvagem, anunciando seu retorno.

Também conhecida pelo título de Espectros de Mörhogg, a Caçada é composta por um grupo de criaturas que vaga pelos céus, servindo como agouros da guerra e liderados por Eredin. A princípio, tais espectros têm o propósito de viajar pelos mundos e encontrar e capturar escravos; todavia, eles canalizam seus esforços para Ciri após descobrirem sobre sua linhagem Hen Ichaer, como mencionado acima.

Lembrando que The Witcher: A Origem’ já está disponível na Netflix.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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The Witcher: A Origem’, minissérie derivada de The Witcher, nos leva mais de um milênio antes da história de Geralt de Rivia e explora como o primeiro bruxo foi criado. Mais do que isso, oferece uma dramatização que não existe nos livros de Andrzej Sapkowski acerca da Conjunção das Esferas, da queda da comunidade élfica e da chegada dos humanos ao Continente. Como se não bastasse, a produção também ata um nó com a história da Princesa Cirilla de Cintra (interpretada por Freya Allan) e prenuncia os eventos da terceira temporada da produção original.

A história acompanha duas linhas narrativas diferentes: a primeira discorre acerca da Princesa Merwyn (Mirren Mack) que, atormentada pela história de seu povo e pelas várias guerras travadas ao longo da história, decide fazer o possível para unificar os elfos – nem que tenha que derramar sangue para tanto. Após dar um golpe de estado ao lado do Chefe Druida Balor (Lenny Henry), Merwyn ascende ao trono de Xin’trea como imperatriz. A segunda acompanha um time de sete guerreiros, liderado por Éile (Sophia Brown), que decide depor a monarca e impedir que ela e seus asseclas deem continuidade a um reino de caos, insegurança e fome.

Como vemos no último episódio, o grupo consegue cumprir com a missão, mas a um custo inimaginável: afinal, a destruição do monólito que canalizava a magia do caos, necessária para a concretização do plano de Merwyn e de Balor, ocasionou a Conjunção das Esferas (que você pode explorar mais no nosso outro artigo), compelindo o choque entre mundos e a diluição da barreira do espaço-tempo entre as dimensões (premeditando a insurgência dos bruxos e a aparição das horrendas criaturas que Geralt enfrenta).

Mas isso não é tudo. Logo no final do quarto capítulo, descobrimos que Éile engravidou do elfo guerreiro Fjall (Laurence O’Fuarain), enquanto este já havia se transformado em um bruxo. Dessa maneira, a criança que carrega no ventre é apenas o início de uma profecia milenar proferida pela jovem Ithlinne (Ella Schrey-Yeats), que inclusive aparece nos romances originais. Ithlinne afirma que “o tempo das esferas está chegando. O Aen Seidhe está perdido nos céus, à deriva no tempo. Sempre em busca de amor… Perdido e deixado para trás. A semente da cotovia levará adiante a primeira nota de uma canção que termina todos os tempos. E um de seu sangue cantará a última”.

Pouco depois, na cena pós-créditos, Ciri aparece, agora na cronologia atual, sendo observada por Avallac’h (Samuel Blenkin), um dos elfos magos que fazia parte do esquadrão de Merwyn, confirmando as suspeitas de que a princesa é descendente longínqua do primeiro bruxo. A ideia muda a origem da personagem, que eventualmente se transforma em uma bruxa, e a torna herdeira de um sangue que pode mudar a história para sempre.

O problema é como isso será retratado na terceira temporada de The Witcher. Afinal, como vemos no final do segundo ciclo, Ciri tem “sangue antigo” (Hen Ichaer) e é descendente direta de uma personagem conhecida como Lara Dorren, carregando habilidades mágicas incríveis e insuperáveis – que podem ser utilizadas tanto para o bem quanto para o mal.

A Caçada Selvagem também é premeditada em ‘A Origem’. Balor, desesperado para obter controle da magia do caos, engana Merwyn e seus soldados, fazendo com que eles fiquem presos em uma espécie de “purgatório”, sem chances de retornar à vida que conheciam. Um desses soldados é Eredin (Jacob Collins-Levy), Alto Comandante do Império Dourado, que é banido para essa dimensão morta. Nas cenas finais, vemos o personagem andando pelo mundo desolado, até que encontra um elmo feito de ossos enterrado na areia – o mesmo elmo utilizado pelo líder da Caçada Selvagem, anunciando seu retorno.

Também conhecida pelo título de Espectros de Mörhogg, a Caçada é composta por um grupo de criaturas que vaga pelos céus, servindo como agouros da guerra e liderados por Eredin. A princípio, tais espectros têm o propósito de viajar pelos mundos e encontrar e capturar escravos; todavia, eles canalizam seus esforços para Ciri após descobrirem sobre sua linhagem Hen Ichaer, como mencionado acima.

Lembrando que The Witcher: A Origem’ já está disponível na Netflix.

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