O renomado diretor James Cameron, conhecido pelo sucesso estrondoso de ‘Titanic‘, não se contentou em trazer a história do famoso navio à vida apenas através de um épico filme de ficção. Seis anos após o lançamento do longa-metragem que conquistou o mundo, Cameron produziu e dirigiu um documentário intitulado ‘Fantasmas do Abismo‘, que se tornou um dos títulos mais vistos na Netflix.
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No documentário, lançado em 2003, Cameron se une ao ator Bill Paxton, que interpretou o explorador Brock Lovett no filme ‘Titanic‘, para explorar os destroços reais do navio que repousam no fundo do oceano. A sinopse oficial do documentário na Netflix descreve-o como uma imersão completa nos escombros do Titanic, acompanhando Cameron e sua equipe de cientistas, cineastas e historiadores em uma jornada inédita pela história e pelos detalhes do naufrágio.
O objetivo do projeto é levar o público a uma experiência virtual sem precedentes, revelando aspectos jamais explorados do trágico episódio. Além disso, ‘Fantasmas do Abismo‘ aborda como o impacto social e cultural do Titanic perdura até os dias de hoje.
Para alcançar os destroços, Cameron e Paxton utilizaram um navio de pesquisa russo e dois submersíveis, que os guiaram até o local do naufrágio. A expedição ocorreu entre agosto e setembro de 2001, e o documentário levou cerca de dois anos para ser concluído, considerando as filmagens e a edição.
Além de imagens reais dos destroços, o longa utiliza recursos de CGI para recriar partes do navio e sua estrutura original, permitindo ao público visualizar como era a embarcação antes do fatídico acidente que resultou na perda de aproximadamente 1.500 vidas em 15 de abril de 1912.
Em uma entrevista à rede norte-americana CBS, James Cameron expressou sua profunda conexão com a história do Titanic após ter mergulhado diversas vezes nos destroços:
“Me sinto muito ligado à história [do Titanic], depois de ter mergulhado 33 vezes no naufrágio. Quanto mais você estuda, mais contagiado pela história do Titanic você fica. Digo sempre como é frágil. Você acha que o entende até se aproximar e ver que tem muito mais complexidade na história”