sábado, abril 27, 2024

‘Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo’, ‘A Queda’, ‘Triângulo da Tristeza’ e mais novidades na Amazon Prime Video

A Amazon Prime Video é a plataforma de streaming que mais cresce no mercado. Segundo analistas, ela é a única que tem grandes chances de ultrapassar o número de assinantes da campeã e pioneira do segmento, a Netflix. São elas que verdadeiramente comandam o mercado audiovisual na atualidade – com muitos de seus filmes se tornando mais populares entre as novas gerações do que as produções lançadas nas salas de cinema. É verdade que a pandemia quase jogou uma pá de cal no mercado exibidor das salas de cinema, mas aos poucos ele vem se recuperando. A Netflix e a Amazon são as pioneiras no segmento de plataformas de streaming e justamente por causa disso são as mais populares. No entanto, o conteúdo exclusivo de concorrentes como a Disney+ e a HBO Max as colocam no páreo, conquistando a preferência de parte do público.

Sendo assim, a Amazon Prime Video tem cacife suficiente para comprar alguns dos maiores e mais recentes sucessos do cinema e os lançar com exclusividade e de forma inédita em sua plataforma primeiro. A matéria de hoje fala justamente sobre isso. Aqui iremos trazer algumas produções que chegam de forma inédita e exclusiva na Amazon Prime Video, tendo anteriormente sido exibidas apenas nos cinemas. Confira.

Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo

A Amazon Prime Video sai na frente, e garantiu o lançamento deste que foi um dos maiores sucessos de crítica do ano passado. Levando em conta o tamanho da produção e seu orçamento (considerado um filme pequeno para os padrões de Hollywood), ‘Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo’ se tornou um dos longas mais vitoriosos de 2022. Depois que a Amazon soltou a obra em sua plataforma, o filme seguiu para se tornar o grande vencedor do Oscar da última edição – levando para casa o prêmio principal do ano, e outros 6, incluindo melhores diretores, melhor atriz, roteiro original, ator e atriz coadjuvantes. Sua trama, no entanto, talvez não seja recomendada para todos os gostos, já que é necessário ter o mínimo paladar para o cinema de gênero, ou seja, ficção científica, fantasia e ação. Além de estar aberto para conceitos como o multiverso. Se você espera um filme mais tradicional, não é este. Porém, foi sua ousadia e sua mentalidade fora da caixinha que o garantiram a vaga como um dos longas mais originais e diferentes (e por que não, insanos) dos últimos anos.

Triângulo da Tristeza

Esse é outro filme bastante badalado da temporada que a Amazon Prime Video soltou em seu acervo nos 45 do segundo tempo, mas felizmente bem a tempo para a noite do Oscar. De fato, o longa ainda estava em cartaz nos cinemas e a empresa de streaming já o deixava disponível para os fãs assistirem em casa. Assim como no item acima, é preciso avisar que ‘Triângulo da Tristeza’ não é recomendado para todos os gostos e todos os públicos, apesar de ser bastante diferente da proposta de ‘Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo’. Podemos dizer que os mais jovens (incluindo as crianças e os adolescentes) talvez se conectem mais com o item acima, e este aqui está mais recomendado para o público adulto. Mesmo assim, é preciso ter paladar para o chamado “cinema de arte”, ou “cinema cult europeu”. Se esta é sua praia, você irá se sentir totalmente em casa com a nova obra do diretor sueco Ruben Östlund. O tema aqui, como em muitas produções recentes, é a luta de classes. O filme é dividido em três partes. Na primeira, vemos a relação de um casal de modelos, onde e mulher ganha mais que o homem. Na segunda parte, vemos o casal indo parar num cruzeiro para os super ricos após terem ganhado passagem. E na terceira parte, um grupo se vê perdido numa ilha deserta, precisando sobreviver.

A Queda

Deixamos os “filmes cabeça” do Oscar para trás e agora iremos nos concentrar meramente na diversão e no entretenimento. Essa é a proposta de ‘A Queda’, um dos longas mais nervosos de anos recentes, cuja proposta já é o suficiente para causar arrepio em muitos, em especial os que tem medo de altura. Desde o documentário vencedor do Oscar ‘Free Solo’ (2018), um filme não causava tanto nervoso e vertigem. A diferença é que em ‘Free Solo’ tudo era muito real e ainda mais assustador. Mas ‘A Queda’ não fica devendo nada em criar uma atmosfera igualmente inquietante, e fazer de sua narrativa tão convincente que esquecemos que se trata de efeitos e situações forjadas.

A trama mostra duas amigas aventureiras, acostumadas a escaladas desafiadoras, partindo para um novo desafio: escalar uma torre de metal abandonada com mais de 600 metros de altura. No topo, um acidente ocorre e a escada de acesso enferrujada despenca, deixando as duas lá em cima por dias, sem ter como se comunicar e pedir ajuda. O grande mérito deve ir ao diretor Scott Mann (sem relação com o veterano Michael Mann), que consegue transformar uma história simples e com basicamente duas personagens (tour de force das jovens atrizes Grace Caroline Curray – da franquia ‘Shazam’ – e Virginia Gardner – de ‘Projeto Almanaque’ e ‘Halloween 2018’), num filme que consegue prender o espectador durante toda a exibição, confiando acima de tudo em um roteiro bem estruturado (escrito pelo próprio), nada repetitivo e que ainda guarda algumas reviravoltas totalmente imprevisíveis em sua trama.

Não deixe de assistir:

O Peso do Talento

Por falar em filmes imprevisíveis, ninguém poderia prever o sucesso desse longa que parece já ter nascido para ser cult. Bem, a verdade é que desde que foi anunciado como “o filme em que Nicolas Cage iria interpretar Nicolas Cage”, foi criado um certo hype em torno do longa – que o colocava no lugar certo, ao lado das costumeiras loucuras do astro. Mas das boas loucuras. Sim, poderia ser o caso de o hype que não se concretizar, caso o público não comprasse o resultado final. Mas aqui ele se justificou por completo, se tornando um dos maiores sucessos da carreira de Nicolas Cage nessa sua nova fase. E podemos dizer que foi a badalação em torno de ‘O Peso do Talento’ que abriu as portas para Cage fazer o vampiro Drácula no vindouro ‘Renfield’ e que pode ter levado o ator vencedor do Oscar a fazer as pazes com o sucesso. Para termos uma ideia, Nicolas Cage apareceu nos principais talk-shows noturnos dos EUA para promover ‘O Peso do Talento’, algo que não devia fazer há pelo menos uma década. Outro chamariz é a presença do sempre ótimo Pedro Pascal, vivendo Javi, um fã inveterado do astro Nicolas Cage, que o convida para seu aniversário numa ilha. O sujeito é um milionário. O FBI suspeita que ele seja um traficante perigoso, e precisa que Cage vá ao evento infiltrado e reporte tudo. Impagável.

Casamento Armado

Essa é uma produção original da Amazon Prime Video, mas ao contrário do que muitos possam pensar, a comédia chegou a ser exibida nos cinemas em alguns países pelo mundo. De fato, o longa estreou ainda em dezembro de 2022 em países como Egito, Indonésia, Singapura, Israel, Kuait, Portugal, Tailândia, Emirados Árabes, Estônia, Turquia, Vietnã e África do Sul. Em seu país de origem, os EUA, assim como no Brasil e outros lugares da Europa, como na França, chegou diretamente na plataforma da Amazon para ser assistido em casa. Esse é o filme polêmica que teria Armie Hammer fazendo par com a musa latina Jennifer Lopez. Acontece que o ator precisou sair da produção após começarem a surgir acusações de diversas mulheres sobre abuso sexual e inclusive atos de canibalismo. Detalhe, Hammer era casado. A carreira do ator acabou, e hoje ele está escondido trabalhando em um hotel. Assim, Hammer precisou ser substituído por Josh Duhamel. Na trama, o casamento dos sonhos de um casal de pombinhos (vividos por Jennifer Lopez e Josh Duhamel) numa ilha paradisíaca se torna um pesadelo quando criminosos chegam ao local e decidem sequestrar os convidados. Cabe ao casal escapar e salvar o dia, numa espécie de brincadeira com o clássico ‘Duro de Matar’. Quem completa o elenco é Jennifer Coolidge (redescoberta em ‘White Lotus’).

Duro de Atuar

Aqui temos um caso muito curioso – e coincidentemente outra ligação com ‘Duro de Matar’. Você já ouviu falar no serviço de streaming Quibi? Pois é, muitos não ouviram. Acontece que esse concorrente direto não apenas de outras plataformas colossais como a Netflix, a Disney e a HBO Max, resolveu enfrentar também as mídias sociais como o Youtube e o TikTok com a proposta de oferta de programas de até 10 minutos de duração, para serem consumidos em situações que os espectadores precisam esperar, como em transportes públicos e filas de atendimento. A ideia é inovadora e realmente não era ruim. Porém, não bastasse a concorrência pesada destes gigantes do segmento citados, veio a pandemia… e surgiu como um golpe fatal. O responsável pelo Quibi foi Jeffrey Katzenberg, ex-executivo da Disney e um dos criadores da Dreamworks – que recebeu US$2 bilhões de investimento para a nova empresa.

A pandemia mostrou que as pessoas agora não podiam sair de casa e tinham TVs à sua disposição o dia todo. Lançada em abril de 2020, a empresa pediu falência seis meses depois, se tornando um dos fracassos mais monumentais de nossos tempos. E o pior é que já havia atraído atenção de muitos astros e estrelas de Hollywood. Alguns dos programas da Quibi foram costurados para se tornar filmes. É o caso com esse ‘Duro de Atuar’, que brinca com o título de ‘Duro de Matar’ até no idioma original, fazendo trocadilho com o nome do humorista Kevin Hart. Na trama o comediante deseja se tornar um herói de filmes de ação, e para isso precisa aderir a um treinamento com um sujeito linha dura, papel de John Travolta. Algumas produções da Quibi estão disponíveis na Amazon como filmes, como este e ‘Jogo Perigoso’.

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