Ao longo da nossa vida, são vários os filmes que nos causam certa comoção – e, sem sombra de dúvidas, ‘O Menino do Pijama Listrado’ é um desses principais títulos.
Dirigido e escrito por Mark Herman (e baseado no romance homônimo de John Boyne), a trama é ambientada na II Guerra Mundial e acompanha Bruno, um garoto de oito anos, e sua família, que saem de Berlim para residir próximo a um campo de concentração, onde seu pai acaba de se tornar comandante. Infeliz e solitário, ele vagueia fora de sua casa e certo dia encontra Shmuel, um menino judeu de sua idade. Embora a cerca de arame farpado do campo os separem, os meninos começam uma amizade proibida.
Contando com Asa Butterfield, Vera Farmiga, David Thewlis, Jack Scanlon e vários outros no elenco, a produção conquistou o público e arrecadou mais de US$44 milhões mundialmente – apesar das críticas mistas -, tornando-se um dos favoritos dos fãs.
Em 2023, o filme completa 15 anos e, para celebrar seu aniversário, preparamos uma breve matéria trazendo algumas curiosidades de bastidores.
Confira abaixo:
- Os pais de Bruno se chamam Ralf e Elsa, mas nos créditos do filme eles aparecem como “Pai” e “Mãe”. Trata-se de uma homenagem ao romance, em que a narrativa se concentra apenas no ponto de vista de Bruno.
- Farmiga, que interpreta a mãe de Bruno (Butterfield), aparece com a aliança na mão direita. Na Alemanha, isso é correto e é um detalhe excelente e preciso.
- Rupert Friend inicialmente recusou o papel do tenente Kotler porque ficou chocado com a natureza violenta de seu personagem.
- Farmiga (que não conhecia o romance original) admitiu que nunca chorou tanto como quando leu o roteiro pela primeira vez.
- Olhando mais de perto durante a cena em que Bruno e seus amigos passam correndo por um caminhão carregado com judeus presos, um menino é visto sendo levantado por seu pai. Supõe-se que seja Shmuel, já que o menino se parece muito com ele.
- O penteado de Bruno lembra muito o de Adolf Hitler, que foi líder do partido nazista de 1921 até sua morte, em 1945.
- Em relação à filmagem da cena final, Herman comentou: “foi um pesadelo em muitos níveis. Provavelmente tínhamos mais advogados do que cineastas. Tínhamos todas as legalidades de crianças entre adultos nus”.
- Uma das maiores diferenças entre o livro e o filme é que, no final do romance, Bruno morre na câmara de gás com Schmuel sem que seus pais saibam onde ele está. Ele fica desaparecido por meses e sua família passa por várias fases de luto e se pergunta o que aconteceu com ele. Só algum tempo depois seu pai descobre as roupas do filho fora do acampamento e une as informações que descobre-se o que aconteceu a ele.
- Herman filmou deliberadamente a trágica cena final por último, para poupar os sentimentos dos dois jovens atores protagonistas, que acharam a cena bastante angustiante.
- O compositor James Horner insistiu em tocar piano pessoalmente para a trilha sonora do filme, tamanha era sua ligação com o material.