quarta-feira , 25 dezembro , 2024

Uma Vida Comum

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O trivial propósito de viver, para alguns, é simplesmente viver. Dirigido por Uberto Pasolini (calma, ele é apenas o sobrinho do grande Pasolini), Uma Vida Comum está longe de ser um filme que estamos acostumados a assistir nos cinemas. Foca na vida de um homem comum que transborda tristeza em tudo que gira ao seu redor, e isso meus amigos é a grande chave, o ingrediente nada secreto, que faz desse filme uma pequena joia rara em meio aos blockbusters debiloides que entram e saem do circuito de cinema aqui no Brasil constantemente ao longo dos anos. A atuação do britânico, quase desconhecido por aqui, Eddie Marsan é maravilhosa e eleva a qualidade desse trabalho.

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Na trama, conhecemos o sereno John May (Eddie Marsan). Um homem que trabalha a mais de 20 anos na mesma empresa, onde exerce a função inusitada de ser o encarregado de encontrar o parente mais próximo de pessoas que morreram sozinhas. Meticuloso e detalhista em suas pesquisas, não é visto com bons olhos pelo restante do departamento. Assim, quando há uma mudança na estrutura onde trabalha, é demitido mas pede para resolver o último caso que vai levá-lo a uma viagem de descobertas e amores buscando encontrar um sentido para sua própria vida.

John May foi construído de maneira genial por Eddie Marsan. Simples, meticuloso, prático e objetivo, deixa o público perplexo quando entendemos que ele busca sua maneira de viver a partir do elo de convívio com as histórias dos falecidos, que volta e meia enchem sua mesa de trabalho. Quando embarca na transformadora viagem em seu último caso, abre mão da solidão e descobre o amor. Poético né?

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UMA-VIDA-COMUM03

Exibido na 37ª Mostra Internacional de Cinema em SP, Uma Vida Comum se encaixa em um daqueles casos onde ou você ama ou odeia o filme. É compreensível tais julgamentos sobre o filme. A lentidão em algumas sequências podem incomodar o público mas para alguns esse caminho nada mais é do que aproximar o público da realidade que o personagem vive. A história gira em torno de seu personagem principal e as mudanças, ou inflexões dele, levam o espectador a diversas reflexões sobre a própria vida. É um filme muito bonito com um final pra lá de emblemático.

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O trivial propósito de viver, para alguns, é simplesmente viver. Dirigido por Uberto Pasolini (calma, ele é apenas o sobrinho do grande Pasolini), Uma Vida Comum está longe de ser um filme que estamos acostumados a assistir nos cinemas. Foca na vida de um homem comum que transborda tristeza em tudo que gira ao seu redor, e isso meus amigos é a grande chave, o ingrediente nada secreto, que faz desse filme uma pequena joia rara em meio aos blockbusters debiloides que entram e saem do circuito de cinema aqui no Brasil constantemente ao longo dos anos. A atuação do britânico, quase desconhecido por aqui, Eddie Marsan é maravilhosa e eleva a qualidade desse trabalho.

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Na trama, conhecemos o sereno John May (Eddie Marsan). Um homem que trabalha a mais de 20 anos na mesma empresa, onde exerce a função inusitada de ser o encarregado de encontrar o parente mais próximo de pessoas que morreram sozinhas. Meticuloso e detalhista em suas pesquisas, não é visto com bons olhos pelo restante do departamento. Assim, quando há uma mudança na estrutura onde trabalha, é demitido mas pede para resolver o último caso que vai levá-lo a uma viagem de descobertas e amores buscando encontrar um sentido para sua própria vida.

John May foi construído de maneira genial por Eddie Marsan. Simples, meticuloso, prático e objetivo, deixa o público perplexo quando entendemos que ele busca sua maneira de viver a partir do elo de convívio com as histórias dos falecidos, que volta e meia enchem sua mesa de trabalho. Quando embarca na transformadora viagem em seu último caso, abre mão da solidão e descobre o amor. Poético né?

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Exibido na 37ª Mostra Internacional de Cinema em SP, Uma Vida Comum se encaixa em um daqueles casos onde ou você ama ou odeia o filme. É compreensível tais julgamentos sobre o filme. A lentidão em algumas sequências podem incomodar o público mas para alguns esse caminho nada mais é do que aproximar o público da realidade que o personagem vive. A história gira em torno de seu personagem principal e as mudanças, ou inflexões dele, levam o espectador a diversas reflexões sobre a própria vida. É um filme muito bonito com um final pra lá de emblemático.

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