sábado , 16 novembro , 2024

VAI TER COTA! Senado aprova PL que obriga redes de cinema a exibirem filmes nacionais

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O cinema nacional sempre foi muito subestimado e estigmatizado dentro do gênero de comédia pastelão, principalmente pelos próprios brasileiros. Mas, agora, parece que isso mudará em breve com mais um incentivo à arte do nosso país.

Segundo a Gazeta do Povo, o CAE (Centro de Assuntos Econômicos) do Senado foi favorável ao Projeto de Lei da Cota de Tela (PL 3696/23) que “obriga os cinemas a exibirem filmes nacionais sob pena de multa de até R$2 milhões”.

O PL foi criado por Randolfe Rodrigues, senador do Amapá pertencente ao Bloco Parlamentar da Resistência Democrática – REDE.



De acordo com um relatório promulgado pelo senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, “a cota de tela para o cinema estipula a compulsoriedade para as empresas exibidoras de incluir em sua programação obras cinematográficas nacionais, com ênfase atual em longas-metragens, com o propósito de oferecer oportunidades para a difusão da produção audiovisual brasileira nas salas de projeção. Semelhantemente, a cota de programação da TV paga assegura a presença de conteúdo nacional nas programações de canais por assinatura”.

Através das redes sociais, Rodrigues comemorou as boas novas.

Confira:

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Vale lembrar que a obrigatoriedade da exibição de filmes nacionais estava em vigor desde 2001, com uma medida provisória com duração de vinte anos. Entretanto, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi determinado que as redes de cinema poderiam ter apenas uma sala para transmissão de obras brasileiras, computando vinte e cinco dias no ano para essa programação para empresas pequenas e cinquenta e sete para as de maior porte.

Randolfe almeja à extensão do PL para 31 de dezembro de 2043, além de incluir “20% do cumprimento da cota para sessões após às 17h, e a divulgação das médias das salas, o que reduzirá a assimetria de informação no setor, dando mais transparência na negociação para a manutenção de obras brasileiras em exibição”.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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O PL foi criado por Randolfe Rodrigues, senador do Amapá pertencente ao Bloco Parlamentar da Resistência Democrática – REDE.

De acordo com um relatório promulgado pelo senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, “a cota de tela para o cinema estipula a compulsoriedade para as empresas exibidoras de incluir em sua programação obras cinematográficas nacionais, com ênfase atual em longas-metragens, com o propósito de oferecer oportunidades para a difusão da produção audiovisual brasileira nas salas de projeção. Semelhantemente, a cota de programação da TV paga assegura a presença de conteúdo nacional nas programações de canais por assinatura”.

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Vale lembrar que a obrigatoriedade da exibição de filmes nacionais estava em vigor desde 2001, com uma medida provisória com duração de vinte anos. Entretanto, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi determinado que as redes de cinema poderiam ter apenas uma sala para transmissão de obras brasileiras, computando vinte e cinco dias no ano para essa programação para empresas pequenas e cinquenta e sete para as de maior porte.

Randolfe almeja à extensão do PL para 31 de dezembro de 2043, além de incluir “20% do cumprimento da cota para sessões após às 17h, e a divulgação das médias das salas, o que reduzirá a assimetria de informação no setor, dando mais transparência na negociação para a manutenção de obras brasileiras em exibição”.

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