quarta-feira, agosto 20, 2025
More
    InícioNotíciasFestival de Cannes"Vim mexer na ferida e mergulhar no buraco negro em que estamos",...

    “Vim mexer na ferida e mergulhar no buraco negro em que estamos”, diz brasileiro indicado a Cannes

    O cineasta rio-clarense João Paulo Miranda Maria, único brasileiro indicado ao Festival de Cannes 2020 com seu longa-metragem ‘Casa de Antiguidades‘, fez um forte relato em suas redes sociais sobre o atual momento que enfrentamos.

    Em um vídeo postado no Facebook, o diretor disse:

    “Eu não vim para agradar. Eu vim para mexer na ferida, para mergulhar nesse buraco negro em que estamos. O filme é para enfrentar uma sociedade muito conservadora, cheia de preconceito, machismo, racismo. Esse é o momento. O Cinema é militante no interesse de impactar seu público. Emocionar o seu público. Tocar na alma do seu público”, afirmou.

    Na história de ‘Casa de Antiguidades’, um homem mais velho começa a trabalhar em uma moderna fábrica de laticínios. Ele se sente distante e não se identifica com o lugar, as pessoas e até a sociedade. Aos poucos, ele vai se aproximando de vacas e bois, se transformando em um animal e retomando sua ancestralidade.

    Protagonizado por Antonio Pitanga e produzido por Paula Cosenza Denise Gomes, a obra será distribuído em território nacional pela Pandora Filmes. Ainda não se sabe quando o filme será lançado.

    ‘Casa de Antiguidades’ se junta ao seleto grupo de longas que tiveram a honraria de ser exibido no evento, incluindo ‘O Pagador de Promessas’ (único a ter levado o Palma de Ouro para casa), ‘A Hora e a Vez de Augusto Matraga’‘Carandiru’‘Aquarius’ e, mais recentemente, ‘Bacurau’.

    Os filmes do line-up, que foram revelados hoje (03), incluem ‘The French Dispatch’, novo e aguardado filme do aclamado Wes Anderson‘Península’, sequência do filme de zumbis ‘Invasão Zumbi’‘Lover’s Rock’ e ‘Mangrove’, próximos longas-metragens do vencedor do Oscar Steve McQueen; e ‘Aya e a Bruxa’, animação do famoso Studio Ghibli.

    Segundo Fremaux, um número recorde de 2067 obras foram enviadas para consideração do evento. A encargo de comparação, 2019 registrou um número de 1845 longas-metragens.

    Na nova seleção, 15 dos títulos são estreias diretoriais (26,7% do total), enquanto 16 são dirigidos por mulheres (dois a mais que o ano passado).

    Confira a lista completa abaixo, atualizada à medida que os filmes são divulgados:

    VETERANOS

    THE FRENCH DISPATCH, de Wes Anderson (Estados Unidos ) – 1h43min

    SUMMER 85, de François Ozon (França) – 1h40min

    ASA GA KURU, de Naomi Kawase (Japão) – 2h20min

    LOVER’S ROCK, de Steve McQueen (England) – 1h08min

    MANGROVE, de Steve McQueen (Inglaterra) – 2h04min

    DRUK (Another Round) de Thomas Vinterberg (Dinamark) – 1h55min

    DNA, de Maïwenn (Algéria / França) – 1h30min

    LAST WORDS, de Jonathan Nossiter (Estados Unidos) – 2h06min

    HEAVEN: TO THE LAND OF HAPPINESS,  de IM Sang-Soo (Coreia) – 1h40min

    EL OLVIDO QUE SEREMOS, de Fernando Trueba (Espanha) – 2h16min

    PENÍNSULA, de Yeon Sang-Ho (Coreia) – 1h54min

    IN THE DUSK, de Sharunas Bartas (Lituânia) – 2h06min

    DES HOMMES de Lucas Belvaux (Bélgica) – 1h40min

    THE REAL THING de Kôji Fukada (Japão) – 3h48min

    NOVATOS

    PASSION SIMPLE, de Danielle Arbid (Líbano) – 1h36min

    A GOOD MAN, de Marie Castille Mention-Schaar (França) – 1h47min

    THE THINGS YOU SAY, THE THINGS YOU DO, de Emmanuel Mouret (França) – 2h

    SOUAD, de Ayten Amin (Egito) – 1h30min

    LIMBO, de Ben Sharrock (Inglaterra) – 1h53min

    ROUGE, de Farid Bentoumi (França) – 1h26min

    SWEAT, de Magnus Von Horn (Suécia) – 1h40min

    TEDDY, de Ludovic e Zoran Boukherma (França) – 1h28min

    FEBRUARY, de Kamen Kalev (Bulgária) – 2h05min

    AMMONITE, de Francis Lee (Inglaterra) – 2h

    A NIGHT DOCTOR by Elie Wajeman (França) – 1h40min

    ENFANT TERRIBLE, de Oskar Roehler (Alemanha) – 2h14min

    NADIA, BUTTERFLY, de Pascal Plante (Canadá) – 1h46min

    HERE WE ARE, de Nir Bergman (Israel) – 1h34min

    FILME DE ESQUETES

    SEPTET: THE STORY OF HONG KONG, DE Ann Hui, Johnnie TO, Tsui Hark, Sammo Hung, Yuen Woo-Ping e Patrick Tam (Hong Kong) – 1h53min

    ESTREIAS DIRETORIAIS

    FALLING, de Viggo Mortensen (Estados Unidos) – 1h52min

    PLEASURE, de Ninja Thyberg (Suécia) – 1h45min

    SLALOM by Charlène Favier (França) – 1h32min

    CASA DE ANTIGUIDADES, de João Paulo Miranda Maria (Brasil) – 1h27min

    BROKEN KEYS, de Jimmy Keyrouz (Líbano) – 1h30min

    IBRAHIM,  de Samir Guesmi (França) – 1h20min

    BEGINNING, de Déa Kulumbegashvili (Geórgia) – 2h10min

    GAGARINE, de Fanny Liatard and Jérémy Trouilh (França) – 1h35min

    16 SPRING, de Suzanne Lindon (França) – 1h13min

    VAURIEN, de Peter Dourountzis (França) – 1h35min

    GARÇON CHIFFON, de Nicolas Maury (França) – 1h48min

    SI LE VENT TOMBE, de Nora Martirosyan (Armênia) – 1h40min

    JOHN AND THE HOLE, de Pascual Sisto (Estados Unidos) – 1h38min

    INTO THE WIND, de Shujun Wei (China) – 2h36min

    THE DEATH OF CINEMA AND MY FATHER TOO, de Dani Rosenberg (Israel) – 1h40min

    DOCUMENTÁRIOS

    ON THE ROUTE FOR THE BILLION, DE Dieudo Hamadi (República Democrática do Congo) – 1h30min

    THE TRUFFLE HUNTERS, de Michael Dweck e Gregory Kershaw (Estados Unidos) – 1h24min

    9 DAYS AT RAQQA, de Xavier de Lauzanne (França) – 1h30min

    COMÉDIAS

    ANTOINETTE IN THE CÉVÈNNES, de Caroline Vignal (França) – 1h35min

    LES DEUX ALFRED, de Bruno Podalydès (França) – 1h30min

    UN TRIOMPHE, de Emmanuel Courcol (França) – 1h40min

    THE ORIGIN OF THE WORLD, de Laurent Lafitte (França)

    THE SPEECH, de Laurent Tirard (França) – 1h27

    ANIMAÇÕES

    AYA E A BRUXA, de Gorô Miyazaki (Japão) – 1h22min

    FLEE, de Jonas Poher Rasmussen (Dinamarca) – 1h30min

    JOSEP, de Aurel (França) – 1h20min

    SOUL, de Pete Docter (Estados Unidos) – 1h30min

    Últimas Notícias