domingo , 22 dezembro , 2024

“Vim mexer na ferida e mergulhar no buraco negro em que estamos”, diz brasileiro indicado a Cannes

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O cineasta rio-clarense João Paulo Miranda Maria, único brasileiro indicado ao Festival de Cannes 2020 com seu longa-metragem ‘Casa de Antiguidades‘, fez um forte relato em suas redes sociais sobre o atual momento que enfrentamos.

Em um vídeo postado no Facebook, o diretor disse:



“Eu não vim para agradar. Eu vim para mexer na ferida, para mergulhar nesse buraco negro em que estamos. O filme é para enfrentar uma sociedade muito conservadora, cheia de preconceito, machismo, racismo. Esse é o momento. O Cinema é militante no interesse de impactar seu público. Emocionar o seu público. Tocar na alma do seu público”, afirmou.

Assista também:
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Na história de Casa de Antiguidades, um homem mais velho começa a trabalhar em uma moderna fábrica de laticínios. Ele se sente distante e não se identifica com o lugar, as pessoas e até a sociedade. Aos poucos, ele vai se aproximando de vacas e bois, se transformando em um animal e retomando sua ancestralidade.

Protagonizado por Antonio Pitanga e produzido por Paula Cosenza Denise Gomes, a obra será distribuído em território nacional pela Pandora Filmes. Ainda não se sabe quando o filme será lançado.

Casa de Antiguidades se junta ao seleto grupo de longas que tiveram a honraria de ser exibido no evento, incluindo O Pagador de Promessas (único a ter levado o Palma de Ouro para casa), A Hora e a Vez de Augusto MatragaCarandiruAquarius e, mais recentemente, Bacurau.

Os filmes do line-up, que foram revelados hoje (03), incluem The French Dispatch, novo e aguardado filme do aclamado Wes Anderson‘Península’, sequência do filme de zumbis Invasão Zumbi‘Lover’s Rock’ e Mangrove, próximos longas-metragens do vencedor do Oscar Steve McQueen; e Aya e a Bruxa, animação do famoso Studio Ghibli.

Segundo Fremaux, um número recorde de 2067 obras foram enviadas para consideração do evento. A encargo de comparação, 2019 registrou um número de 1845 longas-metragens.

Na nova seleção, 15 dos títulos são estreias diretoriais (26,7% do total), enquanto 16 são dirigidos por mulheres (dois a mais que o ano passado).

Confira a lista completa abaixo, atualizada à medida que os filmes são divulgados:

VETERANOS

THE FRENCH DISPATCH, de Wes Anderson (Estados Unidos ) – 1h43min

SUMMER 85, de François Ozon (França) – 1h40min

ASA GA KURU, de Naomi Kawase (Japão) – 2h20min

LOVER’S ROCK, de Steve McQueen (England) – 1h08min

MANGROVE, de Steve McQueen (Inglaterra) – 2h04min

DRUK (Another Round) de Thomas Vinterberg (Dinamark) – 1h55min

DNA, de Maïwenn (Algéria / França) – 1h30min

LAST WORDS, de Jonathan Nossiter (Estados Unidos) – 2h06min

HEAVEN: TO THE LAND OF HAPPINESS,  de IM Sang-Soo (Coreia) – 1h40min

EL OLVIDO QUE SEREMOS, de Fernando Trueba (Espanha) – 2h16min

PENÍNSULA, de Yeon Sang-Ho (Coreia) – 1h54min

IN THE DUSK, de Sharunas Bartas (Lituânia) – 2h06min

DES HOMMES de Lucas Belvaux (Bélgica) – 1h40min

THE REAL THING de Kôji Fukada (Japão) – 3h48min

NOVATOS

PASSION SIMPLE, de Danielle Arbid (Líbano) – 1h36min

A GOOD MAN, de Marie Castille Mention-Schaar (França) – 1h47min

THE THINGS YOU SAY, THE THINGS YOU DO, de Emmanuel Mouret (França) – 2h

SOUAD, de Ayten Amin (Egito) – 1h30min

LIMBO, de Ben Sharrock (Inglaterra) – 1h53min

ROUGE, de Farid Bentoumi (França) – 1h26min

SWEAT, de Magnus Von Horn (Suécia) – 1h40min

TEDDY, de Ludovic e Zoran Boukherma (França) – 1h28min

FEBRUARY, de Kamen Kalev (Bulgária) – 2h05min

AMMONITE, de Francis Lee (Inglaterra) – 2h

A NIGHT DOCTOR by Elie Wajeman (França) – 1h40min

ENFANT TERRIBLE, de Oskar Roehler (Alemanha) – 2h14min

NADIA, BUTTERFLY, de Pascal Plante (Canadá) – 1h46min

HERE WE ARE, de Nir Bergman (Israel) – 1h34min

FILME DE ESQUETES

SEPTET: THE STORY OF HONG KONG, DE Ann Hui, Johnnie TO, Tsui Hark, Sammo Hung, Yuen Woo-Ping e Patrick Tam (Hong Kong) – 1h53min

ESTREIAS DIRETORIAIS

FALLING, de Viggo Mortensen (Estados Unidos) – 1h52min

PLEASURE, de Ninja Thyberg (Suécia) – 1h45min

SLALOM by Charlène Favier (França) – 1h32min

CASA DE ANTIGUIDADES, de João Paulo Miranda Maria (Brasil) – 1h27min

BROKEN KEYS, de Jimmy Keyrouz (Líbano) – 1h30min

IBRAHIM,  de Samir Guesmi (França) – 1h20min

BEGINNING, de Déa Kulumbegashvili (Geórgia) – 2h10min

GAGARINE, de Fanny Liatard and Jérémy Trouilh (França) – 1h35min

16 SPRING, de Suzanne Lindon (França) – 1h13min

VAURIEN, de Peter Dourountzis (França) – 1h35min

GARÇON CHIFFON, de Nicolas Maury (França) – 1h48min

SI LE VENT TOMBE, de Nora Martirosyan (Armênia) – 1h40min

JOHN AND THE HOLE, de Pascual Sisto (Estados Unidos) – 1h38min

INTO THE WIND, de Shujun Wei (China) – 2h36min

THE DEATH OF CINEMA AND MY FATHER TOO, de Dani Rosenberg (Israel) – 1h40min

DOCUMENTÁRIOS

ON THE ROUTE FOR THE BILLION, DE Dieudo Hamadi (República Democrática do Congo) – 1h30min

THE TRUFFLE HUNTERS, de Michael Dweck e Gregory Kershaw (Estados Unidos) – 1h24min

9 DAYS AT RAQQA, de Xavier de Lauzanne (França) – 1h30min

COMÉDIAS

ANTOINETTE IN THE CÉVÈNNES, de Caroline Vignal (França) – 1h35min

LES DEUX ALFRED, de Bruno Podalydès (França) – 1h30min

UN TRIOMPHE, de Emmanuel Courcol (França) – 1h40min

THE ORIGIN OF THE WORLD, de Laurent Lafitte (França)

THE SPEECH, de Laurent Tirard (França) – 1h27

ANIMAÇÕES

AYA E A BRUXA, de Gorô Miyazaki (Japão) – 1h22min

FLEE, de Jonas Poher Rasmussen (Dinamarca) – 1h30min

JOSEP, de Aurel (França) – 1h20min

SOUL, de Pete Docter (Estados Unidos) – 1h30min

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O cineasta rio-clarense João Paulo Miranda Maria, único brasileiro indicado ao Festival de Cannes 2020 com seu longa-metragem ‘Casa de Antiguidades‘, fez um forte relato em suas redes sociais sobre o atual momento que enfrentamos.

Em um vídeo postado no Facebook, o diretor disse:

“Eu não vim para agradar. Eu vim para mexer na ferida, para mergulhar nesse buraco negro em que estamos. O filme é para enfrentar uma sociedade muito conservadora, cheia de preconceito, machismo, racismo. Esse é o momento. O Cinema é militante no interesse de impactar seu público. Emocionar o seu público. Tocar na alma do seu público”, afirmou.

Na história de Casa de Antiguidades, um homem mais velho começa a trabalhar em uma moderna fábrica de laticínios. Ele se sente distante e não se identifica com o lugar, as pessoas e até a sociedade. Aos poucos, ele vai se aproximando de vacas e bois, se transformando em um animal e retomando sua ancestralidade.

Protagonizado por Antonio Pitanga e produzido por Paula Cosenza Denise Gomes, a obra será distribuído em território nacional pela Pandora Filmes. Ainda não se sabe quando o filme será lançado.

Casa de Antiguidades se junta ao seleto grupo de longas que tiveram a honraria de ser exibido no evento, incluindo O Pagador de Promessas (único a ter levado o Palma de Ouro para casa), A Hora e a Vez de Augusto MatragaCarandiruAquarius e, mais recentemente, Bacurau.

Os filmes do line-up, que foram revelados hoje (03), incluem The French Dispatch, novo e aguardado filme do aclamado Wes Anderson‘Península’, sequência do filme de zumbis Invasão Zumbi‘Lover’s Rock’ e Mangrove, próximos longas-metragens do vencedor do Oscar Steve McQueen; e Aya e a Bruxa, animação do famoso Studio Ghibli.

Segundo Fremaux, um número recorde de 2067 obras foram enviadas para consideração do evento. A encargo de comparação, 2019 registrou um número de 1845 longas-metragens.

Na nova seleção, 15 dos títulos são estreias diretoriais (26,7% do total), enquanto 16 são dirigidos por mulheres (dois a mais que o ano passado).

Confira a lista completa abaixo, atualizada à medida que os filmes são divulgados:

VETERANOS

THE FRENCH DISPATCH, de Wes Anderson (Estados Unidos ) – 1h43min

SUMMER 85, de François Ozon (França) – 1h40min

ASA GA KURU, de Naomi Kawase (Japão) – 2h20min

LOVER’S ROCK, de Steve McQueen (England) – 1h08min

MANGROVE, de Steve McQueen (Inglaterra) – 2h04min

DRUK (Another Round) de Thomas Vinterberg (Dinamark) – 1h55min

DNA, de Maïwenn (Algéria / França) – 1h30min

LAST WORDS, de Jonathan Nossiter (Estados Unidos) – 2h06min

HEAVEN: TO THE LAND OF HAPPINESS,  de IM Sang-Soo (Coreia) – 1h40min

EL OLVIDO QUE SEREMOS, de Fernando Trueba (Espanha) – 2h16min

PENÍNSULA, de Yeon Sang-Ho (Coreia) – 1h54min

IN THE DUSK, de Sharunas Bartas (Lituânia) – 2h06min

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THE REAL THING de Kôji Fukada (Japão) – 3h48min

NOVATOS

PASSION SIMPLE, de Danielle Arbid (Líbano) – 1h36min

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THE THINGS YOU SAY, THE THINGS YOU DO, de Emmanuel Mouret (França) – 2h

SOUAD, de Ayten Amin (Egito) – 1h30min

LIMBO, de Ben Sharrock (Inglaterra) – 1h53min

ROUGE, de Farid Bentoumi (França) – 1h26min

SWEAT, de Magnus Von Horn (Suécia) – 1h40min

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FEBRUARY, de Kamen Kalev (Bulgária) – 2h05min

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ESTREIAS DIRETORIAIS

FALLING, de Viggo Mortensen (Estados Unidos) – 1h52min

PLEASURE, de Ninja Thyberg (Suécia) – 1h45min

SLALOM by Charlène Favier (França) – 1h32min

CASA DE ANTIGUIDADES, de João Paulo Miranda Maria (Brasil) – 1h27min

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IBRAHIM,  de Samir Guesmi (França) – 1h20min

BEGINNING, de Déa Kulumbegashvili (Geórgia) – 2h10min

GAGARINE, de Fanny Liatard and Jérémy Trouilh (França) – 1h35min

16 SPRING, de Suzanne Lindon (França) – 1h13min

VAURIEN, de Peter Dourountzis (França) – 1h35min

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