domingo , 22 dezembro , 2024

Viola Davis – 57 Anos | Os 10 Melhores Papéis da Aclamada Atriz Vencedora do Oscar

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Viola Davis é uma das melhores atrizes da indústria do entretenimento e encontrou sucesso não apenas no cinema, como também na televisão.

Responsável por eternizar alguns dos papéis mais memoráveis das últimas décadas, Davis fez sucesso gigantesco em obras como Histórias CruzadasDúvida. Em 2016, a atriz co-estrelou o aclamado drama Um Limite Entre Nós, que lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante no Oscar, enquanto, dois anos antes, levou o Emmy de Melhor Atriz em Série de Drama por seu retrato como Annalise Keating na série criminal How to Get Away with Murder.



No dia de hoje, 11 de agosto, Davis faz aniversário – e não poderíamos deixar as comemorações passarem batido.

Pensando nisso e comemorando seus 57 anos de vida, preparamos uma singela matéria elencando seus dez melhores papéis.

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Confira:

10. VOLTANDO A VIVER (2000)

A estreia de Denzel Washington nos cinemas pode não ter agradado a todos, tanto do público quanto da crítica, mas é inegável que Viola Davis, encarnando Eva May, uma mãe que foi presa e acabou deixando seu único filho aos cuidados de um orfanato, recusando-se a clamar sua guarda após a soltura. Apesar de ser coadjuvante e não ter tanto tempo em cena quanto seus colegas, a atriz entrega uma performance simples e forte, cuidando para colocar sua personagem dentro de um arco de culpa e de redenção que extrai seu melhor e fixa sua versatilidade para as telonas.

9. PARANOIA (2007)

Em mais uma de suas colaborações como atriz coadjuvante, Davis encarna a Detetive Parker, responsável pela segurança e pela orientação de Kale (Shia LaBeouf) e Julie (Carry-Ann Moss) sobre o regime domiciliar pelo qual seu filho deve passar após ter um ataque de fúria em plena escola. A história principal é inspirada livremente em Janela Indiscreta, filme de 1954 dirigido por Alfred Hitchcock, e a atriz parece ter mergulhado fundo no arquétipo detetivesco típico daquela época, adotando um semblante inexpressivo e extremamente racional, distanciando-se de seus papéis anteriores e adicionando mais uma camada à sua já sólida carreira.

8. UNITED STATES OF TARA (2009)

Este também pode não ser um de seus papéis mais conhecidos, mas a presença de Davis em United States of Tara, série protagonizada por Toni Collette e vencedora do Emmy, é simplesmente cômica e envolvente em diversos níveis. No show, ela dá vida a Lynda P. Frazier, mentora da personagem de Brie Larson e uma das melhores amigas de Tara, que empresta o nome ao título. Sua irreverência e completa falta de noção social em cena a tornaram um ícone da comédia no final dos anos 2000, rendendo-lhe uma indicação ao NAACP Image Award de Melhor Atriz Coadjuvante.

7. AS VIÚVAS (2018)

As Viúvas é, sem sombra de dúvida, um dos filmes mais subestimados da década passada e merece ser revisitado, mesmo pouco tempo desde seu lançamento. Na trama, Davis interpreta Veronica, esposa de um conhecido criminoso (Liam Neeson) que é morto pela polícia e que deixa para trás assuntos pendentes. Depois de ser ameaçada de morte, Veronica encontra  encontra um caderno de anotações de Harry que prevê em detalhes aquele que seria seu próximo golpe. Veronica então decide realizar o roubo, tendo a ajuda das demais viúvas dos mortos no assalto frustrado. Não é surpresa que, dentro desse incrível longa-metragem, Davis tenha recebido aclame por sua impressionante interpretação.

6. DÚVIDA (2008)

Dúvida talvez seja a prova de que não é preciso de muito para retificar a potência e a capacidade artística de um ator. No filme de John Patrick Shanley, Viola Davis não aparece mais que dez minutos em cena, e ainda sim foi alvo da Academia de Artes Dramáticas, a qual a concedeu a primeira indicação ao Oscar. Adepta aos subtextos e às construções alegóricas, Mrs. Miller – a personagem interpretada por Davis – traz uma caracterização bem mais contida e por vezes submissas a presenças superiores (como a Irmã Aloysius Beauvier, encarnada por Meryl Streep), construindo ao longo de seu pouquíssimo tempo aparente delineações invejáveis e definitivamente justificáveis quanto à sua nomeação ao prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante.

5. HISTÓRIAS CRUZADAS (2012)

É impressionante como Viola Davis torna-se um camaleão ao atuar e sempre consegue surpreender até os mais céticos. Como já não bastasse em suas interpretações anteriores, encarnar Aibileen Clark na adaptação cinematográfica de História Cruzadas proveu mais uma camada à sua incomparável versatilidade e maleabilidade. Na história, ambientada na década de 1960 em plena segregação racial estadunidense, Aibileen é a primeira entrevistada da aspirante à escritora Skeeter (Emma Stone), e vê a oportunidade para se unir a suas amigas e se voltar contra a opressão que todas sofrem de suas patroas. Seu incrível carisma em cena lhe rendeu a segunda indicação ao Oscar, agora na categoria de Melhor Atriz, mas perdeu a estatueta para Meryl Streep (A Dama de Ferro).

4. HOW TO GET AWAY WITH MURDER (2014 – 2020)

Uma das séries mais famosas da ABC pode ter seus defeitos novelescos, mas se tem uma coisa que Shonda Rhimes sabe fazer é criar personagens envolventes e escolher a dedo os melhores para integrar seu elenco. E não seria diferente com Viola Davis, que dá vida à protagonista Annalise Keating. Sua interpretação dinâmica e perscrutada de nuances é envolvente e de tirar o fôlego, não sendo à toa que, em três anos dentro do show, recebeu três vezes a indicação de Melhor Atriz nos Emmy Awards, levando uma das estatuetas para casa e tornando-se a primeira mulher negra a ganhar tal prêmio.

3. JAMES BROWN (2014)

Em Get on Up, Davis foi escolhida a dedo pelo diretor Tate Taylor para interpretar Susie Brown, mãe do ícone do jazz que empresta seu nome ao filme, encarnado aqui por Chadwick Boseman. Além de trabalhar novamente com sua parceira Octavia Spencer, sua verdade em cena e suas claras nuances de personalidade lhe renderam prestígio tanto por parte da crítica quanto por parte do público, construindo na maior parte sequências dinâmicas e próprias do estilo musical supracitado.

2. UM LIMITE ENTRE NÓS (2016)

Um Limite Entre Nós é um dos grandes ápices da carreira de Viola Davis. Obviamente sua filmografia não está nem perto de acabar, mas é extremamente importante citar que sua reprise como a dona de casa Rose Maxson na adaptação da peça Fences’, de August Wilson, é soberba. Desde os primeiros minutos em que está em cena, sentimos uma contenção sobre-humana por parte da personagem que, após atravessas mentiras e obstáculos a cântaros, culmina numa explosão sentimentalista – sem cair nos clichês melodramáticos – digna de apreciação até por parte dos mais céticos. Sua interpretação lhe rendeu a primeira estatueta do Oscar, marcando sua terceira indicação e colocando a atriz mais uma vez nos holofotes ao torná-la a primeira mulher negra a ser condecorada com o Oscar, o Emmy e o Tony Award (prêmio máximo do teatro estadunidense).

1. A VOZ SUPREMA DO BLUES (2020)

Davis dá seu próprio show como Ma Rainey e como uma das atrizes mais versáteis de sua geração. Depois de DúvidaHow To Get Away with Murder e o supracitado Um Limite Entre Nós, era difícil imaginar que a atriz se superaria sem tropeçar em certos obstáculos – mas ela nos prova errado: seu sucesso espetacular se dá por um apaixonante e intrínseco laço que cria com aquilo que lhe é dado. A protagonista é uma mulher negra impetuosa que é olhada com desdém pelos homens brancos que acompanharam-na durante a vida, pelo simples motivo de exigir respeito e exigir que seja tratada como merece. Afinal, o blues, assim como o jazz e o rap (décadas mais tarde, é claro), é pertencente à comunidade afrodescendente e serve como meio de encontrar voz em uma sociedade dividida e racista. Desde seu primeiro momento em cena, Ma Rainey reclama para si o centro dos holofotes – e para mais ninguém.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Viola Davis – 57 Anos | Os 10 Melhores Papéis da Aclamada Atriz Vencedora do Oscar

Viola Davis é uma das melhores atrizes da indústria do entretenimento e encontrou sucesso não apenas no cinema, como também na televisão.

Responsável por eternizar alguns dos papéis mais memoráveis das últimas décadas, Davis fez sucesso gigantesco em obras como Histórias CruzadasDúvida. Em 2016, a atriz co-estrelou o aclamado drama Um Limite Entre Nós, que lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante no Oscar, enquanto, dois anos antes, levou o Emmy de Melhor Atriz em Série de Drama por seu retrato como Annalise Keating na série criminal How to Get Away with Murder.

No dia de hoje, 11 de agosto, Davis faz aniversário – e não poderíamos deixar as comemorações passarem batido.

Pensando nisso e comemorando seus 57 anos de vida, preparamos uma singela matéria elencando seus dez melhores papéis.

Confira:

10. VOLTANDO A VIVER (2000)

A estreia de Denzel Washington nos cinemas pode não ter agradado a todos, tanto do público quanto da crítica, mas é inegável que Viola Davis, encarnando Eva May, uma mãe que foi presa e acabou deixando seu único filho aos cuidados de um orfanato, recusando-se a clamar sua guarda após a soltura. Apesar de ser coadjuvante e não ter tanto tempo em cena quanto seus colegas, a atriz entrega uma performance simples e forte, cuidando para colocar sua personagem dentro de um arco de culpa e de redenção que extrai seu melhor e fixa sua versatilidade para as telonas.

9. PARANOIA (2007)

Em mais uma de suas colaborações como atriz coadjuvante, Davis encarna a Detetive Parker, responsável pela segurança e pela orientação de Kale (Shia LaBeouf) e Julie (Carry-Ann Moss) sobre o regime domiciliar pelo qual seu filho deve passar após ter um ataque de fúria em plena escola. A história principal é inspirada livremente em Janela Indiscreta, filme de 1954 dirigido por Alfred Hitchcock, e a atriz parece ter mergulhado fundo no arquétipo detetivesco típico daquela época, adotando um semblante inexpressivo e extremamente racional, distanciando-se de seus papéis anteriores e adicionando mais uma camada à sua já sólida carreira.

8. UNITED STATES OF TARA (2009)

Este também pode não ser um de seus papéis mais conhecidos, mas a presença de Davis em United States of Tara, série protagonizada por Toni Collette e vencedora do Emmy, é simplesmente cômica e envolvente em diversos níveis. No show, ela dá vida a Lynda P. Frazier, mentora da personagem de Brie Larson e uma das melhores amigas de Tara, que empresta o nome ao título. Sua irreverência e completa falta de noção social em cena a tornaram um ícone da comédia no final dos anos 2000, rendendo-lhe uma indicação ao NAACP Image Award de Melhor Atriz Coadjuvante.

7. AS VIÚVAS (2018)

As Viúvas é, sem sombra de dúvida, um dos filmes mais subestimados da década passada e merece ser revisitado, mesmo pouco tempo desde seu lançamento. Na trama, Davis interpreta Veronica, esposa de um conhecido criminoso (Liam Neeson) que é morto pela polícia e que deixa para trás assuntos pendentes. Depois de ser ameaçada de morte, Veronica encontra  encontra um caderno de anotações de Harry que prevê em detalhes aquele que seria seu próximo golpe. Veronica então decide realizar o roubo, tendo a ajuda das demais viúvas dos mortos no assalto frustrado. Não é surpresa que, dentro desse incrível longa-metragem, Davis tenha recebido aclame por sua impressionante interpretação.

6. DÚVIDA (2008)

Dúvida talvez seja a prova de que não é preciso de muito para retificar a potência e a capacidade artística de um ator. No filme de John Patrick Shanley, Viola Davis não aparece mais que dez minutos em cena, e ainda sim foi alvo da Academia de Artes Dramáticas, a qual a concedeu a primeira indicação ao Oscar. Adepta aos subtextos e às construções alegóricas, Mrs. Miller – a personagem interpretada por Davis – traz uma caracterização bem mais contida e por vezes submissas a presenças superiores (como a Irmã Aloysius Beauvier, encarnada por Meryl Streep), construindo ao longo de seu pouquíssimo tempo aparente delineações invejáveis e definitivamente justificáveis quanto à sua nomeação ao prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante.

5. HISTÓRIAS CRUZADAS (2012)

É impressionante como Viola Davis torna-se um camaleão ao atuar e sempre consegue surpreender até os mais céticos. Como já não bastasse em suas interpretações anteriores, encarnar Aibileen Clark na adaptação cinematográfica de História Cruzadas proveu mais uma camada à sua incomparável versatilidade e maleabilidade. Na história, ambientada na década de 1960 em plena segregação racial estadunidense, Aibileen é a primeira entrevistada da aspirante à escritora Skeeter (Emma Stone), e vê a oportunidade para se unir a suas amigas e se voltar contra a opressão que todas sofrem de suas patroas. Seu incrível carisma em cena lhe rendeu a segunda indicação ao Oscar, agora na categoria de Melhor Atriz, mas perdeu a estatueta para Meryl Streep (A Dama de Ferro).

4. HOW TO GET AWAY WITH MURDER (2014 – 2020)

Uma das séries mais famosas da ABC pode ter seus defeitos novelescos, mas se tem uma coisa que Shonda Rhimes sabe fazer é criar personagens envolventes e escolher a dedo os melhores para integrar seu elenco. E não seria diferente com Viola Davis, que dá vida à protagonista Annalise Keating. Sua interpretação dinâmica e perscrutada de nuances é envolvente e de tirar o fôlego, não sendo à toa que, em três anos dentro do show, recebeu três vezes a indicação de Melhor Atriz nos Emmy Awards, levando uma das estatuetas para casa e tornando-se a primeira mulher negra a ganhar tal prêmio.

3. JAMES BROWN (2014)

Em Get on Up, Davis foi escolhida a dedo pelo diretor Tate Taylor para interpretar Susie Brown, mãe do ícone do jazz que empresta seu nome ao filme, encarnado aqui por Chadwick Boseman. Além de trabalhar novamente com sua parceira Octavia Spencer, sua verdade em cena e suas claras nuances de personalidade lhe renderam prestígio tanto por parte da crítica quanto por parte do público, construindo na maior parte sequências dinâmicas e próprias do estilo musical supracitado.

2. UM LIMITE ENTRE NÓS (2016)

Um Limite Entre Nós é um dos grandes ápices da carreira de Viola Davis. Obviamente sua filmografia não está nem perto de acabar, mas é extremamente importante citar que sua reprise como a dona de casa Rose Maxson na adaptação da peça Fences’, de August Wilson, é soberba. Desde os primeiros minutos em que está em cena, sentimos uma contenção sobre-humana por parte da personagem que, após atravessas mentiras e obstáculos a cântaros, culmina numa explosão sentimentalista – sem cair nos clichês melodramáticos – digna de apreciação até por parte dos mais céticos. Sua interpretação lhe rendeu a primeira estatueta do Oscar, marcando sua terceira indicação e colocando a atriz mais uma vez nos holofotes ao torná-la a primeira mulher negra a ser condecorada com o Oscar, o Emmy e o Tony Award (prêmio máximo do teatro estadunidense).

1. A VOZ SUPREMA DO BLUES (2020)

Davis dá seu próprio show como Ma Rainey e como uma das atrizes mais versáteis de sua geração. Depois de DúvidaHow To Get Away with Murder e o supracitado Um Limite Entre Nós, era difícil imaginar que a atriz se superaria sem tropeçar em certos obstáculos – mas ela nos prova errado: seu sucesso espetacular se dá por um apaixonante e intrínseco laço que cria com aquilo que lhe é dado. A protagonista é uma mulher negra impetuosa que é olhada com desdém pelos homens brancos que acompanharam-na durante a vida, pelo simples motivo de exigir respeito e exigir que seja tratada como merece. Afinal, o blues, assim como o jazz e o rap (décadas mais tarde, é claro), é pertencente à comunidade afrodescendente e serve como meio de encontrar voz em uma sociedade dividida e racista. Desde seu primeiro momento em cena, Ma Rainey reclama para si o centro dos holofotes – e para mais ninguém.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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