‘Kraven, o Caçador’, o novo filme de super-herói estrelado por Aaron Taylor-Johnson, já chegou aos cinemas mundiais e tornou-se um dos maiores fracassos do ano ao coletar inúmeras críticas negativas.
De qualquer forma, a produção trouxe um número surpreendente de easter eggs aos fãs do universo do Homem-Aranha.
O Estrangeiro tem um papel significativo na história, além dos conhecidos Calypso e Dimitri (este sendo irmão de Sergei Kravinoff e também conhecido como Camaleão). Além do trio, Rino e inúmeras menções sobre o Dr. Miles Warren (cientista que clono o Homem-Aranha como o Chacal) fazem parte da trama.
Para aqueles não familiarizados, Rino é o alter-ego adotado por Aleksei Sytsevich, personagem que passa por um procedimento que cura doenças físicas passadas e que passa a ter a habilidade de transformar em uma criatura que remete a um rinoceronte.
Nos quadrinhos, esse vilão usa um traje semelhante a uma pele artificial (sua força é posteriormente aprimorada pela radiação gama) ou um exoesqueleto que é um pouco semelhante ao apresentado no filme ‘O Espetacular Homem-Aranha 2’, de 2014 (interpretado por Paul Giamatti).
Ao fazer de Rino um “mutante”, a interpretação em ‘Kraven, o Caçador’ é um pouco mais cômica do que vimos na tela há uma década – e, como visto, o resultado dessas escolhas estéticas é nada menos que hilário.
W U T . pic.twitter.com/RjVpRUvM3e
— uptotask.bsky.social (@UpToTASK) December 13, 2024
O filme amargou uma péssima aprovação no Rotten Tomatoes, com apenas 14% de aprovação na plataforma, baseado em 80 análises até agora.
A crítica em geral tem sido extremamente negativa, destacando os efeitos visuais fracos, a direção insípida e um roteiro previsível e de baixa qualidade.
Confira e siga o CinePOP no YouTube:
“Não sabemos se Kraven, o Caçador é realmente o último ato do SSMU. Sem dúvida, é um tiro fatal auto-infligido”, disse David Fear do Rolling Stone.
“Aqueles vestígios de um prazer culposo tão ruim que chega a ser bom são um teaser passageiro em um thriller de ação que derrama muito sangue, mas nunca eleva a temperatura ou desperta a empolgação”, disse David Rooney do The Hollywood Reporter.
“Tudo isso parece estar bem distante dos dias de glória de Chandor em Margin Call – O Dia Antes do Fim e Até o Fim. Com exceção de alguns momentos esporádicos, Kraven: O Caçador é uma produção de super-herói sem vida, cansada e sem envolvimento”, disse Ian Freer do Empire Magazine.
“A verdadeira tragédia em torno de Kraven, o Caçador não é que ele prometa um futuro que nunca será, mas sim o fato de que ele poderia ter permitido a si mesmo e ao universo ao qual pertence encerrar com um pouco de dignidade”, disse Bill Bria do TheWrap.
“Chandor e Aaron Taylor-Johnson merecem algo melhor, francamente, mas ambos também leram este roteiro e mesmo assim assinaram. Eles ultrapassam os limites que foram impostos a eles, mas só podem fazer até certo ponto”, disse Rodrigo Perez do The Playlist.
“Como o último filme no Universo dos Vilões do Homem-Aranha da Sony, Kraven, o Caçador não poderia ter encerrado as coisas de uma forma mais patética. Não é como Madame Teia, onde ao menos você pode rir de como é ruim. É apenas uma total perda de tempo”, disse Andrew J. Salazar do Discussing Film.
“Um roteiro desajeitado e congestionado, efeitos visuais confusos e ADR excessivamente óbvio comprometem uma premissa promissora. Não é exagerado o suficiente para se tornar um clássico cult e falta a convicção necessária para levar suas ideias mais ambiciosas até o fim”, disse Lyvie Scott do Inverse.
“Kraven: O Caçador não vai ser o filme de quadrinhos favorito de ninguém. No entanto, o que ele é ainda é respeitável. Não há muito o que reclamar de um filme de ação empolgante com uma premissa absurda e muitos personagens coadjuvantes divertidos”, disse James Preston Poole do But Why Tho? A Geek Community.
O elenco também é formado por Ariana DeBose, Russell Crowe, Alessandro Nivola, Christopher Abbott, Fred Hechinger e Levi Miller.
J.C. Chandor (‘Operação Fronteira’) é o responsável pela direção.
O roteiro foi escrito por Art Marcum & Matt Holloway e Richard Wenk.