domingo , 22 dezembro , 2024

Você concorda? Elegemos os 15 PIORES Filmes de 2022

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Recentemente, o ator Elijah Wood (‘O Senhor dos Anéis’) disse que listas de piores filmes do ano são “desnecessárias e ofensivas”, falando que a prática na verdade é uma grosseria sem tamanho, já que as ‘listas de melhores’ ao menos dão um certo destaque às produções que tiveram tanto trabalho para serem feitas.

Porém, a bem da verdade, avaliações críticas existem justamente como uma reflexão e até servem de lembrança dos percalços passados pelos artistas ao longo de suas carreiras – afinal de contas, não vivemos apenas de vitórias e prêmios.



Além disso, é curioso quando paramos e observamos como grandes títulos, mesmo blockbusters com elencos estelares, podem fracassar solenemente, seja na parte da avaliação crítica ou mesmo do público em geral. Enquanto outros menores são ovacionados gastando pouco e apostando praticamente em sua criatividade.

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Esse ano, inclusive, tivemos dois exemplos brutais com ‘Amsterdam’ e ‘Babilônia’, que trouxeram elencos colossais, mas que amargaram a acidez dos críticos e foram solenemente ignorados pelo grande público. As bilheterias de ambos os títulos apresentaram números tão ruins que ultrapassam os três dígitos dos milhões.

Todo ano, também, Hollywood tem produzido uma enxurrada de filmes de super-heróis, com alguns deles agradando e até emocionando, mas outros simplesmente entregando o pior do cinema norte-americano. A Disney, dona de tudo isso, não escapou e lançou em 2022 o seu pior live-action até então.

Nosso amado terror também não passou imune, já que vários títulos bizarros e revivals toscos surgiram sem ninguém pedir. O que falar então daquelas produções metida a besta, mas que, no frigir dos ovos, não entregam nada além da sua aparente mediocridade. Então, não tem jeito, vamos listar aqui o que vimos de pior esse ano e lembrar o porquê dessas obras serem tão ruins.

  1. Moonfall

“É impressionante, mas Roland Emmerich conseguiu se superar e nos entregar um filme que possivelmente entra no hall das piores produções já feitas nos últimos tempos no cinema. O diretor já fez muita coisa ruim, mas talvez ‘Moonfall’ esteja no topo como um dos seus piores longas. Vergonhoso, vexatório, absurda, enfim, uma catástrofe – com o perdão do trocadilho.”Wilker Medeiros

  1. Agente das Sombras

“‘Agente das Sombras’ traz novamente Liam Neeson no protagonismo de um filme de ação, mas, dessa vez, não só a história é cansativa e batida, mas a própria atuação do ator dá uma cansada em quem está assistindo. Sem nos convencer de que ele ainda é o maioral do gênero e sem a boa vontade do próprio Liam, vai ficando difícil continuar acreditando que ele ainda consegue salvar o mundo nesse tipo de filme.”Janda Montenegro

  1. As Agentes 355

“Sendo sincero, seria melhor, para todos, se esse filme também fosse esquecido com o tempo. Mesmo para os baixos padrões de filmes de ação do começo de janeiro, esse ‘As Agentes 355’ falha totalmente, sendo repetitivo e monótono. Surpreende por desperdiçar o tempo do público e, principalmente, por desperdiçar tanto talento. Um desastre!”Wilker Medeiros

  1. A Bolha

“Fazer paródia com a indústria do cinema em Hollywood, e por assim citar o caos, o narcisismo dos atores é algo sempre válido, mas se você faz isso de maneira capenga, inflada e burra, a coisa se torna uma ofensa. A Bolha é um filme chato, irritante, um desperdício total. Talvez puxe uma risada rápida do telespectador, mas o resultado final é frustrante. Não dá pra entender o motivo de terem feito esse filme.”Wilker Medeiros

  1. Blonde

“‘Blonde’ é apenas mais uma falha diligência em imortalizar Marilyn Monroe no cenário do entretenimento – culminando no efeito oposto. O principal problema é que os cineastas parecem não ter percebido que Marilyn não precisa ser eternizada, visto que poucas pessoas conseguem reclamar o status de ícone como ela. Marilyn é muito maior do que o longa tenta nos vender, mesmo que Armas faça um trabalho irretocável ao encarná-la.”Thiago Nolla

  1. O Massacre da Serra Elétrica: O Retorno de Leatherface

“Se você esperava uma redenção para tantas sequências e derivados de ‘O Massacre da Serra Elétrica’, ‘O Retorno de Leatherface’ não é o que você quer; todavia, se você tem uma hora e vinte para perder de seu dia, vá em frente: a melhor coisa a ser vista é quando os créditos finais aparecem na tela.” Thiago Nolla

  1. Não Se Preocupe, Querida

“Desde o início, a pretensão de ‘Não Se Preocupe, Querida’ era impactar através do seu plot twist, ancorado na performance irrepreensível de Florence Pugh e no carisma de Harry Styles. Porém, no frigir dos ovos, o que vemos é uma resolução risível, tematicamente pobre e absolutamente previsível. Causando, sem querer, risos involuntários.” Wilker Medeiros

  1. Escolha ou Morra

Escolha ou Morra é mais uma das inúmeras produções genéricas da Netflix, que você esquece antes mesmo de termina-lo. Tenta primeiro trazer uma lição de moral, depois trazer um mistério envolto em uma atmosfera de horror que não consegue assustar nem uma criança. Simplesmente uma bomba para ser excluída da carreira de Asa Butterfield.”Wilker Medeiros

  1. De Férias da Família

“Com excesso de cenas de cocô, pum e brincadeiras erradas com animais, fica até difícil aceitar personagens quase cinquentões se comportando como se tivessem quinze anos. ‘De Férias da Família’ tem seus momentos cômicos, mas sua história é tão rasa quanto extrato bancário no fim do mês.” Janda Montenegro

  1. Pinóquio (Disney)

“‘Pinóquio’ pode ter o coração no lugar certo, mas isso não é o bastante para quebrar a maldição que se abate sobre os estúdios Walt Disney e seus remakes. Em cada aspecto, um pedaço para faltar, nunca atingindo uma completude plena e deixando para trás um gostinho agridoce de quero mais que só pode ser saciado retornando a um passado distante. É um enfadonho live-action que não traz quase nada de interessante.”Thiago Nolla

  1. Um Natal Cheio de Graça

“Em uma hora e quarenta e cinco de duração, ‘Um Natal Cheio de Graça’ é, literalmente, o cinema brasileiro tipo exportação. Ele tem um elenco nacional, que fala em português, e foi gravado no Rio, mas, tirando esses elementos, é o tipo de história que traz tantos elementos estrangeiros, que nós mesmos, brasileiros, ficamos com dificuldade de nos conectarmos com a proposta do longa.  ‘Um Natal Cheio de Graça’ é uma luxuosíssima produção que conta com grandes nomes do audiovisual, mas, apesar do título, o filme é sem graça.” –  Janda Montenegro

  1. 365 Dias Finais

“Apesar da leve melhoria, ‘365 Dias Finais’ é brochante. Não traz um final para a saga sem pé nem cabeça dos personagens e relega ao espectador a escolha de Laura. Ou seja, é muito investimento para, no final, não fazer a gente gozar.” Janda Montenegro

  1. Chamas da Vingança

“O elenco de peso formado por Zac Efron, Ryan Kiera Armstrong, Sydney Lemmone e Michael Greyeyes poderia ser um fator importante, mas este novo ‘Chamas da Vingança’ foi completamente ignorado. Ainda bem, pois o filme até poderia ter um plot interessante, com uma garota que misteriosamente começa a incendiar as coisas com os olhos, mas a falta de desenvolvimento não prende a atenção de ninguém e é simplesmente risível, para não dizer tosco.” Wilker Medeiros

  1. Amsterdam

“Dá pra chamar de bom um filme que quando a narrativa é tão complicada que leva uma hora ou mais para decidir o tipo de história que deseja contar, sem nunca seguir um ideia coesa? David O. Russell já fez bons filmes, está sempre com o coração no lugar certo, mas aqui ele fracassa totalmente. Sendo completamente exagerado para tornar os personagens bonzinhos, que soa tão forçado e vazio quanto você poderia esperar. Um elenco estelar em um filme absolutamente sem graça.” Wilker Medeiros

  1. Morbius

“‘Mobius‘ é um filme que mira em três alvos: é um action movie de aventura, tem em sua estrutura o gênero do terror e deveria funcionar como um filme de origem de super-heróis. No entanto, o mais impressionante, é que o longa não consegue ir bem em nenhum desses pontos, já que mal funciona como parte do universo já iniciado por ‘Venom‘.” Wilker Medeiros

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Wilker Medeiroshttps://www.youtube.com/imersaocultural
Wilker Medeiros, com passagem pela área de jornalismo, atuou em portais e podcasts como editor e crítico de cinema. Formou-se em cursos de Fotografia e Iluminação, Teoria, Linguagem e Crítica Cinematográfica, Forma e Estilo do Cinema. Sempre foi apaixonado pela sétima arte e é um consumidor voraz de cultura pop.

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Recentemente, o ator Elijah Wood (‘O Senhor dos Anéis’) disse que listas de piores filmes do ano são “desnecessárias e ofensivas”, falando que a prática na verdade é uma grosseria sem tamanho, já que as ‘listas de melhores’ ao menos dão um certo destaque às produções que tiveram tanto trabalho para serem feitas.

Porém, a bem da verdade, avaliações críticas existem justamente como uma reflexão e até servem de lembrança dos percalços passados pelos artistas ao longo de suas carreiras – afinal de contas, não vivemos apenas de vitórias e prêmios.

Além disso, é curioso quando paramos e observamos como grandes títulos, mesmo blockbusters com elencos estelares, podem fracassar solenemente, seja na parte da avaliação crítica ou mesmo do público em geral. Enquanto outros menores são ovacionados gastando pouco e apostando praticamente em sua criatividade.

Esse ano, inclusive, tivemos dois exemplos brutais com ‘Amsterdam’ e ‘Babilônia’, que trouxeram elencos colossais, mas que amargaram a acidez dos críticos e foram solenemente ignorados pelo grande público. As bilheterias de ambos os títulos apresentaram números tão ruins que ultrapassam os três dígitos dos milhões.

Todo ano, também, Hollywood tem produzido uma enxurrada de filmes de super-heróis, com alguns deles agradando e até emocionando, mas outros simplesmente entregando o pior do cinema norte-americano. A Disney, dona de tudo isso, não escapou e lançou em 2022 o seu pior live-action até então.

Nosso amado terror também não passou imune, já que vários títulos bizarros e revivals toscos surgiram sem ninguém pedir. O que falar então daquelas produções metida a besta, mas que, no frigir dos ovos, não entregam nada além da sua aparente mediocridade. Então, não tem jeito, vamos listar aqui o que vimos de pior esse ano e lembrar o porquê dessas obras serem tão ruins.

  1. Moonfall

“É impressionante, mas Roland Emmerich conseguiu se superar e nos entregar um filme que possivelmente entra no hall das piores produções já feitas nos últimos tempos no cinema. O diretor já fez muita coisa ruim, mas talvez ‘Moonfall’ esteja no topo como um dos seus piores longas. Vergonhoso, vexatório, absurda, enfim, uma catástrofe – com o perdão do trocadilho.”Wilker Medeiros

  1. Agente das Sombras

“‘Agente das Sombras’ traz novamente Liam Neeson no protagonismo de um filme de ação, mas, dessa vez, não só a história é cansativa e batida, mas a própria atuação do ator dá uma cansada em quem está assistindo. Sem nos convencer de que ele ainda é o maioral do gênero e sem a boa vontade do próprio Liam, vai ficando difícil continuar acreditando que ele ainda consegue salvar o mundo nesse tipo de filme.”Janda Montenegro

  1. As Agentes 355

“Sendo sincero, seria melhor, para todos, se esse filme também fosse esquecido com o tempo. Mesmo para os baixos padrões de filmes de ação do começo de janeiro, esse ‘As Agentes 355’ falha totalmente, sendo repetitivo e monótono. Surpreende por desperdiçar o tempo do público e, principalmente, por desperdiçar tanto talento. Um desastre!”Wilker Medeiros

  1. A Bolha

“Fazer paródia com a indústria do cinema em Hollywood, e por assim citar o caos, o narcisismo dos atores é algo sempre válido, mas se você faz isso de maneira capenga, inflada e burra, a coisa se torna uma ofensa. A Bolha é um filme chato, irritante, um desperdício total. Talvez puxe uma risada rápida do telespectador, mas o resultado final é frustrante. Não dá pra entender o motivo de terem feito esse filme.”Wilker Medeiros

  1. Blonde

“‘Blonde’ é apenas mais uma falha diligência em imortalizar Marilyn Monroe no cenário do entretenimento – culminando no efeito oposto. O principal problema é que os cineastas parecem não ter percebido que Marilyn não precisa ser eternizada, visto que poucas pessoas conseguem reclamar o status de ícone como ela. Marilyn é muito maior do que o longa tenta nos vender, mesmo que Armas faça um trabalho irretocável ao encarná-la.”Thiago Nolla

  1. O Massacre da Serra Elétrica: O Retorno de Leatherface

“Se você esperava uma redenção para tantas sequências e derivados de ‘O Massacre da Serra Elétrica’, ‘O Retorno de Leatherface’ não é o que você quer; todavia, se você tem uma hora e vinte para perder de seu dia, vá em frente: a melhor coisa a ser vista é quando os créditos finais aparecem na tela.” Thiago Nolla

  1. Não Se Preocupe, Querida

“Desde o início, a pretensão de ‘Não Se Preocupe, Querida’ era impactar através do seu plot twist, ancorado na performance irrepreensível de Florence Pugh e no carisma de Harry Styles. Porém, no frigir dos ovos, o que vemos é uma resolução risível, tematicamente pobre e absolutamente previsível. Causando, sem querer, risos involuntários.” Wilker Medeiros

  1. Escolha ou Morra

Escolha ou Morra é mais uma das inúmeras produções genéricas da Netflix, que você esquece antes mesmo de termina-lo. Tenta primeiro trazer uma lição de moral, depois trazer um mistério envolto em uma atmosfera de horror que não consegue assustar nem uma criança. Simplesmente uma bomba para ser excluída da carreira de Asa Butterfield.”Wilker Medeiros

  1. De Férias da Família

“Com excesso de cenas de cocô, pum e brincadeiras erradas com animais, fica até difícil aceitar personagens quase cinquentões se comportando como se tivessem quinze anos. ‘De Férias da Família’ tem seus momentos cômicos, mas sua história é tão rasa quanto extrato bancário no fim do mês.” Janda Montenegro

  1. Pinóquio (Disney)

“‘Pinóquio’ pode ter o coração no lugar certo, mas isso não é o bastante para quebrar a maldição que se abate sobre os estúdios Walt Disney e seus remakes. Em cada aspecto, um pedaço para faltar, nunca atingindo uma completude plena e deixando para trás um gostinho agridoce de quero mais que só pode ser saciado retornando a um passado distante. É um enfadonho live-action que não traz quase nada de interessante.”Thiago Nolla

  1. Um Natal Cheio de Graça

“Em uma hora e quarenta e cinco de duração, ‘Um Natal Cheio de Graça’ é, literalmente, o cinema brasileiro tipo exportação. Ele tem um elenco nacional, que fala em português, e foi gravado no Rio, mas, tirando esses elementos, é o tipo de história que traz tantos elementos estrangeiros, que nós mesmos, brasileiros, ficamos com dificuldade de nos conectarmos com a proposta do longa.  ‘Um Natal Cheio de Graça’ é uma luxuosíssima produção que conta com grandes nomes do audiovisual, mas, apesar do título, o filme é sem graça.” –  Janda Montenegro

  1. 365 Dias Finais

“Apesar da leve melhoria, ‘365 Dias Finais’ é brochante. Não traz um final para a saga sem pé nem cabeça dos personagens e relega ao espectador a escolha de Laura. Ou seja, é muito investimento para, no final, não fazer a gente gozar.” Janda Montenegro

  1. Chamas da Vingança

“O elenco de peso formado por Zac Efron, Ryan Kiera Armstrong, Sydney Lemmone e Michael Greyeyes poderia ser um fator importante, mas este novo ‘Chamas da Vingança’ foi completamente ignorado. Ainda bem, pois o filme até poderia ter um plot interessante, com uma garota que misteriosamente começa a incendiar as coisas com os olhos, mas a falta de desenvolvimento não prende a atenção de ninguém e é simplesmente risível, para não dizer tosco.” Wilker Medeiros

  1. Amsterdam

“Dá pra chamar de bom um filme que quando a narrativa é tão complicada que leva uma hora ou mais para decidir o tipo de história que deseja contar, sem nunca seguir um ideia coesa? David O. Russell já fez bons filmes, está sempre com o coração no lugar certo, mas aqui ele fracassa totalmente. Sendo completamente exagerado para tornar os personagens bonzinhos, que soa tão forçado e vazio quanto você poderia esperar. Um elenco estelar em um filme absolutamente sem graça.” Wilker Medeiros

  1. Morbius

“‘Mobius‘ é um filme que mira em três alvos: é um action movie de aventura, tem em sua estrutura o gênero do terror e deveria funcionar como um filme de origem de super-heróis. No entanto, o mais impressionante, é que o longa não consegue ir bem em nenhum desses pontos, já que mal funciona como parte do universo já iniciado por ‘Venom‘.” Wilker Medeiros

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Wilker Medeiroshttps://www.youtube.com/imersaocultural
Wilker Medeiros, com passagem pela área de jornalismo, atuou em portais e podcasts como editor e crítico de cinema. Formou-se em cursos de Fotografia e Iluminação, Teoria, Linguagem e Crítica Cinematográfica, Forma e Estilo do Cinema. Sempre foi apaixonado pela sétima arte e é um consumidor voraz de cultura pop.

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