sexta-feira , 22 novembro , 2024

Westworld – Episódio 2×04 – ‘The Riddle of the Sphinx’

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Com um quarto episódio de 72 minutos e a estreia de Lisa Joy, também criadora da série, na direção, Westworld trouxe mais revelações, criou outros questionamentos e só afirmou que mulheres na comando podem trazer um resultado espetacular. Primeiramente, já que comentei este fato, é preciso elogiar a angulação da câmera, a visão escolhida e a fotografia deste episódio que se destoa, em parte, dos outros e agrada aos olhos de quem assiste.

Esta quarta parte da segunda temporada deixou o público sem Dolores (Evan Rachel Wood) e Maeve (Thandie Newton) para focar nas duas outras importantes histórias da produção: Bernard (Jeffrey Wright) e William (Ed Harris / Jimmi Simpson). Portanto, vamos por partes:



Em primeiro lugar, a criação de Ford (Anthony Hopkins), em cópia do amigo Arnold, está sofrendo com divergência temporal como aconteceu com a personagem de Wood na primeira temporada. Ele não sabe mais em que momento se encontra, o que levanta questionamentos sobre em que período de fato a história está. Que as linhas temporais já foram sacadas, é fato, mas o que é passado, presente e futuro? Exceto pelos flashbacks demarcados, é difícil saber os momentos precisos quando se trata da mente de Bernard. O exemplo disto é quando ele está com Elsie (Shannon Woodward), calma que vou voltar na Elsie, e diz que não está ali, como se aquilo fosse uma lembrança e dentro daquela memória existisse outra lembrança.

No meio de tamanho embaraço, descobrimos, em um mix da mente de Lowe e as cenas passadas de William, que James Delos (Peter Mullan) era o experimento da empresa Delos. Porém, considerando que o próprio Homem de Preto, em teoria, fechou o que eles experimentavam e disse apenas para assistirem a deterioração, por qual motivo Charlotte (Tessa Thompson) continua na busca incessante por Peter Abernathy (Louis Herthum)? Por que a Delos, ou outra corporação, vai saber, continua querendo os dados dos visitantes? Sem contar que existe ali uma aparente demora para o “projeto” se degradar de vez. A diferença de tempo em que William o largou ali para o momento em que Elsie o encontra junto ao protótipo de Arnold, pode ser grande.

Outras dúvidas surgem ao longo do caminho: por qual motivo Ford mandou Bernard até aquele local para recuperar uma amostra da “bolinha” que utilizam para ‘transferir’ as consciências entre humanos e um androide? Quem o egocêntrico criador daquele universo estava construindo? Será que deixou algum anfitrião programado para reconstruí-lo ou alguém que o público viu morrer na temporada passada retornará? Ou quem sabe um dos personagens será revelado como um “human-droid”?

Detalhe curioso é que o personagem de Harris levou dois tiros durante este quarto episódio e nem sequer houve derramamento de sangue ou uma quase-morte, considerando os locais em que foi acertado. Entretanto, logo no início da temporada, o telespectador viu ele tirando um projétil do próprio braço… Seria apenas impressão, os tiros que ele levou, ou uma outra linha temporal está sendo estabelecida com um Homem de Preto não tão humano assim? Com Westworld nunca se sabe.

Como disse no texto anterior, a presença do Dr. Robert Ford é sentida a todo momento conforme acompanhamos os episódios da segunda temporada. Mais uma vez, a consciência do mesmo, que parece viver um pouco em cada um dos personagens não despertos, faz aparição na forma da filha de Lawrence (Izabella Alvarez) que, anteriormente, já tinha agido de forma semelhante na primeira temporada. A menina informa ao Homem de Preto que uma boa ação não justifica tudo de ruim que o mesmo já fez, e que ele está jogando de forma incorreta, já que a direção para a qual a visão dele se destina está errada. Portanto, com este discurso, tudo indica que, assim como William, o público encontrará as respostas para A Porta no passado. Teria, então, este enigma ligações com a família Delos, com os experimentos em James? E até mesmo com a recente descoberta de que a mulher vista no parque Raj, que agora está em Westworld, é a filha do personagem de Harris, Grace (Katja Herbers)?

E por falar em Grace, a jovem demonstrou ter uma obsessão parecida com a do pai pelo parque e estar em busca de algo que reside ali dentro, pois a mesma diz a Ashley Stubbs (Luke Hemsworth) que não quer sair dali. Será que o espectador verá a união dos dois (pai e filha) ou William estava certo ao dizer que a mesma, provavelmente, gostaria de vê-lo morto? Bom, resta-nos aguardar o desenrolar dos próximos episódios!

E para finalizar, eu disse que voltaria na Elsie, alguém me explica como ela sobreviveu este tempo todo comendo barras de cereal, sem água (alguém viu alguma garrafa ali?) e, principalmente, como ela está limpa daquele jeito? Não tem quase sujeira alguma na roupa, o cabelo não está nem um pouco sujo (se eu passo três dias sem lavar o cabelo só falta pingar óleo no quarto) e nem uma manchinha no rosto? Seria aquilo proposital ou foi só erro da maquiagem mesmo? Fica a dúvida! Mas se não for explicado, no final da temporada volto aqui para reclamar disto.

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Esta quarta parte da segunda temporada deixou o público sem Dolores (Evan Rachel Wood) e Maeve (Thandie Newton) para focar nas duas outras importantes histórias da produção: Bernard (Jeffrey Wright) e William (Ed Harris / Jimmi Simpson). Portanto, vamos por partes:

Em primeiro lugar, a criação de Ford (Anthony Hopkins), em cópia do amigo Arnold, está sofrendo com divergência temporal como aconteceu com a personagem de Wood na primeira temporada. Ele não sabe mais em que momento se encontra, o que levanta questionamentos sobre em que período de fato a história está. Que as linhas temporais já foram sacadas, é fato, mas o que é passado, presente e futuro? Exceto pelos flashbacks demarcados, é difícil saber os momentos precisos quando se trata da mente de Bernard. O exemplo disto é quando ele está com Elsie (Shannon Woodward), calma que vou voltar na Elsie, e diz que não está ali, como se aquilo fosse uma lembrança e dentro daquela memória existisse outra lembrança.

No meio de tamanho embaraço, descobrimos, em um mix da mente de Lowe e as cenas passadas de William, que James Delos (Peter Mullan) era o experimento da empresa Delos. Porém, considerando que o próprio Homem de Preto, em teoria, fechou o que eles experimentavam e disse apenas para assistirem a deterioração, por qual motivo Charlotte (Tessa Thompson) continua na busca incessante por Peter Abernathy (Louis Herthum)? Por que a Delos, ou outra corporação, vai saber, continua querendo os dados dos visitantes? Sem contar que existe ali uma aparente demora para o “projeto” se degradar de vez. A diferença de tempo em que William o largou ali para o momento em que Elsie o encontra junto ao protótipo de Arnold, pode ser grande.

Outras dúvidas surgem ao longo do caminho: por qual motivo Ford mandou Bernard até aquele local para recuperar uma amostra da “bolinha” que utilizam para ‘transferir’ as consciências entre humanos e um androide? Quem o egocêntrico criador daquele universo estava construindo? Será que deixou algum anfitrião programado para reconstruí-lo ou alguém que o público viu morrer na temporada passada retornará? Ou quem sabe um dos personagens será revelado como um “human-droid”?

Detalhe curioso é que o personagem de Harris levou dois tiros durante este quarto episódio e nem sequer houve derramamento de sangue ou uma quase-morte, considerando os locais em que foi acertado. Entretanto, logo no início da temporada, o telespectador viu ele tirando um projétil do próprio braço… Seria apenas impressão, os tiros que ele levou, ou uma outra linha temporal está sendo estabelecida com um Homem de Preto não tão humano assim? Com Westworld nunca se sabe.

Como disse no texto anterior, a presença do Dr. Robert Ford é sentida a todo momento conforme acompanhamos os episódios da segunda temporada. Mais uma vez, a consciência do mesmo, que parece viver um pouco em cada um dos personagens não despertos, faz aparição na forma da filha de Lawrence (Izabella Alvarez) que, anteriormente, já tinha agido de forma semelhante na primeira temporada. A menina informa ao Homem de Preto que uma boa ação não justifica tudo de ruim que o mesmo já fez, e que ele está jogando de forma incorreta, já que a direção para a qual a visão dele se destina está errada. Portanto, com este discurso, tudo indica que, assim como William, o público encontrará as respostas para A Porta no passado. Teria, então, este enigma ligações com a família Delos, com os experimentos em James? E até mesmo com a recente descoberta de que a mulher vista no parque Raj, que agora está em Westworld, é a filha do personagem de Harris, Grace (Katja Herbers)?

E por falar em Grace, a jovem demonstrou ter uma obsessão parecida com a do pai pelo parque e estar em busca de algo que reside ali dentro, pois a mesma diz a Ashley Stubbs (Luke Hemsworth) que não quer sair dali. Será que o espectador verá a união dos dois (pai e filha) ou William estava certo ao dizer que a mesma, provavelmente, gostaria de vê-lo morto? Bom, resta-nos aguardar o desenrolar dos próximos episódios!

E para finalizar, eu disse que voltaria na Elsie, alguém me explica como ela sobreviveu este tempo todo comendo barras de cereal, sem água (alguém viu alguma garrafa ali?) e, principalmente, como ela está limpa daquele jeito? Não tem quase sujeira alguma na roupa, o cabelo não está nem um pouco sujo (se eu passo três dias sem lavar o cabelo só falta pingar óleo no quarto) e nem uma manchinha no rosto? Seria aquilo proposital ou foi só erro da maquiagem mesmo? Fica a dúvida! Mas se não for explicado, no final da temporada volto aqui para reclamar disto.

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