segunda-feira , 23 dezembro , 2024

Westworld – Episódio 2×09 – ‘Vanishing Point’

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Para início de conversa gostaria de retirar o que disse na análise passada sobre a série estar caminhando para a finalização com tudo que fora mostrado e dizer que EU NÃO FAÇO A MÍNIMA IDEIA DE COMO ELES PRETENDEM ENCERRAR ESTA SEGUNDA TEMPORDA. Ufa! Falei.

‘Vanishing Point’, nome este dado ao nono episódio, foca muito mais no personagem de Ed Harris, o Homem de Preto. Mostrando flashbacks da noite em que a esposa do mesmo se suicidou, interpretada pela atriz Sela Ward, a criação de Lisa Joy e Jonathan Nolan permite ao espectador embarcar, mais uma vez, numa excelente jornada de construção de camadas de um personagem. Em Westworld existe uma diversificação de personalidades e contradições típicas do comportamento humano, o que permite uma realidade verossímil a estes seres apresentados.



O ponto é que William revela sobre as reais intenções do parque, coisa esta que já vinha sendo mencionada de forma indireta ao longo dos episódios passados, de descobrir uma forma de tornar os humanos imortais. Eles estavam recolhendo informações sobre os visitantes, imagens de seus movimentos, decisões, etc, para criar uma espécie de androide com consciência humana ou híbridos? Isto ainda não ficou 100% esclarecido.

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Claro que sendo um dos membros assíduos do local, o Homem de Preto teve também seu perfil feito e como mostra o cartão que Ford (Anthony Hopkins) o entrega no flashback, destacando-o como ‘paranoico’, é exatamente o que ele é. Desconfiado de tudo e todos, não mais sabendo diferenciar o que é real do que é fictício em Westworld, o que faz com que ele (William) mate a própria filha, Emily (Katja Herbers), acreditando que a mesma não passava de uma criação do personagem de Hopkins. Insanidade estabelecida!

Talvez este tenha sido um plano do criador algoz do parque o tempo inteiro, enlouquecer os humanos que muito tempo ficassem dentro do local ou era somente um plano para William? Considerando a rixa que existe entre os dois. Fato é que, como pode ser visto, Robert tem domínio absurdo por todo aquele lugar. A inteligência artificial vive e ele continua, em parte, controlando muitas coisas dentro de Westworld. Ao finalizar a primeira temporada comentei que o mesmo (Ford) sabia algo que Arnold (Jeffrey Wright) não enxergou a princípio: o tempo. E era este o necessário para que as máquinas despertassem do ‘sono’ e ganhassem consciência. Tempo e experiência.

Westworld, claramente, era o mundo do doutor, a realidade pela qual se apaixonou e decidiu expandir para além dos muros, se considerarmos os planos decididos pelo mesmo. É interessante, entretanto, vê-lo com Maeve (Thandie Newton), um diálogo, inclusive, inesperado quando revela que ela sempre foi a sua favorita, e a via como uma filha. Os planos de Ford para a meretriz eram de que ela tivesse uma vida fora daquele lugar, mas, como o próprio comenta, ele não só subestimou sua capacidade como o amor que a mesma nutre pela filha. E sua mensagem final é clara para que ela consiga sobreviver. BORA LEVANTAR DESSA MACA, RAINHA!

Bernard (Wright) opta por deixar Elsie (Shannon Woodward) e caminhar sozinho para o além do vale, onde, aparentemente, quase todos os personagens principais irão se encontrar no décimo episódio. Os conflitos do androide são interessantes e até mesmo humanos, pois, ao mesmo tempo que é facilmente suscetível as sugestões de Robert, ele busca se desvencilhar para tomar as próprias decisões e não mais cometer crimes que ‘vão além da sua matriz’.

Enquanto isso, Dolores (Evan Rachel Wood) enfrenta os próprios dilemas, inclusive, além de Maeve, é uma das personagens mais interessantes de acompanhar o desenvolvimento. A camponesa é a linha cinza entre o bem e o mal, entre a busca pela sobrevivência custe o que custar, inata ao ser humano. Com Teddy (James Marsden) tomando as rédeas do próprio destino e optando por se suicidar ao continuar acompanhando a trajetória da jovem, resta aguardar como ela sairá disso e se irá se tornar ainda mais sanguinária. Talvez uma união entre ela, Maeve e Akecheta (Zahn McClarnon) seja o equilíbrio necessário para a jornada dos robôs.

Agora só nos resta aguardar pela season finale!

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Para início de conversa gostaria de retirar o que disse na análise passada sobre a série estar caminhando para a finalização com tudo que fora mostrado e dizer que EU NÃO FAÇO A MÍNIMA IDEIA DE COMO ELES PRETENDEM ENCERRAR ESTA SEGUNDA TEMPORDA. Ufa! Falei.

‘Vanishing Point’, nome este dado ao nono episódio, foca muito mais no personagem de Ed Harris, o Homem de Preto. Mostrando flashbacks da noite em que a esposa do mesmo se suicidou, interpretada pela atriz Sela Ward, a criação de Lisa Joy e Jonathan Nolan permite ao espectador embarcar, mais uma vez, numa excelente jornada de construção de camadas de um personagem. Em Westworld existe uma diversificação de personalidades e contradições típicas do comportamento humano, o que permite uma realidade verossímil a estes seres apresentados.

O ponto é que William revela sobre as reais intenções do parque, coisa esta que já vinha sendo mencionada de forma indireta ao longo dos episódios passados, de descobrir uma forma de tornar os humanos imortais. Eles estavam recolhendo informações sobre os visitantes, imagens de seus movimentos, decisões, etc, para criar uma espécie de androide com consciência humana ou híbridos? Isto ainda não ficou 100% esclarecido.

Claro que sendo um dos membros assíduos do local, o Homem de Preto teve também seu perfil feito e como mostra o cartão que Ford (Anthony Hopkins) o entrega no flashback, destacando-o como ‘paranoico’, é exatamente o que ele é. Desconfiado de tudo e todos, não mais sabendo diferenciar o que é real do que é fictício em Westworld, o que faz com que ele (William) mate a própria filha, Emily (Katja Herbers), acreditando que a mesma não passava de uma criação do personagem de Hopkins. Insanidade estabelecida!

Talvez este tenha sido um plano do criador algoz do parque o tempo inteiro, enlouquecer os humanos que muito tempo ficassem dentro do local ou era somente um plano para William? Considerando a rixa que existe entre os dois. Fato é que, como pode ser visto, Robert tem domínio absurdo por todo aquele lugar. A inteligência artificial vive e ele continua, em parte, controlando muitas coisas dentro de Westworld. Ao finalizar a primeira temporada comentei que o mesmo (Ford) sabia algo que Arnold (Jeffrey Wright) não enxergou a princípio: o tempo. E era este o necessário para que as máquinas despertassem do ‘sono’ e ganhassem consciência. Tempo e experiência.

Westworld, claramente, era o mundo do doutor, a realidade pela qual se apaixonou e decidiu expandir para além dos muros, se considerarmos os planos decididos pelo mesmo. É interessante, entretanto, vê-lo com Maeve (Thandie Newton), um diálogo, inclusive, inesperado quando revela que ela sempre foi a sua favorita, e a via como uma filha. Os planos de Ford para a meretriz eram de que ela tivesse uma vida fora daquele lugar, mas, como o próprio comenta, ele não só subestimou sua capacidade como o amor que a mesma nutre pela filha. E sua mensagem final é clara para que ela consiga sobreviver. BORA LEVANTAR DESSA MACA, RAINHA!

Bernard (Wright) opta por deixar Elsie (Shannon Woodward) e caminhar sozinho para o além do vale, onde, aparentemente, quase todos os personagens principais irão se encontrar no décimo episódio. Os conflitos do androide são interessantes e até mesmo humanos, pois, ao mesmo tempo que é facilmente suscetível as sugestões de Robert, ele busca se desvencilhar para tomar as próprias decisões e não mais cometer crimes que ‘vão além da sua matriz’.

Enquanto isso, Dolores (Evan Rachel Wood) enfrenta os próprios dilemas, inclusive, além de Maeve, é uma das personagens mais interessantes de acompanhar o desenvolvimento. A camponesa é a linha cinza entre o bem e o mal, entre a busca pela sobrevivência custe o que custar, inata ao ser humano. Com Teddy (James Marsden) tomando as rédeas do próprio destino e optando por se suicidar ao continuar acompanhando a trajetória da jovem, resta aguardar como ela sairá disso e se irá se tornar ainda mais sanguinária. Talvez uma união entre ela, Maeve e Akecheta (Zahn McClarnon) seja o equilíbrio necessário para a jornada dos robôs.

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