quinta-feira , 31 outubro , 2024

25 anos de ‘Tudo Sobre Minha Mãe’, uma obra-prima de Pedro Almodóvar

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Uma poesia para todas as mães que querem ser mães. Vencedor do Oscar, do BAFTA e do Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro, da Palma de Ouro em Cannes de Melhor Direção, Tudo Sobre Minha Mãe, escrito e dirigido por Pedro Almodóvar é uma jornada intensa, cheia de desencontros, perdas, perdão, onde o elemento humano é colocado em total exposição através de fortes sentimentos. Emocionante até sua última cena, circula por temas como: a doação de órgãos, a AIDS, a identidade sexual, sempre com um vermelho impactante, presente, numa profunda identidade visual pra narrativa.

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Na trama, conhecemos a enfermeira Manuela (Cecilia Roth), uma mãe solteira que vive com seu filho Esteban (Eloy Azorín) em Madri. Um dia, ao irem juntos a uma peça de teatro e esperarem pela protagonista nos fundos do lugar, Esteban acaba sendo atropelado e logo falece. Manuela então embarca para Barcelona em uma jornada de redescobertas, em busca do paradeiro do pai do seu filho, e assim acaba conhecendo de maneira mais próxima a protagonista do espetáculo que tinha ido com Estéban.

Misturando o cinema e o teatro, num simbolismo marcante, com cores remetendo aos sentimentos mais profundos, um dos filmes mais premiados do aclamado cineasta espanhol circula pela força das relações, da amizade ao amor, da aceitação às redescobertas, do luto ao recomeçar. A maternidade e os olhares de afeto numa visão maternal não deixam de buscar preencher as lacunas do acaso, do distanciamento, da falta da outra metade.

Pelo caminho de uma fantástica protagonista, interpretada por uma fabulosa Cecilia Roth, uma mãe e seu luto, nos leva para os dilemas mundanos, onde as interpretações das verdades podem chegar por meio de mentiras. A aceitação é algo que também ganha os holofotes, aqui o roteiro preenche com muito brilho personagens em outros momentos de escolhas, lutando diariamente por suas próprias verdades mesmo que o mundo insista em julgar.

Com algumas passagens de tempo e tendo essa variável como apoio para uma narrativa deslumbrante, o roteiro alcança um amplo contexto caminhando em um drama que remete ao campo das homenagens, isso se mostra claro na forte presença da sua principal referência, na obra escrita pelo dramaturgo norte-americano Tennessee Williams no final os anos 40, Um Bonde Chamado Desejo, que logo virou um filme muito lembrado da carreira de Marlon Brando e lançado nos cinemas no ano de 1951.

Há tempo para reflexões sobre o preconceito, a sexualidade, a AIDS, a doação de órgãos, os conflitos familiares, questões que estão na nossa realidade e nas palavras de Almodóvar ganham ternura com forte presença do afeto mas sem nunca esquecer das memórias que nunca perdem sentido.

Lançado no segundo semestre de 1999 em nosso país, esse tremendo sucesso de Almodóvar se torna um frescor atemporal, nunca perde sua força, um filme pra ver e rever, principalmente para todas as mães que querem ser mães. Para quem se interessar, está disponível nos catálogos da MUBI, Prime Video e Telecine.

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Uma poesia para todas as mães que querem ser mães. Vencedor do Oscar, do BAFTA e do Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro, da Palma de Ouro em Cannes de Melhor Direção, Tudo Sobre Minha Mãe, escrito e dirigido por Pedro Almodóvar é uma jornada intensa, cheia de desencontros, perdas, perdão, onde o elemento humano é colocado em total exposição através de fortes sentimentos. Emocionante até sua última cena, circula por temas como: a doação de órgãos, a AIDS, a identidade sexual, sempre com um vermelho impactante, presente, numa profunda identidade visual pra narrativa.

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Na trama, conhecemos a enfermeira Manuela (Cecilia Roth), uma mãe solteira que vive com seu filho Esteban (Eloy Azorín) em Madri. Um dia, ao irem juntos a uma peça de teatro e esperarem pela protagonista nos fundos do lugar, Esteban acaba sendo atropelado e logo falece. Manuela então embarca para Barcelona em uma jornada de redescobertas, em busca do paradeiro do pai do seu filho, e assim acaba conhecendo de maneira mais próxima a protagonista do espetáculo que tinha ido com Estéban.

Misturando o cinema e o teatro, num simbolismo marcante, com cores remetendo aos sentimentos mais profundos, um dos filmes mais premiados do aclamado cineasta espanhol circula pela força das relações, da amizade ao amor, da aceitação às redescobertas, do luto ao recomeçar. A maternidade e os olhares de afeto numa visão maternal não deixam de buscar preencher as lacunas do acaso, do distanciamento, da falta da outra metade.

Pelo caminho de uma fantástica protagonista, interpretada por uma fabulosa Cecilia Roth, uma mãe e seu luto, nos leva para os dilemas mundanos, onde as interpretações das verdades podem chegar por meio de mentiras. A aceitação é algo que também ganha os holofotes, aqui o roteiro preenche com muito brilho personagens em outros momentos de escolhas, lutando diariamente por suas próprias verdades mesmo que o mundo insista em julgar.

Com algumas passagens de tempo e tendo essa variável como apoio para uma narrativa deslumbrante, o roteiro alcança um amplo contexto caminhando em um drama que remete ao campo das homenagens, isso se mostra claro na forte presença da sua principal referência, na obra escrita pelo dramaturgo norte-americano Tennessee Williams no final os anos 40, Um Bonde Chamado Desejo, que logo virou um filme muito lembrado da carreira de Marlon Brando e lançado nos cinemas no ano de 1951.

Há tempo para reflexões sobre o preconceito, a sexualidade, a AIDS, a doação de órgãos, os conflitos familiares, questões que estão na nossa realidade e nas palavras de Almodóvar ganham ternura com forte presença do afeto mas sem nunca esquecer das memórias que nunca perdem sentido.

Lançado no segundo semestre de 1999 em nosso país, esse tremendo sucesso de Almodóvar se torna um frescor atemporal, nunca perde sua força, um filme pra ver e rever, principalmente para todas as mães que querem ser mães. Para quem se interessar, está disponível nos catálogos da MUBI, Prime Video e Telecine.

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