quinta-feira, junho 27, 2024

Meryl Streep – 75 Anos | Os papéis mais ICÔNICOS de uma das maiores atrizes de todos os tempos

Meryl Streep é um zeitgeist performático.

A lendária atriz, que já conquistou nada menos que três estatuetas do Oscar e oito do Globo de Ouro em sua longeva e ativa carreira, começou sua carreira no cinema em 1977 ao interpretar Anne Marie no longa-metragem ‘Julia’ – e, desde então, ascendeu a uma fama meteórica e a um legado artístico que se estende até a atualidade. Não é por qualquer motivo que poucas atrizes podem se equiparar ao talento e à impetuosa força de Streep, tanto nas telonas quanto nas telinhas.

No dia de hoje, 22 de junho, Streep completa 75 anos de idade – e é claro que não deixaríamos seu aniversário em branco. Para celebrá-la, montamos uma breve lista elencando seus sete papéis mais icônicos (levando em consideração a atemporalidade das personagens que interpretou e a forma como são resgatados mesmo anos depois de serem oficialmente lançados).

Confira nossas escolhas abaixo:

LINDA, O Franco Atirador (1978)

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Um ano depois de ter feito sua estreia oficial na sétima arte, Streep foi escalada para o clássico drama de guerra ‘O Franco Atirador’, que conquistou os prêmios de Melhor Filme e Melhor Diretor no Oscar – e que traz uma das melhores rendições da atriz.

Ganhando liberdade criativa por parte do diretor Michael Cimino, que construiu o papel originalmente com uma negligência proposital, Streep interpretou Linda, interesse romântico dos protagonistas Mike e Nick. Por sua performance, ela recebeu sua primeira indicação ao Oscar, na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante.

JOANNA KRAMER, Kramer vs. Kramer (1979)

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‘Kramer vs. Kramer’ sagra-se como um clássico do drama Hollywoodiano – e rendeu a Streep sua primeira estatueta do Oscar, na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante. O trabalho da atriz em cena é árduo e doloroso, revelando uma jovem performer que, em pouco tempo, dominaria os holofotes com atuações irretocáveis e começaram a ser calcadas logo no finalzinho dos anos 1970.

Na trama, Streep divide as cenas com Dustin Hoffman (que também ganhou o Oscar pelo mesmo projeto), dando vida a Joanna Kramer, uma mulher que está deixando seu marido, um executivo da publicidade, em uma reviravolta inesperada de eventos.

Não deixe de assistir:

ZOFIA “SOPHIE” ZAWISTOWSKA, A Escolha de Sofia (1982)

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Para o público mais novo, é Miranda Priestly quem emerge imediatamente na cabeça quando mencionamos o nome de Meryl Streep. Todavia, a atuação mais memorável da atriz é, sem sombra de dúvida, a que entregou em ‘A Escolha de Sofia’, em 1982.

Sophie sobrevive a campos de concentração nazistas e encontra uma razão para viver em Nathan, um judeu americano brilhante, instável e obcecado pelo Holocausto. Mas a felicidade dos dois é ameaçada pelos fantasmas do passado dela. Com comentários extremamente elogiosos à sua performance, Streep faturou seu segundo Oscar – e o primeiro prêmio na categoria de Melhor Atriz – além de integrar a seleta lista das melhores atuações de todos os tempos do cinema.

MIRANDA PRIESTLY, O Diabo Veste Prada (2006)

Meryl Streep

Seja de qual geração for, Miranda Priestly permanece viva na cultura pop com mais ênfase do que nunca – e serviu até mesmo como emblema das relações de trabalho na subsequência do lançamento do aclamado ‘O Diabo Veste Prada’. Streep não apenas faz um trabalho marcante como engole, inadvertidamente, qualquer um que divida as sequências com ela (algo que não é fácil fazer quando temos nomes como Anne Hathaway, Emily Blunt e Stanley Tucci no corpo performático).

Ninguém poderia ter interpretado a implacável editora-chefe da Runway tão bem quanto Meryl – e o resultado é quase óbvio: além de ter eternizado uma das personagens mais marcantes da sétima arte, ela conquistou uma indicação ao Globo de Ouro de Melhor Atriz em Filme de Comédia ou Musical e uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz.

DONNA SHERIDAN, Mamma Mia! (2008)

Meryl Streep

Ainda que ‘Mamma Mia!’ divida os comentários dos fãs e da crítica mesmo uma década e meia desde seu lançamento, é notável como o elenco continua como um dos melhores aspectos desse musical jukebox inspirado nas memoráveis músicas do grupo ABBA. E, é claro, Streep não estaria de fora dos elogios – conquistando uma indicação ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Atriz em Filme de Comédia ou Musical.

Na trama, Meryl dá vida à Donna, proprietária de um hotel nas ilhas gregas que está preparando o casamento de sua filha, Sophie, com a ajuda de duas amigas. Entretanto, ela não imaginava que Sophie convidaria três ex-namorados da mãe para tentar descobrir quem é o pai biológico – levando Donna a revisitar memórias que há muito estavam enterradas.

JULIA CHILD, Julie & Julia (2009)

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Se você nunca assistiu à cinebiografia ‘Julie & Julia’, não sabe o que está perdendo: o longa, dirigido por Nora Ephron, é um dos mais cândidos dentro do gênero em questão – e contou com um elenco de peso que, além de Streep, incluiu Amy Adams, Stanley Tucci, Chris Messina e vários outros.

Na produção, Meryl dá vida à lendária chef de cozinha Julia Child, que lutou contra os tradicionalistas papéis de gênero de sua época para conquistar seu próprio programa de televisão e firmar-se como um powerhouse do empreendedorismo – e tudo isso enquanto imortalizava receitar de dar água na boca. O resultado não poderia ter sido outro: Streep conquistou mais uma indicação ao Oscar por seu trabalho (a 16ª nomeação de sua carreira).

MARGARET THATCHER, A Dama de Ferro (2012)

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Streep parou o mundo ao se tornar a primeira atriz a conquistar o Oscar três vezes – sendo a última delas com o drama biográfico ‘A Dama de Ferro’. Apesar do filme ter recebido críticas mistas por parte dos especialistas mundiais, o consenso de que Meryl foi a força-motriz da produção é inegável. Aqui, ela consegue capturar cada um dos trejeitos da ex-primeira-ministra do Reino Unido, Margaret Thatcher, em um método performático de tirar o fôlego.

Rendendo-lhe mais um Oscar de Melhor Atriz, o filme mostra vários momentos da vida da primeira-ministra em questão, como sua entrada na política, seu pulso forte e seus últimos dias de vida – e lança luz a decisões bastante problemáticas e controversas acerca de um dos emblemas da extrema-direita contemporânea.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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