sexta-feira , 22 novembro , 2024

10 curiosidades de ‘A Múmia’, o fracasso mais decepcionante da carreira de Tom Cruise

YouTube video

Lançado em 2017, a nova versão de A Múmia decidiu apostar novamente no fator aventura para tentar estabelecer uma nova franquia milionária nos cinemas. Dessa vez, porém, foi chamado o maior astro das ações de nosso tempo para dar aquela carregada básica no projeto: Tom Cruise. Com o ator na história, a Universal aprovou um orçamento pomposo que acabou mais prejudicando que ajudando.



Com um péssimo desempenho nas críticas e bilheterias, o filme se tornou um case de fracasso na carreira de Cruise, que começou a emplacar uma série de sucessos enormes depois do lançamento deste filme. Uma pena que tenha dado errado, pois seu potencial era enorme. Neste fim de semana, reunimos dez curiosidades sobre A Múmia, a falha mais decepcionante da carreira recente de Tom Cruise. Confira!

Falhou

A nova versão da Múmia foi programada para ser o pontapé inicial do universo compartilhado dos Monstros, ao melhor estilo Vingadores, o Dark Universe. No entanto, como o primeiro filme do universo teve um desempenho completamente constrangedor nas bilheterias, a Universal decidiu mudar de estratégia, lançando filmes dos personagens de forma isolada. Foi assim que lançaram o sucesso de críticas O Homem Invisível, que não foi o bastante para salvar esse universo, que foi oficialmente encerrado em 2019.

Nunca daria certo

Com o cancelamento do Dark Universe, pessoas envolvidas nos projetos começaram a revelar problemas de bastidores. Em 2021, um dos roteiristas contratados afirmou que eles nunca acreditaram que o projeto daria certo, porque nunca houve uma definição básica que fica nítida em A Múmia: o estúdio não decidiu se os monstros deveriam ser amados ou odiados. Sem saber se estavam escrevendo histórias sobre heróis, vilões ou anti-heróis, as equipes designadas para os filmes seguintes ficaram completamente sem rumo.

Se arrependeu

O ator Jake Johnson ficou maravilhado com a possibilidade de Tom Cruise, porque sempre foi fascinado com a ideia dele fazer suas cenas de ação sem dublê e quis tentar também. O problema é que ele embarcou nessa sem ter visto as cenas que teria que fazer no filme. Desesperado, Jake conversou com Tom, que o trouxe para fazer um treinamento físico de cinco meses com dublês para ficar no ponto certinho para fazer suas cenas.

Convidada

Um dos destaques do elenco, a atriz Annabelle Wallis não teve seu papel garantido logo de cara, mas já chegou para fazer o teste para o papel com muita moral. Isso porque ela foi convidada após um pedido feito pelo próprio Tom Cruise, que é simplesmente fanático pela série Peaky Blinders e se disse impressionado pelo trabalho dela na produção. Com um convite desses, não tinha como recusar, né?

Nada de Marvel

Com os super-heróis vivendo seu auge na época, houve um empenho muito grande da produção para se distanciar o máximo possível desses filmes. Apesar de se tratar de um filme que deveria dar início a um universo cinematográfico, ele não tem cena pós-créditos, porque, segundo o diretor, isso é coisa da Marvel. Além disso, a Múmia mudou de gênero e teve seu design refeito para se distanciar o máximo possível do vilão de X-Men: Apocalipse (2016), que foi vivido por Oscar Isaac.

Lambida

Há uma cena bastante peculiar no filme em que a Múmia de Ahmanet (Sofia Boutella) dá uma lambida com gosto no rosto do personagem de Tom Cruise. Em entrevista à Playboy, ela revelou que se divertiu muito gravando a cena, e que Cruise foi super cuidadoso, chegando a pedir para a equipe de maquiagem que eles garantissem que seu rosto estaria completamente limpo para que ela lambesse e não acabasse ingerindo algum tipo de sujeira, como as terras e poeiras que compunham seu visual. Ela também afirmou ter aprendido muito sobre atuação e dedicação com ele.

História real?

Ao contrário do filme original, em que a Múmia era do sacerdote Imohtep, que realmente existiu na história do Egito Antigo, onde foi um arquiteto, a versão de 2017 trouxe a múmia da princesa Ahmanet não foi inspirada em um personagem histórico real. No entanto, os elementos de sua punição e cativeiro foram inspirados em técnicas reais da época.

Homenagem

 

Apesar dos filmes com Brendan Fraser e The Rock terem feito bastante sucesso e trazido a aventura egípcia sobre a Múmia para os dias atuais, o filme clássico que trouxe A Múmia para a história do cinema foi um terror clássico lançado em 1932. No longa de 2017, que misturou a aventura com elementos de terror, a produção fez algumas homenagens a ambas as produções. A primeira foi lançar o novo filme no aniversário de 85 anos do original, e a segunda foi utilizar o Livro de Amun-Ra, do filme de 1999, para derrubar a Múmia do século XXI.

Nas horas boas e más

Principal diretor de filmes de ação da atualidade e grande parceiro de Tom Cruise em suas principais produções, Christopher McQuarrie foi coescreveu o roteiro de A Múmia. Mas não pensem que esse foi o projeto que uniu a dupla rumo a essa parceria de sucesso. Eles já havia trabalhado juntos em Operação Valquíria, Jack Reacher: O Último Tiro, No Limite do Amanhã e Missão: Impossível – Nação Secreta. Isso mostra que nem sempre uma dupla celebrada dessas acerta em suas escolhas, mas é interessante ver como eles se entendem.

Fracasso

Juntando produção e distribuição, A Múmia teve um custo total de aproximadamente 345 milhões de dólares, um orçamento altíssimo. Porém, seu retorno nas bilheterias foi de cerca de US$ 410 milhões, que mal deu para se pagar com as taxas e tudo. Estima-se, inclusive, que o prejuízo gerado beirou os US$ 100 milhões. Para piorar, a crítica odiou o filme, que amarga apenas 15% de aprovação no Rotten Tomatoes.

A Múmia está disponível no catálogo da Netflix.

YouTube video

Mais notícias...

Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

Siga-nos!

2,000,000FãsCurtir
372,000SeguidoresSeguir
1,620,000SeguidoresSeguir
195,000SeguidoresSeguir
162,000InscritosInscrever

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

MATÉRIAS

CRÍTICAS

10 curiosidades de ‘A Múmia’, o fracasso mais decepcionante da carreira de Tom Cruise

YouTube video

Lançado em 2017, a nova versão de A Múmia decidiu apostar novamente no fator aventura para tentar estabelecer uma nova franquia milionária nos cinemas. Dessa vez, porém, foi chamado o maior astro das ações de nosso tempo para dar aquela carregada básica no projeto: Tom Cruise. Com o ator na história, a Universal aprovou um orçamento pomposo que acabou mais prejudicando que ajudando.

Com um péssimo desempenho nas críticas e bilheterias, o filme se tornou um case de fracasso na carreira de Cruise, que começou a emplacar uma série de sucessos enormes depois do lançamento deste filme. Uma pena que tenha dado errado, pois seu potencial era enorme. Neste fim de semana, reunimos dez curiosidades sobre A Múmia, a falha mais decepcionante da carreira recente de Tom Cruise. Confira!

Falhou

A nova versão da Múmia foi programada para ser o pontapé inicial do universo compartilhado dos Monstros, ao melhor estilo Vingadores, o Dark Universe. No entanto, como o primeiro filme do universo teve um desempenho completamente constrangedor nas bilheterias, a Universal decidiu mudar de estratégia, lançando filmes dos personagens de forma isolada. Foi assim que lançaram o sucesso de críticas O Homem Invisível, que não foi o bastante para salvar esse universo, que foi oficialmente encerrado em 2019.

Nunca daria certo

Com o cancelamento do Dark Universe, pessoas envolvidas nos projetos começaram a revelar problemas de bastidores. Em 2021, um dos roteiristas contratados afirmou que eles nunca acreditaram que o projeto daria certo, porque nunca houve uma definição básica que fica nítida em A Múmia: o estúdio não decidiu se os monstros deveriam ser amados ou odiados. Sem saber se estavam escrevendo histórias sobre heróis, vilões ou anti-heróis, as equipes designadas para os filmes seguintes ficaram completamente sem rumo.

Se arrependeu

O ator Jake Johnson ficou maravilhado com a possibilidade de Tom Cruise, porque sempre foi fascinado com a ideia dele fazer suas cenas de ação sem dublê e quis tentar também. O problema é que ele embarcou nessa sem ter visto as cenas que teria que fazer no filme. Desesperado, Jake conversou com Tom, que o trouxe para fazer um treinamento físico de cinco meses com dublês para ficar no ponto certinho para fazer suas cenas.

Convidada

Um dos destaques do elenco, a atriz Annabelle Wallis não teve seu papel garantido logo de cara, mas já chegou para fazer o teste para o papel com muita moral. Isso porque ela foi convidada após um pedido feito pelo próprio Tom Cruise, que é simplesmente fanático pela série Peaky Blinders e se disse impressionado pelo trabalho dela na produção. Com um convite desses, não tinha como recusar, né?

Nada de Marvel

Com os super-heróis vivendo seu auge na época, houve um empenho muito grande da produção para se distanciar o máximo possível desses filmes. Apesar de se tratar de um filme que deveria dar início a um universo cinematográfico, ele não tem cena pós-créditos, porque, segundo o diretor, isso é coisa da Marvel. Além disso, a Múmia mudou de gênero e teve seu design refeito para se distanciar o máximo possível do vilão de X-Men: Apocalipse (2016), que foi vivido por Oscar Isaac.

Lambida

Há uma cena bastante peculiar no filme em que a Múmia de Ahmanet (Sofia Boutella) dá uma lambida com gosto no rosto do personagem de Tom Cruise. Em entrevista à Playboy, ela revelou que se divertiu muito gravando a cena, e que Cruise foi super cuidadoso, chegando a pedir para a equipe de maquiagem que eles garantissem que seu rosto estaria completamente limpo para que ela lambesse e não acabasse ingerindo algum tipo de sujeira, como as terras e poeiras que compunham seu visual. Ela também afirmou ter aprendido muito sobre atuação e dedicação com ele.

História real?

Ao contrário do filme original, em que a Múmia era do sacerdote Imohtep, que realmente existiu na história do Egito Antigo, onde foi um arquiteto, a versão de 2017 trouxe a múmia da princesa Ahmanet não foi inspirada em um personagem histórico real. No entanto, os elementos de sua punição e cativeiro foram inspirados em técnicas reais da época.

Homenagem

 

Apesar dos filmes com Brendan Fraser e The Rock terem feito bastante sucesso e trazido a aventura egípcia sobre a Múmia para os dias atuais, o filme clássico que trouxe A Múmia para a história do cinema foi um terror clássico lançado em 1932. No longa de 2017, que misturou a aventura com elementos de terror, a produção fez algumas homenagens a ambas as produções. A primeira foi lançar o novo filme no aniversário de 85 anos do original, e a segunda foi utilizar o Livro de Amun-Ra, do filme de 1999, para derrubar a Múmia do século XXI.

Nas horas boas e más

Principal diretor de filmes de ação da atualidade e grande parceiro de Tom Cruise em suas principais produções, Christopher McQuarrie foi coescreveu o roteiro de A Múmia. Mas não pensem que esse foi o projeto que uniu a dupla rumo a essa parceria de sucesso. Eles já havia trabalhado juntos em Operação Valquíria, Jack Reacher: O Último Tiro, No Limite do Amanhã e Missão: Impossível – Nação Secreta. Isso mostra que nem sempre uma dupla celebrada dessas acerta em suas escolhas, mas é interessante ver como eles se entendem.

Fracasso

Juntando produção e distribuição, A Múmia teve um custo total de aproximadamente 345 milhões de dólares, um orçamento altíssimo. Porém, seu retorno nas bilheterias foi de cerca de US$ 410 milhões, que mal deu para se pagar com as taxas e tudo. Estima-se, inclusive, que o prejuízo gerado beirou os US$ 100 milhões. Para piorar, a crítica odiou o filme, que amarga apenas 15% de aprovação no Rotten Tomatoes.

A Múmia está disponível no catálogo da Netflix.

YouTube video
Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

Siga-nos!

2,000,000FãsCurtir
372,000SeguidoresSeguir
1,620,000SeguidoresSeguir
195,000SeguidoresSeguir
162,000InscritosInscrever

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

MATÉRIAS

CRÍTICAS