sábado , 14 dezembro , 2024

10 curiosidades de ‘Duna – Parte 1’, o fenômeno recente da ficção científica

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Lançado em 2021, Duna – Parte 1 teve um hype bastante incomum para filmes de ficção científica. Comandado por um dos diretores mais queridos da atualidade e trazendo um elenco recheado das maiores estrelas de Hollywood, não é exagero dizer que Duna “furou a bolha”.

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Com o segundo capítulo da saga enfim próximo de chegar aos cinemas – estreia na próxima quinta-feira, 29 -, o CinePOP decidiu amenizar a ansiedade dos fãs separando dez curiosidades de bastidores que você talvez não conheça sobre a Parte 1. Confira!

Sem garantia

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O diretor Denis Villeneuve sempre falou que iria dirigir a história de Duna dividida em duas partes. Segundo ele, era uma opção para evitar que a trama original fosse picotada em vários pedaços, cortando momentos importantes da história. No entanto, a Warner não aprovou os dois filmes de uma vez. Os executivos condicionaram a aprovação da ‘Parte 2’ ao desempenho do primeiro longa nos cinemas. Duna – Parte 2 ganhou sinal verde cinco dias depois da estreia mundial da parte 1.

Sonho realizado

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Adaptar Duna para os cinemas era o sonho da vida de Denis Villeneuve. Ele conheceu a história por meio das entrevistas e materiais promocionais da adaptação de David Lynch nos anos 80. Então, ainda criança, ele foi atrás do material original, leu e se apaixonou pelo livro de Frank Herbert. O amor pela obra foi tanto que ele passou a sonhar em dirigir filmes para conseguir fazer uma adaptação cinematográfica extremamente fiel.

Inspiração

Blade Runner 2049

Ao longo de sua brilhante carreira, Villeneuve passou a apostar em dirigir filmes de ficção científica para provar ao mercado ser um diretor bom o bastante para comandar uma adaptação de Duna. Por isso, ele dirigiu o espetacular A Chegada (2016) e aceitou dirigir Blade Runner 2049 (2017), que muitos diziam ser muito arriscado por mexer com um clássico imortal da ficção. Mais do que isso, o diretor se inspirou muito nos conceitos e interpretações que teve de suas leituras de Duna para trabalhar nessas obras.

Recusou

007

Inicialmente, Denis Villeneuve era o grande favorito da MGM para dirigir 007: Sem Tempo Para Morrer (2021). No entanto, na mesma época em que o diretor recebeu o convite, a Warner deu o sinal verde para sua adaptação de Duna. Por mais que a franquia 007 seja o sonho de praticamente todo cineasta do mundo, Denis agradeceu a chance e cordialmente recusou para se dedicar exclusivamente a Duna – Parte 1.

Envolvido

Foto: Reprodução/ Jay L. Clendenin – Los Angeles Times

Outro fanático pela obra de Frank Herbert é o lendário compositor Hans Zimmer. Ele já estava quase escalado para compor a trilha de Tenet (2020), de seu parceiro de trabalho de longa data, Christopher Nolan, mas recusou a proposta de trabalho no momento em que recebeu o convite para trabalhar em Duna. O empenho do compositor foi tão grande que ele passou cerca de uma semana no deserto de Utah só para compreender como eram os sons do deserto e como a areia agia no ambiente para se inspirar na composição da trilha.

Responsabilidade

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Por conta desse fanatismo dos dois pela obra original, tanto Villeneuve quanto Zimmer viveram uma história curiosa depois de embarcarem no projeto. Momentos antes do diretor pegar o voo para gravar as cenas na Jordânia, Hans conversou com ele e disse: “por favor, não estrague tudo”, mas de um jeito menos educado, por assim dizer. Quando Denis voltou, e era hora de Zimmer trabalhar a trilha, foi a vez de Villeneuve dizer “por favor, não estrague tudo” para o compositor. Claro que eles falaram em meio a uma boa relação de trabalho, mas é engraçado ver como eles são realmente apaixonados pela história.

Monstruoso

duna2 1

O grande ícone da saga são os ameaçadores Vermes da Areia. Eles marcam a capa do livro, o filme dos anos 80 e deveriam ser o símbolo desta nova adaptação. Por isso, Villeneuve tomou cerca de um ano de sua vida trabalhando em conjunto com o time de design para criar a versão mais marcante possível do minhocão. Em entrevista à revista Empire, ele disse que “conversamos sobre os mínimos detalhes para deixar o verme o mais monstruoso possível. Foi um ano de trabalho até encontramos a forma perfeita para deixá-lo com essa aparência de monstro pré-histórico”.

Fremen

Zends

A característica mais marcante dos Fremen, o povo do planeta Arrakis, são os brilhantes olhos azuis. Na época, a produção garantiu que conseguiria fazer lentes de contato que replicassem esse efeito. Porém, prevendo irritações oculares pelo acúmulo de areia dos desertos do Oriente Médio, a direção pediu para o time de efeitos visuais adicionar a coloração azul dos olhos na pós-produção.

Híbrido

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Hoje em dia parece impensável, mas por conta da pandemia de Covid-19, Duna teve seu lançamento nos EUA feito de forma híbrida. Vale lembrar que para promover o HBO Max, a Warner aproveitou o fechamento de boa parte dos cinemas para lançar seus filmes simultaneamente nas telonas e no streaming na terra do Tio Sam. Dessa forma, longas como Godzilla Vs. Kong (2020) e O Esquadrão Suicida (2021) estrearam no HBO Max dos EUA no mesmo dia que chegou aos cinemas por lá. Porém, quando Duna chegou, a pandemia já estava dando sinais de controle e os cinemas do mundo já estavam funcionando novamente. Ainda assim, a Warner optou por manter o lançamento simultâneo no streaming. A decisão chateou profundamente o diretor Denis Villeneuve, que reclamou publicamente e afirma até hoje que foi um grande erro comercial do estúdio.

Sucesso total

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Reprodução: Gilbert Flores/ Variety

Apesar do alto orçamento, algo em torno de 165 milhões de dólares, Duna foi um sucesso estrondoso de críticas e bilheteria. Com mais de 430 milhões de dólares, o longa teve um ótimo desempenho para os padrões da pandemia. Além disso, foi indicado a dez estatuetas do Oscar, tendo vencido seis delas.

Elenco de Duna tem scaled 1

Duna – Parte 1 está disponível no HBO Max.

 

 

 

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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Lançado em 2021, Duna – Parte 1 teve um hype bastante incomum para filmes de ficção científica. Comandado por um dos diretores mais queridos da atualidade e trazendo um elenco recheado das maiores estrelas de Hollywood, não é exagero dizer que Duna “furou a bolha”.

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Com o segundo capítulo da saga enfim próximo de chegar aos cinemas – estreia na próxima quinta-feira, 29 -, o CinePOP decidiu amenizar a ansiedade dos fãs separando dez curiosidades de bastidores que você talvez não conheça sobre a Parte 1. Confira!

Sem garantia

06123648409170 1280x720 1

O diretor Denis Villeneuve sempre falou que iria dirigir a história de Duna dividida em duas partes. Segundo ele, era uma opção para evitar que a trama original fosse picotada em vários pedaços, cortando momentos importantes da história. No entanto, a Warner não aprovou os dois filmes de uma vez. Os executivos condicionaram a aprovação da ‘Parte 2’ ao desempenho do primeiro longa nos cinemas. Duna – Parte 2 ganhou sinal verde cinco dias depois da estreia mundial da parte 1.

Sonho realizado

1187424

Adaptar Duna para os cinemas era o sonho da vida de Denis Villeneuve. Ele conheceu a história por meio das entrevistas e materiais promocionais da adaptação de David Lynch nos anos 80. Então, ainda criança, ele foi atrás do material original, leu e se apaixonou pelo livro de Frank Herbert. O amor pela obra foi tanto que ele passou a sonhar em dirigir filmes para conseguir fazer uma adaptação cinematográfica extremamente fiel.

Inspiração

Blade Runner 2049

Ao longo de sua brilhante carreira, Villeneuve passou a apostar em dirigir filmes de ficção científica para provar ao mercado ser um diretor bom o bastante para comandar uma adaptação de Duna. Por isso, ele dirigiu o espetacular A Chegada (2016) e aceitou dirigir Blade Runner 2049 (2017), que muitos diziam ser muito arriscado por mexer com um clássico imortal da ficção. Mais do que isso, o diretor se inspirou muito nos conceitos e interpretações que teve de suas leituras de Duna para trabalhar nessas obras.

Recusou

007

Inicialmente, Denis Villeneuve era o grande favorito da MGM para dirigir 007: Sem Tempo Para Morrer (2021). No entanto, na mesma época em que o diretor recebeu o convite, a Warner deu o sinal verde para sua adaptação de Duna. Por mais que a franquia 007 seja o sonho de praticamente todo cineasta do mundo, Denis agradeceu a chance e cordialmente recusou para se dedicar exclusivamente a Duna – Parte 1.

Envolvido

Foto: Reprodução/ Jay L. Clendenin – Los Angeles Times

Outro fanático pela obra de Frank Herbert é o lendário compositor Hans Zimmer. Ele já estava quase escalado para compor a trilha de Tenet (2020), de seu parceiro de trabalho de longa data, Christopher Nolan, mas recusou a proposta de trabalho no momento em que recebeu o convite para trabalhar em Duna. O empenho do compositor foi tão grande que ele passou cerca de uma semana no deserto de Utah só para compreender como eram os sons do deserto e como a areia agia no ambiente para se inspirar na composição da trilha.

Responsabilidade

duna scaled 1

Por conta desse fanatismo dos dois pela obra original, tanto Villeneuve quanto Zimmer viveram uma história curiosa depois de embarcarem no projeto. Momentos antes do diretor pegar o voo para gravar as cenas na Jordânia, Hans conversou com ele e disse: “por favor, não estrague tudo”, mas de um jeito menos educado, por assim dizer. Quando Denis voltou, e era hora de Zimmer trabalhar a trilha, foi a vez de Villeneuve dizer “por favor, não estrague tudo” para o compositor. Claro que eles falaram em meio a uma boa relação de trabalho, mas é engraçado ver como eles são realmente apaixonados pela história.

Monstruoso

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O grande ícone da saga são os ameaçadores Vermes da Areia. Eles marcam a capa do livro, o filme dos anos 80 e deveriam ser o símbolo desta nova adaptação. Por isso, Villeneuve tomou cerca de um ano de sua vida trabalhando em conjunto com o time de design para criar a versão mais marcante possível do minhocão. Em entrevista à revista Empire, ele disse que “conversamos sobre os mínimos detalhes para deixar o verme o mais monstruoso possível. Foi um ano de trabalho até encontramos a forma perfeita para deixá-lo com essa aparência de monstro pré-histórico”.

Fremen

Zends

A característica mais marcante dos Fremen, o povo do planeta Arrakis, são os brilhantes olhos azuis. Na época, a produção garantiu que conseguiria fazer lentes de contato que replicassem esse efeito. Porém, prevendo irritações oculares pelo acúmulo de areia dos desertos do Oriente Médio, a direção pediu para o time de efeitos visuais adicionar a coloração azul dos olhos na pós-produção.

Híbrido

9ro05a58mvu71

Hoje em dia parece impensável, mas por conta da pandemia de Covid-19, Duna teve seu lançamento nos EUA feito de forma híbrida. Vale lembrar que para promover o HBO Max, a Warner aproveitou o fechamento de boa parte dos cinemas para lançar seus filmes simultaneamente nas telonas e no streaming na terra do Tio Sam. Dessa forma, longas como Godzilla Vs. Kong (2020) e O Esquadrão Suicida (2021) estrearam no HBO Max dos EUA no mesmo dia que chegou aos cinemas por lá. Porém, quando Duna chegou, a pandemia já estava dando sinais de controle e os cinemas do mundo já estavam funcionando novamente. Ainda assim, a Warner optou por manter o lançamento simultâneo no streaming. A decisão chateou profundamente o diretor Denis Villeneuve, que reclamou publicamente e afirma até hoje que foi um grande erro comercial do estúdio.

Sucesso total

032722 GFlores PR 057
Reprodução: Gilbert Flores/ Variety

Apesar do alto orçamento, algo em torno de 165 milhões de dólares, Duna foi um sucesso estrondoso de críticas e bilheteria. Com mais de 430 milhões de dólares, o longa teve um ótimo desempenho para os padrões da pandemia. Além disso, foi indicado a dez estatuetas do Oscar, tendo vencido seis delas.

Elenco de Duna tem scaled 1

Duna – Parte 1 está disponível no HBO Max.

 

 

 

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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