O dia das mães é sempre uma data especial onde confraternizando com uma das pessoas mais importantes do nosso planeta. Nessa data especial, nada melhorar que reunir a família e assistir a um filme juntos. Para você que vai fazer isso, segue abaixo algumas ótimas sugestões para curtir ao lado da mamãe nesse dia tão especial:
A adoção é um dos atos de amor mais bonitos que existe e tem um filme na Netflix que aborda de maneira muito sensível sobre esse tema. Trazendo um recorte na vida de um adolescente que foi adotado quando criança e longe de estar preso em dilemas tem a oportunidade de conhecer seus pais biológicos, Lifemark caminha pelos sentimentos bons e ensinamentos para trazer reflexões para o lado de cá da tela. Tem na Netflix.
Na trama, conhecemos o taxista Charles, um amargurado homem de meia idade, estressado com o cotidiano repleto de obstáculos à superar. Num dia onde parecia dar tudo errado, ele é selecionado para uma corrida, assim conhece a dona Madeleine, uma mulher solitária que está de mudança para um asilo. Ao longo de um dia todo juntos rodando pela cidade luz, logo uma série de aprendizados e desabafos tomam conta desse encontro.
Exibido na Mostra Um Certo Olhar no Festival de Cannes do ano passado, A Natureza do Amor estrutura suas bases partindo do pessimismo em relação ao sentimento mais intenso que existe. O choque dos momentos de êxtase com a realidade, no sentido de conexões que logo viram desconexões, passam por citações de Platão à Schopenhauer. Acompanhamos os desenrolares através de uma protagonista e sua necessidade de descobrir o afeto, o amor, tendo o desejo como uma lacuna que aos poucos vai mudando de sentido. Escrito e dirigido por Monia Chokri, A Natureza do Amor é uma jornada de opostos que se atraem.
Hoje é o Primeiro Dia do resto da sua vida
Um filme sobre pais e filhos sempre traz reflexões e emoções para todos nós que acreditamos em dias melhores para toda uma nova geração. Selecionado para o Festival ‘É Tudo Verdade’ 2024, o documentário paulista Hoje é o Primeiro Dia do resto da sua vida nos leva ao encontro com uma família que está crescendo, com uma adoção aguardada e as iminentes mudanças em torno de suas vidas. Filmado na própria casa de um casal com o lado profissional ligado ao audiovisual, momentos se tornam eternos nesse registro pulsante que coloca a maternidade e paternidade lado a lado.
Na trama, conhecemos a iluminada em simpatia Amber (Auli’i Cravalho), uma jovem do high school norte-americano que logo nos primeiros minutos de projeção percebemos que vive em uma grande dificuldade com sua mãe Becky (Justina Machado). Ambas dormem todas as noites dentro de um ônibus que fica em um estacionamento de uma frota de veículos escolares. A rotina de Amber é intensa, se virando da maneira que pode, nunca deixa de transmitir amor e alegria para seus amigos, no asilo onde ganha uns trocados e na sua escola onde sempre está lutando por causas sociais. Mas sua vida vira de cabeça pra baixo (mais ainda) quando um tragédia coloca todo seu otimismo em xeque. Assim, é a hora do mundo retornar todo amor que depositou dia a dia nele. Tem na Netflix.
A incontrolável contramão do destino. Debutando na carreira de diretora, a cineasta sul-coreana Celine Song não podia ter começado com um melhor pé direito. Seu filme transborda sentimentos conflitantes aos olhos de duas almas que parecem complementares mas que o momento certo de se encontrarem muda completamente os rumos de seus destinos. Vidas Passadas é uma poesia em forma de cinema, onde declamações marcantes são vistas, sentimentos borbulham, nos levando de forma avassaladora para o núcleo do sentimento mais profundo que existe. Tem no Telecine.
Na trama, dois irmãos vão saber sobre os documentos e testamento deixados por sua mãe recém falecida. Assim, a história volta para meados da década de 60, onde conhecemos a história de Francesca (Meryl Streep), uma descendente de italianos, moradora do interior de Iowa, casada, mãe de dois filhos, que um dia tem seu destino cruzado com o de Robert (Clint Eastwood), um fotógrafo que trabalha para a Revista National Geographic e está fazendo um trabalho sobre as pontes da região. Passando alguns poucos dias juntos, após a família de Francesca sair para um evento em outra cidade, Francesca e Robert viverão momentos que nunca mais irão esquecer. Tem na Max.
A imaginação também é parte da realidade. Exibido no Festival de Málaga, San Sebastian e Berlim, o longa-metragem espanhol 20.000 Espécies de Abelhas traz para reflexão a identidade de gênero contando um recorte na vida de uma criança de oito anos, seus medos e suas descobertas. Escrito e dirigido pela cineasta espanhola de 39 anos Estibaliz Urresola Solaguren, em seu primeiro longa-metragem da carreira, o projeto foi o vencedor do Urso de Prata de Melhor Atuação Principal em Berlim.
Na trama, conhecemos Saori (Sakura Andô), uma mãe, viúva, em busca das verdades sobre o recente comportamento do jovem filho Minato (Soya Kurokawa). Ela aciona a escola onde ele está matriculado e seu destino se cruza com o professor Hori (Eita Nagayama) acusado de agredir Minato. Esse é um dos pontos de vistas de uma história que abre seu leque com o olhar de Hori e também o de Minato. Tem no Telecine.
Na trama, conhecemos o Bobby (Billy Eichner), um homem na faixa dos quarenta anos, antissocial, que apresenta um podcast de boa audiência e também faz parte da administração de um futuro museu nacional de história lgbtqia+. Ele enfrenta com muito sarcasmo sua solidão e a vida de solteiro que leva. Certo dia, em uma boate gay, acaba conhecendo Aaron (Luke Macfarlane) um advogado nascido no interior dos Estados Unidos, muito infeliz na sua profissão (ele cuida de testamentos). Os dois acabam se conhecendo melhor e ao longo do tempo, onde passam por diversos conflitos, precisarão decidir se vale a pena manter esse relacionamento ou não.