quinta-feira , 14 novembro , 2024

10 Elencos com Grandes Astros… em Filmes Decepcionantes

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Um filme é o conjunto de inúmeros elementos funcionando ao mesmo tempo para atingir o resultado. Se apenas um deles não funciona, o resultado ainda pode ser satisfatório. A não ser que ele seja o roteiro, e quantos por cento dele funciona de fato. Em se tratando dos atores, num elenco renomado, quase sempre conseguimos receber o que esperamos.

Pensando nisso, o CinePOP resolveu homenagear esta classe artística, parte fundamental para o sucesso de um filme, muitas vezes subestimados e renegados devido ao resultado de um roteiro/ ou do filme em si. Aqui, iremos listar alguns ótimos (ou excelentes, dependendo do seu ponto de vista) elencos, prejudicados por outros fatores que formam o todo. Vem conhecer e não esqueça de comentar.

Esquadrão Suicida (2016)



Não dá para não falar nele. Um filme dos sonhos, que resultou num grande pesadelo. Encabeçado por dois astros quentíssimos – Will Smith e Margot Robbie -, Esquadrão Suicida anunciava ser o “filme do ano”.

Os problemas: o roteiro confuso e repetitivo, personagens mal desenvolvidos, diálogos rasos e a direção picotada, com montagem equivocada de David Ayer. Smith cambaleou e resolveu ficar fora da sequência. Já Robbie foi a que menos sentiu e conseguiu fazer de sua Arlequina, apesar de todas as adversidades, um ícone pop – que já estará de volta ano que vem em Aves de Rapina. Mas o elenco continua, e tem Viola Davis (que no mesmo ano entregaria uma atuação digna de Oscar em Um Limite Entre Nós), Jared Leto em seu primeiro filme pós vitória no Oscar, Cara Delevingne, Joel Kinnaman, Common, David Harbour (de Stranger Things) e uma participação do azarado Ben Affleck como Batman.



O Caçador e a Rainha do Gelo (2016)

Definitivamente, o ano de 2016 foi um dos piores para o cinema entretenimento em anos recentes. A qualidade dos blockbusters foi a mais baixa talvez dos últimos dez anos pelo menos. Com filmes como X-Men: Apocalypse, A Lenda de Tarzan, Batman Vs Superman, Caça-Fantasmas, Independence Day: Ressurgimento, Truque de Mestre: O 2º Ato e Warcraft fica bem difícil defender as superproduções de três anos atrás. Além destes e do item citado acima, tivemos o desprazer de conhecer a continuação de Branca de Neve e o Caçador (2012), um filme que muitos já não simpatizam.

Mas mostrando que tudo que está ruim ainda pode piorar, a Universal tratou de capitalizar em cima do sucesso (isso mesmo!) comercial do primeiro. No entanto, com o escândalo sobre o caso extraconjugal do diretor Rupert Sanders com sua estrela Kristen Stewart, o estúdio não quis saber de mais polêmica, e terminou afastando a dupla da sequência. Sua ausência foi compensada pela presença de duas das estrelas mais quentes da atualidade: Jessica Chastain e Emily Blunt. Além, é claro, das voltas de Charlize Theron e Chris Hemsworth. O resultado, no entanto, foi ainda mais genérico que seu antecessor.

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Caça aos Gângsteres (2013)

Poderia ser um filmaço do gênero Máfia! Poderia… se o objetivo não fosse um filme de mafiosos para crianças e adolescentes. Mirando a maior fatia pagante dos cinemas, os jovens, a Warner lançou seu filme de gângsters com censura baixa, narrativa moderninha e edição de videoclipe. Assim, o que poderia ser uma obra séria, se tornar uma diversão escapista e sem profundidade alguma. A direção é até mesmo de Ruben Fleischer (de Zumbilância), especialista em cinema com linguagem rápida, pop e de fácil consumo.

Ah, sim. Um dos maiores desperdícios aqui foi o elenco. Dá uma olhada: Ryan Gosling, Josh Brolin, Emma Stone, Nick Nolte, Anthony Mackie, Michael Peña, Giovanni Ribisi, Robert Patrick e Mireille Enos. Os envolvidos conseguiram até mesmo a presença do veterano Sean Penn, duas vezes vencedor do Oscar de melhor ator, que não costuma se envolver com superprodução – para interpretar o vilão da vida real, o mafioso Mickey Cohen. Pena que tudo que ele tem a fazer aqui é dar socos de boxe e disparar sua metralhadora.

 

Polícia em Poder da Máfia (2016)

E você adivinhou… o terceiro filme de 2016 na lista. Este era um dos projetos que mais geravam expectativa no ano. Sim, muito devido ao elenco pra lá de estelar – que iremos adereçar em instantes -, mas também pela direção do talentoso John Hillcoat (A Estrada) e a trama de policiais e criminosos intrincada. E se Os Infratores (2012) deixou aquele gostinho de não ter atingido todo o seu potencial, isso é ainda mais sentido aqui neste Polícia em Poder da Máfia – que foi fracasso nos EUA e chegou direto em vídeo no Brasil.

O problema é que o resultado ficou muito superficial e genérico demais, sem conseguir nos envolver na trama, ou criar qualquer identificação com algum de seus inúmeros personagens. Agora sim, falaremos do elenco. Chiwetel Ejiofor e Casey Affleck são os protagonistas, mas o filme conta ainda com Kate Winslet (a melhor em cena com um desempenho espalhafatoso e altos penteados), Woody Harrelson, Anthony Mackie, Aaron Paul, Norman Reedus, Teresa Palmer, Michael Kenneth Williams, Clifton Collins Jr. e até mesmo a Mulher Maravilha Gal Gadot entrando na dança.

O Espetacular Homem-Aranha 2 (2014)

Muitos têm certeza sobre o melhor filme do herói nos cinemas: Homem-Aranha 2 (2004). Já o pior, por muitos anos teve o posto garantido com Homem-Aranha 3 (2007). Bom, agora (ou há algum tempinho) este posto já não é mais dele. O segundo filme da “saga” protagonizada por Andrew Garfield e dirigida por Marc Webb foi tão embasbacante, que sem dúvida virou case para produtores sobre o que NÃO fazer. O negócio foi tão feio que a Sony puxou o fio antes que o diretor pudesse sequer concluir o que havia deixado engatilhado aqui – muito a mando do próprio estúdio.

Bem, cabeças devem ter rolado. Nada da Gata Negra de Felicity Jones ou sinal da Mary Jane de Shailene Woodley – a mais prejudicada (ou quem sabe sortuda) -, que foi cortada do filme e guardada para o três – ah tá. Além das atrizes citadas e de Garfield, o elenco contou com Emma Stone (ela de novo), Jamie Foxx, Dane DeHaan, Paul Gimatti, Sarah Gadon e Sally Field. Em tempo este filme se tornará tão infame quanto Batman & Robin.

Han Solo: Uma História Star Wars (2018)

Este é o primeiro filme da franquia Star Wars que pode ser verdadeiramente considerado ruim, depois que a Disney comprou a LucasFilm. Tudo bem que muitos tiveram problemas com O Despertar da Força, Os Últimos Jedi e Rogue One, mas Han Solo é praticamente indefensável. Extremamente genérico e sem alma, o longa demonstra em tela os problemas que teve em sua produção, com as trocas de diretores, tom e roteiro. Só de pensar em tudo que poderia ter sido nas mãos dos hilários e criativos Phil Lord e Christopher Miller – com o potencial de ser um dos filmes mais insanos da franquia.

Mas como tudo que é novo assusta, os produtores optaram pelo seguro. Terminaram com uma bomba em mãos e o filme de maior prejuízo financeiro da franquia. O elenco terminou queimado (assim como todos que protagonizam fiascos), sem grande culpa. A maioria sequer possui muito a fazer. Assim, Woody Harrelson, Emília Clarke, Thandie Newton e Paul Bettany vivem estereótipos bidimensionais. Enquanto Alden Ehrenreich e Donald Glover tentam trazer um pouco de carisma, sem muito sucesso, a este defunto.

Alien: Covenant (2017)

Mesmo os detratores de Prometheus (2012) consideram o filme uma obra-prima se comparado a este Covenant. Um filme que ninguém pediu, com uma pitada de resultado decepcionante. Prometheus aos menos tinha ideias legais e um clima próximo ao original, além de muitas questões e mistérios. Ah sim, tinha personagens muito legais também e cenas pra lá de arrepiantes (a cena da auto cesariana já se tornou icônica). Covenant é uma mistura de filme slasher e O Mundo Perdido: Jurassic Park (1997), com a adição de personagens ainda mais idiotas que os de Prometheus. Fora isso, nenhum deles é minimamente interessante, e até mesmo a performance avassaladora de Michael Fassbender como David é estragada aqui – quem lembra da cena da flauta, eu queria esquecer.

O diretor Ridley Scott não aprendeu nada com a frustração de James Cameron, e resolveu fazer o mesmo aqui, matando os personagens mais interessantes do anterior logo de cara. James Franco então, entra mudo e sai calado. Além dos sofredores Franco e Noomi Rapace, este Alien conta ainda com Fassbender, Billy Crudup, Carmen Ejogo, Danny McBride, Demián Bichir e a beldade Callie Hernandez. Ah sim, a protagonista Katherine Waterston era uma tentativa de uma nova Ripley. Apesar de se esforçar, ainda preferimos a Dra. Shaw (Rapace), seu Scott. Ouça os fãs, por favor.

Oito Mulheres e um Segredo (2018)

Resposta feminina para a franquia Onze Homens e um Segredo (2001, 2004 e 2007), que por si só era refilmagem de uma obra de 1960, estrelada pelo Rat Pack (Frank Sinatra e cia.). Uma ideia estranha trazer a irmã do personagem de George Clooney, mas tudo bem, poderia dar certo. Problema número um, a direção de um homem (Gary Ross) num filme que deveria ser uma ode ao feminino. Problema número dois, uma trama muito mais voltada para o humor (que não funciona pela falta de graça), sem qualquer elemento de urgência, seriedade ou suspense, como nos anteriores – que sabiam brincar, mas também falar mais firme, com a iminência de perigo real. Esta é mais no clima de paródia mesmo.

Problema número três, os egos gigantescos do elenco, que entrou em rota de colisão, segundo as más línguas – ao contrário do clima de camaradagem da trilogia masculina (o segundo filme, inclusive, foi muito gravado na base do improviso). Dá para notar o clima tenso no ar durante as entrevistas, entre gente como Sandra Bullock, Cate Blanchett e a cantora Rihanna. A pobre Awkwafina aparentava estar extremamente desconfortável em todas as entrevistas para promover o filme. Pior ainda quando o assunto é Anne Hathaway, conhecida por sua personalidade difícil e crises de estrelismo, ela teria sido o maior entrave aqui. A prova são suas entrevistas, sempre separadas de Bullock e Blanchett. Completando o elenco, Sarah Paulson, Helena Bonham Carter, Mindy Kaling e Dakota Fanning.

O Paradoxo Cloverfield (2018)

Ou como fazer para destruir uma franquia promissora. Tudo começou bem com Cloverfield – Monstro (2008) e só melhorou com Rua Cloverfield, 10 (2016), ao ponto de o simples anúncio para um terceiro filme gerar comoção dos fãs. A expectativa não tinha tamanho e a produção era envolta em grande mistério. Pouco se sabia sobre a obra, quando durante o Super Bowl veio a revelação de que o longa seria lançado naquela noite, diretamente na plataforma da Netflix. Era o sinal de um mau presságio que marcaria as produções de baixa qualidade, ou fracassos financeiros promissores.

Naquela madrugada os fãs puderam constatar o que a Paramount já sabia, O Paradoxo Cloverfield era uma grande bomba, que interrompeu a carreira da franquia, e transformou o quarto filme em Operação Overlord (2019), sem qualquer ligação com a série. Nessa trama espacial, que envolve realidades alternativas e viagem no tempo, foi onde tudo começou. Quem sofre aqui, além do público, é o produtor J.J. Abrams e o elenco, formado por Gugu Mbatha-Raw, David Oyelowo, Daniel Brühl, Zhang Ziyi, Elizabeth Debicki, John Ortiz e Chris O’Dowd. Quem poderia esquecer a infame cena do braço a la Família Addams.

Sob o Mesmo Céu (2015)

Depois dessa, Emma Stone pode pedir música. O terceiro filme ruim protagonizado pela musa na lista a trazer um grande elenco é um verdadeiro engodo do talentoso Cameron Crowe. Bem, Stone aguenta os solavancos, já que é uma das maiores estrelas da atualidade, com uma estatueta do Oscar (La La Land) para decorar sua casa, e mais duas indicações (Birdman e A Favorita). Essa comédia romântica atrapalhada e equivocada sobre um militar perdedor – personagem típico para um filme de Crowe, que adora enaltecer e homenagear perdedores – , foi, além de tudo, acusada de “embranquecimento”, o chamado whitewashing, e gerou grande polêmica ao apresentar uma personagem de descendência asiática/ havaiana, de nome Allison Ng, interpretada por Stone.

Até mesmo a produtora Amy Pascal, presidente da Sony na época, afirmava sua preocupação sobre o fracasso da obra em seus e-mails hackeados. Stone e o diretor Crowe foram os mais apedrejados, mas o restante do elenco também sofreu. Entre eles, os talentosos Bradley Cooper, Rachel McAdams, John Krasinski, Danny McBride, Alec Baldwin e o grande Bill Murray.

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Um filme é o conjunto de inúmeros elementos funcionando ao mesmo tempo para atingir o resultado. Se apenas um deles não funciona, o resultado ainda pode ser satisfatório. A não ser que ele seja o roteiro, e quantos por cento dele funciona de fato. Em se tratando dos atores, num elenco renomado, quase sempre conseguimos receber o que esperamos.

Pensando nisso, o CinePOP resolveu homenagear esta classe artística, parte fundamental para o sucesso de um filme, muitas vezes subestimados e renegados devido ao resultado de um roteiro/ ou do filme em si. Aqui, iremos listar alguns ótimos (ou excelentes, dependendo do seu ponto de vista) elencos, prejudicados por outros fatores que formam o todo. Vem conhecer e não esqueça de comentar.

Esquadrão Suicida (2016)

Não dá para não falar nele. Um filme dos sonhos, que resultou num grande pesadelo. Encabeçado por dois astros quentíssimos – Will Smith e Margot Robbie -, Esquadrão Suicida anunciava ser o “filme do ano”.

Os problemas: o roteiro confuso e repetitivo, personagens mal desenvolvidos, diálogos rasos e a direção picotada, com montagem equivocada de David Ayer. Smith cambaleou e resolveu ficar fora da sequência. Já Robbie foi a que menos sentiu e conseguiu fazer de sua Arlequina, apesar de todas as adversidades, um ícone pop – que já estará de volta ano que vem em Aves de Rapina. Mas o elenco continua, e tem Viola Davis (que no mesmo ano entregaria uma atuação digna de Oscar em Um Limite Entre Nós), Jared Leto em seu primeiro filme pós vitória no Oscar, Cara Delevingne, Joel Kinnaman, Common, David Harbour (de Stranger Things) e uma participação do azarado Ben Affleck como Batman.

O Caçador e a Rainha do Gelo (2016)

Definitivamente, o ano de 2016 foi um dos piores para o cinema entretenimento em anos recentes. A qualidade dos blockbusters foi a mais baixa talvez dos últimos dez anos pelo menos. Com filmes como X-Men: Apocalypse, A Lenda de Tarzan, Batman Vs Superman, Caça-Fantasmas, Independence Day: Ressurgimento, Truque de Mestre: O 2º Ato e Warcraft fica bem difícil defender as superproduções de três anos atrás. Além destes e do item citado acima, tivemos o desprazer de conhecer a continuação de Branca de Neve e o Caçador (2012), um filme que muitos já não simpatizam.

Mas mostrando que tudo que está ruim ainda pode piorar, a Universal tratou de capitalizar em cima do sucesso (isso mesmo!) comercial do primeiro. No entanto, com o escândalo sobre o caso extraconjugal do diretor Rupert Sanders com sua estrela Kristen Stewart, o estúdio não quis saber de mais polêmica, e terminou afastando a dupla da sequência. Sua ausência foi compensada pela presença de duas das estrelas mais quentes da atualidade: Jessica Chastain e Emily Blunt. Além, é claro, das voltas de Charlize Theron e Chris Hemsworth. O resultado, no entanto, foi ainda mais genérico que seu antecessor.

Caça aos Gângsteres (2013)

Poderia ser um filmaço do gênero Máfia! Poderia… se o objetivo não fosse um filme de mafiosos para crianças e adolescentes. Mirando a maior fatia pagante dos cinemas, os jovens, a Warner lançou seu filme de gângsters com censura baixa, narrativa moderninha e edição de videoclipe. Assim, o que poderia ser uma obra séria, se tornar uma diversão escapista e sem profundidade alguma. A direção é até mesmo de Ruben Fleischer (de Zumbilância), especialista em cinema com linguagem rápida, pop e de fácil consumo.

Ah, sim. Um dos maiores desperdícios aqui foi o elenco. Dá uma olhada: Ryan Gosling, Josh Brolin, Emma Stone, Nick Nolte, Anthony Mackie, Michael Peña, Giovanni Ribisi, Robert Patrick e Mireille Enos. Os envolvidos conseguiram até mesmo a presença do veterano Sean Penn, duas vezes vencedor do Oscar de melhor ator, que não costuma se envolver com superprodução – para interpretar o vilão da vida real, o mafioso Mickey Cohen. Pena que tudo que ele tem a fazer aqui é dar socos de boxe e disparar sua metralhadora.

 

Polícia em Poder da Máfia (2016)

E você adivinhou… o terceiro filme de 2016 na lista. Este era um dos projetos que mais geravam expectativa no ano. Sim, muito devido ao elenco pra lá de estelar – que iremos adereçar em instantes -, mas também pela direção do talentoso John Hillcoat (A Estrada) e a trama de policiais e criminosos intrincada. E se Os Infratores (2012) deixou aquele gostinho de não ter atingido todo o seu potencial, isso é ainda mais sentido aqui neste Polícia em Poder da Máfia – que foi fracasso nos EUA e chegou direto em vídeo no Brasil.

O problema é que o resultado ficou muito superficial e genérico demais, sem conseguir nos envolver na trama, ou criar qualquer identificação com algum de seus inúmeros personagens. Agora sim, falaremos do elenco. Chiwetel Ejiofor e Casey Affleck são os protagonistas, mas o filme conta ainda com Kate Winslet (a melhor em cena com um desempenho espalhafatoso e altos penteados), Woody Harrelson, Anthony Mackie, Aaron Paul, Norman Reedus, Teresa Palmer, Michael Kenneth Williams, Clifton Collins Jr. e até mesmo a Mulher Maravilha Gal Gadot entrando na dança.

O Espetacular Homem-Aranha 2 (2014)

Muitos têm certeza sobre o melhor filme do herói nos cinemas: Homem-Aranha 2 (2004). Já o pior, por muitos anos teve o posto garantido com Homem-Aranha 3 (2007). Bom, agora (ou há algum tempinho) este posto já não é mais dele. O segundo filme da “saga” protagonizada por Andrew Garfield e dirigida por Marc Webb foi tão embasbacante, que sem dúvida virou case para produtores sobre o que NÃO fazer. O negócio foi tão feio que a Sony puxou o fio antes que o diretor pudesse sequer concluir o que havia deixado engatilhado aqui – muito a mando do próprio estúdio.

Bem, cabeças devem ter rolado. Nada da Gata Negra de Felicity Jones ou sinal da Mary Jane de Shailene Woodley – a mais prejudicada (ou quem sabe sortuda) -, que foi cortada do filme e guardada para o três – ah tá. Além das atrizes citadas e de Garfield, o elenco contou com Emma Stone (ela de novo), Jamie Foxx, Dane DeHaan, Paul Gimatti, Sarah Gadon e Sally Field. Em tempo este filme se tornará tão infame quanto Batman & Robin.

Han Solo: Uma História Star Wars (2018)

Este é o primeiro filme da franquia Star Wars que pode ser verdadeiramente considerado ruim, depois que a Disney comprou a LucasFilm. Tudo bem que muitos tiveram problemas com O Despertar da Força, Os Últimos Jedi e Rogue One, mas Han Solo é praticamente indefensável. Extremamente genérico e sem alma, o longa demonstra em tela os problemas que teve em sua produção, com as trocas de diretores, tom e roteiro. Só de pensar em tudo que poderia ter sido nas mãos dos hilários e criativos Phil Lord e Christopher Miller – com o potencial de ser um dos filmes mais insanos da franquia.

Mas como tudo que é novo assusta, os produtores optaram pelo seguro. Terminaram com uma bomba em mãos e o filme de maior prejuízo financeiro da franquia. O elenco terminou queimado (assim como todos que protagonizam fiascos), sem grande culpa. A maioria sequer possui muito a fazer. Assim, Woody Harrelson, Emília Clarke, Thandie Newton e Paul Bettany vivem estereótipos bidimensionais. Enquanto Alden Ehrenreich e Donald Glover tentam trazer um pouco de carisma, sem muito sucesso, a este defunto.

Alien: Covenant (2017)

Mesmo os detratores de Prometheus (2012) consideram o filme uma obra-prima se comparado a este Covenant. Um filme que ninguém pediu, com uma pitada de resultado decepcionante. Prometheus aos menos tinha ideias legais e um clima próximo ao original, além de muitas questões e mistérios. Ah sim, tinha personagens muito legais também e cenas pra lá de arrepiantes (a cena da auto cesariana já se tornou icônica). Covenant é uma mistura de filme slasher e O Mundo Perdido: Jurassic Park (1997), com a adição de personagens ainda mais idiotas que os de Prometheus. Fora isso, nenhum deles é minimamente interessante, e até mesmo a performance avassaladora de Michael Fassbender como David é estragada aqui – quem lembra da cena da flauta, eu queria esquecer.

O diretor Ridley Scott não aprendeu nada com a frustração de James Cameron, e resolveu fazer o mesmo aqui, matando os personagens mais interessantes do anterior logo de cara. James Franco então, entra mudo e sai calado. Além dos sofredores Franco e Noomi Rapace, este Alien conta ainda com Fassbender, Billy Crudup, Carmen Ejogo, Danny McBride, Demián Bichir e a beldade Callie Hernandez. Ah sim, a protagonista Katherine Waterston era uma tentativa de uma nova Ripley. Apesar de se esforçar, ainda preferimos a Dra. Shaw (Rapace), seu Scott. Ouça os fãs, por favor.

Oito Mulheres e um Segredo (2018)

Resposta feminina para a franquia Onze Homens e um Segredo (2001, 2004 e 2007), que por si só era refilmagem de uma obra de 1960, estrelada pelo Rat Pack (Frank Sinatra e cia.). Uma ideia estranha trazer a irmã do personagem de George Clooney, mas tudo bem, poderia dar certo. Problema número um, a direção de um homem (Gary Ross) num filme que deveria ser uma ode ao feminino. Problema número dois, uma trama muito mais voltada para o humor (que não funciona pela falta de graça), sem qualquer elemento de urgência, seriedade ou suspense, como nos anteriores – que sabiam brincar, mas também falar mais firme, com a iminência de perigo real. Esta é mais no clima de paródia mesmo.

Problema número três, os egos gigantescos do elenco, que entrou em rota de colisão, segundo as más línguas – ao contrário do clima de camaradagem da trilogia masculina (o segundo filme, inclusive, foi muito gravado na base do improviso). Dá para notar o clima tenso no ar durante as entrevistas, entre gente como Sandra Bullock, Cate Blanchett e a cantora Rihanna. A pobre Awkwafina aparentava estar extremamente desconfortável em todas as entrevistas para promover o filme. Pior ainda quando o assunto é Anne Hathaway, conhecida por sua personalidade difícil e crises de estrelismo, ela teria sido o maior entrave aqui. A prova são suas entrevistas, sempre separadas de Bullock e Blanchett. Completando o elenco, Sarah Paulson, Helena Bonham Carter, Mindy Kaling e Dakota Fanning.

O Paradoxo Cloverfield (2018)

Ou como fazer para destruir uma franquia promissora. Tudo começou bem com Cloverfield – Monstro (2008) e só melhorou com Rua Cloverfield, 10 (2016), ao ponto de o simples anúncio para um terceiro filme gerar comoção dos fãs. A expectativa não tinha tamanho e a produção era envolta em grande mistério. Pouco se sabia sobre a obra, quando durante o Super Bowl veio a revelação de que o longa seria lançado naquela noite, diretamente na plataforma da Netflix. Era o sinal de um mau presságio que marcaria as produções de baixa qualidade, ou fracassos financeiros promissores.

Naquela madrugada os fãs puderam constatar o que a Paramount já sabia, O Paradoxo Cloverfield era uma grande bomba, que interrompeu a carreira da franquia, e transformou o quarto filme em Operação Overlord (2019), sem qualquer ligação com a série. Nessa trama espacial, que envolve realidades alternativas e viagem no tempo, foi onde tudo começou. Quem sofre aqui, além do público, é o produtor J.J. Abrams e o elenco, formado por Gugu Mbatha-Raw, David Oyelowo, Daniel Brühl, Zhang Ziyi, Elizabeth Debicki, John Ortiz e Chris O’Dowd. Quem poderia esquecer a infame cena do braço a la Família Addams.

Sob o Mesmo Céu (2015)

Depois dessa, Emma Stone pode pedir música. O terceiro filme ruim protagonizado pela musa na lista a trazer um grande elenco é um verdadeiro engodo do talentoso Cameron Crowe. Bem, Stone aguenta os solavancos, já que é uma das maiores estrelas da atualidade, com uma estatueta do Oscar (La La Land) para decorar sua casa, e mais duas indicações (Birdman e A Favorita). Essa comédia romântica atrapalhada e equivocada sobre um militar perdedor – personagem típico para um filme de Crowe, que adora enaltecer e homenagear perdedores – , foi, além de tudo, acusada de “embranquecimento”, o chamado whitewashing, e gerou grande polêmica ao apresentar uma personagem de descendência asiática/ havaiana, de nome Allison Ng, interpretada por Stone.

Até mesmo a produtora Amy Pascal, presidente da Sony na época, afirmava sua preocupação sobre o fracasso da obra em seus e-mails hackeados. Stone e o diretor Crowe foram os mais apedrejados, mas o restante do elenco também sofreu. Entre eles, os talentosos Bradley Cooper, Rachel McAdams, John Krasinski, Danny McBride, Alec Baldwin e o grande Bill Murray.

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