Com início no século XX, o planeta se impactou em todas as áreas com o avanço da tecnologia e a iminente necessidade de mudanças nos conceitos vistos antes na revolução industrial. Esse mais ou menos é um dos conceitos do que podemos chamar de era digital, um movimento que mudou como trabalhamos e vivemos de maneira profunda. Pensando nesse recorte, com seus subtópicos inteligência artificial, robôs, a força da internet e das informações, separamos abaixo 10 filmes que refletem sobre a era digital:
O Círculo
Na trama, conhecemos Mae (Emma Watson), uma jovem que trabalha em um lugar onde não gosta e vive com seus pais em uma casa humilde em uma cidade norte americana. Certo dia, consegue uma grande oportunidade de uma entrevista em uma empresa nova, famosa ligada a tecnologia, informações, dados e redes sociais chamada o Círculo. Chegando lá, sua primeira impressão é estar no paraíso, o ambiente de trabalho é maravilhoso e sempre acontece várias atividades ‘extra job’ como shows de músicas e variadas festas. Conforme o tempo passa, a protagonista percebe que nem tudo é mil maravilhas, principalmente como passa a viver como se estivesse em um reality show e toda sua vida é transmitida ao vivo todos os dias da semana. Percebendo a furada em que se meteu e com a ajuda do criador da ideia da empresa que vive agora imperceptível e quase escondido Ty (John Boyega), Mae tentará achar uma solução para o abuso digital cometido pela empresa.
Na trama, acompanhamos a engenheira mecânica Gemma (Allison Williams), uma programadora que mexe com robôs e inteligência artificial que desenvolve um projeto de uma boneca de nome técnico Model 3 Generative Android, mas nome fantasia M3gan, que promete ser algo revolucionário na indústria do entretenimento. Ao mesmo tempo, vê sua vida se revirar ao avesso quando acaba ficando com a guarda provisória da sobrinha que perdeu os pais em um terrível acidente de carro. Quando Gemma resolve testar a interação da boneca com a sobrinha, ela logo percebe que essa criação apresenta ações bem diferentes do que ela imaginava.
Free Guy: Assumindo o Controle
Na trama, conhecemos Guy (Ryan Reynolds), um jovem que tem uma vida monótona entre o acordar, ir trabalhar em um banco, interagir da mesma forma com os outros e ir dormir. Certo dia, ele se apaixona por uma mulher que passa pela rua e a partir daí sua vida muda, descobrindo inclusive que faz parte de um jogo de videogame onde é apenas um mero coadjuvante, um robô, algo parecido como um ‘bot’. Ao mesmo tempo, a mulher por quem se apaixona, na verdade é o avatar de Millie (Jodie Comer) uma desenvolvedora de jogos que teve os seus códigos roubados por Antwan (Taika Waititi) o criador do jogo que Guy faz parte. Assim, esses dois destinos, o de Guy e o de Millie se juntam, também ao de Keys (Joe Keery) e essa nova equipe, juntos, tentarão decifrar os mistérios dentro desse jogo e mostrar a verdade.
Steve Jobs
Na trama, conhecemos, em algumas partes, o conturbado mundo do multibilionário Steve Jobs (Michael Fassbender). Desde sua meteórica expectativa criada no mundo da tecnologia, até sua difícil relação familiar, principalmente os conflitos sobre ser ou não ser o pai de sua filha biológica. Com várias passagens temporais e a adoção de alguns flashbacks construtivos, Steve Jobs é sem dúvidas um belíssimo trabalho.
Frank e o Robô
Na trama, em um futuro próximo, conhecemos Frank (Frank Langella) um ladrão aposentado que mora sozinho em uma casa, um pouco afastado do centro da cidade. Um dos últimos homens da velha guarda, em um mundo recheado de ações tecnológicas, Frank mantém uma relação fria e distante com seus dois únicos filhos (interpretados pelos atores James Marsden e Liv Tyler). Certo dia, um de seus filhos resolve fazer uma visita e traz consigo um robô de última geração para ajudar o pai nas tarefas de casa e em qualquer outra coisa que ele precisar. A desconfiança inicial logo vira laço de amizade, que é fortemente estabelecido, tornando o robô um grande parceiro de Frank, até mesmo parceiro de crime.
Na trama, ambientada no ano de 2.194, conhecemos um futuro onde a população da terra é afetada de maneira vital pelo aumento gradativo do nível do mar, oriundo dos desgastes provocados pelas agressivas mudanças climáticas. Obrigados a fugir do planeta, a população criou na órbita entre a lua e a terra algumas estações que foram chamadas de ‘abrigos’. Mas como a história da humanidade já mostrara em outros tempos, não demorou muito para que conflitos ideológicos provocassem rupturas, assim alguns desses abrigos quiseram se tornar independentes e uma iminente guerra chegou pelo caminho se tornando algo presente já há quatro décadas. Para terminar de vez com essa guerra, há uma esperança na clonagem de uma vitoriosa guerreira que é o último elo familiar de uma das responsáveis pelos testes dessas clonagens.
Na trama, ambientada em uma Terra pós apocalíptica, acompanhamos o engenheiro Finch (Tom Hanks) que conseguiu sobreviver ao caos radioativo que se tornou caminhar pelo nosso planeta se refugiando na empresa onde ele trabalhava. Lá mora com ele seu cachorro, o grande amor de sua vida. Finch não está bem de saúde, pelo visto parece que a radiação a que foi exposto sempre que ia buscar comida ou algum elemento vital foi alta demais fazendo com que ele comece a construir um novo robô e o faça ensinar sobre o ser humano. O plano é fazer o robô cuidar do seu cachorro caso seja preciso. Assim, Finch e companhia embarcam em uma jornada rumo a lugar mais seguro.
Na trama, conhecemos brevemente a consultora do departamento de gestão de riscos de uma empresa de tecnologia Lee Weathers (Kate Mara) que foi designada a resolver um incidente em uma área de isolamento que toma conta de uma experiência. Desconfiando de tudo o que confronta em relação a ideias e modos de operação, Lee embarcará em uma jornada repleta de tensão e com muitas surpresas.
Titan
Titan conta a história do piloto da força aérea norte americana Rick (Sam Worthington, da franquia Avatar) que é um dos selecionados para um programa espacial com aval da Nasa e da Otan que consiste em enviar para Titã, a segunda maior lua do sistema solar, maior até do que o planeta Mercúrio, um grupo de pessoas/experimentos já que para sobreviverem em Titã precisarão passar por uma mudança genética, uma criação de uma nova espécie evolutiva em cima do DND Humana que conhecemos. Conforme se avança, a esposa de Rick, Abi (Taylor Schilling, conhecida pelo ótimo seriado Orange Is the New Black), que é médica, começa a perceber que há algo de muito errado em toda essa experiência.
Na trama, conhecemos o artista Cameron (Mahershala Ali) que se encontra em anos no futuro perdido em uma notícia que abalou seu pensar: ele está com uma doença terminal e não sabe como contar para sua família. Assim, acaba explorando uma possibilidade que chega por meio da doutora Jo (Glenn Close), que é criarem um clone dele para esse viver o resto da vida que ele não pode viver ao lado da família e por consequência defendendo da dor da perda sua esposa Poppy (Naomie Harris) e seu filho pequeno. Uma escolha complexa, cheia de variáveis precisará ser tomada.