Até hoje quando pensamos nas causas indígenas, um leque de situações absurdas contra esses que habitam lugares muito antes do que outros, logo nos chegam na memória. Exploração, invasões, preconceitos, conflitos por posses de terras, são alguns dos problemas que os povos indígenas enfrentam para manter viva sua cultura. Pensando nesse recorte, separamos uma lista abaixo para você refletir um pouco sobre o tema:
Lançado ano passado e disponível no streaming da Disney Plus, esse documentário nos mostra a luta de uma comunidade indígena contra o desmatamento.
Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos
Exibido no Festival de Cannes, onde ganhou um prêmio especial do júri, o longa-metragem Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos nos mostra a saga de um jovem indígena do tocantis que após se negar a ser o xamã e fugir de sua comunidade enfrenta as dificuldades do mundo fora dali.
Wildhood: Busca Pelas Raízes
As raízes que contam várias histórias. Selecionado para o Festival do Rio 2022, o longa-metragem canadense Wildhood: Busca Pelas Raízes nos apresenta em sua trama um emocionante road movie que navega na troca de perspectiva sobre a vida através de um recorte sobre sexualidade e família na visão de um adolescente. O projeto também mostra um profundo destaque para os Miꞌkmaq (indígenas do leste do Canadá), principalmente o lado cultural. Esse é o primeiro trabalho de longa-metragem, de Bretten Hannam, roteirista e cineasta canadense, não-binário, de raízes Mi’kmaq.
Rama Pankararu
Na trama, conhecemos uma agente de saúde indígena que vê seu destino cruzar com uma jornalista que chega até uma aldeia para investigar um incêndio criminoso. As duas acabam se envolvendo.
Segredos do Putumayo
Dirigido por Aurélio Michiles, o premiado longa-metragem Segredos do Putumayo, exibido no Festival do Rio e no Festival É Tudo Verdade, nos conta a saga de Roger Casement e sua investigação sobre denúncias de crimes contra comunidades indígenas.
Com mais de quatro horas de duração, dirigido e protagonizado por Kevin Costner, esse projeto, ganhador do Oscar de Melhor Filme, foi lançado nos cinemas no início dos anos 90 e conta a história de John Dunbar um herói na Guerra Civil Americana que acaba fazendo amizade com um tribo indígena e logo se vê em uma situação onde precisará fazer escolhas.
Lançado 12 anos atrás, em Xingu, conhecemos a história dos irmãos Villas-Boas, Claudio, Orlando e Leonardo, na casa dos 20 anos, que embarcam em uma expedição onde entram em contato com indígenas e aos poucos vão ajudando povos de uma enorme região. Dirigido por Cao Hamburger.
Na trama, acompanhamos Duda (Alessandra Negrini), uma mãe que volta para casa às pressas após a morte inesperada do pai de seu filho Cícero (Antonio Haddad Aguerre), um jornalista renomado da televisão. Mas a tensão está no olhar, na expressão, mesmo em poucas falas entendemos que a relação entre os dois é bem distante por conta dos inúmeros compromissos que sua Duda possui no seu lado profissional, como documentarista, inclusive tendo uma equipe de filmagens esperando ela na Amazônia para rodar um documentário. Buscando uma reaproximação com o filho, a protagonista resolve embarcar junto com o filho, de carro, rumo a cidade de origem do pai de Cícero para deixar lá as cinzas dele. Passando por lindas paisagens, percebem as belezas da natureza mas também a ganância do poder bem evidente.
Piripikura
Ganhador do prêmio de melhor documentário no Festival do Rio anos atrás, o filme Piripikura nos mostra a saga de dois indígenas que vivem em uma área ainda protegida da floresta amazônica. Dirigido por Mariana Oliva, Bruno Jorge e Renata Terra.
Dirigido pelo cineasta Michael Mann e protagonizado por Daniel Day-Lewis, em O Último dos Moicanos, ambientado no século XVIII, no período conflituoso da América colonial, conhecemos a história de um homem criado por índios que vai faz de tudo para defender o que acredita. Baseado no livro homônimo de James Fenimore Cooper.
