quinta-feira, junho 20, 2024

10 Filmes sobre personagens que lutam contra PRECONCEITOS

O preconceito, de qualquer tipo, é um mal que frequenta a sociedade desde o início dos tempos. É papel do cinema trazer recortes sobre o tema para gerar reflexões. Muitas obra abordam essas situações, geralmente com um olhar bastante preciso de personagens e seus dramas. Pensando sobre isso, resolvemos criar uma excelente lista abaixo com 10 Filmes sobre personagens que lutam contra PRECONCEITOS:

 

A Guerra dos Sexos

Na trama, conhecemos o ex-campeão de alguns torneios importantes do mundo de glamour do tênis profissional, Bobby Riggs (Steve Carell), um compulsivo apostador, fanfarrão que resolve desafiar uma tenista para uma partida de tênis. Após conseguir vencer a primeira partida contra uma ex-campeã, no jogo seguinte é desafiado pela sensacional jogadora Billie Jean King (Emma Stone), em uma partida que ficou conhecida: a batalha dos sexos. Essa partida também valeu para se solidificarem os direitos das mulheres no circuito mundial de tênis.

 

Uma Mulher Fantástica

Na trama, conhecemos Marina (Daniela Vega), uma jovem transexual, garçonete, que mantém um sonho em ser cantora lírica. Sua vida amorosa está muito feliz, mantém um relacionamento com um homem mais velho chamado Orlando (Francisco Reyes) e o carinho é imenso de ambas as partes. Após uma noite agitada, o casal volta para casa e durante a madrugada Orlando começa a passar mal e acaba falecendo horas depois no hospital. Completamente abalada, Marina precisará enfrentar o preconceito da família de Orlando para poder se despedir do seu grande amor.

 

Não deixe de assistir:

Viva

Na trama, conhecemos Jesús (Héctor Medina), um jovem que ganha a vida como cabeleireiro e sonha se tornar uma grande estrela do show de transformistas de um clube de Havana comandado por Mama (interpretado pelo excelente Luis Alberto García). Certo dia, após conseguir sua chance depois de uma audição, durante seu primeiro show, é agredido por um homem bem mais velho que se revela seu pai, de quem não tem notícias desde os 3 anos de idade. A partir desse inusitado encontro, ambos precisarão equilibrar suas diferenças e tentar ter uma relação verdadeira de pai e filho.

 

A Número Um

A força está nos argumentos, nos fatos. Com uma atuação destacada da excelente atriz francesa Emmanuelle Devos (indicada ao Goya e vencedora do Lumiere Awards 2018), A Número Um faz uma espécie de investigação sobre os preconceitos sofridos pelas mulheres no mercado de trabalho, assim, com um eficaz aspirador da ética navega por situações onde o conflito do poder se mostra como uma grande fraqueza em um mundo desenvolvido como o que vivemos hoje.  Dirigido pela cineasta francesa Tonie Marshall, roteirista do recente Sexo, Amor e Terapia, A Número Um é um filme importante e merece nossa atenção.

 

Loving

O casamento é o fim do romance e o começo da história. Dirigido pelo excelente cineasta Jeff Nichols, Loving fala, além de qualquer outra coisa, de maneira impactante, sobre o mais forte dos sentimentos humanos: o amor. O tom do filme é algo lindo, gera metáforas fabulosas mas sempre com uma verdade impressionante. A atuação dos protagonistas Ruth Negga e Joel Edgerton é algo inesquecível, marcante. Exibido no Festival de Cannes, o longa possui alma e muita verdade também ao falar dos obstáculos que ambos precisam enfrentar por conta de seu casamento, numa época de muito preconceito em boa parte dos Estados Unidos.

 

Igualada

Eu sou porque somos. Exibido no Festival É Tudo verdade 2024, o documentário colombiano Igualada chega para mostrar algumas verdades do mundo político e as possibilidades de como a coragem aliada à uma forte corrente de mudanças buscam se libertar do medo, da intolerância. Partindo de um termo desdenhoso, referido à ativista social Francia Márquez, que logo acende uma chama para um caminho de uma candidatura à princípio sem apoio nenhum, o documentário acende uma luz no fim do túnel virando mais um símbolo de um movimento que ganhou força pelas redes sociais e também nas urnas colombianas.

 

Shirley para Presidente

As lembranças que teremos amanhã, são reflexos dos esforços de hoje. Navegando por um momento marcante da política eleitoral norte-americana durante a década de 70, com jovens já aos 18 anos tendo a possibilidade pela primeira vez de participar do ato democrático que é a eleição, conhecemos um pouco da vida e personalidade de uma mulher buscando a oportunidade de fazer a diferença. Shirley para Presidente, escrito e dirigido por John Ridley, busca um retrato intimista de Shirley Chisholm, congressista de Nova Iorque por sete mandatos, em um país e época de fortes preconceitos. No papel principal, a excelente atriz Regina King.

 

Antonia, uma Sinfonia

Os obstáculos por um sonho. Baseado em fatos reais que circularam a Europa e os Estados Unidos na década de 20/30, pouco tempo depois da Primeira Guerra Mundial, o longa-metragem holandês Antonia, uma Sinfonia, escrito e dirigido por Maria Peters, nos leva ao mundo dos concertos para encontrarmos um recorte de uma época, aos olhos de uma batalhadora de seus sonhos que sofre na mão dos machistas e todo o abalo emocional com segredos de sua família. Tendo peças originais do compositor russo Sergej Prokofjev sendo tocadas, o projeto vai da agonia ao êxtase em um profundo contexto de uma época.

 

Alice Júnior

Na trama, conhecemos Alice Júnior (Anne Celestino), uma jovem super animada, trans, que precisa enfrentar novos desafios quando seu pai Jean (Emmanuel Rosset) precisa se mudar com ela (e a gatinha chamada Rinoceronta) para o interior do Brasil, em uma cidadezinha no Rio Grande do Sul para ir atrás de uma nova fragrância para seus produtos de beleza. Assim, Alice precisará conhecer novos amigos e enfrentar preconceitos vindos de vários lados, principalmente na nova escola.

 

20.000 Espécies de Abelhas

A imaginação também é parte da realidade. Exibido no Festival de Málaga, San Sebastian e Berlim esse ano, o longa-metragem espanhol 20.000 Espécies de Abelhas traz para reflexão a identidade de gênero contando um recorte na vida de uma criança de oito anos, seus medos e suas descobertas. Escrito e dirigido pela cineasta espanhola de 39 anos Estibaliz Urresola Solaguren, em seu primeiro longa-metragem da carreira, o projeto foi o vencedor do Urso de Prata de Melhor Atuação Principal em Berlim.

 

 

 

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