Muitas pessoas ficaram surpresas pela não indicação de Leonardo DiCaprio ao Oscar 2024 por sua excelente atuação no novo filme de Martin Scorsese, Assassino da Lua das Flores. Eu sei sinceramente acho que os cinco indicados desse ano também desempenharam excelentes desempenhos e foram merecedores. Mas para relembrar um pouco da carreira do Leo, segue abaixo uma lista bem legal com alguns de seus ótimos filmes no currículo:
Na trama, ambientada no final da década de 50, conhecemos Caroline (Ellen Barkin) e Toby (Leonardo DiCaprio), mãe e filho, uma única família um do outro, em busca dias melhores que embarcam em um carro antigo rumando para algum lugar incerto. Certo dia, chegam em Seattle e vão parar na minúscula cidade Concrete onde Caroline acredita que encontrou enfim um lar para ela e seu filho se casando com Dwight (Robert De Niro), esse último se mostrava muito amoroso no início do relacionamento mas aos poucos foi se tornando uma pessoa hostil, violenta, imatura, disciplinadora que vive das invejas para justificar sua vida limitada. Com o passar do tempo, o jovem Toby, que gosta de ser chamado de Jack por causa de um de seus escritores favoritos, Jack London, passa por um intenso processo de amadurecimento.
Gilbert Grape – Aprendiz de Sonhador
Na trama, acompanhamos Gilbert Grape (Johnny Depp). Um jovem que trabalha em uma pequena mercearia que não tem muito público desde a chegada de um enorme supermercado na cidade. Ele vive com a família, o irmão Arnie (Leonardo DiCaprio) que tem autismo, suas outras duas irmãs Amy (Laura Harrington) e Ellen (Mary Kate Schellhardt) e sua mãe (Darlene Cates) que não sai de casa faz sete anos em uma cidade chamada Endora, no interior dos Estados Unidos. Cidade da qual nunca saiu e onde nasceu e foi criado. Sem saber muito o que é realizar sonhos, ou mesmo sonhar, ele vive seus dias para ajudar sua família nas dificuldades diárias. A chegada de uma jovem que mora em um trailer, Becky (Juliette Lewis) uma nômade que viaja de cidade em cidade ao lado de sua avó, mudará um pouco o modo de pensar o mundo do protagonista.
Com um roteiro escrito por Mark L. Smith e o próprio diretor do filme, baseado no romance homônimo escrito por Michael Punke, inspirado pela história real de Hugh Glass, O Regresso (The Revenant) conta a história de um famoso explorador chamado Hugh Glass (Leonardo DiCaprio) que é atacado, sem piedade, por um imenso urso e acaba sendo deixado para morrer por sua própria equipe. Em uma natureza mais que selvagem, lutando para sobreviver, Glass busca suas esperanças guiado pelo instinto de vingança contra John Fitzgerald (Tom Hardy), homem que assassinou seu único filho a sangue frio. O foco principal de O Regresso (The Revenant) é a vingança, às vezes, um pouco camuflada em uma luta constante pela sobrevivência.
Na história, acompanhamos a trajetória meteórica de Jordan Belfort (Leonardo DiCaprio), um homem com apenas um foco em sua vida, ser muito rico. Após um início conturbado em uma empresa promissora, consegue inteligentemente absorver tudo o que precisava para se tornar um guru na arte de fazer as pessoas investirem seu dinheiro. Com a ajuda do amigo Donnie Azoff (interpretado pelo hilário Jonah Hill), funda sua própria empresa que logo se torna uma das mais rentáveis e visadas pela polícia em Wall Street. Ao mesmo tempo que segue ganhando cada vez mais dinheiro, encontra o amor de sua vida, Naomi (Margot Robbie) e abusa diariamente de todos os tipos de droga. Esses vícios acabam o levando ao fundo do poço.
Na trama, conhecemos Ernest (Leonardo DiCaprio), um jovem que acabara de voltar da primeira guerra mundial e vai de encontro a William Hale (Robert De Niro), um tio influente na região de Oklahoma, terra essa dos indígenas Osage que ao longo do tempo foram descobrindo uma enorme riqueza ligadas ao tão cobiçado petróleo transformando aquela região em uma das mais ricas do mundo na década de XX. Dentro desse cenário, Ernest descobre o amor entrando na sua vida a indígena Mollie (Lily Gladstone) mas também logo se mete nos planos de uma enorme conspiração de homens brancos contra os indígenas, com direito a manipulações, explorações e assassinatos.
Contando a história real de Howard Hughes, personagem intrigante de décadas atrás, Leonardo DiCaprio teve a grande chance de levantar a estatueta do Oscar pela primeira vez, porém, acabou não levando o prêmio. Com um elenco muito bom, Scorsese fez de tudo para criar um grande filme e conseguiu.
Já nos anos 2000, Scorsese finalmente foi premiado pela Academia, com a direção interessante (mas longe de ser a melhor de sua carreira) de Os Infiltrados, com um roteiro baseado no filme chinês Conflitos Internos. Jack Nicholson (o papel foi feito pro Robert De Niro, que não pode aceitar) interpreta um chefão da criminalidade no filme que conta também com Matt Damon e Leonardo Di Caprio. É um longa policial com muitas pitadas de suspense e ação.
Com um roteiro eletrizante Christopher Nolan deixou os cinéfilos do mundo todo maravilhados com esse filmaço. Com o foco nas lembranças, com DiCaprio e um elenco competente, o filme nos leva a um final que gera polêmica e interpretações até hoje.
Lançado 13 anos atrás nos cinemas e dirigido pelo craque Martin Scorsese, A Ilha do Medo é um daqueles filmes que você pode esperar uma reviravolta. Durante uma investigação numa ilha, que também abriga um hospital psiquiátrico, um dos detetives envolvidos no caso vai descobrindo muitas surpresas sobre si mesmo.
Na trama, conhecemos Kate (Jennifer Lawrence), uma jovem estudante de astronomia e ingressante em seu primeiro PHD que em um dia acaba descobrindo a existência de um meteoro de imenso diâmetro que está em rota de colisão com a Terra. Com a ajuda do seu chefe e professor Dr. Randall (Leonardo DiCaprio) eles buscam soluções do governo norte-americano para uma manobra de defesa afim de exterminar esse grave problema vindo do espaço, só que a presidente Orlean (Meryl Streep) não está se importando muito com a gravidade da situação e acaba transformando tudo ao redor do problema em um circo midiático onde veias negacionistas se afloram e se chocam contra a obviedade de outros.