domingo , 22 dezembro , 2024

10 Motivos para provar que ‘Yellowjackets’ é A SÉRIE que você precisa assistir…

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As lições e consequências de escolhas pela sobrevivência. Criado pela dupla Ashley Lyle e Bart Nickerson, Yellowjackets chegou ao catálogo da Paramount Plus sem muito alarde. Ao longo de dez fortes episódios que envolve uma grande tragédia, duas linhas do tempo, uma seita, canibalismo, abalos após traumas, entre outros ingredientes podemos afirmar que esse projeto é um dos mais impactantes do universo dos seriados nos últimos anos. O roteiro dessa primeira temporada, que teve seu último episódio exibido no início de janeiro de 2022, é primoroso, possui uma sagacidade para caminhar numa linha tênue entre o concreto e a suposição.



Para convencer você leitor (a) de que essa série precisa ser vista, segue abaixo alguns bons motivos:

 

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Enredo curioso que nos atrai pelas possibilidades de surpresas

Na trama, conhecemos quatro mulheres na fase adulta que por mais que sigam suas vidas com suas respectivas famílias foram marcadas por acontecimentos trágicos quando eram adolescentes (cerca de duas décadas atrás) e viajavam de avião para um jogo importante já que eram do time de futebol feminino conhecido em toda a cidade delas chamadas de Yellowjackets. Assim, ao longo de 10 intensos episódios vamos conhecendo Tai (Tawny Cypress), Shauna (Melanie Lynskey), Misty (Christina Ricci) e Natalie (Juliette Lewis) e os segredos que esconderam durante todo o tempo em que estiveram perdidas após um grave acidente de avião.

 

O equilíbrio da narrativa entre duas linhas temporais complementares

A narrativa, que segue duas linhas temporais, consegue compor uma série de subtramas que de alguma forma estão relacionadas, seja no presente, ou nos acontecimentos misteriosos do passado. Os mistérios são revelados aos poucos, bem presos ao passado temos que ser ambientados aos acontecimentos após o acidente, como era a rotina delas nos longos dias que se passaram praticamente presas em uma região de difícil acesso. No presente, questões saem da normalidade, fogem dos segredos escondidos como se alguém quisesse revelar ao mundo verdades não ditas. Há uma harmonia muito grande, pensando em linhas interpretativas, entre o elenco mais jovem e as que interpretam os personagens 25 anos depois.

 

Não é preciso definir quem é a protagonista, todas ganham seu destaque

O epicentro de tudo é o que aconteceu durante o tempo que estavam isoladas da civilização. A partir daí, já com a premissa de jogar como um time (como faziam nos gloriosos momentos como jogadoras de futebol) tudo parece que se transforma quando toda a situação mexe demais com os atos das jovens. A consequência de determinadas escolhas acabam moldando a vida delas dali pra frente.

 

O desdobramento dos traumas a partir dos lutos

O trauma aqui é visto por várias óticas, e em alguns casos acaba encostando em vários paralelos com o luto. Tem personagem ligado à sua fé, tem a questões de simbolismos místicos, tem jovens que não conseguem entender aquilo tudo que estão passando, tem amores que nascem a partir das dores de uma vida fora dali, há uma série de conflitos explorados nessa primeira temporada que dão margem para mais explicações em temporadas futuras.

 

A redescoberta do amor em meio ao caos

Há tempo para o amor surgir, há tempo para conflitos eminentes explodirem, como se estivessem em um Big Brother surpreendente conhecendo lados/facetas desconhecidas das amigas de time. Por serem adolescentes na época da tragédia, muitas descobertas se tornam precoces dentro de uma imaturidade tamanha para lidar com o que sabem até ali e sobre o que precisam fazer para sobreviver.

 

O desfecho super aberto

Em um eletrizante último episódio, deixa uma enorme margem para novos elementos e a abertura de novas possibilidades com sua última cena bombástica. Agora é aguardar, Yellowjackets tem ainda muito a nos contar.

 

Os criadores da série foram os produtores de Narcos

A dupla Ashley Lyle e Bart Nickerson foram alguns dos nomes responsáveis pelo sucesso de Narcos, aquela série de sucesso estrelada por Wagner Moura. Também foram os produtores da inteligente série Despachos de outro lugar disponível na Amazon Prime Video.

 

Elenco em total harmonia com ótimas atuações

Tanto as jovens como as mais experientes atrizes merecem destaques. É muito difícil encontrar, em duas linhas de tempo, atrizes com o mesmo personagem e os desenvolver de maneira tão profunda e complementar. Sobre os nomes mais conhecidos nessa produção, temos: Melanie Lynskey, Juliette Lewis e Christina Ricci.

 

Traça paralelos como referências, que vão desde Lost, até Senhor das Moscas

Yellowjackets encosta em histórias que vão desde o clássico do escritor William Golding, O Senhor das Moscas, até mesmo com elementos de sobrevivência visto em Lost. A questão nesses dois paralelos é a parte da liderança, como se um novo mini governo fosse instaurado e as peças precisando serem encaixadas, algo como alguém vai mandar, alguém vai obedecer. Na questão do acidente, encostando no canibalismo que a série deixa iminente, podemos fazer um paralelo com o que aconteceu com um time uruguaio de Rúgbi no início da década de 70 e transportada para o cinema no filme Vivos.

 

Renovada para segunda temporada

Com tamanho sucesso, principalmente de crítica, Yellowjackets já ganhou uma segunda temporada pelo canal Showtime (que exibe o projeto nos Estados Unidos).

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10 Motivos para provar que ‘Yellowjackets’ é A SÉRIE que você precisa assistir…

As lições e consequências de escolhas pela sobrevivência. Criado pela dupla Ashley Lyle e Bart Nickerson, Yellowjackets chegou ao catálogo da Paramount Plus sem muito alarde. Ao longo de dez fortes episódios que envolve uma grande tragédia, duas linhas do tempo, uma seita, canibalismo, abalos após traumas, entre outros ingredientes podemos afirmar que esse projeto é um dos mais impactantes do universo dos seriados nos últimos anos. O roteiro dessa primeira temporada, que teve seu último episódio exibido no início de janeiro de 2022, é primoroso, possui uma sagacidade para caminhar numa linha tênue entre o concreto e a suposição.

Para convencer você leitor (a) de que essa série precisa ser vista, segue abaixo alguns bons motivos:

 

Enredo curioso que nos atrai pelas possibilidades de surpresas

Na trama, conhecemos quatro mulheres na fase adulta que por mais que sigam suas vidas com suas respectivas famílias foram marcadas por acontecimentos trágicos quando eram adolescentes (cerca de duas décadas atrás) e viajavam de avião para um jogo importante já que eram do time de futebol feminino conhecido em toda a cidade delas chamadas de Yellowjackets. Assim, ao longo de 10 intensos episódios vamos conhecendo Tai (Tawny Cypress), Shauna (Melanie Lynskey), Misty (Christina Ricci) e Natalie (Juliette Lewis) e os segredos que esconderam durante todo o tempo em que estiveram perdidas após um grave acidente de avião.

 

O equilíbrio da narrativa entre duas linhas temporais complementares

A narrativa, que segue duas linhas temporais, consegue compor uma série de subtramas que de alguma forma estão relacionadas, seja no presente, ou nos acontecimentos misteriosos do passado. Os mistérios são revelados aos poucos, bem presos ao passado temos que ser ambientados aos acontecimentos após o acidente, como era a rotina delas nos longos dias que se passaram praticamente presas em uma região de difícil acesso. No presente, questões saem da normalidade, fogem dos segredos escondidos como se alguém quisesse revelar ao mundo verdades não ditas. Há uma harmonia muito grande, pensando em linhas interpretativas, entre o elenco mais jovem e as que interpretam os personagens 25 anos depois.

 

Não é preciso definir quem é a protagonista, todas ganham seu destaque

O epicentro de tudo é o que aconteceu durante o tempo que estavam isoladas da civilização. A partir daí, já com a premissa de jogar como um time (como faziam nos gloriosos momentos como jogadoras de futebol) tudo parece que se transforma quando toda a situação mexe demais com os atos das jovens. A consequência de determinadas escolhas acabam moldando a vida delas dali pra frente.

 

O desdobramento dos traumas a partir dos lutos

O trauma aqui é visto por várias óticas, e em alguns casos acaba encostando em vários paralelos com o luto. Tem personagem ligado à sua fé, tem a questões de simbolismos místicos, tem jovens que não conseguem entender aquilo tudo que estão passando, tem amores que nascem a partir das dores de uma vida fora dali, há uma série de conflitos explorados nessa primeira temporada que dão margem para mais explicações em temporadas futuras.

 

A redescoberta do amor em meio ao caos

Há tempo para o amor surgir, há tempo para conflitos eminentes explodirem, como se estivessem em um Big Brother surpreendente conhecendo lados/facetas desconhecidas das amigas de time. Por serem adolescentes na época da tragédia, muitas descobertas se tornam precoces dentro de uma imaturidade tamanha para lidar com o que sabem até ali e sobre o que precisam fazer para sobreviver.

 

O desfecho super aberto

Em um eletrizante último episódio, deixa uma enorme margem para novos elementos e a abertura de novas possibilidades com sua última cena bombástica. Agora é aguardar, Yellowjackets tem ainda muito a nos contar.

 

Os criadores da série foram os produtores de Narcos

A dupla Ashley Lyle e Bart Nickerson foram alguns dos nomes responsáveis pelo sucesso de Narcos, aquela série de sucesso estrelada por Wagner Moura. Também foram os produtores da inteligente série Despachos de outro lugar disponível na Amazon Prime Video.

 

Elenco em total harmonia com ótimas atuações

Tanto as jovens como as mais experientes atrizes merecem destaques. É muito difícil encontrar, em duas linhas de tempo, atrizes com o mesmo personagem e os desenvolver de maneira tão profunda e complementar. Sobre os nomes mais conhecidos nessa produção, temos: Melanie Lynskey, Juliette Lewis e Christina Ricci.

 

Traça paralelos como referências, que vão desde Lost, até Senhor das Moscas

Yellowjackets encosta em histórias que vão desde o clássico do escritor William Golding, O Senhor das Moscas, até mesmo com elementos de sobrevivência visto em Lost. A questão nesses dois paralelos é a parte da liderança, como se um novo mini governo fosse instaurado e as peças precisando serem encaixadas, algo como alguém vai mandar, alguém vai obedecer. Na questão do acidente, encostando no canibalismo que a série deixa iminente, podemos fazer um paralelo com o que aconteceu com um time uruguaio de Rúgbi no início da década de 70 e transportada para o cinema no filme Vivos.

 

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Com tamanho sucesso, principalmente de crítica, Yellowjackets já ganhou uma segunda temporada pelo canal Showtime (que exibe o projeto nos Estados Unidos).

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