domingo , 22 dezembro , 2024

10 Verdadeiros Clássicos do Cinema Brasileiro que Completam 30 anos em 2021

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A história é um dos aspectos mais importantes de nossa existência como seres humanos. É preciso sempre estudá-la e aprender com ela. A história nos faz olhar para o passado e refletir, como parte de nosso processo evolutivo. O aprendizado é o que nos faz seguir desejando sempre melhorar, mas também absorver muito. No cinema, isso não é diferente. Essa consciência é o que faz grande parte dos cinéfilos valorizarem muito mais as obras clássicas, buscando sempre elas como referência do que é feito hoje. E quando falamos no nosso cinema, notamos um grande salto em qualidade. Hoje, nossos filmes são internacionalmente badalados. Mas no passado já realizávamos obras de enorme sucesso de público e crítica.

Pensando nisso, como forma de homenagear o nosso cinema brasileiro, relembramos nessa nova matéria os filmes nacionais mais famosos que completam 30 anos de lançamento em 2021. Confira.



Matou a Família e Foi ao Cinema

Refilmagem do clássico homônimo de 1969 escrito e dirigido por Júlio Bressane (A Erva do Rato), a nova versão é adaptada por Neville d’Almeida (A Dama da Lotação), que assume roteiro e direção. O filme marcou o reencontro nas telas do ex-casal Claudia Raia e Alexandre Frota – que ficaram casados de 1986 a 1989. Na trama, Frota vive um jovem desequilibrado que mata os pais e vai ao cinema, onde assiste a quatro curtas com histórias pra lá de bizarras. Uma delas é protagonizada por sua ex-mulher. As duas versões são polêmicas e você com certeza já ouviu este título.

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Gaúcho Negro

Tentativa de emplacar um filme de super-herói brasileiro nos moldes das produções Hollywoodianas. O Gaúcho Negro é uma figura misteriosa, parte do folclore do Sul do país. Ele é uma espécie de Zorro, usa vestimentas pretas, um chapéu, máscara e tem como armas chicote e boleadeira. O filme é impulsionado pela estrela Xuxa, na época no auge de sua carreira, que narra o filme e faz uma participação especial. Quem protagoniza na verdade é um de seus Paquitos e duas de suas Paquitas. Na trama, ao mesmo tempo em que o herói surge durante um festival de música no Rio Grande do Sul para impedir crimes de queimadas, um jovem do Rio de Janeiro (Cláudio Heinrich) chega no local e se apaixona por uma professora escolar (papel de Letícia Spiller). Juliana Baroni completa o elenco principal.

Brincando nos Campos do Senhor

Apesar do elenco internacional renomado, de nomes como Kathy Bates (vencedora do Oscar), John Lithgow (duas vezes indicado ao Oscar), Tom Berenger (indicado ao Oscar), Tom Waits (indicado ao Oscar), Daryl Hannah e Aidan Quinn, este filme é uma coprodução entre Brasil e EUA (falado nas duas línguas) e tem na direção o argentino mais brasileiro de todos os tempos, o saudoso Hector Babenco. A trama mostra missionários fundamentalistas tentando converter os nativos das florestas brasileiras à sua religião. Baseado num famoso livro, o filme teve certo prestígio, apesar de hoje deixar evidente alguns equívocos, como ter Tom Berenger interpretando um indígena.

A Maldição de Sanpaku

O chamariz deste thriller criminal é a presença da estrela Patrícia Pillar impulsionando a obra e estampando o cartaz. Escrito e dirigido por José Joffily (Quem Matou Pixote?, 1996), o filme apresenta o golpista Gafanhoto (Roberto Bomtempo), que rouba uma pedra valiosa e termina na mira do mafioso Velho (Sérgio Britto). Enquanto foge, atrai para o perigo o colega Poeta (Felipe Camargo) e sua namorada Cris (Pillar), cujos olhos trazem a marca da tragédia. Completando o elenco, a saudosa Rogéria.

O Corpo

Baseado na história de Clarice Lispector, e com roteiro e direção de José Antonio Garcia (A Estrela Nua), esta comédia traz Antônio Fagundes na pele do farmacêutico Xavier, que vive uma relação bígama com suas duas mulheres: Carmem (Marieta Severo) e Bia (Cláudia Jimenez). Tudo começa a mudar de figura quando as duas descobrem que o marido arrumou mais uma amante, a dançarina de cabaré Monique (papel da também diretora Carla Camurati).

Vai Trabalhar Vagabundo II – A Volta

Um dos mais icônicos filmes de nossa cinematografia, o clássico Vai Trabalhar Vagabundo (1973), escrito, dirigido e protagonizado pelo saudoso Hugo Carvana, traz o ator como um malandro recém saído da prisão, tratando de dar um golpe pra cima de um falso rico, um sujeito que apenas finge ter dinheiro. Para a sequência, passada quase vinte anos após o original, Carvana retorna nas funções de diretor e protagonista, com o trambiqueiro Dino exilado em Acapulco, arquitetando sua volta ao Brasil financiado por uma rica viúva. Para chegar ao país ele arma seu próprio funeral. No elenco, os reforços de Marieta Severo e Marcos Palmeira.

A Grande Arte

Outro filme brasileiro com gosto internacional na lista, este longa é baseado num romance de nosso grande autor Rubem Fonseca. Produção nacional também falada em inglês e espanhol, quem dirige é o prestigiado Walter Salles (Central do Brasil). Na trama, Peter Coyote é um fotógrafo norte-americano no Rio de Janeiro, saindo em missão de encontrar o assassino de uma de suas modelos. O turco Tchéky Karyo e a bela Amanda Pays (conhecida pela série Flash dos anos 90) completam o elenco internacional. Já do nosso lado, Giulia Gam, Cássia Kis, Paulo José e o saudoso Raul Cortez dão o tempero brazuca para o suspense.

Forever – Juntos para Sempre

Mais uma produção com ares internacionais, quem comanda na direção é o lendário Walter Hugo Khouri (Amor Estranho Amor). Coprodução entre Brasil e Itália, o suspense dramático mostra a conturbada relação entre pai e filha, vividos por Ben Gazzara e Eva Grimaldi. A filha tenta se aproximar do pai, um rico e poderoso empresário, mas no percurso termina descobrindo seus segredos e relacionamentos. Vera Fischer, uma Ana Paula Arósio bem novinha e os saudosos Cecil Thiré e John Herbert são os reforços compatriotas.

O Inspetor Faustão e o Mallandro

Cult por excelência devido à sua qualidade, digamos, duvidosa, diversos críticos da nova geração tem redescoberto a obra e a reapresentado ao público. A ideia “brilhante” por trás do roteiro era juntar dois apresentadores famosos da época, mas que de atores tinham muito pouco: o ecstasy humano Sérgio Mallandro e a fábrica de bordões ambulante Faustão. Mas não apenas isso, no filme Faustão é um inspetor especializado em crimes contra animais e o meio ambiente que precisa se unir ao amalucado Mallandro, interpretando basicamente ele mesmo no filme, para impedir o tráfico de espécies em extinção.

Os Trapalhões e a Árvore da Juventude

Por falar em produções Hollywoodianas, nas décadas de 1980 e início de 1990, a trupe conhecida como Os Trapalhões reinou absoluto nas bilheterias brasileiras. Não tinha para ninguém, nem mesmo para as grandes produções vindas da terra do Tio Sam. Este filme de 30 anos atrás, no entanto, marca o último filme com, ao menos, três dos quatro integrantes originais do grupo de humoristas. Zacarias havia falecido em 1990, sendo sua última participação nas telonas o filme Uma Escola Atrapalhada (1990) e com o nome dos Trapalhões no ano anterior, Na Terra dos Monstros (1989). Esse filme já não contava com sua presença e marcou a última participação de Mussum, falecido em 1994. Na trama, Didi, Dedé e Mussum são guardas florestais protegendo a Amazônia (um tema ecológico recorrente na época e ainda muito atual), descobrindo a fonte da juventude e voltando a ser criança e depois jovens. Cristiana Oliveira é o reforço no elenco.

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10 Verdadeiros Clássicos do Cinema Brasileiro que Completam 30 anos em 2021

A história é um dos aspectos mais importantes de nossa existência como seres humanos. É preciso sempre estudá-la e aprender com ela. A história nos faz olhar para o passado e refletir, como parte de nosso processo evolutivo. O aprendizado é o que nos faz seguir desejando sempre melhorar, mas também absorver muito. No cinema, isso não é diferente. Essa consciência é o que faz grande parte dos cinéfilos valorizarem muito mais as obras clássicas, buscando sempre elas como referência do que é feito hoje. E quando falamos no nosso cinema, notamos um grande salto em qualidade. Hoje, nossos filmes são internacionalmente badalados. Mas no passado já realizávamos obras de enorme sucesso de público e crítica.

Pensando nisso, como forma de homenagear o nosso cinema brasileiro, relembramos nessa nova matéria os filmes nacionais mais famosos que completam 30 anos de lançamento em 2021. Confira.

Matou a Família e Foi ao Cinema

Refilmagem do clássico homônimo de 1969 escrito e dirigido por Júlio Bressane (A Erva do Rato), a nova versão é adaptada por Neville d’Almeida (A Dama da Lotação), que assume roteiro e direção. O filme marcou o reencontro nas telas do ex-casal Claudia Raia e Alexandre Frota – que ficaram casados de 1986 a 1989. Na trama, Frota vive um jovem desequilibrado que mata os pais e vai ao cinema, onde assiste a quatro curtas com histórias pra lá de bizarras. Uma delas é protagonizada por sua ex-mulher. As duas versões são polêmicas e você com certeza já ouviu este título.

Gaúcho Negro

Tentativa de emplacar um filme de super-herói brasileiro nos moldes das produções Hollywoodianas. O Gaúcho Negro é uma figura misteriosa, parte do folclore do Sul do país. Ele é uma espécie de Zorro, usa vestimentas pretas, um chapéu, máscara e tem como armas chicote e boleadeira. O filme é impulsionado pela estrela Xuxa, na época no auge de sua carreira, que narra o filme e faz uma participação especial. Quem protagoniza na verdade é um de seus Paquitos e duas de suas Paquitas. Na trama, ao mesmo tempo em que o herói surge durante um festival de música no Rio Grande do Sul para impedir crimes de queimadas, um jovem do Rio de Janeiro (Cláudio Heinrich) chega no local e se apaixona por uma professora escolar (papel de Letícia Spiller). Juliana Baroni completa o elenco principal.

Brincando nos Campos do Senhor

Apesar do elenco internacional renomado, de nomes como Kathy Bates (vencedora do Oscar), John Lithgow (duas vezes indicado ao Oscar), Tom Berenger (indicado ao Oscar), Tom Waits (indicado ao Oscar), Daryl Hannah e Aidan Quinn, este filme é uma coprodução entre Brasil e EUA (falado nas duas línguas) e tem na direção o argentino mais brasileiro de todos os tempos, o saudoso Hector Babenco. A trama mostra missionários fundamentalistas tentando converter os nativos das florestas brasileiras à sua religião. Baseado num famoso livro, o filme teve certo prestígio, apesar de hoje deixar evidente alguns equívocos, como ter Tom Berenger interpretando um indígena.

A Maldição de Sanpaku

O chamariz deste thriller criminal é a presença da estrela Patrícia Pillar impulsionando a obra e estampando o cartaz. Escrito e dirigido por José Joffily (Quem Matou Pixote?, 1996), o filme apresenta o golpista Gafanhoto (Roberto Bomtempo), que rouba uma pedra valiosa e termina na mira do mafioso Velho (Sérgio Britto). Enquanto foge, atrai para o perigo o colega Poeta (Felipe Camargo) e sua namorada Cris (Pillar), cujos olhos trazem a marca da tragédia. Completando o elenco, a saudosa Rogéria.

O Corpo

Baseado na história de Clarice Lispector, e com roteiro e direção de José Antonio Garcia (A Estrela Nua), esta comédia traz Antônio Fagundes na pele do farmacêutico Xavier, que vive uma relação bígama com suas duas mulheres: Carmem (Marieta Severo) e Bia (Cláudia Jimenez). Tudo começa a mudar de figura quando as duas descobrem que o marido arrumou mais uma amante, a dançarina de cabaré Monique (papel da também diretora Carla Camurati).

Vai Trabalhar Vagabundo II – A Volta

Um dos mais icônicos filmes de nossa cinematografia, o clássico Vai Trabalhar Vagabundo (1973), escrito, dirigido e protagonizado pelo saudoso Hugo Carvana, traz o ator como um malandro recém saído da prisão, tratando de dar um golpe pra cima de um falso rico, um sujeito que apenas finge ter dinheiro. Para a sequência, passada quase vinte anos após o original, Carvana retorna nas funções de diretor e protagonista, com o trambiqueiro Dino exilado em Acapulco, arquitetando sua volta ao Brasil financiado por uma rica viúva. Para chegar ao país ele arma seu próprio funeral. No elenco, os reforços de Marieta Severo e Marcos Palmeira.

A Grande Arte

Outro filme brasileiro com gosto internacional na lista, este longa é baseado num romance de nosso grande autor Rubem Fonseca. Produção nacional também falada em inglês e espanhol, quem dirige é o prestigiado Walter Salles (Central do Brasil). Na trama, Peter Coyote é um fotógrafo norte-americano no Rio de Janeiro, saindo em missão de encontrar o assassino de uma de suas modelos. O turco Tchéky Karyo e a bela Amanda Pays (conhecida pela série Flash dos anos 90) completam o elenco internacional. Já do nosso lado, Giulia Gam, Cássia Kis, Paulo José e o saudoso Raul Cortez dão o tempero brazuca para o suspense.

Forever – Juntos para Sempre

Mais uma produção com ares internacionais, quem comanda na direção é o lendário Walter Hugo Khouri (Amor Estranho Amor). Coprodução entre Brasil e Itália, o suspense dramático mostra a conturbada relação entre pai e filha, vividos por Ben Gazzara e Eva Grimaldi. A filha tenta se aproximar do pai, um rico e poderoso empresário, mas no percurso termina descobrindo seus segredos e relacionamentos. Vera Fischer, uma Ana Paula Arósio bem novinha e os saudosos Cecil Thiré e John Herbert são os reforços compatriotas.

O Inspetor Faustão e o Mallandro

Cult por excelência devido à sua qualidade, digamos, duvidosa, diversos críticos da nova geração tem redescoberto a obra e a reapresentado ao público. A ideia “brilhante” por trás do roteiro era juntar dois apresentadores famosos da época, mas que de atores tinham muito pouco: o ecstasy humano Sérgio Mallandro e a fábrica de bordões ambulante Faustão. Mas não apenas isso, no filme Faustão é um inspetor especializado em crimes contra animais e o meio ambiente que precisa se unir ao amalucado Mallandro, interpretando basicamente ele mesmo no filme, para impedir o tráfico de espécies em extinção.

Os Trapalhões e a Árvore da Juventude

Por falar em produções Hollywoodianas, nas décadas de 1980 e início de 1990, a trupe conhecida como Os Trapalhões reinou absoluto nas bilheterias brasileiras. Não tinha para ninguém, nem mesmo para as grandes produções vindas da terra do Tio Sam. Este filme de 30 anos atrás, no entanto, marca o último filme com, ao menos, três dos quatro integrantes originais do grupo de humoristas. Zacarias havia falecido em 1990, sendo sua última participação nas telonas o filme Uma Escola Atrapalhada (1990) e com o nome dos Trapalhões no ano anterior, Na Terra dos Monstros (1989). Esse filme já não contava com sua presença e marcou a última participação de Mussum, falecido em 1994. Na trama, Didi, Dedé e Mussum são guardas florestais protegendo a Amazônia (um tema ecológico recorrente na época e ainda muito atual), descobrindo a fonte da juventude e voltando a ser criança e depois jovens. Cristiana Oliveira é o reforço no elenco.

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