quarta-feira , 20 novembro , 2024

12 Filmes com Bruxas para o Halloween

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Hoje é Halloween, popularmente conhecido como O Dia das Bruxas no Brasil. Aproveitando este gancho, a Disney acaba de lançar nos cinemas pelo mundo o mais novo filme em live-action com uma das bruxas mais famosas da história do cinema: Malévola. Novamente em carne e osso nas formas de Angelina Jolie, Malévola: Dona do Mal é a continuação do sucesso Malévola (2014), que adapta em versão com atores reais o longa animado A Bela Adormecida (1959).

Crítica | Malévola 2: Dona do Mal – Angelina Jolie poderosa em fantasia deslumbrante



Unindo o útil ao agradável, o CinePOP resolve pegar ambos os ganchos do lançamento de Malévola: Dona do Mal e o dia das bruxas, para homenagear estas mulheres que adoram fazer feitiços (mas nem sempre são más), com uma lista de doze filmes do gênero que você precisa assistir nesta época. Vem conhecer.

Crítica 2 | Malévola: Dona do Mal – A Bela acorda e o público adormece

O Mágico de Oz (1939)

Começando com um clássico dos clássicos, que se por acaso você ainda não tiver assistido, pare de tudo e vá procurar uma forma de ver esta obra lendária. Um dos mais importantes longas de fantasia da história do cinema, O Mágico de Oz é até hoje um verdadeiro fenômeno da cultura pop, indicado para seis Oscar – incluindo melhor filme – e vencedor de dois.

Judy Garland – que ganhou uma biografia este ano (filme que pode chegar até o Oscar do ano que vem) – estrela como Dorothy, uma jovem infeliz com sua rotina, que após um tornado em sua fazenda no Kansas vai parar no incrível mundo de Oz, onde conhece um Espantalho que precisa de cérebro, um Homem de Lata que precisa de um coração e um Leão que precisa de coragem. A antagonista aqui é a Bruxa Má do Oeste (Margaret Hamilton) – contando com a caracterização típica: pele esverdeada, chapéu pontiagudo e uma vassoura para voar.

Em 2013, o clássico ganhou uma pré-sequência, narrando como o Mágico de Oz foi parar em OZ e como Theodora viria a se transformar na Bruxa Má do Oeste. Oz: Mágico e Poderoso contou com direção de Sam Raimi, e James Franco, Mila Kunis, Rachel Weisz e Michelle Williams no elenco.

Suspiria (1977)

Filme quintessencial do mestre do horror Giallo, Dario Argento, Suspiria é o primeiro capítulo de sua chamada “trilogia das mães”, que explora diferentes covis de bruxas pelo mundo. O filme, no entanto, funciona perfeitamente bem sozinho, sem necessitar das continuações (inferiores). Aqui, é onde o cineasta atinge seu ápice artístico, brincando com psicodelia, cores e eleva a forma “assombrada” de seu cinema a outro patamar.

Na trama, uma jovem chega para estudar numa das mais renomadas escolas de dança clássica do mundo, situada na Alemanha. No local, estranhos acontecimentos vão escalando, testando a sanidade da protagonista. Aos poucos, ela vai descobrindo que a famosa escola é na realidade a fachada para um covil de bruxas. O longa de Argento foi refilmado em 2018 por seu conterrâneo, o igualmente talentoso Luca Guadagnino, e trouxe Dakota Johnson, Chloe Grace Moretz e Tilda Swinton à frente do elenco.

As Bruxas de Eastwick (1987)

Cult da década de 1980, As Bruxas de Eastwick reúne um timaço na frente das câmeras. E a direção não fica por menos, com a mão firme de George Miller – criador da franquia Mad Max. Na trama, três mulheres solitárias de uma pequena cidade, sonham com a chegada de um homem misterioso e sedutor, para lhes arrebatar. Seu desejo é atendido, e no local aparece Daryl Van Horne, a personificação do diabo em pessoa, interpretado por ninguém menos que Jack Nicholson.

As mulheres, uma morena (Cher), uma ruiva (Susan Sarandon) e uma loira (Michelle Pfeiffer) vivem em êxtase ao lado do sujeito, mas esta forma livre de amor logo é mal vista pelos conservadores habitantes do local, e elas começam a ser taxadas como “bruxas pecaminosas”. O filme funciona bem como crítica social, e fala como a hipocrisia e o falso moralismo podem ditar regras de vivência. Aqui, as bruxas são as protagonistas, e uma das mensagens é “muito cuidado com o que você deseja”.

Convenção das Bruxas (1990)

Clássico das tardes no SBT, este longa intitulado somente The Witches no original (“As Bruxas”) é baseado no livro de Roald Dahl – o mesmo autor de A Fantástica Fábrica de Chocolate. Aqui, as bruxas voltam a ser as vilãs da história, neste filme que mesmo sem ser de terror, assustou toda uma geração na infância. A trama mostra um covil de bruxas numa convenção secreta num hotel remoto, chefiadas pela Senhorita Ernst (papel de uma Anjelica Huston pré Morticia Addams).

De forma desavisada, um menino cruza seu caminho com as bruxas e descobre suas identidades, somente para ser transformado num ratinho. Ele precisará da ajuda de sua avó para desmascarar as mulheres demoníacas, voltar à forma humana e derrotá-las. A obra é dirigida por Nicolas Roeg, mais conhecido por comandar produções intensas do gênero, como Inverno de Sangue em Veneza (1973).

Um remake do longa está saindo do forno, a ser lançado ano que vem. A refilmagem trará Anne Hathaway no papel que foi de Huston (como a Bruxa principal), e Octavia Spencer, Stanley Tucci e Chris Rock no elenco. A direção é de Robert Zemeckis (De Volta para o Futuro).

Abracadabra (1993)

Alguns filmes viram cult após seu lançamento. Este é o caso com Abracadabra (Hocus Pocus), longa juvenil da Disney que virou item obrigatório em todo Halloween. Os fãs pedem exaustivamente uma sequência, que poderia muito bem sair do papel, já que o trio de bruxas principal ainda está na ativa.

Na trama, as irmãs vividas por Bette Midler, Sarah Jessica Parker e Kathy Najimy são acusadas de bruxaria e executadas no Século XVII. Nos dias atuais (ou atuais em 1993), um trio de jovens curiosos desperta as bruxas acidentalmente, trazendo-as de volta à vida. Elas cantam, dançam, fazem piadas e, claro, voam em suas vassouras.

Jovens Bruxas (1996)

Com uma pegada mais dramática e de suspense/ terror, este longa moderniza a lenda de bruxas para os anos 1990. Assim, podemos esperar toda vibe da época presente no longa. Jovens Bruxas virou sucesso cult, e conta a história de três amigas excluídas socialmente, que sofrem bullying de diferentes formas e são apelidadas de bruxas pelos colegas de escola. Rochelle (Rachel True) sofre preconceito por ser negra; Bonnie (Neve Campbell) por suas cicatrizes nas costas; e Nancy (Fairuza Balk) por ser exótica. O trio acolhe a menina nova do colégio, Sarah (Robin Tunney), e formam um culto.

Logo, o quarteto está testando seus encantos – que tem muito a ver com a Deusa da Natureza Manon – para se vingar daqueles que as atormentam. Mas as coisas começam a sair do controle. Jovens Bruxas inspirou o seriado Charmed, transformando as amigas em irmãs. Seriado este que ganhou recentemente um reboot.

Da Magia à Sedução (1998)

Voltando a um terreno mais light, aqui temos uma comédia romântica despretensiosa, cujo maior mérito na época foi juntar as estrelas Sandra Bullock e Nicole Kidman, ambas na crista da onda. O que não impediu este longa leve como uma pluma de ter sua legião de fãs. No filme, Kidman e Bullock vivem irmãs bem diferentes, adeptas de tal “religião”. Elas vêm de uma linhagem de bruxas e moram com as tias, que passaram seus ensinamentos na área para as sobrinhas.

Enquanto Bullock é uma mãe solteira responsável, Kidman é a “porra louca” da família, sempre se metendo em encrenca com namorados abusivos. O último caso da personagem, chega para puxar toda a família, em especial Bullock, numa enrascada com ela, após a morte acidental do sujeito. O longa é baseado num livro.

A Bruxa de Blair (1999)

Este é o filme que deu o pontapé inicial, ou quem sabe popularizou, o subgênero found footage no cinema. O estilo é aquele quando o que vemos em tela é o que um dos personagens filmou com uma câmera amadora. Na trama, um trio de amigos documentaristas, dois rapazes e uma moça, saem pelo interior dos EUA a fim de descobrir a verdadeira lenda por trás da Bruxa de Blair. E o que eles encontram é simplesmente assustador.

Muitos jovens de hoje não conseguem entender o impacto que esta obra teve, numa época em que a internet ainda estava em seus primórdios. A história foi vendida como real, e muitos foram assistir ao longa comprando tal ideia. E justamente por isso, ele é criado na forma mais crua possível. A maior parte do filme mostra os pseudo cineastas investigando sobre a lenda e aprendendo sobre os fatos aterradores, mas é no final onde a coisa pega fogo, deixando tudo para a nossa imaginação e nada de forma explícita.

A Feiticeira (2005)

Voltamos para o terreno do humor, num filme novamente protagonizado por Nicole Kidman, alguns anos depois de viver uma bruxa em Da Magia à Sedução. Aqui ela dá vida ao clássico programa de TV A Feiticeira (1964-1972), um dos mais famosos de todos os tempos, que ajudou a popularizar com força a televisão. A ideia por trás do longa, no entanto, foi bem ousada, o que talvez tenha afastado os fãs do programa icônico.

Aqui, ao invés de simplesmente adaptar o seriado, a trama mostra produtores e um ator em decadência criando um revival da série. E para isso, buscam a pessoa perfeita para interpretar a protagonista Samantha, imortalizada por Elizabeth Montgomery. Terminam por achar Isabel (Kidman), uma bruxa de verdade, que também possui sua própria família disfuncional.

As Senhoras de Salem (2013)

Melhor e mais assustador trabalho da carreira do cineasta Rob Zombie (que lança em breve seu mais novo filme nos cinemas, Os 3 Infernais), este é o único em seu currículo onde ele utiliza elementos sobrenaturais, deixando seus costumeiros psicopatas e palhaços descansarem.

O que Zombie cria é uma obra muito barra pesada, com momentos para lá de macabros, que te fará dormir de luz acesa por um bom tempo. Na trama, uma DJ em uma rádio (papel da esposa do diretor, Sheri Moon Zombie) recebe uma estranha encomenda, um disco antigo com gravações de cantigas ancestrais. Ela resolve tocar a gravação no programa, despertando assim um mal inenarrável, junto com um covil de bruxas em seu prédio.

As Bruxas de Zugarramurdi (2013)

Mistura de terror e comédia, esta é uma produção espanhola em clima de filme Hollywoodiano. Comandado pelo criativo Álex de la Iglesia (O Bar), a trama é uma espécie de Um Drink no Inferno (1996) com bruxas. Na história, um grupo de assaltantes armados está em fuga após seu último roubo a um banco. Buscando refúgio, eles encontram abrigo numa antiga casa, recebidos por algumas mulheres. O que eles não desconfiam é se tratar de uma família de bruxas, em vias que iniciar um ritual milenar.

Frenético e completamente insano, o filme conta com a veterana Carmen Maura e a estonteante Carolina Bang, esposa do cineasta, no elenco.

A Bruxa (2015)

Unanimidade entre os fãs de terror, A Bruxa é considerado por muitos o filme mais assustador, e o melhor do gênero na década. Na trama, uma família isolada numa área rural de New England, em 1600, sofre com possíveis forças de bruxaria, magia negra e possessão. No meio de tudo está a filha mais velha da família, Thomasin – papel divisor de águas para a jovem talentosa Anya Taylor-Joy.

O diretor aqui é outro chamariz. Robert Eggers se tornou um dos nomes mais proeminentes do gênero na atualidade, e seu novo trabalho O Farol (The Lighthouse) é aguardado com entusiasmo, após fazer sucesso em festivais pelo mundo.

Bônus:

The Love Witch (2016)

O filme mais desconhecido da lista, e que ainda não foi lançado no Brasil, o longa fala sobre uma bruxa moderna que usa feitiços e magia para fazer os homens se apaixonarem por ela. É claro que as bruxarias terão consequências mortais. The Love Witch foi escrito e dirigido pela cineasta Anna Biller, e ter uma mulher por trás desta história faz toda a diferença.

Protagonizado pela estonteante Samantha Robinson, a graça do filme está em sua estética e narrativa – toda apresentada como se saída diretamente da década de 1970, seja pela fotografia, edição, figurinos ou direção de arte.

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Crítica | Malévola 2: Dona do Mal – Angelina Jolie poderosa em fantasia deslumbrante

Unindo o útil ao agradável, o CinePOP resolve pegar ambos os ganchos do lançamento de Malévola: Dona do Mal e o dia das bruxas, para homenagear estas mulheres que adoram fazer feitiços (mas nem sempre são más), com uma lista de doze filmes do gênero que você precisa assistir nesta época. Vem conhecer.

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O Mágico de Oz (1939)

Começando com um clássico dos clássicos, que se por acaso você ainda não tiver assistido, pare de tudo e vá procurar uma forma de ver esta obra lendária. Um dos mais importantes longas de fantasia da história do cinema, O Mágico de Oz é até hoje um verdadeiro fenômeno da cultura pop, indicado para seis Oscar – incluindo melhor filme – e vencedor de dois.

Judy Garland – que ganhou uma biografia este ano (filme que pode chegar até o Oscar do ano que vem) – estrela como Dorothy, uma jovem infeliz com sua rotina, que após um tornado em sua fazenda no Kansas vai parar no incrível mundo de Oz, onde conhece um Espantalho que precisa de cérebro, um Homem de Lata que precisa de um coração e um Leão que precisa de coragem. A antagonista aqui é a Bruxa Má do Oeste (Margaret Hamilton) – contando com a caracterização típica: pele esverdeada, chapéu pontiagudo e uma vassoura para voar.

Em 2013, o clássico ganhou uma pré-sequência, narrando como o Mágico de Oz foi parar em OZ e como Theodora viria a se transformar na Bruxa Má do Oeste. Oz: Mágico e Poderoso contou com direção de Sam Raimi, e James Franco, Mila Kunis, Rachel Weisz e Michelle Williams no elenco.

Suspiria (1977)

Filme quintessencial do mestre do horror Giallo, Dario Argento, Suspiria é o primeiro capítulo de sua chamada “trilogia das mães”, que explora diferentes covis de bruxas pelo mundo. O filme, no entanto, funciona perfeitamente bem sozinho, sem necessitar das continuações (inferiores). Aqui, é onde o cineasta atinge seu ápice artístico, brincando com psicodelia, cores e eleva a forma “assombrada” de seu cinema a outro patamar.

Na trama, uma jovem chega para estudar numa das mais renomadas escolas de dança clássica do mundo, situada na Alemanha. No local, estranhos acontecimentos vão escalando, testando a sanidade da protagonista. Aos poucos, ela vai descobrindo que a famosa escola é na realidade a fachada para um covil de bruxas. O longa de Argento foi refilmado em 2018 por seu conterrâneo, o igualmente talentoso Luca Guadagnino, e trouxe Dakota Johnson, Chloe Grace Moretz e Tilda Swinton à frente do elenco.

As Bruxas de Eastwick (1987)

Cult da década de 1980, As Bruxas de Eastwick reúne um timaço na frente das câmeras. E a direção não fica por menos, com a mão firme de George Miller – criador da franquia Mad Max. Na trama, três mulheres solitárias de uma pequena cidade, sonham com a chegada de um homem misterioso e sedutor, para lhes arrebatar. Seu desejo é atendido, e no local aparece Daryl Van Horne, a personificação do diabo em pessoa, interpretado por ninguém menos que Jack Nicholson.

As mulheres, uma morena (Cher), uma ruiva (Susan Sarandon) e uma loira (Michelle Pfeiffer) vivem em êxtase ao lado do sujeito, mas esta forma livre de amor logo é mal vista pelos conservadores habitantes do local, e elas começam a ser taxadas como “bruxas pecaminosas”. O filme funciona bem como crítica social, e fala como a hipocrisia e o falso moralismo podem ditar regras de vivência. Aqui, as bruxas são as protagonistas, e uma das mensagens é “muito cuidado com o que você deseja”.

Convenção das Bruxas (1990)

Clássico das tardes no SBT, este longa intitulado somente The Witches no original (“As Bruxas”) é baseado no livro de Roald Dahl – o mesmo autor de A Fantástica Fábrica de Chocolate. Aqui, as bruxas voltam a ser as vilãs da história, neste filme que mesmo sem ser de terror, assustou toda uma geração na infância. A trama mostra um covil de bruxas numa convenção secreta num hotel remoto, chefiadas pela Senhorita Ernst (papel de uma Anjelica Huston pré Morticia Addams).

De forma desavisada, um menino cruza seu caminho com as bruxas e descobre suas identidades, somente para ser transformado num ratinho. Ele precisará da ajuda de sua avó para desmascarar as mulheres demoníacas, voltar à forma humana e derrotá-las. A obra é dirigida por Nicolas Roeg, mais conhecido por comandar produções intensas do gênero, como Inverno de Sangue em Veneza (1973).

Um remake do longa está saindo do forno, a ser lançado ano que vem. A refilmagem trará Anne Hathaway no papel que foi de Huston (como a Bruxa principal), e Octavia Spencer, Stanley Tucci e Chris Rock no elenco. A direção é de Robert Zemeckis (De Volta para o Futuro).

Abracadabra (1993)

Alguns filmes viram cult após seu lançamento. Este é o caso com Abracadabra (Hocus Pocus), longa juvenil da Disney que virou item obrigatório em todo Halloween. Os fãs pedem exaustivamente uma sequência, que poderia muito bem sair do papel, já que o trio de bruxas principal ainda está na ativa.

Na trama, as irmãs vividas por Bette Midler, Sarah Jessica Parker e Kathy Najimy são acusadas de bruxaria e executadas no Século XVII. Nos dias atuais (ou atuais em 1993), um trio de jovens curiosos desperta as bruxas acidentalmente, trazendo-as de volta à vida. Elas cantam, dançam, fazem piadas e, claro, voam em suas vassouras.

Jovens Bruxas (1996)

Com uma pegada mais dramática e de suspense/ terror, este longa moderniza a lenda de bruxas para os anos 1990. Assim, podemos esperar toda vibe da época presente no longa. Jovens Bruxas virou sucesso cult, e conta a história de três amigas excluídas socialmente, que sofrem bullying de diferentes formas e são apelidadas de bruxas pelos colegas de escola. Rochelle (Rachel True) sofre preconceito por ser negra; Bonnie (Neve Campbell) por suas cicatrizes nas costas; e Nancy (Fairuza Balk) por ser exótica. O trio acolhe a menina nova do colégio, Sarah (Robin Tunney), e formam um culto.

Logo, o quarteto está testando seus encantos – que tem muito a ver com a Deusa da Natureza Manon – para se vingar daqueles que as atormentam. Mas as coisas começam a sair do controle. Jovens Bruxas inspirou o seriado Charmed, transformando as amigas em irmãs. Seriado este que ganhou recentemente um reboot.

Da Magia à Sedução (1998)

Voltando a um terreno mais light, aqui temos uma comédia romântica despretensiosa, cujo maior mérito na época foi juntar as estrelas Sandra Bullock e Nicole Kidman, ambas na crista da onda. O que não impediu este longa leve como uma pluma de ter sua legião de fãs. No filme, Kidman e Bullock vivem irmãs bem diferentes, adeptas de tal “religião”. Elas vêm de uma linhagem de bruxas e moram com as tias, que passaram seus ensinamentos na área para as sobrinhas.

Enquanto Bullock é uma mãe solteira responsável, Kidman é a “porra louca” da família, sempre se metendo em encrenca com namorados abusivos. O último caso da personagem, chega para puxar toda a família, em especial Bullock, numa enrascada com ela, após a morte acidental do sujeito. O longa é baseado num livro.

A Bruxa de Blair (1999)

Este é o filme que deu o pontapé inicial, ou quem sabe popularizou, o subgênero found footage no cinema. O estilo é aquele quando o que vemos em tela é o que um dos personagens filmou com uma câmera amadora. Na trama, um trio de amigos documentaristas, dois rapazes e uma moça, saem pelo interior dos EUA a fim de descobrir a verdadeira lenda por trás da Bruxa de Blair. E o que eles encontram é simplesmente assustador.

Muitos jovens de hoje não conseguem entender o impacto que esta obra teve, numa época em que a internet ainda estava em seus primórdios. A história foi vendida como real, e muitos foram assistir ao longa comprando tal ideia. E justamente por isso, ele é criado na forma mais crua possível. A maior parte do filme mostra os pseudo cineastas investigando sobre a lenda e aprendendo sobre os fatos aterradores, mas é no final onde a coisa pega fogo, deixando tudo para a nossa imaginação e nada de forma explícita.

A Feiticeira (2005)

Voltamos para o terreno do humor, num filme novamente protagonizado por Nicole Kidman, alguns anos depois de viver uma bruxa em Da Magia à Sedução. Aqui ela dá vida ao clássico programa de TV A Feiticeira (1964-1972), um dos mais famosos de todos os tempos, que ajudou a popularizar com força a televisão. A ideia por trás do longa, no entanto, foi bem ousada, o que talvez tenha afastado os fãs do programa icônico.

Aqui, ao invés de simplesmente adaptar o seriado, a trama mostra produtores e um ator em decadência criando um revival da série. E para isso, buscam a pessoa perfeita para interpretar a protagonista Samantha, imortalizada por Elizabeth Montgomery. Terminam por achar Isabel (Kidman), uma bruxa de verdade, que também possui sua própria família disfuncional.

As Senhoras de Salem (2013)

Melhor e mais assustador trabalho da carreira do cineasta Rob Zombie (que lança em breve seu mais novo filme nos cinemas, Os 3 Infernais), este é o único em seu currículo onde ele utiliza elementos sobrenaturais, deixando seus costumeiros psicopatas e palhaços descansarem.

O que Zombie cria é uma obra muito barra pesada, com momentos para lá de macabros, que te fará dormir de luz acesa por um bom tempo. Na trama, uma DJ em uma rádio (papel da esposa do diretor, Sheri Moon Zombie) recebe uma estranha encomenda, um disco antigo com gravações de cantigas ancestrais. Ela resolve tocar a gravação no programa, despertando assim um mal inenarrável, junto com um covil de bruxas em seu prédio.

As Bruxas de Zugarramurdi (2013)

Mistura de terror e comédia, esta é uma produção espanhola em clima de filme Hollywoodiano. Comandado pelo criativo Álex de la Iglesia (O Bar), a trama é uma espécie de Um Drink no Inferno (1996) com bruxas. Na história, um grupo de assaltantes armados está em fuga após seu último roubo a um banco. Buscando refúgio, eles encontram abrigo numa antiga casa, recebidos por algumas mulheres. O que eles não desconfiam é se tratar de uma família de bruxas, em vias que iniciar um ritual milenar.

Frenético e completamente insano, o filme conta com a veterana Carmen Maura e a estonteante Carolina Bang, esposa do cineasta, no elenco.

A Bruxa (2015)

Unanimidade entre os fãs de terror, A Bruxa é considerado por muitos o filme mais assustador, e o melhor do gênero na década. Na trama, uma família isolada numa área rural de New England, em 1600, sofre com possíveis forças de bruxaria, magia negra e possessão. No meio de tudo está a filha mais velha da família, Thomasin – papel divisor de águas para a jovem talentosa Anya Taylor-Joy.

O diretor aqui é outro chamariz. Robert Eggers se tornou um dos nomes mais proeminentes do gênero na atualidade, e seu novo trabalho O Farol (The Lighthouse) é aguardado com entusiasmo, após fazer sucesso em festivais pelo mundo.

Bônus:

The Love Witch (2016)

O filme mais desconhecido da lista, e que ainda não foi lançado no Brasil, o longa fala sobre uma bruxa moderna que usa feitiços e magia para fazer os homens se apaixonarem por ela. É claro que as bruxarias terão consequências mortais. The Love Witch foi escrito e dirigido pela cineasta Anna Biller, e ter uma mulher por trás desta história faz toda a diferença.

Protagonizado pela estonteante Samantha Robinson, a graça do filme está em sua estética e narrativa – toda apresentada como se saída diretamente da década de 1970, seja pela fotografia, edição, figurinos ou direção de arte.

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