quarta-feira , 20 novembro , 2024

15 músicas POUCO conhecidas dos últimos cinco anos que você precisa ouvir!

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O mundo da música é extenso e infinito – e, por essa razão, são várias as canções que passam longe do nosso radar.

Temos, por exemplo, artistas como Paloma FaithStromaeYelle, dos quais você provavelmente nunca ouviu falar, mas deveria ao menos conhecê-los pela grande arte que trazem ao cenário fonográfico.



Pensando nisso, preparamos uma breve lista com quinze músicas dos últimos cinco anos que são pouco famosas – porém, que definitivamente mereciam um lugar especial em sua playlist.

Confira abaixo as nossas escolhas:

“WARS”, Of Monsters and Men (2019)

Of Monsters and Men é uma das bandas de indie rock de maior impacto na atualidade e, em 2019, eles retornaram aos holofotes com o lançamento de ‘FEVER DREAM’. Dentro do álbum, “Wars” é a faixa que nos arrebata para um místico, onírico mundo movido pelos acordes mesclados do chamber-pop com a sonoridade nostálgica dos anos 1960 e 1970, estendendo suas ramificações para as outras iterações.

“BELIEVE IN LOVE”, Marina (2019)

Marina Diamandis sofreu com um backlash excessivo ao lançar ‘Love + Fear’ e, até agora, vários ouvintes e críticos de música continuam a se perguntar o porquê de tanta rechaça em relação ao seu novo CD. De qualquer forma, a performer provou que sempre está disposta a buscar elementos novos para sua carreira e, desse modo, deu vida à inebriante e saudosista “Believe In Love”, uma das melhores músicas não apenas da obra supracitada, mas de toda a sua discografia.

“LUV U SO”, One Bit (2020)

One Bit é uma dupla que pode não ser conhecida mundialmente, mas que causou um alvoroço significativo em 2020 com uma das produções mais subestimadas do ano. “Luv U So” é uma breve faixa que transforma o gênero house numa investida quintessencial, marcada pela explosão bem demarcada do piano e dos sintetizadores.

“PEDIALYTE”, JoJo (2020)

Conhecida por “Too Little Too Late”, JoJo  se afastou do mundo da música por mais de uma década antes de retornar com ‘Good to Know’ e com a profunda canção “Pedialyte”, cujas dissonâncias propositais são fruto de sua inspiração pelo dream-pop e pelo finalzinho do new-wave dos Estados Unidos.

“BLAME IT ON ME”, Melanie C (2020)

Brincando com as inflexões do electro-pop em um enredo que fala sobre um relacionamento tóxico que ao menos lhe fez crescer como pessoa, Melanie C não poderia deixar de aparecer na nossa lista. A ex-Spice Girl lançou seu vindouro oitavo álbum de estúdio neste ano e um de seus pontos altos é o vibrante lead single.

“MISTAKES”, Jonas Blue & Paloma Faith (2020)

2020 foi um ano de grande prosperidade para o pop – que havia, já há algum tempo, rendido-se ao trap e ao rap. E, no centro de tudo isso, temos o retorno triunfante de Paloma Faith, que desceu de seu pedestal como atriz para mergulhar no electro-pop com a minimalista “Mistakes”, composta ao lado do produtor Jonas Blue, que deixa o escopo sonoro em segundo plano e permite que a cantora renda-se a uma narcótica performance.

“MIRROR”, Sigrid (2021)

Uma das músicas mais alto-astral de 2021 foi “Mirror”, de Sigrid. A artista norueguesa fez sua estreia em 2017 com o EP ‘Don’t Kill My Vibe’ e, quatro anos mais tarde, se afastou do pop mainstream para se jogar de cabeça no house e no nu-disco da faixa supracitada. A sólida e dançante atmosfera é regada por versos de empoderamento e de liberdade, como visto em “eu amo quem eu vejo olhando para mim no espelho”.

“LIGHTHOUSE”, Birdy (2021)

O erro de Birdy no recente álbum ‘Young Heart’ foi se deixar levar pela extensa melancolia das músicas, o que o tornou relativamente repetitivo. Mas isso não significa que a artista não conseguiu nos entregar algumas das melhores faixas de 2021, como foi o caso de “Lighthouse”, uma repaginação country e bluegrass memorável pela presença fantástica dos violinos.

“L’ENFER”, Stromae (2022)

É provável que você nunca tenha ouvido de falar de Stromae – mas certamente deveria. O cantor e compositor belga retornou em 2022 com o incrível ‘Multitude’ e, dentro dessa melancólica e expressiva jornada, rendeu-se à melhor faixa do ano em questãoA – a profunda “L’Enfer”. Movida pelas densas notas de um piano clássico e pela interpolação com urgentes sintetizadores, a canção fala sobre depressão e pensamentos suicidas, enquanto realiza uma compressão niilista sobre o mundo e sobre a vida.

“PAPI BONES”, FKA Twigs (2022)

No ótimo ‘CAPRISONGS’FKA Twigs continuou a explorar sua identidade musical com despreocupação apaixonante – e, nesse processo de contínua autodescoberta, arquiteta a irretocável “papi bones”, uma das melhores entradas do álbum e de sua carreira. Aqui, a cantora e compositora discorre sobre o fervor da paixão, à medida que busca referências nas incursões do afrobeats, do reggae e até o mambo, fomentando uma miscelânea sensual e convidativa.

“BROOKLYN BRIDGE”, Anaïs Mitchell (2022)

Em seu álbum de estúdio homônimo, Anaïs Mitchell nos presenteia com a singela e atmosférica “Brooklyn Bridge”, reafirmando-se como uma das storytellers mais potentes da atualidade – e cada palavra suspirada e tecla apertada demonstra uma confiança íntegra e uma sutileza poética que já foram emuladas diversas vezes nos últimos tempos.

“HEUTE NACHT”, Maddix (2022)

Maddix é outro nome do qual você provavelmente nunca ouviu falar – mas que mereceu seu lugar na nossa lista com a desconhecida faixa “Heute Nacht”. O DJ alemão superou todas as expectativas ao entregar um techno conceitual que tem todos os elementos do gênero, incluindo o crescendo que premedita o refrão e uma celebração da vida noturna (“esta noite será incrível”, diz uma robótica voz).

“SNAKES IN THE GRASS”, Dolly Parton (2022)

Retornando com força descomunal para o mundo do entretenimento, a icônica Dolly Parton se aventurou na literatura, na música e, futuramente, no cinema com ‘Run, Rose Run’ – e, apesar de nem todas as faixas funcionarem como deveriam, “Snakes In the Grass” emerge como a clássica Dolly que todos aprendemos a amar, mergulhando no cativante country-rock e em uma narrativa atemporal sobre os perigos de confiar em qualquer um.

“WEEKENDS”, Freya Ridings (2023)

Freya Ridings vem ganhando força em solo britânico ano após ano – e, em 2023, entregou uma das melhores incursões musicais com a belíssima e dançante “Weekends”. Brincando com a ambiguidade entre a letra, que discorre sobre solidão e sobre autopercepção, e a sonoridade, que aposta fichas nas mais clássicas referências do disco, a track tem o drama e a teatralidade necessárias para guiar qualquer um que a ouça em uma saborosa jornada.

“CONTACT”, Kelela (2023)

Seis anos depois de sua estreia oficial no mundo da música, Kelela voltou com o impecável ‘Raven’ – e, dentre as múltiplas faixas que nos chamam a atenção, “Contact” é a que melhor representa as mensagens que a cantora e compositora quer nos entregar. A faixa é uma narcótica viagem ao passado, sustentada por inflexões do house, do EDM e do disco em uma sensual e incrível jornada – que pega elementos mais contemporâneos, como os explorados por Azealia Banks e Beyoncé.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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O mundo da música é extenso e infinito – e, por essa razão, são várias as canções que passam longe do nosso radar.

Temos, por exemplo, artistas como Paloma FaithStromaeYelle, dos quais você provavelmente nunca ouviu falar, mas deveria ao menos conhecê-los pela grande arte que trazem ao cenário fonográfico.

Pensando nisso, preparamos uma breve lista com quinze músicas dos últimos cinco anos que são pouco famosas – porém, que definitivamente mereciam um lugar especial em sua playlist.

Confira abaixo as nossas escolhas:

“WARS”, Of Monsters and Men (2019)

Of Monsters and Men é uma das bandas de indie rock de maior impacto na atualidade e, em 2019, eles retornaram aos holofotes com o lançamento de ‘FEVER DREAM’. Dentro do álbum, “Wars” é a faixa que nos arrebata para um místico, onírico mundo movido pelos acordes mesclados do chamber-pop com a sonoridade nostálgica dos anos 1960 e 1970, estendendo suas ramificações para as outras iterações.

“BELIEVE IN LOVE”, Marina (2019)

Marina Diamandis sofreu com um backlash excessivo ao lançar ‘Love + Fear’ e, até agora, vários ouvintes e críticos de música continuam a se perguntar o porquê de tanta rechaça em relação ao seu novo CD. De qualquer forma, a performer provou que sempre está disposta a buscar elementos novos para sua carreira e, desse modo, deu vida à inebriante e saudosista “Believe In Love”, uma das melhores músicas não apenas da obra supracitada, mas de toda a sua discografia.

“LUV U SO”, One Bit (2020)

One Bit é uma dupla que pode não ser conhecida mundialmente, mas que causou um alvoroço significativo em 2020 com uma das produções mais subestimadas do ano. “Luv U So” é uma breve faixa que transforma o gênero house numa investida quintessencial, marcada pela explosão bem demarcada do piano e dos sintetizadores.

“PEDIALYTE”, JoJo (2020)

Conhecida por “Too Little Too Late”, JoJo  se afastou do mundo da música por mais de uma década antes de retornar com ‘Good to Know’ e com a profunda canção “Pedialyte”, cujas dissonâncias propositais são fruto de sua inspiração pelo dream-pop e pelo finalzinho do new-wave dos Estados Unidos.

“BLAME IT ON ME”, Melanie C (2020)

Brincando com as inflexões do electro-pop em um enredo que fala sobre um relacionamento tóxico que ao menos lhe fez crescer como pessoa, Melanie C não poderia deixar de aparecer na nossa lista. A ex-Spice Girl lançou seu vindouro oitavo álbum de estúdio neste ano e um de seus pontos altos é o vibrante lead single.

“MISTAKES”, Jonas Blue & Paloma Faith (2020)

2020 foi um ano de grande prosperidade para o pop – que havia, já há algum tempo, rendido-se ao trap e ao rap. E, no centro de tudo isso, temos o retorno triunfante de Paloma Faith, que desceu de seu pedestal como atriz para mergulhar no electro-pop com a minimalista “Mistakes”, composta ao lado do produtor Jonas Blue, que deixa o escopo sonoro em segundo plano e permite que a cantora renda-se a uma narcótica performance.

“MIRROR”, Sigrid (2021)

Uma das músicas mais alto-astral de 2021 foi “Mirror”, de Sigrid. A artista norueguesa fez sua estreia em 2017 com o EP ‘Don’t Kill My Vibe’ e, quatro anos mais tarde, se afastou do pop mainstream para se jogar de cabeça no house e no nu-disco da faixa supracitada. A sólida e dançante atmosfera é regada por versos de empoderamento e de liberdade, como visto em “eu amo quem eu vejo olhando para mim no espelho”.

“LIGHTHOUSE”, Birdy (2021)

O erro de Birdy no recente álbum ‘Young Heart’ foi se deixar levar pela extensa melancolia das músicas, o que o tornou relativamente repetitivo. Mas isso não significa que a artista não conseguiu nos entregar algumas das melhores faixas de 2021, como foi o caso de “Lighthouse”, uma repaginação country e bluegrass memorável pela presença fantástica dos violinos.

“L’ENFER”, Stromae (2022)

É provável que você nunca tenha ouvido de falar de Stromae – mas certamente deveria. O cantor e compositor belga retornou em 2022 com o incrível ‘Multitude’ e, dentro dessa melancólica e expressiva jornada, rendeu-se à melhor faixa do ano em questãoA – a profunda “L’Enfer”. Movida pelas densas notas de um piano clássico e pela interpolação com urgentes sintetizadores, a canção fala sobre depressão e pensamentos suicidas, enquanto realiza uma compressão niilista sobre o mundo e sobre a vida.

“PAPI BONES”, FKA Twigs (2022)

No ótimo ‘CAPRISONGS’FKA Twigs continuou a explorar sua identidade musical com despreocupação apaixonante – e, nesse processo de contínua autodescoberta, arquiteta a irretocável “papi bones”, uma das melhores entradas do álbum e de sua carreira. Aqui, a cantora e compositora discorre sobre o fervor da paixão, à medida que busca referências nas incursões do afrobeats, do reggae e até o mambo, fomentando uma miscelânea sensual e convidativa.

“BROOKLYN BRIDGE”, Anaïs Mitchell (2022)

Em seu álbum de estúdio homônimo, Anaïs Mitchell nos presenteia com a singela e atmosférica “Brooklyn Bridge”, reafirmando-se como uma das storytellers mais potentes da atualidade – e cada palavra suspirada e tecla apertada demonstra uma confiança íntegra e uma sutileza poética que já foram emuladas diversas vezes nos últimos tempos.

“HEUTE NACHT”, Maddix (2022)

Maddix é outro nome do qual você provavelmente nunca ouviu falar – mas que mereceu seu lugar na nossa lista com a desconhecida faixa “Heute Nacht”. O DJ alemão superou todas as expectativas ao entregar um techno conceitual que tem todos os elementos do gênero, incluindo o crescendo que premedita o refrão e uma celebração da vida noturna (“esta noite será incrível”, diz uma robótica voz).

“SNAKES IN THE GRASS”, Dolly Parton (2022)

Retornando com força descomunal para o mundo do entretenimento, a icônica Dolly Parton se aventurou na literatura, na música e, futuramente, no cinema com ‘Run, Rose Run’ – e, apesar de nem todas as faixas funcionarem como deveriam, “Snakes In the Grass” emerge como a clássica Dolly que todos aprendemos a amar, mergulhando no cativante country-rock e em uma narrativa atemporal sobre os perigos de confiar em qualquer um.

“WEEKENDS”, Freya Ridings (2023)

Freya Ridings vem ganhando força em solo britânico ano após ano – e, em 2023, entregou uma das melhores incursões musicais com a belíssima e dançante “Weekends”. Brincando com a ambiguidade entre a letra, que discorre sobre solidão e sobre autopercepção, e a sonoridade, que aposta fichas nas mais clássicas referências do disco, a track tem o drama e a teatralidade necessárias para guiar qualquer um que a ouça em uma saborosa jornada.

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Seis anos depois de sua estreia oficial no mundo da música, Kelela voltou com o impecável ‘Raven’ – e, dentre as múltiplas faixas que nos chamam a atenção, “Contact” é a que melhor representa as mensagens que a cantora e compositora quer nos entregar. A faixa é uma narcótica viagem ao passado, sustentada por inflexões do house, do EDM e do disco em uma sensual e incrível jornada – que pega elementos mais contemporâneos, como os explorados por Azealia Banks e Beyoncé.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
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