terça-feira , 3 dezembro , 2024

15 Minutos

 

15 Minutos é um filme incomum. Ao mesmo tempo que é carregado de ação, tenta desenvolver uma história que envolve mídia, assassinos e justiça. O filme só tenta mesmo, porque depois acaba caindo naquele monte de clichês típicos de filme policial: um detetive valentão, seu “ajudande” inexperiente, assassinos bobocas, emtre outros. Mas mesmo assim consegue criar um clima de tensão e cenas angustiantes (vide a cena em que o personagem de De Niro está preso a cadeira, e aquela onde o personagem de Edward Burns tenta escapar das chamas do apartamento).

Alguns pontos favoráveis do filme: a fotografia, que pode ser meio clichê (N. York angustiante e sombria) mas que funciona muito bem; as cenas de ação, carregadas de suspense e tensão e algumas situações inesperadas, como aquela da explosão no apartamente e o personagem de Robert De Niro que ….. bom… não vou estragar a surpresa.



Pontos fracos do filme: os bandidos, que entregam todo o plano que eles montaram para não serem presos; um deles, o Emil Slovak, é tão caricato que chega a causar um riso involuntário. Ele só fica repetindo: “Eu sou insano, eu sou insano” e isso deixa o filme bobo demais; situações típicas de filme policial, como o chefe de polícia, sempre opressor e nervoso e aquele advogado corrupto, talvez o personagem mais lugar-comum do filme.

A história envolvendo a mídia e os assassinos até que funciona. O problema é que o filme tenta mostrar que tudo o que os bandidos fizeram foi devido à vontade de serem famosos e ricos. Essa situação parece ser muito corriqueira nos EUA. Que eu saiba, nunca algo desse tipo aconteceu por aqui. Um crime não se justifica apenas pela vontade de poder, mas sim por problemas sócio-econômicos, infância conturbada, entre outros. O personagem Emil Slovak chega a citar que teve uma infância difícil e um pai bêbado que o odiava. Mas o filme nunca deixa isso claro para o espectador, o roteiro não desenvolve esse ponto. Parece voltar toda a sua artilharia para a mídia, que, como sabemos, não é a única culpada de crimes como esse. Pode ser que ela seja apenas o gatilho para essa loucura toda que vemos explícita em 15 Minutos.

Mas o filme vale pelas cenas de ação e pela tentativa de iniciar uma discussão tão complicada como essa.

 

 

Crítica por: Diego Sapia Maia 

 

 

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15 Minutos é um filme incomum. Ao mesmo tempo que é carregado de ação, tenta desenvolver uma história que envolve mídia, assassinos e justiça. O filme só tenta mesmo, porque depois acaba caindo naquele monte de clichês típicos de filme policial: um detetive valentão, seu “ajudande” inexperiente, assassinos bobocas, emtre outros. Mas mesmo assim consegue criar um clima de tensão e cenas angustiantes (vide a cena em que o personagem de De Niro está preso a cadeira, e aquela onde o personagem de Edward Burns tenta escapar das chamas do apartamento).

Alguns pontos favoráveis do filme: a fotografia, que pode ser meio clichê (N. York angustiante e sombria) mas que funciona muito bem; as cenas de ação, carregadas de suspense e tensão e algumas situações inesperadas, como aquela da explosão no apartamente e o personagem de Robert De Niro que ….. bom… não vou estragar a surpresa.

Pontos fracos do filme: os bandidos, que entregam todo o plano que eles montaram para não serem presos; um deles, o Emil Slovak, é tão caricato que chega a causar um riso involuntário. Ele só fica repetindo: “Eu sou insano, eu sou insano” e isso deixa o filme bobo demais; situações típicas de filme policial, como o chefe de polícia, sempre opressor e nervoso e aquele advogado corrupto, talvez o personagem mais lugar-comum do filme.

A história envolvendo a mídia e os assassinos até que funciona. O problema é que o filme tenta mostrar que tudo o que os bandidos fizeram foi devido à vontade de serem famosos e ricos. Essa situação parece ser muito corriqueira nos EUA. Que eu saiba, nunca algo desse tipo aconteceu por aqui. Um crime não se justifica apenas pela vontade de poder, mas sim por problemas sócio-econômicos, infância conturbada, entre outros. O personagem Emil Slovak chega a citar que teve uma infância difícil e um pai bêbado que o odiava. Mas o filme nunca deixa isso claro para o espectador, o roteiro não desenvolve esse ponto. Parece voltar toda a sua artilharia para a mídia, que, como sabemos, não é a única culpada de crimes como esse. Pode ser que ela seja apenas o gatilho para essa loucura toda que vemos explícita em 15 Minutos.

Mas o filme vale pelas cenas de ação e pela tentativa de iniciar uma discussão tão complicada como essa.

 

 

Crítica por: Diego Sapia Maia 

 

 

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