domingo , 22 dezembro , 2024

25 anos de ‘Free Willy’: A verdadeira – e triste – história por trás do clássico da Sessão da Tarde

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Free Willy‘, clássico da sessão da tarde, está completando 25 anos. Em 1993, 16 de julho, os americanos se encantavam pela linda história de amizade entre uma orca e um garoto de 12 anos, que faz de tudo para libertar sua amiga orca para vida selvagem. Só que por trás dessa bela história, realmente existia um animal precisando de ajuda.

A orca que dava vida a Willy, no filme, se chamava Keiko, sendo uma baleia macho, o seu nome de origem do japonês significa Sortuda. Ele foi capturado na Islândia em 1979, com três anos de idade. Quando capturado, ficou exposto em parques marinhos da Islândia e Canada, e só depois foi para um parque de diversões no México, onde ficou por cerca de 11 anos. Lá, ele vivia em um tanque enferrujado, com água morna e suja, de apenas 3 metros de profundidade – uma área pequena, considerando que a Keiko tinha 7,3 metros de comprimento. Foi nessas condições, que o interprete de Willy acabou contraindo um vírus papiloma, que produzia manchas semelhantes a verrugas em sua pele.



Keiko no Oceano

Mas tudo mudou em 1993, com a estreia de ‘Free Willy‘. Sendo uma estrela de cinema, o mundo acabou descobrindo as reais condições de vida de Keiko e um veterinário diagnosticou que a orca, se mantida no parque mexicano, provavelmente morreria dentro de alguns meses. Foi assim que nasceu uma campanha multimilionária para Willy da vida real ser livre.

Tendo vivido praticamente toda sua vida dentro de um aquário, Keiko teve que desenvolver seu lado selvagem e esse foi um grande desafio. Antes de ir para natureza, a baleia foi para Islândia e recebeu um treinamento para aprender nadar mais, prender a respiração por mais tempo e pegar sua própria comida, sem a ajuda de seus treinadores.

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Em julho de 2002, após uma campanha de anos e que envolvia em torno de US$ 20 milhões, finalmente Keiko foi libertado para natureza. Em dezembro de 2003, pouco mais de um ano vivendo em liberdade, a orca sofreu de um ataque súbito de pneumonia e morreu aos 26 anos.

Mas a história não acabou com a morte da orca, em 2014, a trama ganhou um novo capítulo. Mark Simmons, que foi o assessor técnico e instrutor de Keiko em ‘Free Willy‘ e também liderou, na Islândia, a equipe de comportamento animal para a liberdade da baleia, lançou um livro chamado: “Matando Keiko: A verdadeira história do retorno de Free Willy à vida selvagem“.

Keiko livre!

No livro, Simmons conta que Keiko era medicamente frágil desde o início do treinamento. Ele relata, que a orca nunca demonstrou que poderia percorrer longos caminhos ou conseguiria pegar peixes. O treinador ainda diz que Keiko “nunca passava mais de 20 segundos junto a outras baleias selvagens”, de acordo com ele, a orca fugia em outra direção, pois nunca aprendeu a preferir a companhia aos de sua espécie. Mark Simmons, afirma que organizações da campanha buscavam apenas um “final hollywoodiano” e “a decisão nunca foi feita para o interesse de Keiko”.

Ao que parece, a vida real da verdadeira Willy não foi tão fácil e por isso gera tanto fascínio. Até hoje tudo em torno de Keiko é muito discutido e controverso. Em 2013, a história da orca ganhou um documentário titulado de “Keiko: A história não contada da estrela de Free Willy”.

Nele, é explicado que Keiko morreu por ter sido solta no oceano.

* Obs: Durante a composição dessa matéria, descobrimos que a Orca é da família dos golfinhos, e não das baleias.

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Free Willy‘, clássico da sessão da tarde, está completando 25 anos. Em 1993, 16 de julho, os americanos se encantavam pela linda história de amizade entre uma orca e um garoto de 12 anos, que faz de tudo para libertar sua amiga orca para vida selvagem. Só que por trás dessa bela história, realmente existia um animal precisando de ajuda.

A orca que dava vida a Willy, no filme, se chamava Keiko, sendo uma baleia macho, o seu nome de origem do japonês significa Sortuda. Ele foi capturado na Islândia em 1979, com três anos de idade. Quando capturado, ficou exposto em parques marinhos da Islândia e Canada, e só depois foi para um parque de diversões no México, onde ficou por cerca de 11 anos. Lá, ele vivia em um tanque enferrujado, com água morna e suja, de apenas 3 metros de profundidade – uma área pequena, considerando que a Keiko tinha 7,3 metros de comprimento. Foi nessas condições, que o interprete de Willy acabou contraindo um vírus papiloma, que produzia manchas semelhantes a verrugas em sua pele.

Keiko no Oceano

Mas tudo mudou em 1993, com a estreia de ‘Free Willy‘. Sendo uma estrela de cinema, o mundo acabou descobrindo as reais condições de vida de Keiko e um veterinário diagnosticou que a orca, se mantida no parque mexicano, provavelmente morreria dentro de alguns meses. Foi assim que nasceu uma campanha multimilionária para Willy da vida real ser livre.

Tendo vivido praticamente toda sua vida dentro de um aquário, Keiko teve que desenvolver seu lado selvagem e esse foi um grande desafio. Antes de ir para natureza, a baleia foi para Islândia e recebeu um treinamento para aprender nadar mais, prender a respiração por mais tempo e pegar sua própria comida, sem a ajuda de seus treinadores.

Em julho de 2002, após uma campanha de anos e que envolvia em torno de US$ 20 milhões, finalmente Keiko foi libertado para natureza. Em dezembro de 2003, pouco mais de um ano vivendo em liberdade, a orca sofreu de um ataque súbito de pneumonia e morreu aos 26 anos.

Mas a história não acabou com a morte da orca, em 2014, a trama ganhou um novo capítulo. Mark Simmons, que foi o assessor técnico e instrutor de Keiko em ‘Free Willy‘ e também liderou, na Islândia, a equipe de comportamento animal para a liberdade da baleia, lançou um livro chamado: “Matando Keiko: A verdadeira história do retorno de Free Willy à vida selvagem“.

Keiko livre!

No livro, Simmons conta que Keiko era medicamente frágil desde o início do treinamento. Ele relata, que a orca nunca demonstrou que poderia percorrer longos caminhos ou conseguiria pegar peixes. O treinador ainda diz que Keiko “nunca passava mais de 20 segundos junto a outras baleias selvagens”, de acordo com ele, a orca fugia em outra direção, pois nunca aprendeu a preferir a companhia aos de sua espécie. Mark Simmons, afirma que organizações da campanha buscavam apenas um “final hollywoodiano” e “a decisão nunca foi feita para o interesse de Keiko”.

Ao que parece, a vida real da verdadeira Willy não foi tão fácil e por isso gera tanto fascínio. Até hoje tudo em torno de Keiko é muito discutido e controverso. Em 2013, a história da orca ganhou um documentário titulado de “Keiko: A história não contada da estrela de Free Willy”.

Nele, é explicado que Keiko morreu por ter sido solta no oceano.

* Obs: Durante a composição dessa matéria, descobrimos que a Orca é da família dos golfinhos, e não das baleias.

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