domingo , 24 novembro , 2024

30 | Ranqueamos todas as músicas do aclamado 4º álbum de Adele

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Há um ano, a icônica cantora e compositora Adele fazia seu tão aguardado comeback com o álbum 30. Considerado por muitos como o ápice artístico da carreira da performer, a produção nos apresentou a um lado mais amadurecido, marcado por decepções amorosas e por uma perspectiva mais simbólica e melancólica do mundo – talvez ainda mais que seus discos anteriores.

Além dos sucesso crítico, 30 fez um estrondo comercial ao redor do mundo, alcançando o topo da Billboard 200 e da Hot 100 (este último com o lead single “Easy On Me”). Ademais, a produção concorre a diversas categorias do Grammy Awards 2023, incluindo Álbum do AnoMúsica do AnoGravação do Ano, tendo grandes chances de levar várias estatuetas para casa.



No dia de hoje, 19 de novembro, a obra faz seu primeiro aniversário e, para celebrá-la, montamos uma lista ranqueando todas as músicas da versão padrão do disco.

Veja abaixo e conte para nós qual a sua música favorita:

12. “WOMAN LIKE ME”

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Não se enganem: 30, assim como boa parte da discografia de Adele, não tem quaisquer músicas ruins. Entretanto, é preciso dizer que algumas das faixas ficam um tanto quanto apagadas frente a poderosas canções que chamam muito mais a nossa atenção – que é o caso de “Woman Like Me”. Com mensagens poderosas, os deslizes ficam presos a uma estrutura que não é muito ousada e que parece pensada de última hora.

11. “I DRINK WINE”

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“I Drink Wine” é uma favorita de muitos fãs ao redor do mundo, pelo fato da faixa falar sobre autoaceitação, perdão e amor próprio – algo que Adele lutou muito para compreender, tendo passado por diversos problemas ao longo da vida. A canção é muito bem produzida, mas esbarra em alguns problemas de fraseamento que mancham sua estrutura impecável; de qualquer forma, quaisquer obstáculos são ofuscados pela belíssima rendição da cantora, que nos arrebata para outro mundo.

10. “MY LITTLE LOVE”

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A temática do amor, seja ele como for, aparece em peso na estrutura de 30, incluindo em “My Little Love”, uma cândida inflexão neo-soul e chamber folk que dialoga com a ótima “Remember Where You Are”, de Jessie Ware. Aqui, os vocais de Adele, que exaltam o poder de um coro gospel, servem como uma acalentadora história de ninar em que ela percebe que ainda tem “muito a aprender”, conforme dialoga com o filho, Angelo.

9. “CRY YOUR HEART OUT”

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Não são apenas as baladas taciturnas que permeiam o álbum – muito pelo contrário: como bem fez em discos anteriores, a artista se sente confortável o bastante para o evocativo blues de “Cry Your Heart Out”, um hino de empoderamento produzido por Greg Kurstin, colaborador de longa de data de Adele que também participa de diversas outras tracks.

8. “EASY ON ME”

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Enquanto a cantora posa como uma adorável e engraçada mulher, as faixas que compõe tiram nosso fôlego e pintam um retrato melancólico, por mais otimista que as mensagens criadas sejam. Com “Easy On Me”, ela faz a mesma coisa, mas com um teor um tanto quanto diferente e que representa um belíssimo amadurecimento que levou mais de meia década para acontecer: logo de cara, as pesadas notas do piano contrastam com a leveza e a suavidade de seus poderosos vocais; e, como se não bastasse, Adele reconhece o processo de renascimento pelo que precisava passar, endereçando a turbulência que passou com seu último relacionamento com os emocionantes versos “não tive a chance de sentir o mundo ao meu redor”.

7. “ALL NIGHT PARKING”

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O interlúdio “All Night Parking” funciona como uma investida propositalmente anacrônica entre passado e presente, reunindo Adele com o lendário e saudoso Erroll Garner, ícone do jazz falecido em 1977. Aqui, ela fala sobre uma paixão que se constrói em um relacionamento à distância – e todas as borboletas no estômago que sentimos com essa empreitada inesperada, ainda que ela tenha um prazo de validade mais curto que o esperado.

6. “HOLD ON”

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Se há algo que Adele sabe como fazer como ninguém, é construir músicas e versos que se relacionem com qualquer um que já tenha passado por algum trauma ou alguma tristeza gigantesca pela vida. “Hold On” é uma das canções que mais reafirma sua capacidade de compreender o mundo e os outros, erguendo-se como uma empática e quase minimalista track, movida pelo piano, pelo violão e por uma arrepiante performance de uma das maiores vocalistas da atualidade.

5. “CAN I GET IT”

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Em “Can I Get It”, as escolhas instrumentais podem destoar um pouco das canções, mas serve como uma divisão entre dois atos muito bem definidos. Talvez o aspecto que nos mais chame a atenção seja o fato de ela insurgir como uma memorabilia que se alicerça em clássicos de Red Hot Chili Peppers e Oasis, apresentando um novo e interessante lado de sua personalidade.

4. “OH MY GOD”

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Lançado como segundo single da obra, “Oh My God” é impecável do começo ao fim, não apenas por entrar em contraste com as conhecidas e pungentes baladas da artistas, mas por uma produção irretocável assinada por Kurstin. Aqui, temos a exaltação do gospel pop, com tudo a que temos direito: camadas superpostas de vocais impecáveis, palmas, órgão e um baixo estrondoso que fala por si só. Não é surpresa que Adele tenha decidido lançá-la como uma das músicas promocionais do álbum.

3. “TO BE LOVED”

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Em 30, Adele parece deixar de lado as épicas produções de suas obras anteriores, apostando fichas em uma pessoalidade e uma intimidade nunca antes vista em sua carreira. Dentro desse escopo, “To Be Loved” insurge como uma das mais tocantes faixas do álbum, falando sobre o divórcio que a artista enfrentou, dando enfoque essencialmente ao seu poder vocal e guiando-se pelas notas ecoantes do piano – reafirmando-se não apenas como uma liricista, mas uma poeta.

2. “LOVE IS A GAME”

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Assim como várias outras incursões do álbum, “Love Is a Game” é uma belíssima reflexão cinemática, movida pelo classicismo atemporal de uma ode à Era de Ouro de Hollywood – principalmente pela presença exuberante e emocionante de um arranjo de corda e de um baixo apaixonante. Facilmente uma das melhores entradas da carreira de Adele, a ideia por trás da faixa é analisar o amor como um “jogo para tolos jogarem” (incluindo-se nesse grupo), visto que se apaixonar é se machucar – e tudo isso vale a pena.

1. “STRANGERS BY NATURE”

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Na abertura de 30, Adele apresenta “Strangers By Nature”, que marca uma inesperada colaboração com o vencedor do Oscar Ludwig Göransson (‘Rocky’, ‘Pantera Negra’) que demonstra uma paixão pela teatralidade. O verso “eu nunca vi o céu com esta cor antes” e a impactante presença de múltiplas camadas e de sintetizadores prestam a melhor das homenagens a Judy Garland e a Barbra Streisand, em uma ode musical que grita no próprio silêncio.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Há um ano, a icônica cantora e compositora Adele fazia seu tão aguardado comeback com o álbum 30. Considerado por muitos como o ápice artístico da carreira da performer, a produção nos apresentou a um lado mais amadurecido, marcado por decepções amorosas e por uma perspectiva mais simbólica e melancólica do mundo – talvez ainda mais que seus discos anteriores.

Além dos sucesso crítico, 30 fez um estrondo comercial ao redor do mundo, alcançando o topo da Billboard 200 e da Hot 100 (este último com o lead single “Easy On Me”). Ademais, a produção concorre a diversas categorias do Grammy Awards 2023, incluindo Álbum do AnoMúsica do AnoGravação do Ano, tendo grandes chances de levar várias estatuetas para casa.

No dia de hoje, 19 de novembro, a obra faz seu primeiro aniversário e, para celebrá-la, montamos uma lista ranqueando todas as músicas da versão padrão do disco.

Veja abaixo e conte para nós qual a sua música favorita:

12. “WOMAN LIKE ME”

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Não se enganem: 30, assim como boa parte da discografia de Adele, não tem quaisquer músicas ruins. Entretanto, é preciso dizer que algumas das faixas ficam um tanto quanto apagadas frente a poderosas canções que chamam muito mais a nossa atenção – que é o caso de “Woman Like Me”. Com mensagens poderosas, os deslizes ficam presos a uma estrutura que não é muito ousada e que parece pensada de última hora.

11. “I DRINK WINE”

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“I Drink Wine” é uma favorita de muitos fãs ao redor do mundo, pelo fato da faixa falar sobre autoaceitação, perdão e amor próprio – algo que Adele lutou muito para compreender, tendo passado por diversos problemas ao longo da vida. A canção é muito bem produzida, mas esbarra em alguns problemas de fraseamento que mancham sua estrutura impecável; de qualquer forma, quaisquer obstáculos são ofuscados pela belíssima rendição da cantora, que nos arrebata para outro mundo.

10. “MY LITTLE LOVE”

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A temática do amor, seja ele como for, aparece em peso na estrutura de 30, incluindo em “My Little Love”, uma cândida inflexão neo-soul e chamber folk que dialoga com a ótima “Remember Where You Are”, de Jessie Ware. Aqui, os vocais de Adele, que exaltam o poder de um coro gospel, servem como uma acalentadora história de ninar em que ela percebe que ainda tem “muito a aprender”, conforme dialoga com o filho, Angelo.

9. “CRY YOUR HEART OUT”

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Não são apenas as baladas taciturnas que permeiam o álbum – muito pelo contrário: como bem fez em discos anteriores, a artista se sente confortável o bastante para o evocativo blues de “Cry Your Heart Out”, um hino de empoderamento produzido por Greg Kurstin, colaborador de longa de data de Adele que também participa de diversas outras tracks.

8. “EASY ON ME”

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Enquanto a cantora posa como uma adorável e engraçada mulher, as faixas que compõe tiram nosso fôlego e pintam um retrato melancólico, por mais otimista que as mensagens criadas sejam. Com “Easy On Me”, ela faz a mesma coisa, mas com um teor um tanto quanto diferente e que representa um belíssimo amadurecimento que levou mais de meia década para acontecer: logo de cara, as pesadas notas do piano contrastam com a leveza e a suavidade de seus poderosos vocais; e, como se não bastasse, Adele reconhece o processo de renascimento pelo que precisava passar, endereçando a turbulência que passou com seu último relacionamento com os emocionantes versos “não tive a chance de sentir o mundo ao meu redor”.

7. “ALL NIGHT PARKING”

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O interlúdio “All Night Parking” funciona como uma investida propositalmente anacrônica entre passado e presente, reunindo Adele com o lendário e saudoso Erroll Garner, ícone do jazz falecido em 1977. Aqui, ela fala sobre uma paixão que se constrói em um relacionamento à distância – e todas as borboletas no estômago que sentimos com essa empreitada inesperada, ainda que ela tenha um prazo de validade mais curto que o esperado.

6. “HOLD ON”

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Se há algo que Adele sabe como fazer como ninguém, é construir músicas e versos que se relacionem com qualquer um que já tenha passado por algum trauma ou alguma tristeza gigantesca pela vida. “Hold On” é uma das canções que mais reafirma sua capacidade de compreender o mundo e os outros, erguendo-se como uma empática e quase minimalista track, movida pelo piano, pelo violão e por uma arrepiante performance de uma das maiores vocalistas da atualidade.

5. “CAN I GET IT”

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Em “Can I Get It”, as escolhas instrumentais podem destoar um pouco das canções, mas serve como uma divisão entre dois atos muito bem definidos. Talvez o aspecto que nos mais chame a atenção seja o fato de ela insurgir como uma memorabilia que se alicerça em clássicos de Red Hot Chili Peppers e Oasis, apresentando um novo e interessante lado de sua personalidade.

4. “OH MY GOD”

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Lançado como segundo single da obra, “Oh My God” é impecável do começo ao fim, não apenas por entrar em contraste com as conhecidas e pungentes baladas da artistas, mas por uma produção irretocável assinada por Kurstin. Aqui, temos a exaltação do gospel pop, com tudo a que temos direito: camadas superpostas de vocais impecáveis, palmas, órgão e um baixo estrondoso que fala por si só. Não é surpresa que Adele tenha decidido lançá-la como uma das músicas promocionais do álbum.

3. “TO BE LOVED”

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Em 30, Adele parece deixar de lado as épicas produções de suas obras anteriores, apostando fichas em uma pessoalidade e uma intimidade nunca antes vista em sua carreira. Dentro desse escopo, “To Be Loved” insurge como uma das mais tocantes faixas do álbum, falando sobre o divórcio que a artista enfrentou, dando enfoque essencialmente ao seu poder vocal e guiando-se pelas notas ecoantes do piano – reafirmando-se não apenas como uma liricista, mas uma poeta.

2. “LOVE IS A GAME”

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Assim como várias outras incursões do álbum, “Love Is a Game” é uma belíssima reflexão cinemática, movida pelo classicismo atemporal de uma ode à Era de Ouro de Hollywood – principalmente pela presença exuberante e emocionante de um arranjo de corda e de um baixo apaixonante. Facilmente uma das melhores entradas da carreira de Adele, a ideia por trás da faixa é analisar o amor como um “jogo para tolos jogarem” (incluindo-se nesse grupo), visto que se apaixonar é se machucar – e tudo isso vale a pena.

1. “STRANGERS BY NATURE”

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Na abertura de 30, Adele apresenta “Strangers By Nature”, que marca uma inesperada colaboração com o vencedor do Oscar Ludwig Göransson (‘Rocky’, ‘Pantera Negra’) que demonstra uma paixão pela teatralidade. O verso “eu nunca vi o céu com esta cor antes” e a impactante presença de múltiplas camadas e de sintetizadores prestam a melhor das homenagens a Judy Garland e a Barbra Streisand, em uma ode musical que grita no próprio silêncio.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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