quarta-feira , 25 dezembro , 2024

40 anos de ‘Gatinhas e Gatões’, um clássico da sessão da tarde

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Os vários olhares para uma adolescência adormecida pelo tempo. Lançado há 40 anos atrás, Gatinhas e Gatões nos leva para uma série de situações dos tempos de adolescência, resgatando esse importante momento de formação, quase um vestibular do viver, no seu sentido mais puro, onde um mar de decepções se encontra com a beleza do aprender. Escrito e dirigido pelo mestre John Hughes, aqui marcando sua estreia na direção, o filme que antecedeu ao clássico Clube dos Cinco, foi todo rodado na cidade de Chicago, no verão do ano anterior ao seu lançamento comercial.

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Na trama, conhecemos a jovem Samantha (Molly Ringwald), uma adolescente que está em um presente conturbado, sendo deixada de lado pela família e em conflito com seu lado romântico que insiste em sonhar apaixonadamente com um colega da escola, Jake (Michael Schoeffling). Depois de conhecer um jovem nerd (Antonio Michael Hall), algumas situações a colocam de frente para resolver algumas dessas questões.

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Imaginem um tempo sem internet, onde os encontros eram de fato algo em que todos se prestavam a atenção, sem dispersões. Algo que parece um temendo absurdo (para alguns até inimaginável pois não viverem nesses tempos), nos mostrava que as decepções eram na própria realidade, não na distância entre dois aparelhos cheios de aplicativos. Baseado nesse cenário, o craque John Hughes, uma enciclopédia de gritos das emoções na fase de formação, nos leva até diálogos com entrelinhas profundas validando a força de uma protagonista que se tornou uma voz de alguns.

Os problemas em casa, esquecida como a filha não favorita, até mesmo com o absurdo de pais não lembrando seu aniversário, colocam o mundo desabando para uma protagonista sensível, sonhadora. Se juntando a isso, parece buscar referências, encontra onde menos imagina respostas para lacunas que incomodam. A famosa identificação, marca presente de todo personagem principal que alcança o carisma, logo chega para o público por meio de Sam interpretada pela queridinha de muitos Molly Ringwald.

As ideias de um amor platônico no recorte de um momento da vida onde o tempo é perdido com as incertezas do banal, um cantinho na linha temporal que a responsabilidade ainda não nasceu, se mostram ser um fórmula acertada para tratar a adolescência de quatro décadas atrás. O famoso criador de todo esse recorte, mostraria ao longo de sua carreira um total conhecimento da geração anos 80 e 90, sempre com criatividade para deixar suas obras como atemporais. E realmente elas se mostram vivas e existem até hoje, mesmo que com novos olhares.

Falando nisso, um novo olhar para a obra, para quem assistiu décadas atrás, pode abrir as reflexões para algumas situações que atravessa o caminho da protagonista, uma validação de como o senso crítico evoluiu e não admite mais certas situações machistas, assédio, serem jogadas em tela de forma tão simplista. É sempre importante se pontuar esses paralelos mas sem destruir uma ideia feita num outro tempo.

Infelizmente, no entra e sai das prateleiras virtuais dos streamings disponíveis no Brasil, Gatinhas e Gatões, atualmente, não se encontra em nenhum desses mas pode ser conferido por um preço bem camarada em alugueis virtuais como o Youtube.

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Os vários olhares para uma adolescência adormecida pelo tempo. Lançado há 40 anos atrás, Gatinhas e Gatões nos leva para uma série de situações dos tempos de adolescência, resgatando esse importante momento de formação, quase um vestibular do viver, no seu sentido mais puro, onde um mar de decepções se encontra com a beleza do aprender. Escrito e dirigido pelo mestre John Hughes, aqui marcando sua estreia na direção, o filme que antecedeu ao clássico Clube dos Cinco, foi todo rodado na cidade de Chicago, no verão do ano anterior ao seu lançamento comercial.

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Na trama, conhecemos a jovem Samantha (Molly Ringwald), uma adolescente que está em um presente conturbado, sendo deixada de lado pela família e em conflito com seu lado romântico que insiste em sonhar apaixonadamente com um colega da escola, Jake (Michael Schoeffling). Depois de conhecer um jovem nerd (Antonio Michael Hall), algumas situações a colocam de frente para resolver algumas dessas questões.

Imaginem um tempo sem internet, onde os encontros eram de fato algo em que todos se prestavam a atenção, sem dispersões. Algo que parece um temendo absurdo (para alguns até inimaginável pois não viverem nesses tempos), nos mostrava que as decepções eram na própria realidade, não na distância entre dois aparelhos cheios de aplicativos. Baseado nesse cenário, o craque John Hughes, uma enciclopédia de gritos das emoções na fase de formação, nos leva até diálogos com entrelinhas profundas validando a força de uma protagonista que se tornou uma voz de alguns.

Os problemas em casa, esquecida como a filha não favorita, até mesmo com o absurdo de pais não lembrando seu aniversário, colocam o mundo desabando para uma protagonista sensível, sonhadora. Se juntando a isso, parece buscar referências, encontra onde menos imagina respostas para lacunas que incomodam. A famosa identificação, marca presente de todo personagem principal que alcança o carisma, logo chega para o público por meio de Sam interpretada pela queridinha de muitos Molly Ringwald.

As ideias de um amor platônico no recorte de um momento da vida onde o tempo é perdido com as incertezas do banal, um cantinho na linha temporal que a responsabilidade ainda não nasceu, se mostram ser um fórmula acertada para tratar a adolescência de quatro décadas atrás. O famoso criador de todo esse recorte, mostraria ao longo de sua carreira um total conhecimento da geração anos 80 e 90, sempre com criatividade para deixar suas obras como atemporais. E realmente elas se mostram vivas e existem até hoje, mesmo que com novos olhares.

Falando nisso, um novo olhar para a obra, para quem assistiu décadas atrás, pode abrir as reflexões para algumas situações que atravessa o caminho da protagonista, uma validação de como o senso crítico evoluiu e não admite mais certas situações machistas, assédio, serem jogadas em tela de forma tão simplista. É sempre importante se pontuar esses paralelos mas sem destruir uma ideia feita num outro tempo.

Infelizmente, no entra e sai das prateleiras virtuais dos streamings disponíveis no Brasil, Gatinhas e Gatões, atualmente, não se encontra em nenhum desses mas pode ser conferido por um preço bem camarada em alugueis virtuais como o Youtube.

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