Por conta da ganância e a falta da sensibilidade humana, entre outras questões, gigantescas guerras corroeram a esperança do nosso planeta tirando a vida de milhões de pessoas por todo o mundo. O mundo do cinema já fez grandes recortes de alguns desses conflitos. Pensando sobre isso, separamos abaixo em uma lista 5 filmes que abordam os horrores da guerra:
Nada de Novo de Front
Na trama, ambientada no terceiro ano da primeira guerra mundial, num primeiro momento no norte da Alemanha, vemos a chegada à guerra de Paul (Felix Kammerer, em seu primeiro longa-metragem) e seus amigos de escola. Seduzidos pela onda de discursos inflamados e contagiantes sobre a importância de exercer o patriotismo se alistando para defender os objetivos de seu país eles logo se colocariam dentro da dura realidade que é um conflito armado dessas proporções onde a morte está ao lado constantemente. Paralelo a isso, parte da alta cúpula alemã, aqui focado na figura de Matthias Erzberger (Daniel Brühl), propõe um cessar fogo para os franceses enquanto a cada minuto morrem centenas de jovens nas linhas de batalhas.
As ações do tabuleiro estratégico em meio ao caos da segunda guerra mundial. No início da segunda guerra mundial a Noruega adotou uma postura neutra nos conflitos que se seguiam pela Europa mas isso não quer dizer que o país nórdico não fosse uma peça chave num capítulo da pior das guerras. Dirigido pelo cineasta Erik Skjoldbjærg, o longa-metragem Narvik nos apresenta fatos históricos dentro do contexto dos horrores de uma sangrenta batalha pelos olhos noruegueses de uma cidadezinha gelada de pouco menos de 20.000 habitantes. O conceito de sacrifício aqui ganha contornos quando pensamos ao mesmo instante sobre a moral. Os conflitos nessa linha se jogam nas condutas militares de todas as partes e nas escolhas sobre família em meio ao desespero do não saber como vai ser o amanhã.
Na trama, conhecemos o soldado Zacharias (João Nunes Monteiro) que por vontade própria se alista no exército português e assim é enviado a Moçambique, na África, com a missão de defender a colônia portuguesa da invasão alemã. Seu pelotão acaba o abandonando porque o protagonista contrai malária. Esse se cura e resolve de maneira inconsequente ir atrás do seu pelotão que está a dias na sua frente. Enfrentando vários tipos de problemas e esbarrando com muitas pessoas, há momentos de silêncio e solidão onde o protagonista precisará encontrar forças para lutar contra sua mente e invocar assim um espírito de sobrevivência. O roteiro de Mosquito é baseado na história real do avô do diretor, que foi um dos soldados mandados a Moçambique na guerra.
Na trama, dirigida pelo cineasta Aaron Schneider, conhecemos o capitão da marinha norte-americana Ernest Krause (Tom Hanks) que tem uma missão muito complicada, na fase inicial da Segunda Guerra Mundial, liderar diversas embarcações de mais de três dúzias de navios norte-americanos e britânicos a cruzar o enorme Oceano Atlântico e protege-los dos ataques perigosos dos enormes submarinos nazistas. Ao longo de todo o filme, vamos vendo toda a angústia e pressão na cabine de comando.
Na trama, somos jogados novamente para os horrores da Primeira Guerra Mundial, mais precisamente para o ano de 1917 e no início do mês de abril (exatamente no dia em que os Estados Unidos declararam guerra à Alemanha e seus aliados), onde dois jovens soldados britânicos recebem ordens claras e objetivas para atravessarem um enorme território, inclusive passar próximo das linhas inimigas, tudo isso para entregar uma mensagem importante que pode salvar todo um batalhão com mais de 1.500 britânicos. Assim, reunindo forças de onde podem os jovens enfrentarão obstáculos complicados para chegarem até seu objetivo.