Embora por muito tempo tenham sido vistos como mero entretenimento infantil, os videogames evoluíram consideravelmente, transformando-se em uma forma de entretenimento cada vez mais séria e abrangente, direcionada a todas as idades.

Isso é evidenciado pelo aumento significativo na complexidade dos enredos dos jogos, que exploram desde mitologias, personagens fofos e bobos ou até temas políticos da atualidade, resultando no despertar do interesse de diversos setores, incluindo, obviamente, o audiovisual.

Devido a essa popularidade dos games, de adaptações multimídia indo para a TV, o cinema, os quadrinhos, peças de merchandising e o curioso fato de que grandes franquias de jogos estão presentes até em sites de cassino online como a própria NetBet, é por esse potencial lucrativo que muitos produtores de cinema resolveram criar obras baseadas em roteiros pré-existentes, que foram concebidos para os títulos de consoles e PC desde antigamente e até de celulares e outros portáteis hoje.

No entanto, nem todas as ideias alcançam o sucesso desejado. Em diversas ocasiões, a concretização dessas ideias não conquista o favor tanto da crítica especializada quanto demonstrado por fãs em redes sociais. Neste último caso, em particular, chegam a encarar alguns filmes com os ânimos bastante aflorados, envolvendo muitos memes, claro. 

Veja aqui 6 filmes que possuem suas histórias adaptadas de famosas franquias de games e tiveram recepções mistas do público.

Tekken

A tradicional franquia de jogos de luta foi representada de forma terrível nesse filme de 2010. O roteiro gira em torno de vários clichês de filmes de luta, se trata de uma trama futurista em que o mundo é comandado por empresas que, numa abordagem “pão e circo”, criam um enorme torneio de lutas para entreter a população.

O criador dos jogos, Katsuhiro Harada, renega essa adaptação. Essa parece ser uma prova mais que suficiente para afirmar que o resultado não foi o mais agradável para os fãs.

Super Mario Bros. (Live Action)

O icônico encanador bigodudo da Nintendo encontrou seu caminho para as telonas em “Super Mario Bros.” Ainda nos anos 90. Mas o salto do mundo dos jogos para o ambiente cinematográfico foi tudo menos suave. A trama confusa e as interpretações estranhas dos personagens deixaram os fãs perplexos. Nesta adaptação, o Reino Cogumelo parecia mais uma cidade distópica do que o lar animado que os jogadores conheciam. Uma verdadeira decepção para os fãs da franquia, muito diferente da animação lançada em 2023.

Mortal Kombat: Aniquilação

O primeiro filme de “Mortal Kombat” foi uma das mais aclamadas adaptações de vídeo game para o cinema. No entanto, a sequência foi feita com uma péssima direção, atuações piores ainda, um enredo fraco e muitos efeitos especiais, ao invés de sequências de ação. Todos esses elementos tornam o filme simplesmente intragável, figurando aqui no terceiro lugar de piores adaptações da história.

Double Dragon

Double Dragon foi uma adaptação cinematográfica do famoso jogo dos anos 80, amplamente apreciado pelos gamers mais antigos. No entanto, não escapou de críticas significativas, sendo julgado como um filme baseado no jogo. Infelizmente, os atores se desviam consideravelmente do roteiro original, apresentando um elenco fraco que não foi bem recebido pelo público em geral. Definitivamente, a obra não agradou.

Street Fighter

“Street Fighter” é conhecido por seus combates intensos e personagens carismáticos nos jogos, mas a adaptação cinematográfica falhou em capturar a essência desses elementos. Com um enredo fraco e cenas de luta coreografadas de forma questionável, o filme deixou os fãs sedentos por mais. As atuações também não conseguiram transmitir a energia vibrante dos jogos, resultando em uma experiência insatisfatória para os entusiastas.

Alone in the Dark

Com recursos limitados, um enredo frágil e cenas filmadas de forma bastante precária, “Alone in The Dark” assemelha-se mais a um estilo de found footage, bastante comum nos filmes de terror da época de seu lançamento. Contudo, destaca-se negativamente pela falta de profissionalismo, apresentando-se como um pesadelo para os fãs, o que resultou em uma aprovação crítica de apenas 1%.