No próximo dia 21 de junho, a subestimada animação ‘O Corcunda de Notre Dame’ completa vinte e cinco anos. Lançado em 1996, o filme causou um alvoroço considerável por ser uma produção mais sombria que os outros títulos da Walt Disney, mas caiu no gosto popular, conquistando uma legião de seguidores que o celebram até hoje.
Na história, inspirada no romance homônimo de Victor Hugo, um corcunda chamado Quasímodo e que vive na famosa Catedral de Notre Dame, em Paris, se apaixona perdidamente por uma cigana chamada Esmeralda – mas as coisas não são tão fáceis quanto parecem e atraem a ira de um arquidiácono diabólico chamado Claude Frollo.
Celebrando a importância do longa-metragem, o CinePOP separou uma lista com 10 curiosidades de bastidores. Você também pode conferir nosso artigo analisando os temas trazidos pela obra clicando aqui!
Confira:
CENA COMPLICADA
Para a sequência em que Frollo canta a icônica “Hellfire” e vê Esmeralda dançando no fogo diante dele, a Motion Picture Association insistiu que os animadores da Disney fizessem as roupas da personagem mais bem definidas, visto que ela parecia estar nua. Vale lembrar que a música é considerada uma das mais obscuras do panteão da Casa Mouse e quase foi cortada do filme.
FROLLO
Apesar de ser um arquidiácono no romance original, Frollo é retratado como um juiz na adaptação animada. Os realizadores decidiram mudar o personagem, pois sentiam que ele seria mais sinistro tendo controle da cidade e, por isso, não seria questionado em suas tentativas de matar os ciganos.
OBRA-PRIMA
O número musical de abertura, “The Bells of Notre Dame”, é, de acordo com o compositor Alan Menken, o melhor número de abertura que já escreveu na vida.
EASTER EGGS
Quando Quasímodo está cantando “Out There”, a câmera passeia por Paris e dá zoom em uma rua. Na cena, aparecem Belle, de ‘A Bela e a Fera’, andando e lendo um livro; Pumba, de ‘O Rei Leão’, carregando por dois homens em um polo; e um homem vestindo túnica azul e balançando o Tapete de ‘Aladdin’.
DESCANSE EM PAZ
O filme marcou o último papel da veterana Mary Wickes, que interpretou a gárgula Laverne. Wickes inclusive morreu antes de terminar as falas e uma substituta, Jane Withers, foi contratada para gravá-las.
MÁ SORTE
Esmeralda usou um vestido vermelho no Festival dos Tolos, mas, na verdade, a cor vermelha é considerada má sorte para o povo cigano. Isso pode ter sido colocado para representar o conflito dela com Frollo durante a narrativa. Além disso, a faixa roxa em volta da cintura faz referência à Prostituta da Babilônia.
GROTESQUES
Victor, Hugo e Laverne nunca são chamados de gárgulas no filme. Isso acontece, porque, apesar de serem comumente caracterizados assim, eles são grotesques – estátuas de demônios e monstros colocados em igrejas para assustar espíritos malignos. As gárgulas de verdades são ocas e utilizadas para escoar a água da chuva.
MUDANÇA PROFUNDA
A mãe de Quasímodo morre após ser empurrada no chão e sofrer ataques dos guardas de Frollo. No romance original, essa é a forma como Esmeralda morre.