sábado, abril 27, 2024

8 Filmes Cult Muito ADORADOS que Completam 20 Anos em 2023!

O que define um filme “cult”? Bem, cada um tem a sua definição para o termo. Na mente da maioria, um filme cult contradiz o popular. Ou seja, um blockbuster do nível dos filmes da Marvel ou de super-heróis em geral, os filmes de ‘Star Wars’, ou clássicos como ‘Indiana Jones’ e ‘De Volta para o Futuro’ são filmes extremamente populares, que todos conhecem e o grande público adora. Já os chamados filmes cult em geral são produções menores e menos badaladas, muitos vindos de fora da indústria de Hollywood, e que grande parte do público comum desconhece. Os filmes cult em geral são conhecidos e adorados nos circuitos mais cinéfilos, dos apaixonados por cinema que se aprofundam na arte.

Um filme cult pode vir a se tornar popular, no entanto, conforme mais e mais pessoas o descobrem. É o caso, por exemplo, da franquia Mad Max, na qual os dois primeiros filmes são produções menores australianas, que fizeram tanto sucesso no boca a boca que transformaram os dois filmes seguintes em superproduções. Ou seja, no fim das contas o objetivo de todo cineasta é que seu filme seja assistido e se torne conhecido por todos. Nem sempre isso ocorre, já que determinadas obras não são recomendadas para todo tipo de público.

Usando os filmes cult como tema, resolvemos relembrar com você 8 filmes que podem ser considerados cult, que se tornaram muito queridos, ganhando cada vez mais adeptos, e que estão completando 20 anos de seu lançamento em 2023. Confira e diga se já viu todos.

Oldboy

Mesmo que você nunca o tenha assistido, certamente já ouviu o título desse filme sul-coreano. Os cinéfilos e a galerinha cult adoram esse filme. E se você der uma chance, irá adorar também. As produções sul coreanas estão na moda desde o sucesso estrondoso de ‘Parasita’ e da série ‘Round 6’, no entanto, ‘Oldboy’ já havia conquistado o feito há 20 anos. Uma trama complexa e angustiante, que nos prende a cada cena tentando acompanhar suas inúmeras reviravoltas, esse thriller icônico tem direção do mestre Park-Chan Wook. Na história, um homem é capturado e mantido refém em um quarto por 15 anos. Depois de solto, ele precisa descobrir o que está por trás deste nefasto plano de vingança, enquanto busca sua própria vingança contra seus malfeitores. É de tirar o fôlego.

Encontros e Desencontros

Ainda hoje o filme quintessencial na filmografia da prestigiada Sofia Coppola e o longa que a cimentou como um dos grandes nomes do cinema mundial. Apesar de ser americana, os filmes de Sofia possuíam o requinte das obras europeias. Desde seu lançamento, ‘Lost in Translation’ (no título original) se tornou queridinho dos cinéfilos e da crítica internacional, e chegou até o Oscar. Não é um filme conhecido do grande público, mas sem dúvida possui uma verdadeira legião de fãs cada vez maior. Além disso, deu início a uma nova fase de filmes mais sérios na carreira do veterano Bill Murray, e mostrou ao mundo quem era Scarlett Johansson. Na trama, Johansson vive uma jovem acompanhando o marido em uma viagem de trabalho ao Japão. Ela fica entediada em quartos de hotel, até conhecer um ator mais velho para lhe fazer companhia. Até hoje os aficionados ficam debatendo o que Murray pode ter dito para Scarlett na cena final.

Dogville

Esse foi o filme que popularizou (um pouco mais, digamos) o dinamarquês Lars von Trier. Seus filmes são quase sempre impactantes e intragáveis para grande parte do público – em especial por temáticas fortes e impróprias, focando em violência, desgraça ou sexo. Ele tem no currículo, por exemplo, filmes como os dois ‘Ninfomaníaca’, ‘Anticristo’ e ‘A Casa que Jack Construiu’. O motivo inicial de atração de ‘Dogville’ talvez seja a presença da musa Nicole Kidman protagonizando. Outro atrativo foi o estilo de narrativa utilizado, que assemelha o longa a uma peça de teatro, sem o uso de cenários tradicionais – apenas um grande palco onde as localidades são imaginadas. ‘Dogville’ fez um tremendo sucesso “underground” na época e ainda hoje é comentado. Já sua continuação, ‘Manderlay’ (2005), não teve a mesma sorte.

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Monster – Desejo Assassino

Hoje, os nomes de Charlize Theron e da diretora Patty Jenkins são conhecidos por todos, inclusive os fãs casuais de cinema. Isso porque a primeira se tornou uma das maiores estrelas de Hollywood, e a segunda é conhecida por ser a diretora dos dois filmes da ‘Mulher-Maravilha’, com Gal Gadot. Mas voltando 20 anos no passado, as coisas eram bem diferentes para ambas. Theron já era um rosto conhecido, mas ao atuar em ‘Monster’ e levar o Oscar de melhor atriz, sua carreira atingiria um novo patamar. Com Jenkins aconteceu o mesmo, mesmo sem ter sido indicada. Esse é um filme pesado, que conta a história real sobre uma das únicas serial killer mulheres dos EUA, Aileen Wuornos, uma prostituta que matava seus clientes. Ela foi presa e condenada à pena de morte. Depois do sucesso de Theron e Jenkins, todos correrem para descobrir o filme que escreveu seus nomes nas estrelas, fazendo ‘Monster’ ficar mais conhecido.

The Room

Produção B do cinema, ‘The Room’ atingiu um nível cult sem precedentes. Todos os itens acima da lista são produções de ótima qualidade, com realizadores talentosos no comando e nomes de peso no elenco. Ou seja, são ótimos filmes, só precisavam ser descobertos. ‘The Room’ é o oposto disso e ganhou fama justamente por ser ruim, tão ruim que se tornou bom. Nos EUA, o número de fãs do filme foi crescendo ao ponto de realizarem sessões especiais para reprisar o filme nos cinemas, anos depois de sua estreia ter passado totalmente em branco há 20 anos. Essa popularidade foi transformando ‘The Room’ em um dos melhores filmes ruins de todos os tempos, com o público tirando sarro das cenas e de seus diálogos. Essa atmosfera cult em torno do filme foi tão grande que gerou o longa ‘O Artista do Desastre’ (2017), que chegou até o Oscar. Escrito, dirigido e protagonizado pelo esquisitão Tommy Wiseau, o filme conta sobre um homem descobrindo a traição da namorada e do melhor amigo.

Elefante

Existem alguns diretores especializados em filmes cult. Bem, a verdade é que são realizadores que gostam de trabalhar em filmes da sua própria maneira, passando uma mensagem específica, sem grande interferência dos estúdios. Tais cineastas terminam por criar fama na chamada cena indie – dos filmes independentes. Um dos grandes nomes de tal cena é Gus Van Sant, que até já trabalhou em filmes que se tornaram populares, como ‘Gênio Indomável’ (1997). Aqui o diretor cria um de seus longas mais impactantes, que não por menos se tornou muito badalado em sua época de lançamento (ao menos no meio cult), mesmo sem grandes nomes no elenco e com um orçamento bem reduzido. Van Sant cria, um ano depois de ‘Tiros em Columbine’, um filme de ficção que se tornaria definitivo sobre a onda crescente de massacres em colégios promovidos pelos próprios estudantes americanos, terrível crime que infelizmente chegaria ao Brasil.

Mar Aberto

Chega agora um filme que pode ser considerado de terror, e inclusive causa mais medo e aflição do que muitos exemplares do gênero – por ser algo bem real e cabível de acontecer, mesmo sendo o pior cenário imaginável para qualquer um. Seguindo de perto a linha cult de ‘A Bruxa de Blair’, que havia se tornado sensação no mundo todo alguns anos antes, esse longa não obteve a mesma fama do citado, mas foi igualmente muito comentado em sua época de lançamento, e até hoje é lembrado. Com certeza você já ouviu a premissa do filme sobre o casal de mergulhadores que é esquecido no meio do mar pelo barco que os levou e fica à deriva esperando algum milagre que os salve, enquanto começam a ser cercados por tubarões. Já pensou? Um filme pequeno e independente, que conta apenas com dois atores, e sem qualquer rosto conhecido. Apesar disso, todos falavam sobre essa pequena obra cult.

Swimming Pool – À Beira da Piscina

A maioria dos filmes citados nesta lista fizeram grande sucesso aqui no Brasil também, em sua passagem pelos cinemas especializados em filmes mais fora da caixinha. Os cinemas de rua, como os do grupo Estação (aqui no Rio de Janeiro), são o reduto dos cinéfilos e onde este público vai para buscar filmes fora do circuito popular e de Hollywood. Muitos adeptos deste tipo de cinema sequer se informam sobre os filmes, é só aparecer num destes cinemas, ler a sinopse dos filmes em cartaz na hora e escolher algo que lhe pareça interessante. Esse é o chamado circuito do cinema de “arte” – no qual sempre descobrimos algo diferenciado. E com esse filme não foi diferente, ‘Swimming Pool’ foi muito comentado na época e ajudou o nome do diretor francês François Ozon a ficar mais conhecido com os cinéfilos. Hoje, o diretor coleciona muitas obras interessantes em sua filmografia. Aqui, uma escritora (Charlotte Rampling) vai passar uma temporada na casa de sua editora e conhece a misteriosa filha dela, papel de Ludivine Sagnier.

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