domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica ‘What If…?’ | Terceira temporada começa com episódio medíocre

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A terceira – e até então a última – temporada de What If…? teve início neste domingo (22) e vai lançar um episódio por dia até o próximo sábado (29). Então, como fizemos nas temporadas anteriores, vamos acompanhar a série e lançar a crítica de cada capítulo.

O de hoje foi influenciado pelo Tokusatsu, um termo japonês para séries live action com efeitos especiais impressionantes. Neste segmento, porém, ficaram famosas séries como Kamen Rider, Ultraman e os Power Rangers, que praticamente moldaram o gênero Mecha para o mundo. Já nos cinemas, o Godzilla reina soberano até hoje como o Rei dos Monstros. E quem já assistiu a qualquer produção dessas certamente vai captar as referências desse episódio inaugural na temporada.



Nesta realidade, o Falcão desenvolveu uma grande amizade com o Dr. Bruce Banner. Diante da angústia do amigo, Sam o levou para uma roda terapêutica, para que Bruce pudesse tentar se aceitar e talvez viver sem tanto medo do Hulk. E essa parte é a mais interessante de todo o capítulo. A ideia de ter Banner enfrentando sua personalidade cara a cara é incrível, mas acabou ficando de lado sem maior desenvolvimento, já que Bruce decide deixar a terapia para tentar remover o Hulk de seu corpo.

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Vale destacar que essa história de Bruce e Hulk se separarem está longe de ser novidade nos quadrinhos, já tendo acontecido algumas vezes. Mas, como vocês devem imaginar, um sempre volta pra dentro do outro, vivendo eternamente nesse relacionamento tóxico – literalmente.

Pois bem, o Hulk fica adormecido em Banner, mas acaba liberando uma versão alfa do monstro, que cresce a níveis alarmantes e vira o próprio Gamazilla. O design é bem genérico, mas é divertido ver que ele “procria” igualzinho a um Gremlin, com os “bebês” saindo como bolinhas de suas costas. Diante dessa ameaça sem precedentes, os Vingadores fazem robôs gigantes para tentar detê-los, mas acabam morrendo em combate, restando apenas os Vingadores das Fases 4 e 5, que não caíram nas graças do público em geral.

Uma coisa muito frustrante desse episódio é que os Mecha dos heróis são apenas robôs gigantes “normais”. Eles incorporaram a aparência dos uniformes, mas o que fazem de mais perigoso é dar tiro. Peraí camarada… Pro Sam Wilson é compreensível o tal robô, já que o poder dele é a amizade. Agora, a Mônica Rambeau tava lá, o Shang-Chi tava lá, o Cavaleiro da Lua tava lá… Essa galera tem habilidades especiais. Em vez de invocar o Khonshu gigante direto do submundo egípcio, o Marc/Steve tava dando tiro de canhão nos monstros. O pior é que o robô do Shang-Chi até tinha os Dez Anéis incorporados, mas ele simplesmente não usou. Surreal.

Enfim, o capítulo recorre ao Banner, que estava vivendo isolado em uma ilha. Ele entrega ao Sam uma tecnologia que pode ajudar a deter os monstros: uma chave de Megazord. Rola aquele momento Power Rangers Força Animal, mas, como o esperado, não adianta nada. Eles só viram um robô maior, cujo grande poder é dar mais tiro. Enfim, uma bobajada absurda.

Até que o Bruce volta de última hora, explode uma bomba nuclear de raios gama e vira o Godzilla 2.0, cuspindo raio de radiação gama e destruindo completamente Nova York para salvar Nova York. E no fim das contas, quando o Hulkzilla ia meter o louco no que sobrou da cidade… Aparece ele: Sam Wilson. O Capitão América usa novamente o poder da amizade para fazer o Hulkão recobrar parte da consciência e se isolar na velha ilha novamente.

Falando sobre esse negócio de poder da amizade, é bom destacar que o Sam vai enfrentar um Hulk descontrolado nos cinemas em Capitão América: Admirável Mundo Novo. Não bastando ser um Hulk, é o Harrison Ford, conhecido internacionalmente por seu mau humor e alta irritabilidade, virando o Hulk Vermelho. A Marvel que ouse vir com esse papinho de poder da amizade de novo pra ver se a bilheteria não vai afundar mais rápido que o Namor.

Olha, uma crítica a última temporada foi que grande parte dos episódios estava carente de criatividade. A esperança era que a última temporada tivesse um pouco mais de ousadia em suas histórias. No entanto, se os outros capítulos forem nesse nível aqui… Não sei, não. Esse episódio não chega a ser ruim, só é medíocre e insosso. É meio frustrante que uma série capaz de contar qualquer tipo de história sem precisar de amarras com o resto do universo escolha tão mal as tramas que vai adaptar. Enfim, vamos aguardar os próximos capítulos.

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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O de hoje foi influenciado pelo Tokusatsu, um termo japonês para séries live action com efeitos especiais impressionantes. Neste segmento, porém, ficaram famosas séries como Kamen Rider, Ultraman e os Power Rangers, que praticamente moldaram o gênero Mecha para o mundo. Já nos cinemas, o Godzilla reina soberano até hoje como o Rei dos Monstros. E quem já assistiu a qualquer produção dessas certamente vai captar as referências desse episódio inaugural na temporada.

Nesta realidade, o Falcão desenvolveu uma grande amizade com o Dr. Bruce Banner. Diante da angústia do amigo, Sam o levou para uma roda terapêutica, para que Bruce pudesse tentar se aceitar e talvez viver sem tanto medo do Hulk. E essa parte é a mais interessante de todo o capítulo. A ideia de ter Banner enfrentando sua personalidade cara a cara é incrível, mas acabou ficando de lado sem maior desenvolvimento, já que Bruce decide deixar a terapia para tentar remover o Hulk de seu corpo.

Vale destacar que essa história de Bruce e Hulk se separarem está longe de ser novidade nos quadrinhos, já tendo acontecido algumas vezes. Mas, como vocês devem imaginar, um sempre volta pra dentro do outro, vivendo eternamente nesse relacionamento tóxico – literalmente.

Pois bem, o Hulk fica adormecido em Banner, mas acaba liberando uma versão alfa do monstro, que cresce a níveis alarmantes e vira o próprio Gamazilla. O design é bem genérico, mas é divertido ver que ele “procria” igualzinho a um Gremlin, com os “bebês” saindo como bolinhas de suas costas. Diante dessa ameaça sem precedentes, os Vingadores fazem robôs gigantes para tentar detê-los, mas acabam morrendo em combate, restando apenas os Vingadores das Fases 4 e 5, que não caíram nas graças do público em geral.

Uma coisa muito frustrante desse episódio é que os Mecha dos heróis são apenas robôs gigantes “normais”. Eles incorporaram a aparência dos uniformes, mas o que fazem de mais perigoso é dar tiro. Peraí camarada… Pro Sam Wilson é compreensível o tal robô, já que o poder dele é a amizade. Agora, a Mônica Rambeau tava lá, o Shang-Chi tava lá, o Cavaleiro da Lua tava lá… Essa galera tem habilidades especiais. Em vez de invocar o Khonshu gigante direto do submundo egípcio, o Marc/Steve tava dando tiro de canhão nos monstros. O pior é que o robô do Shang-Chi até tinha os Dez Anéis incorporados, mas ele simplesmente não usou. Surreal.

Enfim, o capítulo recorre ao Banner, que estava vivendo isolado em uma ilha. Ele entrega ao Sam uma tecnologia que pode ajudar a deter os monstros: uma chave de Megazord. Rola aquele momento Power Rangers Força Animal, mas, como o esperado, não adianta nada. Eles só viram um robô maior, cujo grande poder é dar mais tiro. Enfim, uma bobajada absurda.

Até que o Bruce volta de última hora, explode uma bomba nuclear de raios gama e vira o Godzilla 2.0, cuspindo raio de radiação gama e destruindo completamente Nova York para salvar Nova York. E no fim das contas, quando o Hulkzilla ia meter o louco no que sobrou da cidade… Aparece ele: Sam Wilson. O Capitão América usa novamente o poder da amizade para fazer o Hulkão recobrar parte da consciência e se isolar na velha ilha novamente.

Falando sobre esse negócio de poder da amizade, é bom destacar que o Sam vai enfrentar um Hulk descontrolado nos cinemas em Capitão América: Admirável Mundo Novo. Não bastando ser um Hulk, é o Harrison Ford, conhecido internacionalmente por seu mau humor e alta irritabilidade, virando o Hulk Vermelho. A Marvel que ouse vir com esse papinho de poder da amizade de novo pra ver se a bilheteria não vai afundar mais rápido que o Namor.

Olha, uma crítica a última temporada foi que grande parte dos episódios estava carente de criatividade. A esperança era que a última temporada tivesse um pouco mais de ousadia em suas histórias. No entanto, se os outros capítulos forem nesse nível aqui… Não sei, não. Esse episódio não chega a ser ruim, só é medíocre e insosso. É meio frustrante que uma série capaz de contar qualquer tipo de história sem precisar de amarras com o resto do universo escolha tão mal as tramas que vai adaptar. Enfim, vamos aguardar os próximos capítulos.

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