sexta-feira , 22 novembro , 2024

Em Home Video | Não Vai Dar – John Cena rouba os holofotes em comédia imprópria

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Longas-metragens abordando relações entre pais e filhos não são nenhuma novidade em Hollywood. Inclusive, em diversos gêneros já foi possível ver isto: drama, ficção científica, comédia e por aí vai. Em Não Vai Dar, de Kay Cannon (A Escolha Perfeita), podemos visualizar a mistura desta temática, relações parentais e suas crias, juntamente a uma comédia de humor impróprio e, por vezes, ácido. A história mostra três pais que descobrem que suas filhas fizeram um pacto para perderem a virgindade na noite da festa de formatura do Ensino Médio. A partir disso, eles decidem bolar um plano para impedir de todas as formas o fato de acontecer.

O roteiro quem assina é Brian e Jim Kehoe (The Hand Job) e a trama se desenrola de forma rápida e dinâmica, contudo, sem perder a chance de criar identidade entre o público e os personagens apresentados. São facilmente identificáveis as personalidades dos mesmos logo de primeira, o que provoca certa desconfiança de cara, pois, aparentemente, eles possuem somente uma camada. Entretanto, com o desenvolver do filme o telespectador enxerga o amadurecimento dos mesmos, encorpando mais a narrativa e tornando-os mais verossímeis.



Os diálogos são divertidos, provocando risadas durante todo a projeção, até mesmo em situações que deveriam ser mais dramáticas. A história opta por um caminho de comicidade, fazendo com que em momento algum o filme caia em cenas mais densas. É intrigante acompanhar as peculiaridades do tratamento, que não deixa de trazer cenas engraçadas com conteúdo mais adulto – o que poderia ter acarretado numa classificação etária maior à produção. Outro ponto favorável é que se tratando de uma comédia imprópria, por vezes, as tramas levam por caminhos ofensivos, o que não é o caso aqui, pois Não Vai Dar faz até uma excelente crítica e reflexão sobre o machismo nosso de cada dia.

Em relação aos personagens e atuações, John Cena como Mitchell, e Ike Barinholtz dando vida a Hunter, são os grandes destaques do longa-metragem, especialmente o primeiro. Em seguida vem Leslie Mann, que é Lisa, assim formando junto aos outros dois o time dos três pais que tentam impedir as filhas de perder a virgindade. A dinâmica dos três está excelente, fazendo com que o espectador acredite no relacionamento de colegas-amigos-inimigos que possuem. Entretanto, o time dos filhos não acrescenta muito ao quesito de atuação, trazendo performances rasas e sem muito a oferecer –  a não ser por alguns momentos divertidos.

Em quesitos técnicos, a direção de Cannon orquestra bem a história mostrada, realiza um trabalho agradável para quem assiste e proporciona cenas com ângulos interessantes. A arte também está de acordo com o roteiro, destacando as personalidades de cada um até mesmo através do figurino. A trilha sonora é moderna e própria ao roteiro como um todo. É peculiar as escolhas feitas para a festa de formatura e até mesmo o pós-festa, afinal, apresenta uma pequena irrealidade devido ao tom adulto. Contudo, o evento acaba por proporcionar o cenário ideal para o que o filme deseja passar. Ou seja, mais um ponto para a arte que consegue definir isso muito bem em tela.

No geral, Não Vai Dar é uma boa comédia para assistir naquele dia em que você não deseja pensar muito, somente quer sentar e se divertir vendo um longa-metragem. E apesar de algumas atuações superficiais que entrega, ainda vale a pena conferir John Cena protagonizando um pai sentimental super protetor.

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O roteiro quem assina é Brian e Jim Kehoe (The Hand Job) e a trama se desenrola de forma rápida e dinâmica, contudo, sem perder a chance de criar identidade entre o público e os personagens apresentados. São facilmente identificáveis as personalidades dos mesmos logo de primeira, o que provoca certa desconfiança de cara, pois, aparentemente, eles possuem somente uma camada. Entretanto, com o desenvolver do filme o telespectador enxerga o amadurecimento dos mesmos, encorpando mais a narrativa e tornando-os mais verossímeis.

Os diálogos são divertidos, provocando risadas durante todo a projeção, até mesmo em situações que deveriam ser mais dramáticas. A história opta por um caminho de comicidade, fazendo com que em momento algum o filme caia em cenas mais densas. É intrigante acompanhar as peculiaridades do tratamento, que não deixa de trazer cenas engraçadas com conteúdo mais adulto – o que poderia ter acarretado numa classificação etária maior à produção. Outro ponto favorável é que se tratando de uma comédia imprópria, por vezes, as tramas levam por caminhos ofensivos, o que não é o caso aqui, pois Não Vai Dar faz até uma excelente crítica e reflexão sobre o machismo nosso de cada dia.

Em relação aos personagens e atuações, John Cena como Mitchell, e Ike Barinholtz dando vida a Hunter, são os grandes destaques do longa-metragem, especialmente o primeiro. Em seguida vem Leslie Mann, que é Lisa, assim formando junto aos outros dois o time dos três pais que tentam impedir as filhas de perder a virgindade. A dinâmica dos três está excelente, fazendo com que o espectador acredite no relacionamento de colegas-amigos-inimigos que possuem. Entretanto, o time dos filhos não acrescenta muito ao quesito de atuação, trazendo performances rasas e sem muito a oferecer –  a não ser por alguns momentos divertidos.

Em quesitos técnicos, a direção de Cannon orquestra bem a história mostrada, realiza um trabalho agradável para quem assiste e proporciona cenas com ângulos interessantes. A arte também está de acordo com o roteiro, destacando as personalidades de cada um até mesmo através do figurino. A trilha sonora é moderna e própria ao roteiro como um todo. É peculiar as escolhas feitas para a festa de formatura e até mesmo o pós-festa, afinal, apresenta uma pequena irrealidade devido ao tom adulto. Contudo, o evento acaba por proporcionar o cenário ideal para o que o filme deseja passar. Ou seja, mais um ponto para a arte que consegue definir isso muito bem em tela.

No geral, Não Vai Dar é uma boa comédia para assistir naquele dia em que você não deseja pensar muito, somente quer sentar e se divertir vendo um longa-metragem. E apesar de algumas atuações superficiais que entrega, ainda vale a pena conferir John Cena protagonizando um pai sentimental super protetor.

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