Uma teoria muito intrigante de ‘A Casa do Dragão’ diz que Daemon Targaryen pode se tornar o Rei da Noite, temido vilão de ‘Game of Thrones’.
A hipótese ganhou força após a segunda temporada, quando as visões enigmáticas de Daemon sugeriram um destino misterioso além do que está descrito em ‘Fogo & Sangue’, de George R.R. Martin.
No segundo ano da produção, Daemon enxergou o futuro, tendo um vislumbre sobre A Longa Noite, os Caminhantes Brancos e, inclusive, Daenerys Targaryen.
A teoria de que Daemon pode ser o Rei da Noite surge da ideia de que seu corpo nunca foi encontrado após sua suposta morte. Fãs sugerem que o Príncipe Rebelde possa ter sobrevivido e se tornado algo diferente, com a magia que transforma humanos nos Caminhantes Brancos.
Além disso, outra teoria afirma que Daemon possa, em vez disso, ser o Corvo de Três Olhos.
Essa possibilidade surgiu porque suas visões também estão fortemente conectadas às árvores Weirwood, como o próprio Brynden Rivers, que eventualmente se tornou o Corvo.
Após George R.R. Martin criticar as mudanças na adaptação de ‘A Casa do Dragão‘, a HBO quebrou o silêncio sobre a polêmica e compartilhou uma declaração ao site Variety.
Não deixe de assistir:
“Há poucas pessoas que são mais fãs de George R.R. Martin e seu livro ‘Sangue e Fogo’ do que a equipe criativa de ‘A Casa do Dragão’. Comumente, ao se adaptar um livro, com seu próprio formato e limitações, o showrunner precisa fazer escolhas difíceis sobre os personagens e as histórias que o público irá acompanhar. Acreditamos que Ryan Condal e sua equipe fizeram um trabalho extraordinário e os milhões de fãs que acompanharam as duas primeiras temporadas irão continuar a curtir essa adaptação,” declarou um porta voz da emissora.
Anteriormente, Martin havia expressado suas preocupações com a terceira temporada da série. Em um post de blog agora deletado, o autor criticou especificamente a adaptação da trama de “Sangue & Fogo”, destacando a ausência de um personagem crucial: o Príncipe Maelor.
A principal crítica de Martin gira em torno da remoção de Maelor, o filho mais novo de Aegon e Helaena Targaryen. De acordo com o autor, essa mudança enfraquece a narrativa e tem repercussões significativas para as temporadas futuras.
“Quando Ryan Condal me contou o que ele pretendia fazer, há muito tempo (acho que em 2022), eu discordei por todas essas razões. Não argumentei por muito tempo, nem com muito fervor, no entanto. A mudança enfraqueceu a sequência, eu senti, mas só um pouco. E Ryan tinha razões práticas para isso; eles não queriam lidar com a contratação de outra criança, especialmente um bebê de dois anos. Crianças tão pequenas inevitavelmente atrasam a produção e há implicações orçamentárias. O orçamento já era um problema em A Casa do Dragão, fazia sentido economizar dinheiro onde pudéssemos”, escreveu.
Ele continua: “Além disso, Ryan me garantiu que não estávamos perdendo o Príncipe Maelor, apenas adiando-o. A Rainha Helaena ainda poderia dar à luz a ele na terceira temporada, presumivelmente depois de engravidar no final da segunda temporada. Isso fazia sentido para mim, então eu retirei minhas objeções e aceitei a mudança. Ainda amo o episódio e a sequência Sangue e Queijo. Perder o momento ‘Escolha da Helaena’ enfraqueceu a cena, mas não de forma significativa”.
Ele completa: “Apenas os leitores do livro perceberiam sua ausência; os espectadores que nunca leram Sangue & Fogo ainda acharão as cenas comoventes. Afinal, Maelor não fez nada na cena. Como poderia? Ele tinha apenas dois anos. No entanto, há outro aspecto na remoção do jovem príncipe”.
A ausência de Maelor, segundo o autor, impede o desenvolvimento de tramas importantes e a construção de personagens de forma mais profunda.
“Maelor por si só não significa muito. Ele é uma criança pequena, não tem falas, não faz nada de relevante além de morrer… mas onde, quando e como, isso importa. Perder Maelor enfraqueceu o final da sequência Blood and Cheese, mas também nos custou a cena Bitterbridge com todo o seu horror e heroísmo, subestimou a motivação para o suicídio de Helaena, e isso, por sua vez, levou milhares para as ruas e becos, gritando por justiça pela sua ‘rainha assassinada’. Nada disso é essencial, eu suponho… mas tudo isso serve a um propósito, ajuda a amarrar as tramas, fazendo com que uma coisa siga a outra de maneira lógica e convincente”, explicou.
Martin encerrou o post alertando sobre possíveis problemas nas próximas temporadas, caso a série continue fazendo mudanças significativas em relação aos livros.
“E há borboletas maiores e mais tóxicas por vir, se A Casa do Dragão seguir com algumas das mudanças que estão sendo contempladas para as temporadas 3 e 4…”, concluiu.
Relembre o trailer da 2ª temporada e siga o CinePOP no Youtube:
A história é ambientada 200 anos antes dos eventos de ‘Game of Thrones‘ e acompanha os ancestrais da Daenerys enquanto a Casa Targaryen entra em colapso. O enredo é baseado no romance ‘Fogo & Sangue’, de George R.R. Martin, que também entra como criador ao lado de Ryan J. Condal.
O elenco conta com Olivia Cooke, que interpreta Alicent Hightower, a bela filha da Mão do Rei; Emma D’Arcy é a Princesa Rhaenyra Targaryen, a filha mais velha de Viserys; Matt Smith é o Príncipe Daemon Targaryen, irmão mais novo do Rei; Paddy Considine é o Rei Viserys; Fabien Frankel é Ser Criston Cole, membro da guarda do Rei Viserys I Targaryen; Rhys Ifans é Otto Hightower, a Mão do Rei; Steve Toussaint é Lorde Corlys Velaryon, a Serpente do Mar; Eve Best é a princesa Rhaenys Velaryon; Sonoya Mizuno é Mysaria, uma das aliadas mais confiáveis (e mais improváveis) do Príncipe Daemon Targaryen, herdeiro ao trono; Graham McTavish é Harrold Westerling; e Milly Alcock e Emily Carey interpretam as jovens Rhaenyra Targaryen e Alicent Hightower, respectivamente.