quarta-feira , 20 novembro , 2024

‘A Casa do Lago’ | Keanu Reeves e Sandra Bullock em um GRANDE romance além do tempo

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O inusitado relacionamento em pontos separados do tempo. Buscando um amplo olhar para as linhas conturbadas da solidão, mesmo em uma parábola absurda, um encontro improvável, de duas almas complementares dentro de uma confusa história, A Casa do Lago consegue levar os espectadores para um jogo pelas emoções e conflitos familiares. Remake do longa-metragem sul-coreano Siworae, escrito por Ji-na Yeo e Eun-Jeong Kim, essa fita norte-americana dirigida pelo cineasta argentino Alejandro Agresti flerta com a fantasia para mostrar a realidade de muitos corações a espera de um grande amor.

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Na trama, conhecemos Alex (Keanu Reeves) um arquiteto solitário que tempos atrás teve problemas sérios com o pai, o famoso arquiteto Simon (Christopher Plummer), e acaba voltando para a cidade onde nasceu buscando uma reaproximação com a família. Paralelo a isso também conhecemos a médica Kate (Sandra Bullock), uma mulher também solitária que sofre com as perdas em seu intenso trabalho. Esses dois personagens, Alex e Kate viveram em tempo diferentes na mesma casa num lago e surpreendentemente começam a trocar cartas mesmo não estando no mesmo ano.

A confusão na linha temporal, e todos os absurdos que a compõe, não estraga uma experiência que aborda conflitos emocionais aos montes. O primeiro ponto é a solidão como um alicerce de personalidade importante, talvez o maior dos elos que envolve os protagonistas. Por esse olhar percebemos melhor os conflitos e algumas escolhas que se seguem ao longo do tempo. A melancolia é outro ponto notório, parece que o destino se torna algo sempre muito doloroso para as escolhas que fixam os protagonistas em suas vidas.  O despertar para mudanças acaba vindo do inusitado, do mágico e mesmo a forma confusa como isso é representado em forma de narrativa não atrapalhe a ponte para reflexões.

O roteiro muitas vezes nos faz pensar no que faríamos se fossemos os personagens. Quem nunca esperou um grande amor brotar bem na sua frente em algum momento da vida? Você embarcaria numa história de amor além do tempo? E se você pudesse mudar o destino? As perguntas são inúmeras e chegam como verdadeiras flechas que acoplam em nosso pensar. A sensibilidade para tratar o amor por aqui não deixa de se vincular das duras verdades que a vida pode colocar no nosso caminho.

E em falar em amor, esse sentimento contagiante, explosivo, que chega poucas vezes em nossas trajetórias é uma mola propulsora para o arriscar dos personagens envoltos também em crises familiares profundas ligadas as dores da perda. Os contornos e o desabrochar desse sentimento acaba sendo a fortaleza em meio a incongruências graves no seguimento dessa história que encontra sua lógica quando esquecemos da absurda linha temporal.

Com um orçamento na casa dos 40 milhões de dólares e com um faturamento ultrapassando os 100 milhões em bilheterias em todo o mundo, esse reencontro entre Keanu Reeves e Sandra Bullock nas telonas (após o clássico de ação Velocidade Máxima) não deixa de ser um caso de sucesso na concorrida indústria cinematográfica.

Para quem se interessar em assistir a esse filme, a produção está disponível no catálogo da HBO Max.

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Na trama, conhecemos Alex (Keanu Reeves) um arquiteto solitário que tempos atrás teve problemas sérios com o pai, o famoso arquiteto Simon (Christopher Plummer), e acaba voltando para a cidade onde nasceu buscando uma reaproximação com a família. Paralelo a isso também conhecemos a médica Kate (Sandra Bullock), uma mulher também solitária que sofre com as perdas em seu intenso trabalho. Esses dois personagens, Alex e Kate viveram em tempo diferentes na mesma casa num lago e surpreendentemente começam a trocar cartas mesmo não estando no mesmo ano.

A confusão na linha temporal, e todos os absurdos que a compõe, não estraga uma experiência que aborda conflitos emocionais aos montes. O primeiro ponto é a solidão como um alicerce de personalidade importante, talvez o maior dos elos que envolve os protagonistas. Por esse olhar percebemos melhor os conflitos e algumas escolhas que se seguem ao longo do tempo. A melancolia é outro ponto notório, parece que o destino se torna algo sempre muito doloroso para as escolhas que fixam os protagonistas em suas vidas.  O despertar para mudanças acaba vindo do inusitado, do mágico e mesmo a forma confusa como isso é representado em forma de narrativa não atrapalhe a ponte para reflexões.

O roteiro muitas vezes nos faz pensar no que faríamos se fossemos os personagens. Quem nunca esperou um grande amor brotar bem na sua frente em algum momento da vida? Você embarcaria numa história de amor além do tempo? E se você pudesse mudar o destino? As perguntas são inúmeras e chegam como verdadeiras flechas que acoplam em nosso pensar. A sensibilidade para tratar o amor por aqui não deixa de se vincular das duras verdades que a vida pode colocar no nosso caminho.

E em falar em amor, esse sentimento contagiante, explosivo, que chega poucas vezes em nossas trajetórias é uma mola propulsora para o arriscar dos personagens envoltos também em crises familiares profundas ligadas as dores da perda. Os contornos e o desabrochar desse sentimento acaba sendo a fortaleza em meio a incongruências graves no seguimento dessa história que encontra sua lógica quando esquecemos da absurda linha temporal.

Com um orçamento na casa dos 40 milhões de dólares e com um faturamento ultrapassando os 100 milhões em bilheterias em todo o mundo, esse reencontro entre Keanu Reeves e Sandra Bullock nas telonas (após o clássico de ação Velocidade Máxima) não deixa de ser um caso de sucesso na concorrida indústria cinematográfica.

Para quem se interessar em assistir a esse filme, a produção está disponível no catálogo da HBO Max.

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