domingo , 22 dezembro , 2024

A Criança Amaldiçoada – CINCO anos da POLÊMICA peça de Harry Potter

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História se propôs a ser uma sequência da franquia mas é rechaçada pelos fãs

Por volta de 2007, após o sucesso de seis livros anteriores, era lançado Harry Potter e as Relíquias da Morte, que seria a conclusão da jornada do jovem bruxo órfão que morava em um armário embaixo da escada. A famosa franquia literária foi uma experiência à nível global que compõe muito mais do que um case bem sucedido ou renascimento da literatura infanto-juvenil fantástica.



A construção das histórias foi ocorrendo em paralelo com o crescimento do público leitor, este que desenvolvia junto com cada lançamento o apreço pela leitura de um modo geral. Consequentemente a autora consolidou uma legião de consumidores que desenvolveram uma ligação sentimental com a marca. 

Passado o fim da saga, assim como o encerramento dos filmes em 2011, essa mesma legião de consumidores se viu carente por mais conteúdo e, principalmente, produtos ligados à propriedade. Foi o período em que muitas fanfics por toda internet se propuseram a dar uma continuidade às aventuras de Harry, Rony e Hermione tendo como base o epílogo de Relíquias da Morte.

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O capítulo final serviu de base para diversas histórias originais

A forma com que foi estabelecido os elementos para compor uma sequência foram o principal chamariz para tanto, facilitado pelo amplo conhecimento da mitologia do mundo mágico que muitos fãs possuem. Entretanto, não importava o quão fiel as novas histórias pudessem ser, nenhuma contava com o crivo oficial; pelo menos não até 2013.

Por volta de dezembro daquele ano a Playbill, uma revista especializada em teatro, noticiou que J.K. Rowling estava desenvolvendo uma peça ambientada no universo de Harry Potter, bem como o anúncio do nome oficial: Criança Amaldiçoada. A trama seria uma prequel, passando-se no período em que Harry ainda vivia com os Dursley.

A confirmação por parte da autora veio em junho de 2015, quando o jornal The Independent noticiou que a mesma confirmou via rede social que o novo projeto iria estrear nos palcos de Londres no ano seguinte. No entanto, no mesmo ano a autora retificou, novamente por meio de suas redes sociais, que a obra não seria uma prequel mas que ainda assim teria uma história inédita, indicando que ela seria uma continuação.

Não tardou para que a peça fosse confirmada com um elenco oficial

Para compor o argumento ela trabalhou junto com Jack Thorne e John Tiffany, o primeiro tendo uma experiência mista de teatro\TV e o segundo sendo um diretor teatral de carreira. O que nasceu dessa combinação foi a história narrada sob o ponto de vista de Alvo Severo Potter, segundo filho de Harry e Gina, que está a caminho de seu primeiro ano em Hogwarts.

Lá ele conhece Scorpius Malfoy, filho de Draco, e este acaba sendo o único ponto positivo de seu primeiro ano. Sua vida se torna bem difícil por ser filho de Harry, a ponto que ele nutre um sentimento crescente de antagonismo com o pai. A estrutura da peça se divide em duas partes, com dois atos cada; abordando não só os difíceis primeiros anos de Alvo Severo na escola, mas também sua tentativa, junto a Scorpius, de voltar no tempo e salvar Cedrico Diggory.

Muitos fãs receberam a peça com negatividade, entendendo que ela não trabalha corretamente vários elementos do universo; concede aos personagens ações que eles, em teoria, jamais tomariam; apresenta um vilão cuja origem não possui quaisquer cabimento no que fora trabalhado em todos os livros, inclusive contradizendo diretamente muito do que se tinha como regra.

A peça tomou certas decisões criativas que não foram aceitas pelos fãs

A própria estrutura escolhida foi o primeiro fator problemático para muitos, uma vez que se esperava que esse tipo de trama fosse concebido no formato literário ou, mais dificilmente, como um filme (duas mídias que a franquia estava estabelecida). Para muitos, planejá-lo para o teatro soou como um afastamento de um terreno familiar para muitos; conforme já dito esse público consumidor se apegou à franquia através do terreno literário, quando muitos ainda estavam em idade de desenvolver a capacidade de leitura.

Harry Potter e a Criança Amaldiçoada registrou a maior venda de ingressos semanais até então, sendo também considerado um sucesso pela crítica. Ainda assim, a história permanece viva não como um renascimento mas uma história que soa muito como as fanfics porém com o selo oficial da criadora.

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A construção das histórias foi ocorrendo em paralelo com o crescimento do público leitor, este que desenvolvia junto com cada lançamento o apreço pela leitura de um modo geral. Consequentemente a autora consolidou uma legião de consumidores que desenvolveram uma ligação sentimental com a marca. 

Passado o fim da saga, assim como o encerramento dos filmes em 2011, essa mesma legião de consumidores se viu carente por mais conteúdo e, principalmente, produtos ligados à propriedade. Foi o período em que muitas fanfics por toda internet se propuseram a dar uma continuidade às aventuras de Harry, Rony e Hermione tendo como base o epílogo de Relíquias da Morte.

O capítulo final serviu de base para diversas histórias originais

A forma com que foi estabelecido os elementos para compor uma sequência foram o principal chamariz para tanto, facilitado pelo amplo conhecimento da mitologia do mundo mágico que muitos fãs possuem. Entretanto, não importava o quão fiel as novas histórias pudessem ser, nenhuma contava com o crivo oficial; pelo menos não até 2013.

Por volta de dezembro daquele ano a Playbill, uma revista especializada em teatro, noticiou que J.K. Rowling estava desenvolvendo uma peça ambientada no universo de Harry Potter, bem como o anúncio do nome oficial: Criança Amaldiçoada. A trama seria uma prequel, passando-se no período em que Harry ainda vivia com os Dursley.

A confirmação por parte da autora veio em junho de 2015, quando o jornal The Independent noticiou que a mesma confirmou via rede social que o novo projeto iria estrear nos palcos de Londres no ano seguinte. No entanto, no mesmo ano a autora retificou, novamente por meio de suas redes sociais, que a obra não seria uma prequel mas que ainda assim teria uma história inédita, indicando que ela seria uma continuação.

Não tardou para que a peça fosse confirmada com um elenco oficial

Para compor o argumento ela trabalhou junto com Jack Thorne e John Tiffany, o primeiro tendo uma experiência mista de teatro\TV e o segundo sendo um diretor teatral de carreira. O que nasceu dessa combinação foi a história narrada sob o ponto de vista de Alvo Severo Potter, segundo filho de Harry e Gina, que está a caminho de seu primeiro ano em Hogwarts.

Lá ele conhece Scorpius Malfoy, filho de Draco, e este acaba sendo o único ponto positivo de seu primeiro ano. Sua vida se torna bem difícil por ser filho de Harry, a ponto que ele nutre um sentimento crescente de antagonismo com o pai. A estrutura da peça se divide em duas partes, com dois atos cada; abordando não só os difíceis primeiros anos de Alvo Severo na escola, mas também sua tentativa, junto a Scorpius, de voltar no tempo e salvar Cedrico Diggory.

Muitos fãs receberam a peça com negatividade, entendendo que ela não trabalha corretamente vários elementos do universo; concede aos personagens ações que eles, em teoria, jamais tomariam; apresenta um vilão cuja origem não possui quaisquer cabimento no que fora trabalhado em todos os livros, inclusive contradizendo diretamente muito do que se tinha como regra.

A peça tomou certas decisões criativas que não foram aceitas pelos fãs

A própria estrutura escolhida foi o primeiro fator problemático para muitos, uma vez que se esperava que esse tipo de trama fosse concebido no formato literário ou, mais dificilmente, como um filme (duas mídias que a franquia estava estabelecida). Para muitos, planejá-lo para o teatro soou como um afastamento de um terreno familiar para muitos; conforme já dito esse público consumidor se apegou à franquia através do terreno literário, quando muitos ainda estavam em idade de desenvolver a capacidade de leitura.

Harry Potter e a Criança Amaldiçoada registrou a maior venda de ingressos semanais até então, sendo também considerado um sucesso pela crítica. Ainda assim, a história permanece viva não como um renascimento mas uma história que soa muito como as fanfics porém com o selo oficial da criadora.

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