domingo , 22 dezembro , 2024

A Lenda do Tesouro Perdido | Relembre a Franquia com NICOLAS CAGE que vai ganhar série na Disney+

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Franquia vai ganhar nova chance com série para streaming

O período dos anos 2000 foi curioso para a Disney, podendo ser melhor definido como uma época de autodescobrimento. O público, não só em faixa etária, não era o mesmo da década anterior, os canais infantis já exploravam o potencial para anunciantes e captação de público jovem desde o final dos anos 90.



Um exemplo era a Nickelodeon, eterna rival do Disney Channel, que em sua grade colecionava sucessos como Bob Esponja e Hey Arnold!; isso citando apenas a televisão. No cinema, a situação era ainda mais incerta; enquanto a Pixar alcançava novos êxitos a cada novo filme, a Disney lutava para compreender o que o consumidor esperava dela no período pós Renascença (o qual é tido como o auge de suas animações).

Mesmo com acertos pontuais das produções animadas, feitas ao estilo clássico, era perceptível que o interesse do público caía para o ascendente estilo 3D liderado pela Pixar. Em 2002 o estúdio até ensaiou um projeto que unia o novo movimento com o estilo mais tradicional, este sendo Planeta do Tesouro.

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Uma das maiores apostas da Disney se mostrou, infelizmente, um fracasso.

Hoje um clássico cult, seu desempenho na época foi de fracasso completo, taxado até mesmo de o fracasso de bilheteria mais caro de todos os tempos, com uma bilheteria final de US$ 109 milhões. O alerta provocado forçou a companhia a reavaliar sua estratégia, mirando assim o campo das produções live-action com foco voltado para a parcela infanto juvenil.

Evidentemente esse não foi o único objetivo da empreitada, mas também fortificar a presença da Disney em um segmento tomado já por franquias consolidadas, uma delas sendo Harry Potter. Desde 1999 já circulava pelos corredores da empresa a sugestão de se produzir uma nova franquia de aventura fortemente atrelada à história dos Estados Unidos.

A ideia partiu do diretor Jon Turteltaub que, em 2000, lançara seu primeiro trabalho para a Disney intitulado Duas Vidas e tendo Bruce Willis no papel principal. A obra gerou uma recepção mista por parte da crítica e um saldo financeiro superior ao orçamento, mas longe de números maiores. 

A partir daí o projeto ganhou sinal verde em 2001 para iniciar a pré-produção, no que consistia na escalação do elenco e busca por locações. Em maio de 2003, Nicolas Cage foi confirmado como protagonista da obra, seguido pelo nome de Sean Bean (ainda recente de sua participação em A Sociedade do Anel) na posição de antagonista.

Desde cedo Nicolas Cage foi confirmado no papel principal.

Um detalhe é que a produção não ficou a cargo da Disney propriamente, mas sim da Touchstone Pictures, um braço da mencionada companhia maior. A premissa por trás do filme gira em torno do legado histórico da família Gates, no qual a um de seus antepassados teria sido confiado um mapa para o tesouro inimaginável dos maçons.

No século XXI, o historiador Ben Gates dedica sua vida a solucionar o mistério secular de sua família, provando para o mundo acadêmico que eles não eram mentirosos. Durante a aventura traições ocorrem mas também o encontro com novos aliados, sempre buscando em marcos históricos famosos, a nível nacional, pistas que os levem cada vez mais para o tesouro.

Curiosamente, A Lenda do Tesouro Perdido encontrou um nicho entre o público mais jovem. Sua premissa de aventura básica, seguindo uma apresentação mais do que estabelecida no inconsciente popular que outros exemplares já haviam feito (Indiana Jones sendo um exemplo), somados às reprises no Disney Channel e TV aberta brasileira, facilitaram o convite de novos espectadores para aquela história.

Unicamente tratando de EUA, é interessante olhar o filme sob um prisma introdutório para indivíduos mais jovens sobre sua própria história nacional, no qual, mesmo tomando as devidas liberdades criativas, apresenta nomes e acontecimentos que, em uma sala de aula, a criança talvez não absorvesse. Logo, o filme pode ser considerado um caso de entretenimento servindo levemente a um propósito educativo.

Fato é que seu desempenho financeiro convenceu o estúdio, no qual a bilheteria final passou dos US$ 300 milhões. A sequência veio em 2007 com o nome Livro dos Segredos adicionado junto ao que era agora o título da franquia. A decadência, já a partir do novo capítulo, era talvez inevitável mesmo que a franquia tenha se encerrado no que foi o “crepúsculo” da Disney pré-MCU.

Agora prestes a ganhar uma série no Disney Plus, com todo um novo elenco, fica evidente que a franquia A Lenda do Tesouro Perdido, tal como outras tentativas de Disney de se destacar no mercado dos anos 2000, ainda possuem algum resquício de memória afetiva do público, prontamente percebido por sua plataforma de streaming. 

 

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O período dos anos 2000 foi curioso para a Disney, podendo ser melhor definido como uma época de autodescobrimento. O público, não só em faixa etária, não era o mesmo da década anterior, os canais infantis já exploravam o potencial para anunciantes e captação de público jovem desde o final dos anos 90.

Um exemplo era a Nickelodeon, eterna rival do Disney Channel, que em sua grade colecionava sucessos como Bob Esponja e Hey Arnold!; isso citando apenas a televisão. No cinema, a situação era ainda mais incerta; enquanto a Pixar alcançava novos êxitos a cada novo filme, a Disney lutava para compreender o que o consumidor esperava dela no período pós Renascença (o qual é tido como o auge de suas animações).

Mesmo com acertos pontuais das produções animadas, feitas ao estilo clássico, era perceptível que o interesse do público caía para o ascendente estilo 3D liderado pela Pixar. Em 2002 o estúdio até ensaiou um projeto que unia o novo movimento com o estilo mais tradicional, este sendo Planeta do Tesouro.

Uma das maiores apostas da Disney se mostrou, infelizmente, um fracasso.

Hoje um clássico cult, seu desempenho na época foi de fracasso completo, taxado até mesmo de o fracasso de bilheteria mais caro de todos os tempos, com uma bilheteria final de US$ 109 milhões. O alerta provocado forçou a companhia a reavaliar sua estratégia, mirando assim o campo das produções live-action com foco voltado para a parcela infanto juvenil.

Evidentemente esse não foi o único objetivo da empreitada, mas também fortificar a presença da Disney em um segmento tomado já por franquias consolidadas, uma delas sendo Harry Potter. Desde 1999 já circulava pelos corredores da empresa a sugestão de se produzir uma nova franquia de aventura fortemente atrelada à história dos Estados Unidos.

A ideia partiu do diretor Jon Turteltaub que, em 2000, lançara seu primeiro trabalho para a Disney intitulado Duas Vidas e tendo Bruce Willis no papel principal. A obra gerou uma recepção mista por parte da crítica e um saldo financeiro superior ao orçamento, mas longe de números maiores. 

A partir daí o projeto ganhou sinal verde em 2001 para iniciar a pré-produção, no que consistia na escalação do elenco e busca por locações. Em maio de 2003, Nicolas Cage foi confirmado como protagonista da obra, seguido pelo nome de Sean Bean (ainda recente de sua participação em A Sociedade do Anel) na posição de antagonista.

Desde cedo Nicolas Cage foi confirmado no papel principal.

Um detalhe é que a produção não ficou a cargo da Disney propriamente, mas sim da Touchstone Pictures, um braço da mencionada companhia maior. A premissa por trás do filme gira em torno do legado histórico da família Gates, no qual a um de seus antepassados teria sido confiado um mapa para o tesouro inimaginável dos maçons.

No século XXI, o historiador Ben Gates dedica sua vida a solucionar o mistério secular de sua família, provando para o mundo acadêmico que eles não eram mentirosos. Durante a aventura traições ocorrem mas também o encontro com novos aliados, sempre buscando em marcos históricos famosos, a nível nacional, pistas que os levem cada vez mais para o tesouro.

Curiosamente, A Lenda do Tesouro Perdido encontrou um nicho entre o público mais jovem. Sua premissa de aventura básica, seguindo uma apresentação mais do que estabelecida no inconsciente popular que outros exemplares já haviam feito (Indiana Jones sendo um exemplo), somados às reprises no Disney Channel e TV aberta brasileira, facilitaram o convite de novos espectadores para aquela história.

Unicamente tratando de EUA, é interessante olhar o filme sob um prisma introdutório para indivíduos mais jovens sobre sua própria história nacional, no qual, mesmo tomando as devidas liberdades criativas, apresenta nomes e acontecimentos que, em uma sala de aula, a criança talvez não absorvesse. Logo, o filme pode ser considerado um caso de entretenimento servindo levemente a um propósito educativo.

Fato é que seu desempenho financeiro convenceu o estúdio, no qual a bilheteria final passou dos US$ 300 milhões. A sequência veio em 2007 com o nome Livro dos Segredos adicionado junto ao que era agora o título da franquia. A decadência, já a partir do novo capítulo, era talvez inevitável mesmo que a franquia tenha se encerrado no que foi o “crepúsculo” da Disney pré-MCU.

Agora prestes a ganhar uma série no Disney Plus, com todo um novo elenco, fica evidente que a franquia A Lenda do Tesouro Perdido, tal como outras tentativas de Disney de se destacar no mercado dos anos 2000, ainda possuem algum resquício de memória afetiva do público, prontamente percebido por sua plataforma de streaming. 

 

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