Em 2017, a Universal Pictures planejou criar um universo compartilhado intitulado Dark Universe, que iria adaptar a história de vários monstros clássicos, como Drácula e Frankenstein.
Como o primeiro filme da série, ‘A Múmia‘ (2017), foi uma decepção de crítica e público, o projeto acabou sendo engavetado.
Durante uma entrevista para o The Hollywood Reporter, Donna Langley, presidente da Universal, argumentou que a ideia não deu certo porque não era o momento para acontecer.
“Nós tentamos criar um universo compartilhado com monstros clássicos, mas falhamos. Percebemos que esses personagens são icônicos por um motivo. Não era o momento certo e o público nunca pediu por algo do tipo, entende? Não há nenhuma urgência para ver todos esses personagens juntos.”
Langley disse que o estúdio ainda pretende adaptar as histórias dos monstros, mas o universo compartilhado deve permanecer engavetado.
“Decidimos dar um passo atrás e seguir pela abordagem criativa mais correta, ainda que não envolva grandes orçamentos ou franquias. Ainda podemos contar essas histórias, mas vamos dar voz aos nossos diretores.
Anteriormente o produtor de ‘A Múmia’, Chris Morgan disse ao io9 que a ambição do estúdio foi muito apressada.
“Eu não lamento nada. Eu acho que estavam tentando criar [a série de filmes] rápido de mais, eu diria. E eu acho que todo mundo tem que respirar, dar um passo para trás e analisar tudo isso. Agora é focar em fazer isso um pouco mais devagar.”
Morgan garantiu que Leigh Whannell fez um bom trabalho na direção de ‘O Homem Invisível‘, baseado no romance de H. G. Wells e no filme de 1933.
“Eu acho que a Universal está fazendo a coisa certa desta vez. Concentrando-se em um bom roteiro, uma boa história, e colocando isso para fora. Se você for construir um universo, é bom construí-lo a partir de algo sólido como ‘O Homem Invisível’. E eu acho que eles não estão muito preocupados em preparar um universo agora, mas estão fazendo ótimos filmes de monstros, então estou ansioso para vê-los.”