domingo , 22 dezembro , 2024

A Noiva de Frankenstein | Conheça as Atrizes que já viveram a icônica Personagem no Cinema

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Recentemente, foi anunciado que a musa duas vezes indicada ao Oscar Scarlett Johansson estrelará como a Noiva de Frankenstein em seu mais novo filme. A intérprete da anti-heroína Viúva Negra inclui esta icônica personagem em seu repertório, num filme que promete uma abordagem original da personagem. Dirigido pelo chileno Sebastián Lelio (Uma Mulher Fantástica, Desobediência e Gloria Bell), Bride será uma reimaginação do clássico, sobre um ponto de vista único, onde a personagem ganhará empoderamento como nunca antes.

Produzido pela excelente A24 e pela Apple (além de contar com a própria Johansson na produção), Bride contará sobre um homem criando uma mulher para que seja a esposa perfeita. No entanto, sua criação termina por rejeitá-lo, construindo uma identidade para si própria, o que acarretará nela sendo vista como um monstro por todos ao redor. A estrela ainda afirmou que já passou da hora da personagem sair da sombra de um homem / ou no caso de um monstro, e ganhar seu protagonismo.



Além de Bride, A Noiva de Frankenstein ainda deverá aparecer em outra produção de prestígio, esta uma refilmagem homônima, produzida pela Universal. A implosão do Dark Universe pôs em stand-by as produções que visavam a reciclagem dos grandes monstros da casa, incluindo este projeto. Não se sabe em que pé o remake se encontra, mas David Koepp segue creditado no roteiro e Javier Bardem como protagonista – provavelmente no papel do Monstro. Antes, Angelina Jolie era visada para o papel título.

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Justamente devido a esta nova fase de sol para a clássica personagem do cinema, resolvemos revisitar as mais famosas aparições da Noiva, datando de sua criação na sétima arte ainda na década de 1930. Vamos relembrar as suas principais encarnações no cinema.

A Noiva de Frankenstein

A Noiva de Frankenstein foi um dos filmes importantes para a consolidação do primeiro grande universo compartilhado do cinema: os monstros clássicos da Universal. Este, no entanto, com o aval de uma autora clássica renomada: Mary Shelley, que escreveu Frankenstein. A adaptação seria lançada em 1931, e quatro anos depois, em 1935, chegava sua primeira e mais famosa continuação – que igualmente usa como fonte textos de Shelley. Muitos críticos e cinéfilos, inclusive, dão preferência para esta segunda aparição do monstro nas telonas, enfatizando um maior aprofundamento de personagens e, claro, a adição da icônica noiva, uma companheira para o solitário morto-vivo.

Aqui, em sua primeira aparição nas telonas, a Noiva foi interpretada Elsa Lanchester (indicada para 2 Oscar) – com seu visual único, olhar assustado e cabelos no melhor estilo Marge Simpson (com mechas laterais brancas simulando raios). Comparado ao monstro de Boris Karloff, até que a personagem de Lanchester era uma gracinha. Fora isso, no filme dirigido novamente por James Whale (do Frankenstein original), a atriz interpreta ainda uma segunda personagem, esta sendo a própria Mary Shelley, que abre o longa comentando sobre a intenção de sua obra original, e afirmando ter mais a contar – ao que somos transferidos para a história do filme em si.

A Prometida

Pulando para os inesquecíveis anos 1980, aqui temos uma produção de 1985 bem curiosa, capitaneada pelas presenças de seus protagonistas, dois nomes quentes da época. O primeiro é o do cantor Sting, saído do ambicioso Duna (1984), de David Lynch, e surfando na popularidade da banda The Police, em seu segundo filme como protagonista. O segundo nome é o da atriz Jennifer Beals – que havia feito apenas um filme antes, o mega sucesso que a indicou ao Globo de Ouro, Flashdance: Em Ritmo de Embalo (1983).

Nesta produção da Columbia/Sony, escrita por Lloyd Fonvielle (A Múmia, 1999) e dirigida por Franc Roddam (K2 – A Montanha da Morte), algumas liberdades são tomadas para uma adaptação do clássico Frankenstein, no melhor estilo anos 1980, criando um filme mais sexualizado. Sting protagoniza na pele do Dr. Frankenstein, obcecado após anos de pesquisas e experimentos em criar a mulher perfeita – para ser sua companheira. E ela vem nas formas de Jennifer Beals que, como podemos imaginar, não fica muito contente ao descobrir sua condição. Aqui, ela recebe o nome Ava. Outra curiosidade é que o Monstro, usualmente protagonista, é deixado em segundo plano como coadjuvante, e recebe o nome Viktor (primeiro nome de seu criador), interpretado por Clancy Brown.

Mulher Nota Mil

No mesmo ano de A Prometida, o mestre dos filmes adolescentes John Hughes criava sua própria versão de A Noiva de Frankenstein no estilo filme de comédia teen. Nem precisa dizer que Mulher Nota Mil se tornou um dos grandes clássicos de seu repertório, marcando a infância de toda uma geração, e dando origem a um seriado homônimo. E qual menino não queria ter a ideia genial da dupla de nerds Gary (Anthony Michael Hall) e Wyatt (Ilan Mitchell-Smith) e criar no computador a mulher perfeita. Essa é a premissa exata do clássico do terror, que inclusive aparece sendo exibido na TV dos protagonistas enquanto realizam sua experiência. Referência maior não poderia ocorrer.

Aqui, os “cientistas loucos” são dois jovens nerds sofredores, que viram a escola de cabeça para baixo ao criarem Lisa, a mulher de seus sonhos – papel da estonteante modelo transformada em atriz Kelly LeBrock (recém-saída de A Dama de Vermelho). De perdedores, os dois se transformam na sensação do colégio, com seus atormentadores agora querendo amizade, as meninas descoladas querendo seu afeto, e se tornando donos das melhores festas do pedaço. “Weird Science” no original, ou “Ciência Estranha”, é a mais divertida modernização do clássico.

A Noiva do Re-Animator

Seguindo pelo ano de 1985, Re-Animator – ou como ficou conhecido no Brasil, A Hora dos Mortos-Vivos – se tornou um cult da década, adorado pelos fãs do gênero. A obra é a adaptação de um conto do autor H.P. Lovecraft, sempre de difícil interpretação no cinema, mas cujo diretor Stuart Gordon consegue reimaginar com bastante categoria nas telonas. Até aí nada de Frankenstein, fora o fato de estudantes de medicina estarem brincando de Deus ao reanimar tecidos mortos, assim trazendo de volta à vida cadáveres, o que acarreta no mais puro horror grotesco. Bem, podemos até considerar alguma inspiração da parte do autor, já que ‘Herbert West-Reanimator’, conto que deu origem ao filme, foi escrito entre 1921 e 1922. E Frankenstein, é claro, foi lançado por Shelley em 1818.

Mas o que vamos mencionar aqui é a continuação de Re-Animator, A Noiva do Re-Animator (1990), lançado cinco anos depois, que nada mais tem a ver com a criação de Lovecraft; mas que tem tudo a ver com a criação de Shelley e sua sequência. Ou seja, agora os “médicos loucos” Hebert West (Jeffrey Combs) e Dan Cain (Bruce Abbott) resolvem criar a mulher perfeita, utilizando partes de cadáveres. Sua experiência resulta em Gloria (Kathleen Kinmont).

Frankenstein de Mary Shelley

Na década de 1990, a Columbia/ Sony, e não a Universal, revisitava os monstros clássicos do estúdio rival em novas produções com uma pegada mais “realística”. Assim, Drácula, obra de Bram Stoker, ganhava uma produção luxuosa, comandada por nenhum outro senão Francis Ford Coppola em 1992. Dois anos depois, era Frankenstein – que também exibia o nome de sua criadora literária no título – que ganhava uma roupagem moderna e ambiciosa num filme estrelado e dirigido pelo megalômano Kenneth Branagh.

O cineasta comanda o show e interpreta o cientista Victor Frankenstein, com formas de galã – cabelos longos e barba -, transforma o protagonista numa herói falho e trágico. Suas experiências o levam a dar vida a partes de cadáveres costuradas para se tornar um corpo, que ganha as formas do Oscarizado Robert De Niro no papel do Monstro. Embora reconte a história clássica, o longa de Branagh guarda espaço para a Noiva do Monstro em seu filme, que é interpretada pela então companheira do diretor, Helena Bonham Carter. A atriz interpreta Elizabeth, a irmã adotiva de Victor, que se torna sua noiva. O destino trágico provido pelas decisões do protagonista garantem a transformação de Carter na personagem tema desta matéria.

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Recentemente, foi anunciado que a musa duas vezes indicada ao Oscar Scarlett Johansson estrelará como a Noiva de Frankenstein em seu mais novo filme. A intérprete da anti-heroína Viúva Negra inclui esta icônica personagem em seu repertório, num filme que promete uma abordagem original da personagem. Dirigido pelo chileno Sebastián Lelio (Uma Mulher Fantástica, Desobediência e Gloria Bell), Bride será uma reimaginação do clássico, sobre um ponto de vista único, onde a personagem ganhará empoderamento como nunca antes.

Produzido pela excelente A24 e pela Apple (além de contar com a própria Johansson na produção), Bride contará sobre um homem criando uma mulher para que seja a esposa perfeita. No entanto, sua criação termina por rejeitá-lo, construindo uma identidade para si própria, o que acarretará nela sendo vista como um monstro por todos ao redor. A estrela ainda afirmou que já passou da hora da personagem sair da sombra de um homem / ou no caso de um monstro, e ganhar seu protagonismo.

Além de Bride, A Noiva de Frankenstein ainda deverá aparecer em outra produção de prestígio, esta uma refilmagem homônima, produzida pela Universal. A implosão do Dark Universe pôs em stand-by as produções que visavam a reciclagem dos grandes monstros da casa, incluindo este projeto. Não se sabe em que pé o remake se encontra, mas David Koepp segue creditado no roteiro e Javier Bardem como protagonista – provavelmente no papel do Monstro. Antes, Angelina Jolie era visada para o papel título.

Justamente devido a esta nova fase de sol para a clássica personagem do cinema, resolvemos revisitar as mais famosas aparições da Noiva, datando de sua criação na sétima arte ainda na década de 1930. Vamos relembrar as suas principais encarnações no cinema.

A Noiva de Frankenstein

A Noiva de Frankenstein foi um dos filmes importantes para a consolidação do primeiro grande universo compartilhado do cinema: os monstros clássicos da Universal. Este, no entanto, com o aval de uma autora clássica renomada: Mary Shelley, que escreveu Frankenstein. A adaptação seria lançada em 1931, e quatro anos depois, em 1935, chegava sua primeira e mais famosa continuação – que igualmente usa como fonte textos de Shelley. Muitos críticos e cinéfilos, inclusive, dão preferência para esta segunda aparição do monstro nas telonas, enfatizando um maior aprofundamento de personagens e, claro, a adição da icônica noiva, uma companheira para o solitário morto-vivo.

Aqui, em sua primeira aparição nas telonas, a Noiva foi interpretada Elsa Lanchester (indicada para 2 Oscar) – com seu visual único, olhar assustado e cabelos no melhor estilo Marge Simpson (com mechas laterais brancas simulando raios). Comparado ao monstro de Boris Karloff, até que a personagem de Lanchester era uma gracinha. Fora isso, no filme dirigido novamente por James Whale (do Frankenstein original), a atriz interpreta ainda uma segunda personagem, esta sendo a própria Mary Shelley, que abre o longa comentando sobre a intenção de sua obra original, e afirmando ter mais a contar – ao que somos transferidos para a história do filme em si.

A Prometida

Pulando para os inesquecíveis anos 1980, aqui temos uma produção de 1985 bem curiosa, capitaneada pelas presenças de seus protagonistas, dois nomes quentes da época. O primeiro é o do cantor Sting, saído do ambicioso Duna (1984), de David Lynch, e surfando na popularidade da banda The Police, em seu segundo filme como protagonista. O segundo nome é o da atriz Jennifer Beals – que havia feito apenas um filme antes, o mega sucesso que a indicou ao Globo de Ouro, Flashdance: Em Ritmo de Embalo (1983).

Nesta produção da Columbia/Sony, escrita por Lloyd Fonvielle (A Múmia, 1999) e dirigida por Franc Roddam (K2 – A Montanha da Morte), algumas liberdades são tomadas para uma adaptação do clássico Frankenstein, no melhor estilo anos 1980, criando um filme mais sexualizado. Sting protagoniza na pele do Dr. Frankenstein, obcecado após anos de pesquisas e experimentos em criar a mulher perfeita – para ser sua companheira. E ela vem nas formas de Jennifer Beals que, como podemos imaginar, não fica muito contente ao descobrir sua condição. Aqui, ela recebe o nome Ava. Outra curiosidade é que o Monstro, usualmente protagonista, é deixado em segundo plano como coadjuvante, e recebe o nome Viktor (primeiro nome de seu criador), interpretado por Clancy Brown.

Mulher Nota Mil

No mesmo ano de A Prometida, o mestre dos filmes adolescentes John Hughes criava sua própria versão de A Noiva de Frankenstein no estilo filme de comédia teen. Nem precisa dizer que Mulher Nota Mil se tornou um dos grandes clássicos de seu repertório, marcando a infância de toda uma geração, e dando origem a um seriado homônimo. E qual menino não queria ter a ideia genial da dupla de nerds Gary (Anthony Michael Hall) e Wyatt (Ilan Mitchell-Smith) e criar no computador a mulher perfeita. Essa é a premissa exata do clássico do terror, que inclusive aparece sendo exibido na TV dos protagonistas enquanto realizam sua experiência. Referência maior não poderia ocorrer.

Aqui, os “cientistas loucos” são dois jovens nerds sofredores, que viram a escola de cabeça para baixo ao criarem Lisa, a mulher de seus sonhos – papel da estonteante modelo transformada em atriz Kelly LeBrock (recém-saída de A Dama de Vermelho). De perdedores, os dois se transformam na sensação do colégio, com seus atormentadores agora querendo amizade, as meninas descoladas querendo seu afeto, e se tornando donos das melhores festas do pedaço. “Weird Science” no original, ou “Ciência Estranha”, é a mais divertida modernização do clássico.

A Noiva do Re-Animator

Seguindo pelo ano de 1985, Re-Animator – ou como ficou conhecido no Brasil, A Hora dos Mortos-Vivos – se tornou um cult da década, adorado pelos fãs do gênero. A obra é a adaptação de um conto do autor H.P. Lovecraft, sempre de difícil interpretação no cinema, mas cujo diretor Stuart Gordon consegue reimaginar com bastante categoria nas telonas. Até aí nada de Frankenstein, fora o fato de estudantes de medicina estarem brincando de Deus ao reanimar tecidos mortos, assim trazendo de volta à vida cadáveres, o que acarreta no mais puro horror grotesco. Bem, podemos até considerar alguma inspiração da parte do autor, já que ‘Herbert West-Reanimator’, conto que deu origem ao filme, foi escrito entre 1921 e 1922. E Frankenstein, é claro, foi lançado por Shelley em 1818.

Mas o que vamos mencionar aqui é a continuação de Re-Animator, A Noiva do Re-Animator (1990), lançado cinco anos depois, que nada mais tem a ver com a criação de Lovecraft; mas que tem tudo a ver com a criação de Shelley e sua sequência. Ou seja, agora os “médicos loucos” Hebert West (Jeffrey Combs) e Dan Cain (Bruce Abbott) resolvem criar a mulher perfeita, utilizando partes de cadáveres. Sua experiência resulta em Gloria (Kathleen Kinmont).

Frankenstein de Mary Shelley

Na década de 1990, a Columbia/ Sony, e não a Universal, revisitava os monstros clássicos do estúdio rival em novas produções com uma pegada mais “realística”. Assim, Drácula, obra de Bram Stoker, ganhava uma produção luxuosa, comandada por nenhum outro senão Francis Ford Coppola em 1992. Dois anos depois, era Frankenstein – que também exibia o nome de sua criadora literária no título – que ganhava uma roupagem moderna e ambiciosa num filme estrelado e dirigido pelo megalômano Kenneth Branagh.

O cineasta comanda o show e interpreta o cientista Victor Frankenstein, com formas de galã – cabelos longos e barba -, transforma o protagonista numa herói falho e trágico. Suas experiências o levam a dar vida a partes de cadáveres costuradas para se tornar um corpo, que ganha as formas do Oscarizado Robert De Niro no papel do Monstro. Embora reconte a história clássica, o longa de Branagh guarda espaço para a Noiva do Monstro em seu filme, que é interpretada pela então companheira do diretor, Helena Bonham Carter. A atriz interpreta Elizabeth, a irmã adotiva de Victor, que se torna sua noiva. O destino trágico provido pelas decisões do protagonista garantem a transformação de Carter na personagem tema desta matéria.

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