domingo , 22 dezembro , 2024

Amazon Prime e Blumhouse revelam os próximos 4 filmes de terror inéditos que entrarão no catálogo

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Após o lançamento global de Welcome to the Blumhouse, o Amazon Prime Video anunciou hoje a lista das próximas quatro produções desta coleção de oito filmes produzidos pelo Amazon Studios e Blumhouse Television, de Jason Blum. Os títulos são: The Manor, escrito e dirigido por Axelle Carolyn; Black as Night, da diretora Maritte Lee Go; Madres, dirigido por Ryan Zaragoza; e Bingo, da diretora Gigi Saul Guerrero. Os thrillers arrepiantes serão lançados em 2021 no Prime Video em mais de 200 países e territórios.

O programa Welcome to the Blumhouse dá continuidade ao legado de uma narrativa de gênero original e de alta qualidade, que é a assinatura da Blumhouse. Centrados em temas perturbadores de horrores institucionais e fobias pessoais, os filmes exploram os medos mais profundos das pessoas. Esses thrillers sociais apresentam uma visão distinta e uma perspectiva única. Semelhante aos quatro primeiros filmes, a lista segue temas de mesma linha, tornando Welcome to the Blumhouse o primeiro programa de filmes Originais Amazon no Prime Video que são tematicamente conectados. As produções continuam a apresentar cineastas promissores, ao lado de atores consagrados em papéis excepcionais e chocantes.



“Vindo do lançamento bem-sucedido dos quatro primeiros filmes do programa, que superou nossas expectativas, estamos empolgados em revelar o próximo capítulo, que chegará em 2021 “, disse Jennifer Salke, Head do Amazon Studios. “O formigamento na espinha e a sensação de arrepiar continuam nesta próxima coleção de títulos que, certamente, irão entreter, surpreender e chocar nossos clientes globais.”

“Estamos entusiasmados em ver como o público em todo o mundo respondeu aos filmes da lista de Welcome to the Blumhouse. Não poderíamos estar mais orgulhosos do trabalho desses cineastas, elenco e equipe talentosos de todos os filmes “, disse Jeremy Gold, presidente da Blumhouse Television. “E estamos animados em apresentar a próxima onda de filmes e os incríveis cineastas em seu comando.”

Assista também:
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The Manor é escrito e dirigido por Axelle Carolyn e estrelado por Barbara Hershey, Bruce Davison, Nicholas Alexander, Jill Larsen, Fran Bennett e Katie Amanda Keane. Depois de sofrer um derrame, Judith Albright se muda para uma casa de repouso histórica, onde começa a suspeitar que algo sobrenatural está atacando os residentes. Para escapar, ela precisará convencer todos ao seu redor de que, afinal, ela não pertence àquele lugar.

Black as Night tem direção de Maritte Lee Go e roteiro de Sherman Payne. O elenco é estrelado por Asjha Cooper, Fabrizio Guido, Craig Tate, Keith David, Mason Beauchamp, Abbie Gayle e Frankie Smith. Uma adolescente com problemas de autoestima encontra confiança da maneira mais improvável: passando o verão lutando contra vampiros que se aproveitam dos desprivilegiados de Nova Orleans com a ajuda de seu melhor amigo, do garoto que ela sempre desejou e de uma peculiar garota rica.

Madres é dirigido pelo estreante Ryan Zaragoza e tem roteiro de Marcella Ochoa e Mario Miscione. O longa é estrelado por Tenoch Huerta, Ariana Guerra, Evelyn Gonzalez, Kerry Cahill e Elpidia Carrillo. Um casal mexicano-americano que espera seu primeiro filho se muda para uma comunidade agrícola migrante na Califórnia dos anos 1970. Quando a esposa começa a sentir sintomas estranhos e visões aterrorizantes, ela tenta identificar se isso está relacionado a uma maldição lendária ou algo mais nefasto.

Bingo conta com direção de Gigi Saul Guerrero e roteiro de Shane McKenzie, Gigi Saul Guerrero e Perry Blackshear. No bairro de Oak Springs vive um grupo forte e teimoso de amigos idosos que se recusam que o lugar seja gentrificado. Sua líder, Lupita, os mantém unidos como uma família. Porém, pouco sabiam eles que a amada sala de bingo está prestes a ser vendida a uma força muito mais poderosa do que o próprio dinheiro.

A primeira lista de filmes lançados no início deste mês e disponível exclusivamente no Prime Video contempla os títulos: The Lie, da aclamada escritora/diretora Veena Sud; Black Box, do promissor escritor/diretor Emmanuel Osei-Kuffour Jr.; Evil Eye, dos jovens diretores Elan Dassani e Rajeev Dassani; e Nocturne, da cineasta Zu Quirke.

E, agora que esse primeiro bloco terminou, o CinePOP resolveu fazer um breve ranking do pior ao melhor capítulo dessa franquia sem precedentes.

Confira:

4. EVIL EYE

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Direção: Elan Dassani, Rajeev Dassani

Lançamento: 13 de outubro

“Comandado pelos irmãos Elan e Rajeev DassaniEvil Eye força cada um de seus arcos narrativos em um convulsionado produto sem pé nem cabeça – e sem qualquer ritmo fílmico. De um lado, essa nova construção episódica da saga supracitada se assemelha a qualquer drama independente que tenhamos visto nos últimos anos, valendo-se de momentos preciosistas demais para serem levados a sérios e uma agridoce e previsível repetição de eventos e ações. Usha e Pallavi não saem de onde começaram e caem numa rotina circinal e maçante – aliás, nem ao menos sabendo de que forma sair das obviedades. De outro, o roteiro assinado por Madhuri Shekar não dá espaço para muitas investidas criativas […].

Como se isso não bastasse, a tensa ambientação fica presa a uma vaidade autodestrutiva cuja ideia é infundir a banalidade do cotidiano à mitologia local: em outras palavras, Shekar não tem ideia do que fazer com tantas ideias e, por fim, as aglutina em uma desnorteada presunção guiada por um misticismo barato e a foreshadowings ridículos demais para serem críveis. Há tantos furos na narrativa que o público se desprende com facilidade desse opaco cosmos, pensando duas vezes antes de continuar acompanhando uma história que se leva a sério demais.” – Thiago Nolla

3. THE LIE

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Direção: Veena Sud

Lançamento: 06 de outubro

“A falta de identidade estética é o deslize de maior voz no filme – e nem as boas intenções de Sud, que também fica responsável pelo roteiro, conseguem salvá-lo de tangenciar a monotonia. Há algo monumental demais tentando se erguer sobre uma base oscilante e que ameaça desmoronar a qualquer momento. Talvez como uma última esperança desolada de entregar algo que fuja das previsibilidades cinematográficas, o twist final vem de forma tão sutil que nos deixa atônitos, desacreditados da mesma forma que os protagonistas quando Brittany entra pela porta de garagem como se nada tivesse acontecido – e como se eles estivessem cientes de que ela e Kayla haviam inventado toda aquela história.

The Lie se vale muito de sua evocativa resolução para superar a si mesmo, mas não podemos deixar de considerar os múltiplos equívocos que antecedem o finale. Cada aspecto parece preso a limitantes estereótipos que não permitem que a obra alce voo como deveria.” – Thiago Nolla

2. BLACK BOX

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Direção: Emmanuel Osei-Kuffour Jr.

Lançamento: 06 de outubro 

“Osei-Kuffour não tem qualquer intenção de construir uma tragédia grega ou de se respaldar em melodramas novelescos e previsíveis – mesmo que, com atenção máxima, possamos entender o que nos aguarda no último ato. Na verdade, o cineasta toma seu tempo para construir arcos comoventes e relacionáveis com o público, colocando os laços entre Nolan e Ava no centro de uma corrida por aquilo que foi perdido. Nolan deseja mais que tudo que volte a ser o pai que outrora era, mas ao mesmo tempo se vê num impasse: ele consegue acessar sua zona de conforto quando hipnotizado; porém, ele é atacado por uma força incompreensível que o persegue e que, de alguma forma, quer destruí-lo. É aí que se centra o plot principal: quem é essa criação psíquica que atormenta seus pesadelos? Um lado sombrio que não conhece? Ou algo mais derradeiro que voltou com ele do mundo dos mortos?

Em nenhum momento o roteiro dá a entender que lidaremos com o sobrenatural, mas sim com uma metafísica exploração do que significa “existir”. O protagonista, encarnado com perfeição e com profundidade por Athie, não sabe quem é e não sabe se o passado que lhe contam é verdadeiro: em diversos momentos, ele se questiona sobre comportamentos explosivos e tóxicos que podem ter a ver com alucinações que incluem uma mulher sem rosto (provavelmente sua esposa) cheia de machucados e um bebê esperneando, inconsolável. Ao mesmo tempo, Nolan também fica se perguntando o motivo do cenário onde se vê não fazer parte de sua história – afinal, certas sequências são ambientadas em um apartamento no subúrbio no qual nunca viveu. À medida que essas questões se acumulam em uma bola de neve, Herman espera o momento certo para nos entregar uma reviravolta sólida o bastante para fugir do lugar-comum.” – Thiago Nolla

1. NOCTURNE

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Direção: Zu Quirke

Lançamento: 13 de outubro

“Não se enganem: Nocturne não é tão calculável quanto soa, com exceção de sua resolução. Ora, ele nem ao menos foge da estética que quer nos entregar, funcionando como um coeso produto que nos deixa ansiando por mais. O grande deslize, por assim dizer, é sua falta de ousadia e de autocrítica quanto ao lugar-comum – e, enquanto afasta-se da presença materializada de demônios ou de aparições sobre-humanas, não consegue criar um elo contínuo o bastante para nos chocar com sua reviravolta. Há um flerte óbvio com a falta de apoio psicológico encarnada por Natalie Portman em ‘Cisne Negro’ ou com a íntima insanidade de Jessica Harper em ‘Suspiria’ – nada que acrescente muitas camadas a personagens já complexos na medida certa, e nada que não passe de uma emulação barata. De qualquer forma, a eventual melancolia e a normatização da tragédia são convincentes, apesar de não dignas ao que poderia ser.

Há algo de agridoce quando olhamos de volta para os quatro volumes dessa antologia recém-iniciada – e, por mais que as intenções de Nocturne sejam as melhores, elas parecem não ter vontade de encarnar a originalidade e renegar o básico.” – Thiago Nolla

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O programa Welcome to the Blumhouse dá continuidade ao legado de uma narrativa de gênero original e de alta qualidade, que é a assinatura da Blumhouse. Centrados em temas perturbadores de horrores institucionais e fobias pessoais, os filmes exploram os medos mais profundos das pessoas. Esses thrillers sociais apresentam uma visão distinta e uma perspectiva única. Semelhante aos quatro primeiros filmes, a lista segue temas de mesma linha, tornando Welcome to the Blumhouse o primeiro programa de filmes Originais Amazon no Prime Video que são tematicamente conectados. As produções continuam a apresentar cineastas promissores, ao lado de atores consagrados em papéis excepcionais e chocantes.

“Vindo do lançamento bem-sucedido dos quatro primeiros filmes do programa, que superou nossas expectativas, estamos empolgados em revelar o próximo capítulo, que chegará em 2021 “, disse Jennifer Salke, Head do Amazon Studios. “O formigamento na espinha e a sensação de arrepiar continuam nesta próxima coleção de títulos que, certamente, irão entreter, surpreender e chocar nossos clientes globais.”

“Estamos entusiasmados em ver como o público em todo o mundo respondeu aos filmes da lista de Welcome to the Blumhouse. Não poderíamos estar mais orgulhosos do trabalho desses cineastas, elenco e equipe talentosos de todos os filmes “, disse Jeremy Gold, presidente da Blumhouse Television. “E estamos animados em apresentar a próxima onda de filmes e os incríveis cineastas em seu comando.”

The Manor é escrito e dirigido por Axelle Carolyn e estrelado por Barbara Hershey, Bruce Davison, Nicholas Alexander, Jill Larsen, Fran Bennett e Katie Amanda Keane. Depois de sofrer um derrame, Judith Albright se muda para uma casa de repouso histórica, onde começa a suspeitar que algo sobrenatural está atacando os residentes. Para escapar, ela precisará convencer todos ao seu redor de que, afinal, ela não pertence àquele lugar.

Black as Night tem direção de Maritte Lee Go e roteiro de Sherman Payne. O elenco é estrelado por Asjha Cooper, Fabrizio Guido, Craig Tate, Keith David, Mason Beauchamp, Abbie Gayle e Frankie Smith. Uma adolescente com problemas de autoestima encontra confiança da maneira mais improvável: passando o verão lutando contra vampiros que se aproveitam dos desprivilegiados de Nova Orleans com a ajuda de seu melhor amigo, do garoto que ela sempre desejou e de uma peculiar garota rica.

Madres é dirigido pelo estreante Ryan Zaragoza e tem roteiro de Marcella Ochoa e Mario Miscione. O longa é estrelado por Tenoch Huerta, Ariana Guerra, Evelyn Gonzalez, Kerry Cahill e Elpidia Carrillo. Um casal mexicano-americano que espera seu primeiro filho se muda para uma comunidade agrícola migrante na Califórnia dos anos 1970. Quando a esposa começa a sentir sintomas estranhos e visões aterrorizantes, ela tenta identificar se isso está relacionado a uma maldição lendária ou algo mais nefasto.

Bingo conta com direção de Gigi Saul Guerrero e roteiro de Shane McKenzie, Gigi Saul Guerrero e Perry Blackshear. No bairro de Oak Springs vive um grupo forte e teimoso de amigos idosos que se recusam que o lugar seja gentrificado. Sua líder, Lupita, os mantém unidos como uma família. Porém, pouco sabiam eles que a amada sala de bingo está prestes a ser vendida a uma força muito mais poderosa do que o próprio dinheiro.

A primeira lista de filmes lançados no início deste mês e disponível exclusivamente no Prime Video contempla os títulos: The Lie, da aclamada escritora/diretora Veena Sud; Black Box, do promissor escritor/diretor Emmanuel Osei-Kuffour Jr.; Evil Eye, dos jovens diretores Elan Dassani e Rajeev Dassani; e Nocturne, da cineasta Zu Quirke.

E, agora que esse primeiro bloco terminou, o CinePOP resolveu fazer um breve ranking do pior ao melhor capítulo dessa franquia sem precedentes.

Confira:

4. EVIL EYE

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Direção: Elan Dassani, Rajeev Dassani

Lançamento: 13 de outubro

“Comandado pelos irmãos Elan e Rajeev DassaniEvil Eye força cada um de seus arcos narrativos em um convulsionado produto sem pé nem cabeça – e sem qualquer ritmo fílmico. De um lado, essa nova construção episódica da saga supracitada se assemelha a qualquer drama independente que tenhamos visto nos últimos anos, valendo-se de momentos preciosistas demais para serem levados a sérios e uma agridoce e previsível repetição de eventos e ações. Usha e Pallavi não saem de onde começaram e caem numa rotina circinal e maçante – aliás, nem ao menos sabendo de que forma sair das obviedades. De outro, o roteiro assinado por Madhuri Shekar não dá espaço para muitas investidas criativas […].

Como se isso não bastasse, a tensa ambientação fica presa a uma vaidade autodestrutiva cuja ideia é infundir a banalidade do cotidiano à mitologia local: em outras palavras, Shekar não tem ideia do que fazer com tantas ideias e, por fim, as aglutina em uma desnorteada presunção guiada por um misticismo barato e a foreshadowings ridículos demais para serem críveis. Há tantos furos na narrativa que o público se desprende com facilidade desse opaco cosmos, pensando duas vezes antes de continuar acompanhando uma história que se leva a sério demais.” – Thiago Nolla

3. THE LIE

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Direção: Veena Sud

Lançamento: 06 de outubro

“A falta de identidade estética é o deslize de maior voz no filme – e nem as boas intenções de Sud, que também fica responsável pelo roteiro, conseguem salvá-lo de tangenciar a monotonia. Há algo monumental demais tentando se erguer sobre uma base oscilante e que ameaça desmoronar a qualquer momento. Talvez como uma última esperança desolada de entregar algo que fuja das previsibilidades cinematográficas, o twist final vem de forma tão sutil que nos deixa atônitos, desacreditados da mesma forma que os protagonistas quando Brittany entra pela porta de garagem como se nada tivesse acontecido – e como se eles estivessem cientes de que ela e Kayla haviam inventado toda aquela história.

The Lie se vale muito de sua evocativa resolução para superar a si mesmo, mas não podemos deixar de considerar os múltiplos equívocos que antecedem o finale. Cada aspecto parece preso a limitantes estereótipos que não permitem que a obra alce voo como deveria.” – Thiago Nolla

2. BLACK BOX

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Direção: Emmanuel Osei-Kuffour Jr.

Lançamento: 06 de outubro 

“Osei-Kuffour não tem qualquer intenção de construir uma tragédia grega ou de se respaldar em melodramas novelescos e previsíveis – mesmo que, com atenção máxima, possamos entender o que nos aguarda no último ato. Na verdade, o cineasta toma seu tempo para construir arcos comoventes e relacionáveis com o público, colocando os laços entre Nolan e Ava no centro de uma corrida por aquilo que foi perdido. Nolan deseja mais que tudo que volte a ser o pai que outrora era, mas ao mesmo tempo se vê num impasse: ele consegue acessar sua zona de conforto quando hipnotizado; porém, ele é atacado por uma força incompreensível que o persegue e que, de alguma forma, quer destruí-lo. É aí que se centra o plot principal: quem é essa criação psíquica que atormenta seus pesadelos? Um lado sombrio que não conhece? Ou algo mais derradeiro que voltou com ele do mundo dos mortos?

Em nenhum momento o roteiro dá a entender que lidaremos com o sobrenatural, mas sim com uma metafísica exploração do que significa “existir”. O protagonista, encarnado com perfeição e com profundidade por Athie, não sabe quem é e não sabe se o passado que lhe contam é verdadeiro: em diversos momentos, ele se questiona sobre comportamentos explosivos e tóxicos que podem ter a ver com alucinações que incluem uma mulher sem rosto (provavelmente sua esposa) cheia de machucados e um bebê esperneando, inconsolável. Ao mesmo tempo, Nolan também fica se perguntando o motivo do cenário onde se vê não fazer parte de sua história – afinal, certas sequências são ambientadas em um apartamento no subúrbio no qual nunca viveu. À medida que essas questões se acumulam em uma bola de neve, Herman espera o momento certo para nos entregar uma reviravolta sólida o bastante para fugir do lugar-comum.” – Thiago Nolla

1. NOCTURNE

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“Não se enganem: Nocturne não é tão calculável quanto soa, com exceção de sua resolução. Ora, ele nem ao menos foge da estética que quer nos entregar, funcionando como um coeso produto que nos deixa ansiando por mais. O grande deslize, por assim dizer, é sua falta de ousadia e de autocrítica quanto ao lugar-comum – e, enquanto afasta-se da presença materializada de demônios ou de aparições sobre-humanas, não consegue criar um elo contínuo o bastante para nos chocar com sua reviravolta. Há um flerte óbvio com a falta de apoio psicológico encarnada por Natalie Portman em ‘Cisne Negro’ ou com a íntima insanidade de Jessica Harper em ‘Suspiria’ – nada que acrescente muitas camadas a personagens já complexos na medida certa, e nada que não passe de uma emulação barata. De qualquer forma, a eventual melancolia e a normatização da tragédia são convincentes, apesar de não dignas ao que poderia ser.

Há algo de agridoce quando olhamos de volta para os quatro volumes dessa antologia recém-iniciada – e, por mais que as intenções de Nocturne sejam as melhores, elas parecem não ter vontade de encarnar a originalidade e renegar o básico.” – Thiago Nolla

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