Sinopse: Erin e Garrett se conhecem em Nova York e, depois de um descompromissado caso amoroso, decidem firmar um namoro quando ele volta a San Francisco para estudar. O desafio do casal é manter o relacionamento apesar da grande distância entre eles.
Drew Barrymore é atualmente um dos nomes fortes quando o assunto é comédia romântica. O que difere Amor à Distância (Going the Distance) dos outros filme do gênero em seu currículo é a espontaneidade do papel que ela defende. Mesmo sem se formar na faculdade depois dos 30 anos de idade, Erin é determinada e não teme mostrar o que quer.
A personalidade da moça pode ser conferida na cena em que Garrett vai para San Francisco visitá-la. Logo que vê o namorado, Erin saca uma piada sexual para deixar claro que romantismo e libido podem conviver em harmonia.
No entanto, esse mesmo grau de autenticidade está em falta em outro ponto do roteiro. Uma questão importante na grande maioria dos namoros à distância é a presença de tentações sexuais geograficamente mais próximas do que a pessoa amada. O tem é abordado muito de leve no enredo, o que poderia acrescer em dramaticidade e emoção se fosse aprofundado.
Como outras boas comédias românticas, Amor à Distância aposta em seus personagens secundários para criar situações cômicas. Mesmo com uma irmã super-protetora e neurótica casada com um sujeito estranho, o núcleo de Erin não consegue se igualar aos bizarros amigos de Garrett. Box ostenta um bigode a la Magnum para conquista mulheres maduras, enquanto Dan é participativo demais na vida pessoal de Garrett.
A cereja no topo do bolo é a escolha das músicas da trilha. Canções românticas e “rock de menininha” embalam a história de amor.
Crítica por: Edu Fernandes (CineDude)