Sinopse: Inglaterra, década de 1940. Duas mulheres são envolvidas por um poeta, que as ama igualmente, mesmo sendo casado com uma delas.
Parte das funções de uma mãe é orientar seus filhos nas escolhas da vida. Algumas vezes, os pitacos maternos são errôneos, mas é sempre bom levar em consideração o que mamãe tem a dizer. A atriz Keira Knightley devia ouvir sua mãe, a roteirista Sharman Macdonald, com mais atenção.
Enquanto escrevia o roteiro de Amor Extremo (The Edge of Love), ela pensava em escalar sua filha para viver Caitlin, um papel desafiador que poderia contribuir com a carreira da jovem inglesa. Infelizmente Keira teimou em interpretar Vera, um papel irritantemente parecido com o que ela já fez anteriormente, especialmente em Desejo e Reparação, em que até o cenário de Segunda Guerra Mundial é repetido.
Agora vendo a questão do ponto de vista masculino, se ela topasse defender Caitlin, provavelmente a troca de papéis faria com que Siena Miller (G.I. Joe) fosse escalada para viver Vera. Uma característica importante desse papel é sua beleza, destacada pelas apresentações musicais que faz. Para todos os homens (exceto os que adoram magrelas), Siena é muito mais atraente do que Keira.
A parte técnica merece todos os elogios do mundo, mas é muito difícil se concentrar nela. A razão de tal falta de foco está no incontrolável ódio que o espectador sentirá em relação ao personagem Dylan. O ator Matthew Rhys (Brothers & Sisters) consegue mostrar como esse prepotente poeta vagabundo atrapalha a vida de todos que os cercam, apesar de não ser o vilão da história. A interpretação está ótima, o erro foi na construção do roteiro.
Crítica por: Edu Fernandes (HomemNerd)